o uso do princípio dos interesses coincidentes na motivação ... - UFV
o uso do princípio dos interesses coincidentes na motivação ... - UFV
o uso do princípio dos interesses coincidentes na motivação ... - UFV
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
“Estu<strong>do</strong> de caso é uma investigação empírica que investiga um<br />
fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto inseri<strong>do</strong> <strong>na</strong> vida<br />
real, especialmente quan<strong>do</strong> os limites entre os fenômenos e o contexto<br />
não são claramente defini<strong>do</strong>s.” (Yin, 1994:49).<br />
Na tentativa de se evitar os excessos da quantificação <strong>na</strong>s ciências huma<strong>na</strong>s,<br />
desenvolveu-se a perspectiva de pesquisa chamada de qualitativa. Tal perspectiva é a<br />
que será usa<strong>do</strong> neste trabalho. É importante salientar que o termo “pesquisa qualitativa”<br />
não possui um significa<strong>do</strong> único e não pode ser entendi<strong>do</strong>, de uma maneira simplista,<br />
como sen<strong>do</strong> o oposto de quantitativo. A investigação qualitativa se estrutura <strong>na</strong> forma<br />
de um diálogo entre o investiga<strong>do</strong>r e o sujeito.<br />
A análise qualitativa tende a ser descritiva, não reduzin<strong>do</strong> a símbolos numéricos<br />
as <strong>na</strong>rrativas que são produzidas no contexto investigativo. Para acompanhar tais<br />
processos, o investiga<strong>do</strong>r não estaria muni<strong>do</strong> de conclusões a priori a respeito <strong>do</strong><br />
observa<strong>do</strong>, necessitan<strong>do</strong> estar disponível para se envolver no imprevisível <strong>do</strong>s<br />
encontros. Para Bogdan & Biklen, <strong>na</strong> dinâmica da pesquisa qualitativa:<br />
“Não se trata de montar um quebra cabeças cuja forma fi<strong>na</strong>l<br />
conhecemos de antemão. Está-se a construir um quadro que vai<br />
ganhan<strong>do</strong> forma à medida que se recolhem e exami<strong>na</strong>m as partes. O<br />
processo de análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s é como um funil: as coisas estão<br />
abertas no início (ou no topo) e vão se tor<strong>na</strong>n<strong>do</strong> mais fechadas e<br />
específicas no extremo. O investiga<strong>do</strong>r qualitativo (...) não presume<br />
que sabe o suficiente para reconhecer as questões importantes antes<br />
de efetuar a investigação” (Bogdan & Biklen, 1994:50).<br />
Nessa perspectiva, a pesquisa qualitativa, privan<strong>do</strong>-se de oferecer uma visão<br />
unifica<strong>do</strong>ra e fi<strong>na</strong>l da dinâmica das relações estudadas, pretende construir questões que<br />
favoreçam o surgimento de outras formas de pensar não ape<strong>na</strong>s os indivíduos, mas a<br />
dinâmica das relações <strong>na</strong>s quais eles se engendram e se significam.<br />
3.2 Execução meto<strong>do</strong>lógica<br />
A empresa abordada trata-se de uma empresa que fabrica e vende seus produtos<br />
para to<strong>do</strong> o país, através principalmente <strong>do</strong> telemarketing. Sen<strong>do</strong> assim, foram<br />
a<strong>na</strong>lisa<strong>do</strong>s os méto<strong>do</strong>s de <strong>motivação</strong> <strong>do</strong> sistema de venda por telemarketing passivo da<br />
mesma, fundamental para a conquista de clientes. Inicialmente, foi estudada a estrutura<br />
funcio<strong>na</strong>l <strong>na</strong>s suas divisões organizacio<strong>na</strong>is e de funções. Esta análise englobou:<br />
- Organograma da empresa<br />
- Planos de carreira internos<br />
- Sistemas de pagamento (salários, bonificações, comissões, etc)<br />
- Sistemas de punição<br />
10