o uso do princípio dos interesses coincidentes na motivação ... - UFV
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afins) em uma empresa, ten<strong>do</strong> como principal referencial teórico o trabalho <strong>do</strong><br />
psicólogo americano B. F. Skinner, sobre reforçamento humano. A teoria de Skinner é<br />
conhecida como comportamentalismo ou Behaviorismo, e se dedica ao estu<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
comportamento observável, não o encaran<strong>do</strong> como uma ação isolada de um sujeito,<br />
mas, sim, como uma interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde o seu<br />
“fazer” acontece. Portanto, o Behaviorismo dedica-se ao estu<strong>do</strong> das interações entre o<br />
indivíduo e o ambiente, estudan<strong>do</strong> as ações <strong>do</strong> indivíduo (suas respostas) a um ambiente<br />
reforça<strong>do</strong>r.<br />
Pretende-se ainda pesquisar formas de melhoria das políticas encontradas e<br />
estudar o efeito de tais modificações sobre o comportamento <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s e suas<br />
consequências sobre o desempenho da empresa.<br />
2. Revisão de Literatura<br />
2.1 O estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> comportamento<br />
Muito antes de ser o psicólogo mais influente <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, Burrhus<br />
Frederic Skinner (1904 – 1990) decidiu ser escritor. Formou-se no Hamilton College em<br />
Inglês, e, após a formatura, passou um ano infeliz, tentan<strong>do</strong> imagi<strong>na</strong>r o que fazer de sua<br />
vida, enfrentan<strong>do</strong> uma crise de identidade. Descobriu, então, o behaviorismo, o qual<br />
relatou mais tarde em sua autobiografia:<br />
“O behaviorismo ofereceu-me outra saída: Não era eu, mas minha<br />
história que falhara... Aprendi a aceitar meus erros remeten<strong>do</strong>-os a<br />
uma história pessoal não criada por mim e que não poderia ser<br />
mudada”. (Skinner, 1983: 407)<br />
O que Skinner disse com essa afirmação foi que o ambiente interfere diretamente<br />
<strong>na</strong>s ações <strong>do</strong> indivíduo, ou seja, as suas ações não foram baseadas ape<strong>na</strong>s <strong>na</strong>s suas<br />
próprias decisões, como também <strong>na</strong> influência de to<strong>do</strong> o meio a sua volta.<br />
No cotidiano, não se nega a importância <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que nos cerca. Podemos<br />
discordar quanto à <strong>na</strong>tureza ou à extensão <strong>do</strong> controle que o ambiente mantém sobre<br />
nós, mas que existe algum controle, é evidente. Quan<strong>do</strong> numa situação corriqueira uma<br />
pessoa diz para outra: “-Fique quieto, aqui não é lugar disso”, está claramente evocan<strong>do</strong><br />
este pensamento.<br />
Ora, mas se realmente o ambiente condicio<strong>na</strong> o comportamento, então<br />
poderemos interferir no comportamento, através da ação sob o ambiente.<br />
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