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ESTIMATIVA DO CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL EM ...

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UNIVERSIDA<strong>DE</strong> ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO <strong>DE</strong> MESQUITA FILHO”<br />

FACULDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> CIÊNCIAS AGRONÔMICAS<br />

CAMPUS <strong>DE</strong> BOTUCATU<br />

<strong>ESTIMATIVA</strong> <strong>DO</strong> <strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong> PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong> <strong>CAPITAL</strong> <strong>EM</strong><br />

PRODUTOS AGRÍCOLAS<br />

REINAL<strong>DO</strong> CESAR CAFEO<br />

BOTUCATU – SP<br />

Agosto – 2011<br />

Tese apresentada à Faculdade de Ciências<br />

Agronômicas da UNESP – Campus de<br />

Botucatu, para obtenção do título de Doutor<br />

em Agronomia (Energia na Agricultura).


UNIVERSIDA<strong>DE</strong> ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO <strong>DE</strong> MESQUITA FILHO”<br />

FACULDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> CIÊNCIAS AGRONÔMICAS<br />

CAMPUS <strong>DE</strong> BOTUCATU<br />

<strong>ESTIMATIVA</strong> <strong>DO</strong> <strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong> PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong> <strong>CAPITAL</strong> <strong>EM</strong><br />

PRODUTOS AGRÍCOLAS<br />

REINAL<strong>DO</strong> CESAR CAFEO<br />

Orientador: Prof. Dr. Ângelo Catâneo<br />

BOTUCATU – SP<br />

Agosto – 2011<br />

Tese apresentada à Faculdade de Ciências<br />

Agronômicas da UNESP – Campus de<br />

Botucatu, para obtenção do título de Doutor<br />

em Agronomia (Energia na Agricultura).


FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉCNICA <strong>DE</strong> AQUISIÇÃO E TRATAMENTODA INFORMAÇÃO –<br />

SERVIÇO TÉCNICO <strong>DE</strong> BIBLIOTECA E <strong>DO</strong>CUMENTAÇÃO - UNESP - FCA<br />

- LAGEA<strong>DO</strong> - BOTUCATU (SP)<br />

Cafeo, Reinaldo Cesar, 1961-<br />

C132eEstimativa do custo médio ponderado em produtos agrícolas/Reinaldo Cesar Cafeo.<br />

– Botucatu : [s.n.], 2011<br />

xv, 167 f. : il., tabs.<br />

Tese (Doutorado)- Universidade Estadual Paulista,<br />

Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu, 2011<br />

Orientador: Ângelo Catâneo<br />

Inclui bibliografia<br />

1. Commodities. 2. Estimativa de custo. 3. Modelo CAPM. 4. Risco (Economia). 5.<br />

Riscos rurais. I.Catâneo, Ângelo. II.Universidade EstadualPaulista “Júlio de<br />

Mesquita Filho”(Campus de Botucatu). Faculdade de Ciências Agronômicas. III.<br />

Título.


À memória de Renata Cafeo, que me<br />

incentivou e apoiou incondicionalmente<br />

e que nos deixou prematuramente.<br />

Às minhas filhas, Fernanda e Victoria,<br />

que me fornecem o combustível<br />

necessário para ir em frente e<br />

representam a razão para viver.<br />

A Deus, por me permitir estar cercado<br />

de amigos e por ter me concedido dons,<br />

os quais sei da responsabilidade em<br />

reparti-los com todos.<br />

Aos meus Pais, Aristides e Romilda<br />

que, se estivem conosco, tenho certeza<br />

que estariam orgulhosos por eu ter<br />

chegado até aqui.<br />

À minha companheira e cúmplice,<br />

Maria Tereza Vera, que misturou<br />

compreensão, com tolerância, abrindo<br />

mão de horas de convívio, sempre me<br />

apoiando e estimulando a ir em frente.<br />

Eis um teste para saber se você terminou<br />

sua missão na Terra: se você está vivo,<br />

não terminou.<br />

Richard Bach<br />

II


AGRA<strong>DE</strong>CIMENTOS<br />

Agradeço a Deus o dom da vida. Agradeço ao meu orientador, Dr.<br />

Ângelo Catâneo exemplo de luta e perseverança. Agradeço aos meus familiares e amigos que<br />

sempre se fazem presente. Agradeço aos dedicados Docentes que fizeram parte de minha vida<br />

acadêmica, passando conhecimento e sendo verdadeiras referências para a busca da<br />

excelência. A todos meus sinceros agradecimentos.<br />

III<br />

Um simples pensamento de gratidão elevado<br />

ao céu é a mais perfeita oração.<br />

G. E. Lessing


SUMÁRIO<br />

IV<br />

Página<br />

LISTA <strong>DE</strong> TABELAS.......................................................................................................... V<br />

LISTA <strong>DE</strong> FIGURAS ........................................................................................................VII<br />

LISTA <strong>DE</strong> APÊNDICES ................................................................................................. VIII<br />

RESUMO ............................................................................................................................. X<br />

SUMMARY ........................................................................................................................XII<br />

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 14<br />

2 REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................... 17<br />

2.1 Sistema financeiro e o mercado de capitais ............................................................. 17<br />

2.2 O mercado de produtos agrícolas ............................................................................ 24<br />

2.3 Decisões de investimento de um empreendimento ................................................... 30<br />

2.4 Decisões de investimentos em condições de risco ................................................... 36<br />

2.5 Cálculo do custo de capital ...................................................................................... 42<br />

2.5.1 Custo do capital próprio e o custo do capital de terceiros................................. 42<br />

3 MATERIAL E MÉTO<strong>DO</strong>S ........................................................................................ 53<br />

3.1 Aplicação do modelo CAPM: mercado de capitais .................................................. 53<br />

3.2 Aplicação do modelo CAPM no mercado de produtos agrícolas .............................. 68<br />

4 RESULTA<strong>DO</strong>S E DISCUSSÃO ................................................................................. 70<br />

5 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 111<br />

6 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 113<br />

APÊNDICES ..................................................................................................................... 116


LISTA <strong>DE</strong> TABELAS<br />

V<br />

Página<br />

Tabela 1: Fontes que afetam as decisões financeiras .............................................................. 37<br />

Tabela 2: Retorno anual da ação da Petrobras Ordinária Nominativa em % ........................... 56<br />

Tabela 3: Retorno anual do IBOVESPA em % ...................................................................... 57<br />

Tabela 4: Retorno anual médio da taxa Selic em % ............................................................... 57<br />

Tabela 5: Resultados em excesso da ação e do mercado ........................................................ 58<br />

Tabela 6: Cálculo do Retorno Médio do IBOVESPA (1996/2009) ........................................ 61<br />

Tabela 7: Dados para apuração do Custo Médio Ponderado de Capital .................................. 67<br />

Tabela 8: Evolução anual de I PRODUTOS AGRÍCOLAS ................................................... 71<br />

Tabela 9: Retorno anual dos produtos agrícolas selecionados ................................................ 72<br />

Tabela 10: Retorno anual médio da taxa Selic em % ............................................................. 73<br />

Tabela 11: Fatores Alfa e Beta dos produtos agrícolas selecionados ...................................... 74<br />

Tabela 12: Avaliação do Fator Beta – produtos selecionados ................................................. 75<br />

Tabela 13: Cálculo do retorno do capital próprio: Abobrinha ................................................ 77<br />

Tabela 14: Cálculo do retorno do capital próprio: Alface ....................................................... 77<br />

Tabela 15: Cálculo do retorno do capital próprio: Algodão .................................................... 77<br />

Tabela 16: Cálculo do retorno do capital próprio: Amendoim................................................ 77<br />

Tabela 17: Cálculo do retorno do capital próprio: Arroz ........................................................ 78<br />

Tabela 18: Cálculo do retorno do capital próprio: Banana ..................................................... 78<br />

Tabela 19: Cálculo do retorno do capital próprio: Batata ....................................................... 78<br />

Tabela 20: Cálculo do retorno do capital próprio: Batata doce ............................................... 78<br />

Tabela 21: Cálculo do retorno do capital próprio: Beterraba .................................................. 78<br />

Tabela 22: Cálculo do retorno do capital próprio: Cana-de-açúcar para indústria ................... 79<br />

Tabela 23: Cálculo do retorno do capital próprio: Cebola ...................................................... 79<br />

Tabela 24: Cálculo do retorno do capital próprio: Cenoura .................................................... 79<br />

Tabela 25: Cálculo do retorno do capital próprio: Feijão ....................................................... 79<br />

Tabela 26: Cálculo do retorno do capital próprio: Mandioca Para Mesa ................................ 79<br />

Tabela 27: Cálculo do retorno do capital próprio: Maracujá .................................................. 80<br />

Tabela 28: Cálculo do retorno do capital próprio: Melancia................................................... 80<br />

Tabela 29: Cálculo do retorno do capital próprio: Milho ....................................................... 80<br />

Tabela 30: Cálculo do retorno do capital próprio: Pimentão .................................................. 80<br />

Tabela 31: Cálculo do retorno do capital próprio: Repolho .................................................... 80<br />

Tabela 32: Cálculo do retorno do capital próprio: Soja .......................................................... 80<br />

Tabela 33: Cálculo do retorno do capital próprio: Sorgo ........................................................ 81<br />

Tabela 34: Cálculo do retorno do capital próprio: Tomate ..................................................... 81<br />

Tabela 35: Cálculo do retorno do capital próprio: Trigo ........................................................ 81<br />

Tabela 36: Resumo: Retorno do mercado, taxa livre de risco e retorno esperado pelo investidor<br />

(CAPM) ................................................................................................................................ 82<br />

Tabela 37: CMPC – Abobrinha ............................................................................................. 84<br />

Tabela 38: CMPC – Alface ................................................................................................... 85<br />

Tabela 39: CMPC – Algodão ................................................................................................ 86<br />

Tabela 40: CMPC – Amendoim ............................................................................................ 87


Tabela 41: CMPC – Arroz..................................................................................................... 88<br />

Tabela 42: CMPC – Banana .................................................................................................. 89<br />

Tabela 43: CMPC – Batata .................................................................................................... 90<br />

Tabela 44: CMPC – Batata doce ........................................................................................... 91<br />

Tabela 45: CMPC – Beterraba............................................................................................... 92<br />

Tabela 46: CMPC – Cana-de-açúcar para indústria ............................................................... 93<br />

Tabela 47: CMPC – Cebola ................................................................................................... 94<br />

Tabela 48: CMPC – Cenoura ................................................................................................ 95<br />

Tabela 49: CMPC – Feijão .................................................................................................... 96<br />

Tabela 50: CMPC – Mandioca .............................................................................................. 97<br />

Tabela 51: CMPC – Maracujá ............................................................................................... 98<br />

Tabela 52: CMPC – Melancia ............................................................................................... 99<br />

Tabela 53: CMPC – Milho .................................................................................................. 100<br />

Tabela 54: CMPC – Pimentão ............................................................................................. 101<br />

Tabela 55: CMPC – Repolho .............................................................................................. 102<br />

Tabela 56: CMPC – Soja ..................................................................................................... 103<br />

Tabela 57: CMPC – Sorgo .................................................................................................. 104<br />

Tabela 58: CMPC – Tomate ................................................................................................ 105<br />

Tabela 59: CMPC – Trigo ................................................................................................... 106<br />

Tabela 60: Retorno esperado dos produtos agrícolas selecionados (CMPC): 100% de capital<br />

próprio e 0% de capital de terceiros ..................................................................................... 107<br />

Tabela 61: Retorno esperado dos produtos agrícolas selecionados (CMPC): 70% de capital<br />

próprio e 30% de capital de terceiros ................................................................................... 108<br />

Tabela 62: Custo médio ponderado de capital: 100% de capital próprio, 0% de capital de<br />

terceiros .............................................................................................................................. 109<br />

VI


LISTA <strong>DE</strong> FIGURAS<br />

VII<br />

Página<br />

Figura 1: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. ............................................................. 20<br />

Figura 2: Estrutura do subsistema de intermediação. ............................................................. 22<br />

Figura 3: Cadeia Agroindustrial do milho. ............................................................................. 26<br />

Figura 4: Modelo de Fluxo de Caixa. .................................................................................... 31<br />

Figura 5: Funcionamento do mercado de títulos no Brasil. .................................................... 35<br />

Figura 6: Estrutura de Capital das empresas. ......................................................................... 39<br />

Figura 7: Radiografia financeira das empresas....................................................................... 40<br />

Figura 8: Radiografia financeira das empresas: criação ou destruição de valor. ..................... 41<br />

Figura 9: Retorno do investimento. ....................................................................................... 41<br />

Figura 10: Reta do mercado de capitais e fronteira eficiente. ................................................. 46<br />

Figura 11: Desvio-padrão e retorno esperado de uma carteira formada com ativo com risco e<br />

livre de risco. ........................................................................................................................ 51<br />

Figura 12: Reta do mercado de capitais. ................................................................................ 52


LISTA <strong>DE</strong> APÊNDICES<br />

VIII<br />

Tabela AP 1: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 1995 ................................. 117<br />

Tabela AP 2: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 1996 ................................. 118<br />

Tabela AP 3: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 1997 ................................. 119<br />

Tabela AP 4: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 1998 ................................. 120<br />

Tabela AP 5: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 1999 ................................. 121<br />

Tabela AP 6: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2000 ................................. 122<br />

Tabela AP 7: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2001 ................................. 123<br />

Tabela AP 8: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2002 ................................. 124<br />

Tabela AP 9: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2003 ................................. 125<br />

Tabela AP 10: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2004 ............................... 126<br />

Tabela AP 11: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2005 ............................... 127<br />

Tabela AP 12: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2006 ............................... 128<br />

Tabela AP 13: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2007 ............................... 129<br />

Tabela AP 14: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2008 ............................... 130<br />

Tabela AP 15: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2009 ............................... 131<br />

Tabela AP 16: Evolução anual: ABOBRINHA ................................................................... 132<br />

Tabela AP 17: Evolução anual: ALFACE ........................................................................... 132<br />

Tabela AP 18: Evolução anual: ALGODÃO ....................................................................... 133<br />

Tabela AP 19: Evolução anual: AMEN<strong>DO</strong>IM ..................................................................... 133<br />

Tabela AP 20: Evolução anual: ARROZ ............................................................................. 134<br />

Tabela AP 21: Evolução anual: BANANA .......................................................................... 134<br />

Tabela AP 22: Evolução anual: BATATA ........................................................................... 135<br />

Tabela AP 23: Evolução anual: BATATA <strong>DO</strong>CE ............................................................... 135<br />

Tabela AP 24: Evolução anual: BETERRABA ................................................................... 136<br />

Tabela AP 25: Evolução anual: CANA-<strong>DE</strong>-AÇÚCAR PARA INDÚSTRIA ....................... 136<br />

Tabela AP 26: Evolução anual: CEBOLA ........................................................................... 137<br />

Tabela AP 27: Evolução anual: CENOURA ........................................................................ 137<br />

Tabela AP 28: Evolução anual: FEIJÃO ............................................................................. 138<br />

Tabela AP 29: Evolução anual: MANDIOCA PARA MESA .............................................. 138<br />

Tabela AP 30: Evolução anual: MARACUJÁ ..................................................................... 139<br />

Tabela AP 31: Evolução anual: MELANCIA ...................................................................... 139<br />

Tabela AP 32: Evolução anual: MILHO .............................................................................. 140<br />

Tabela AP 33: Evolução anual: PIMENTÃO ...................................................................... 140<br />

Tabela AP 34: Evolução anual: REPOLHO......................................................................... 141<br />

Tabela AP 35: Evolução anual: SOJA ................................................................................. 141<br />

Tabela AP 36: Evolução anual: SORGO ............................................................................. 142<br />

Tabela AP 37: Evolução anual: TOMATE .......................................................................... 142<br />

Tabela AP 38: Evolução anual: TRIGO............................................................................... 143<br />

Tabela AP 39: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: ABOBRINHA ........................... 144<br />

Tabela AP 40: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: ALFACE ................................... 145<br />

Tabela AP 41: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: ALGODÃO ............................... 146<br />

Tabela AP 42: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: AMEN<strong>DO</strong>IM ............................ 147<br />

Tabela AP 43: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: ARROZ ..................................... 148


Tabela AP 44: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: BANANA ................................. 149<br />

Tabela AP 45: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: BATATA .................................. 150<br />

Tabela AP 46: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: BATATA <strong>DO</strong>CE ....................... 151<br />

Tabela AP 47: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: BETERRABA ........................... 152<br />

Tabela AP 48: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: CANA-<strong>DE</strong>-AÇÚCAR PARA<br />

INDÚSTRIA ....................................................................................................................... 153<br />

Tabela AP 49: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: CEBOLA .................................. 154<br />

Tabela AP 50: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: CENOURA ............................... 155<br />

Tabela AP 51: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: FEIJÃO ..................................... 156<br />

Tabela AP 52: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: MANDIOCA PARA MESA ...... 157<br />

Tabela AP 53: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: MARACUJÁ............................. 158<br />

Tabela AP 54: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: MELANCIA ............................. 159<br />

Tabela AP 55: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: MILHO ..................................... 160<br />

Tabela AP 56: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: PIMENTÃO .............................. 161<br />

Tabela AP 57: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: REPOLHO ................................ 162<br />

Tabela AP 58: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: SOJA......................................... 163<br />

Tabela AP 59: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: SORGO ..................................... 164<br />

Tabela AP 60: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: TOMATE .................................. 165<br />

Tabela AP 61: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: TRIGO ...................................... 166<br />

Tabela AP 62: Cálculo dos fatores Alfa e Beta da ação da companhia selecionada .............. 167<br />

117<br />

IX


RESUMO<br />

O presente trabalho teve por objetivo estimar o custo médio de<br />

capital em produtos agrícolas. Existem modelos que determinam o custo médio de capital<br />

no mercado de capitais, definindo parâmetro para fixação do que se chama de taxa mínima<br />

de atratividade em investimentos produtivos. Tais modelos levam em conta o custo de<br />

capital de terceiros, que é determinado a partir de pesquisas em linhas de crédito<br />

disponíveis no mercado e ainda o custo do capital próprio, este sim, requerendo uma análise<br />

detalhada de sua composição. Foi construído um modelo que pondere o custo de obter<br />

recursos de terceiros, quando houver, e o capital próprio, tendo por base o modelo CAPM –<br />

Capital AssetPrincing Model (Modelo de Precificação de Ativos) utilizado quando da<br />

análise de risco e retorno no mercado de capital. A finalidade deste estudo é aplicar esta<br />

metodologia na análise de risco e retorno em investimentos produtivos em setores que<br />

operam com produtos agrícolas. Para tanto foi realizada revisão bibliográfica, bem como a<br />

definição de materiais e métodos, com a apuração de resultados. Foi aplicado o modelo<br />

CAPM em uma ação selecionada comparando-o ao mercado acionário como um todo,<br />

representado pelo IBOVESPA. Em seguida foi construída carteira teórica de produtos<br />

agrícolas selecionados para este fim, denominado de I PRODUTOS AGRÍCOLAS. Em<br />

seguida foi analisado isoladamente cada produto selecionado, comparando-o a esta carteira<br />

teórica de produtos agrícolas, construída especialmente para tal fim. Com isso pretendeu-se<br />

testar cientificamente um modelo que permita, quando da análise da viabilidade de projetos<br />

no setor agrícola, estabelecer a taxa mínima de atratividade que retrate o risco e retorno no<br />

setor, ponderando o custo do capital próprio, originado a partir do modelo CAPM e o custo<br />

do capital de terceiros, baseado nas taxas de juros praticados pelo mercado.<br />

O modelo desenvolvido gerou um referencial teórico na<br />

determinação da taxa de juros que balize as decisões dos investidores no setor agrícola. O I<br />

PRODUTOS AGRÍCOLAS pelo modelo desenvolvido, captou a evolução dos preços no<br />

mercado, podendo ser considerado o retrato do desempenho do setor na amostra definida no<br />

presente trabalho, o modelo CAPM adaptado para o setor permitiu precificar o prêmio pelo<br />

X


isco do capital próprio e foi possível estimar do Custo Médio Ponderado de Capital para<br />

investimentos no setor agrícola brasileiro.<br />

____________________________<br />

Palavras-chave: Retorno, risco, modelo CAPM, produtos agrícolas, commodities.<br />

XI


ESTIMATE OF THE WEIGHTED AVERAGE COST OF <strong>CAPITAL</strong> IN<br />

AGRICULTURAL PRODUCTS. Botucatu, 2011. 86p.<br />

Tese (Doutorado em Agronomia/Energia na Agricultura) – Faculdade de Ciências<br />

Agronômicas, Universidade Estadual Paulista.<br />

Author: REINAL<strong>DO</strong> CESAR CAFEO<br />

Adviser: ANGELO CATANEO<br />

SUMMARY<br />

XII<br />

This work had aimed to estimate the average cost of capital in<br />

agricultural products. There are templates that determine the average cost of capital on the<br />

capital market, defining parameter for fixing the called minimum rate of attractiveness in<br />

productive investments. These models take into account the cost of third-party capital,<br />

which is determined from searches on credit lines available in the market and even the cost<br />

of equity, this sim, requiring a detailed analysis of its composition. Will be built a model<br />

that considers the cost of taking the resources of third parties, when, and equity, on the<br />

basis of the CAPM Capital Asset Princing Model (asset pricing model) used when<br />

analyzing risk and return on the capital market. The purpose of this study is to apply this<br />

methodology in the analysis of risk and return in productive investments in sectors that<br />

operate with agricultural products. For both was conducted literature review as well as the<br />

definition of materials and methods, with the poll results. Was applied the CAPM model in<br />

a selected action comparing it to the stock market as a whole, represented by the<br />

IBOVESPA. Next was built theoretical portfolio of selected agricultural products for this<br />

purpose, called I agricultural products. Then was analyzed separately each product selected,<br />

comparing it to this theoretical portfolio of agricultural products, built especially for this<br />

purpose. This was intended to test scientifically a template that allows, when assessing the<br />

feasibility of projects in the agricultural sector, establish the minimum rate of attractiveness<br />

that portrays the risk and return in the sector, bearing in mind the cost of equity, originated<br />

from the CAPM and the cost of capital to third parties, based on the interest rates charged<br />

by the market. The model developed generated a theoretical reference in determining the


interest rate that balize decisions of investors in the agricultural sector. The<br />

XIII<br />

AGRICULTURAL PRODUCTS I photographed on market prices, and may be considered<br />

to be the portrait of the industry's performance in the sample set in this work, the CAPM<br />

model adapted to the industry allowed value the award by risk capital and it was possible to<br />

estimate of the weighted average cost of Capital for investment in Brazilian agricultural<br />

sector.<br />

_______________________________________________________<br />

Keywords: Return, risk, CAPM, agricultural products, commodities.


1 INTRODUÇÃO<br />

As decisões financeiras nas organizações são tomadas levando em<br />

conta o ambiente de incertezas. Decisões presentes impactarão positiva ou negativamente o<br />

futuro dos empreendimentos produtivos indicando minimização de riscos e busca do retorno<br />

ao capital investido. É a análise de risco e retorno.<br />

A ideia de risco, de forma mais específica, está diretamente associada<br />

às probabilidades de ocorrência de determinados resultados em relação a um valor médio<br />

esperado. É um conceito voltado para o futuro, revelando uma possibilidade de perda.<br />

A precificação do retorno, levando em conta o ambiente de incertezas,<br />

requer estudos e definição de modelos que permitam dimensionar aos investidores o nível de<br />

risco assumido e em que condições o retorno esperado será alcançado.<br />

Há modelos aplicados no mercado de capitais, construídos a partir de<br />

estudos científicos que levam em conta a ponderação entre o custo do capital de terceiros e o<br />

custo do capital próprio. Esta ponderação é calculada considerando a participação relativa de<br />

cada fonte de recursos no montante a ser despendido nos investimentos produtivos.<br />

A mensuração do custo do capital de terceiros se apresenta como tarefa<br />

mais simples, a medida que se baseia em pesquisa nas linhas de financiamentos disponíveis no<br />

14


mercado, portanto, a definição do custo do capital de terceiros é uma questão de cotação de<br />

taxas, normalmente de longo prazo. O próprio governo, através do Banco Nacional de<br />

Desenvolvimento Econômico Social (BN<strong>DE</strong>S), oferece linhas de crédito utilizando como<br />

referência a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), permitindo assim captar recursos no<br />

mercado a um custo atraente. Por outro lado, a definição do custo do capital próprio se reveste<br />

de maior complexidade.<br />

Disponibilizar recursos próprios para investimentos no setor produtivo,<br />

em ambiente de incertezas, requer maiores cuidados e retornos mais significativos se<br />

comparados ao uso de capital de terceiros.<br />

Desta maneira, para mensurar a taxa de juros que remunere<br />

adequadamente o risco assumido pelo investidor, ou seja, seu capital próprio, se faz necessário<br />

construir variáveis que levem em conta o custo de oportunidade e os riscos inerentes as<br />

atividades do empreendimento. Cada tipo de empreendimento indicará um nível de risco e<br />

retorno esperados pelo investidor.<br />

Os modelos disponíveis para precificar o quanto de retorno o<br />

investidor espera sobre o capital próprio, em sua maioria, estão alicerçados na ideia de retorno<br />

aplicado ao mercado de capitais. O mercado acionário, tendo como base o IBOVESPA (que é<br />

o Índice que retrata o desempenho médio do mercado acionário brasileiro), é um exemplo da<br />

utilização de tais modelos.<br />

O presente trabalho tem por objetivo buscar respostas no que tange a<br />

aplicabilidade de um modelo específico, o CAPM – Capital Asset Princing Model (Modelo de<br />

Precificação de Ativos), na precificação do retorno esperado pelo investidor em produtos<br />

agrícolas, portanto, saindo do mercado de capitais, se apresentando como referencial para as<br />

decisões dos investidores nesse importante mercado do setor primário da economia.<br />

Uma vez comprovada a aplicabilidade do modelo CAPM no setor<br />

agrícola, será construído um modelo que permita ponderar o custo do capital próprio (CAPM)<br />

e de terceiros (pesquisa de mercado), considerando para tanto a participação relativa de cada<br />

fonte de recursos, apurando desta forma o Custo Médio Ponderado de Capital, ou seja, a taxa<br />

mínima de atratividade.<br />

15


A taxa apurada servirá de base para as decisões dos investidores, se<br />

apresentando como referencial para se apurar a viabilidade econômico-financeira dos<br />

investimentos no setor.<br />

16


2 REVISÃO DA LITERATURA<br />

2.1 Sistema financeiro e o mercado de capitais<br />

O sistema econômico evoluiu de um estágio primitivo, onde as trocas<br />

realizadas entre os agentes eram feitas diretamente em espécies (escambo), para um ponto em<br />

que se tem a criação e introdução da moeda e, conseqüentemente, o surgimento da<br />

intermediação financeira, atividade impossível de se realizar sem a superação do estágio<br />

primitivo de escambo. Além disso, a existência da intermediação financeira, segundo Lopes e<br />

Rossetti (2002), se dá devido à ocorrência, no mercado, de agentes econômicos superavitários<br />

(cujos gastos totais são menores que a receita total) e de agentes econômicos deficitários<br />

(cujos gastos totais são maiores que a receita total), onde se canalizam as disponibilidades de<br />

recursos financeiros dos agentes superavitários dispostos a emprestar, para os agentes<br />

deficitários que necessitam desses recursos e estão dispostos a obtê-los. Os responsáveis por<br />

essa transferência de recursos são os intermediários financeiros que, de acordo com Bodie e<br />

Merton (1999).<br />

17


Os intermediários financeiros são empresas cujo negócio principal é<br />

proporcionar aos clientes, produtos que não podem ser obtidos de modo mais<br />

eficiente transacionando diretamente nos mercados de títulos. Entre os<br />

principais tipos de intermediários estão os bancos, as companhias de<br />

investimentos e as companhias de seguros. Seus produtos incluem contas<br />

correntes, empréstimos, hipotecas, fundos mútuos e uma ampla gama de<br />

contratos de seguros. (BODIE; MERTON, 1999, p. 67).<br />

O contato entre estes dois tipos de agentes econômicos através de<br />

intermediários é o mais comum na economia. Porém, pode haver o contato direto dos agentes,<br />

sem a presença de um intermediário, mas esta prática incorre em maiores custos e riscos aos<br />

agentes, além de que, salvas algumas exceções: “é altamente improvável que unidades<br />

deficitárias desejem, individualmente, tomar empréstimos nas mesmas situações em que as<br />

superavitárias se disponham a concedê-los” (STANFORD, 1976, p. 56). Os intermediários<br />

financeiros são especializados e possuem facilidade para achar e ligar os agentes que buscam<br />

recursos aos agentes que disponibilizam esses recursos, também possuem custos operacionais<br />

mais baixos, capacidade para mensurar os ganhos reais e o grau de incerteza e de risco, além<br />

de diminuir e assumir parte do risco inerente à transação.<br />

De acordo com Lopes e Rossetti (2002), a existência de intermediação<br />

financeira faz com que a demanda agregada efetiva de consumo da economia se eleve, bem<br />

como a eficiência alocativa desta. Ao processo de desenvolvimento econômico pode-se<br />

encontrar associado o desenvolvimento da intermediação financeira, pois, conforme observou<br />

Contador (1974) apud Lopes e Rossetti (2002), um maior grau de desenvolvimento da<br />

intermediação financeira possibilita o surgimento de instrumentos financeiros que permitem<br />

um nível maior de produção física e bem-estar e um estímulo à poupança, ou seja, expansão<br />

dos recursos disponíveis para investimentos. Isto também é salientado por Peláez e Suzigan,<br />

que dizem: “a alta suficiência dos poupadores é substituída por um sistema onde os recursos<br />

são realocados para as atividades mais produtivas via otimização do portfólio do intermediário<br />

financeiro” (PELÁEZ; SUZIGAN, 1981, p. 314).<br />

Os intermediários financeiros possuem quatro segmentos principais, de<br />

acordo com sua atividade: mercado monetário, mercado de crédito, mercado de capitais e<br />

mercado cambial. Estes intermediários são divididos em duas classes: os bancários e os não<br />

bancários. Os intermediários bancários são aqueles que trabalham com ativos monetários, ou<br />

18


seja, papel moeda e depósitos à vista em bancos comerciais, sendo esta classe constituída<br />

pelos próprios bancos comerciais e por outros intermediários que realizam as funções de<br />

bancos comerciais. Os intermediários financeiros não bancários são aqueles que operam com<br />

ativos não monetários, isto é, títulos que dão suporte às operações realizadas nos mercados de<br />

crédito e de capitais.<br />

O Sistema Financeiro Nacional (SFN) possui uma estrutura, em<br />

relação às instituições integrantes, resultante da reforma institucional de 1964-65 onde se<br />

formaram, segundo Marinho (1996), dois grupos institucionais principais: as autoridades<br />

monetárias, que são os órgãos responsáveis pelo controle (normatização) do sistema<br />

financeiro; e as instituições financeiras, responsáveis pela intermediação propriamente dita.<br />

Esta estrutura pode ser visualizada na Figura 1. O subsistema normativo é formado pelo<br />

conselho Monetário Nacional, Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores<br />

Mobiliários.<br />

O Conselho Monetário Nacional (CMN) é um órgão puramente<br />

normativo, não tem nenhuma função executiva. É quem fixa as diretrizes das políticas<br />

monetária e creditícia, equilibrando essas políticas com o complexo de medidas adotadas em<br />

outros segmentos.<br />

O Banco Central do Brasil (Bacen) é o principal executor do sistema<br />

financeiro do país, tendo que cumprir e fazer com que se cumpram as regras que mantém o<br />

funcionamento do sistema e as normas determinadas pelo CMN.<br />

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada e introduzida ao<br />

subsistema normativo em 1976 para desenvolver, disciplinar e fiscalizar o mercado de valores<br />

mobiliários, ou seja, basicamente o mercado de ações e debêntures.<br />

19


S<br />

F<br />

N<br />

Subsistema<br />

normativo<br />

Banco do<br />

Brasil – BB<br />

Subsistema de<br />

intermediação<br />

Figura 1: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional<br />

Fonte: Assaf Neto (2003).<br />

Conselho Monetário<br />

Nacional – CMN<br />

Banco Central do Brasil<br />

Comissão de Valores<br />

Mobiliários – CVM<br />

Instituições especiais<br />

BN<strong>DE</strong>S<br />

CEF<br />

Instituições financeiras bancárias<br />

Comissões<br />

Consultivas<br />

Instituições financeiras não bancárias<br />

Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo – SBPE<br />

Instituições auxiliares<br />

Instituições não financeiras<br />

20


O subsistema de intermediação é constituído por dois grupos: os<br />

agentes especiais e as demais instituições bancárias, não bancárias e auxiliares.<br />

Os agentes especiais estabelecem relações mais estreitas entre o<br />

subsistema normativo e o subsistema de intermediação e ajudam no controle e regulação da<br />

atividade de intermediação através da seleção da oferta de crédito, realizada pelo Banco do<br />

Brasil, pela Caixa econômica Federal e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico<br />

e Social (BN<strong>DE</strong>S) (LOPEZ; ROSSETTI, 2002). Além da função de agente especial, o Banco<br />

do Brasil atua como um banco comercial comum; já o BN<strong>DE</strong>S atua como instituição<br />

financeira de fomento, isto é, banco de desenvolvimento em nível nacional.<br />

O outro grupo do subsistema de intermediação, onde estão as demais<br />

instituições bancárias, não bancárias, auxiliares e instituições não financeiras é constituído<br />

pelos bancos múltiplos, bancos comerciais públicos e privados, bancos de desenvolvimento,<br />

bancos de investimento, sistema brasileiro de poupança e empréstimo, sociedade de crédito,<br />

financiamento e investimento e outras instituições auxiliares. Através da Figura 2 é possível<br />

ver como o subsistema de intermediação é constituído e organizado.<br />

Como já foi mencionado anteriormente, o sistema financeiro possui<br />

quatro segmentos principais, dentre os quais se encontra o mercado de capitais que é definido<br />

como:<br />

Segmento que atende aos agentes econômicos produtivos (tanto da área<br />

pública quanto da área privada) quanto às suas necessidades de<br />

financiamento de médio e, sobretudo, de longo prazo, essencialmente<br />

relacionados com investimento em capital fixo. A maior parte dos recursos<br />

financeiros de longo prazo é suprida por intermediários financeiros não<br />

bancários. As operações que se realizam nas bolsas de valores<br />

(particularmente com ações) são parte integrante desse mercado (LOPEZ;<br />

ROSSETTI, 2002, p. 415).<br />

21


Subsistema de<br />

intermediação<br />

Figura 2: Estrutura do subsistema de intermediação<br />

Fonte: Assaf Neto (2003).<br />

Instituições financeiras<br />

bancárias<br />

- Bancos comerciais<br />

- Bancos múltiplos<br />

- Caixas econômicas<br />

Instituições financeiras não<br />

bancárias<br />

- Bancos de Investimentos<br />

- Bancos de Desenvolvimento<br />

- Sociedade de Crédito,<br />

Financiamento e Investimento<br />

- Sociedade de Arrendamento<br />

Mercantil<br />

- Cooperativas de Crédito<br />

- Sociedade de Crédito Imobiliário<br />

- Associação de Poupança e<br />

Empréstimo<br />

SBPE<br />

- Caixa Econômica<br />

Federal<br />

- Sociedade de Crédito<br />

Imobiliário<br />

- Associação de<br />

Poupança e Empréstimos<br />

- Bancos Múltiplos<br />

Instituições auxiliares<br />

- Bolsa de Valores<br />

- Sociedades Corretoras de<br />

Valores Mobiliários<br />

- Sociedades Distribuidoras de<br />

Valores Mobiliários<br />

- Agentes Autônomos de<br />

Investimentos<br />

Instituições não<br />

financeiras<br />

- Sociedade de Fomento<br />

- Comercial – Factoring<br />

- Seguradoras<br />

Em uma economia em que os fatores de produção são determinados<br />

pela disponibilidade de moeda e crédito, a presença de um mercado de capitais organizado e<br />

atuante é muito importante para o desenvolvimento dessa economia. Barros (1967) expõe que<br />

o mercado de capitais possui duas funções vitais, que consistem em mobilizar poupanças para<br />

servir como crédito aos empresários e, de outra forma, possibilita à população que gerou a<br />

poupança a chance de se tornar proprietária de parte dos empreendimentos que foram<br />

realizados utilizando os recursos disponíveis (poupança). “Assim, ao mesmo tempo em que<br />

22


permite a acumulação de capitais exigida pelo desenvolvimento, concomitantemente<br />

possibilita a democratização da propriedade e dos lucros” (BARROS, 1967, p. 24).<br />

Na intenção de mobilizar recursos para os agentes econômicos que<br />

deles precisam, o mercado de capitais possui em sua estrutura diversas formas de<br />

financiamento a médio e longo prazos. Essas modalidades de financiamento se baseiam na<br />

emissão de títulos, onde os mais comuns são debêntures e ações. Estes títulos são emitidos por<br />

empresas denominadas de sociedades anônimas, onde não existe a figura de um dono, e sim a<br />

de vários donos (MELLAGI, 1995). Seu capital é aberto a qualquer agente que esteja disposto<br />

a fazer parte dele através da compra de títulos.<br />

As debêntures são classificadas como títulos de dívida: “são títulos de<br />

crédito emitidos por sociedades anônimas, tendo por garantia seus ativos. Os recursos de sua<br />

emissão são destinados ao financiamento de capital de giro e capital fixo das empresas”<br />

(ASSAF NETO, 2003, p. 91).<br />

As debêntures têm seus direitos e remunerações baseadas nos juros,<br />

participação nos lucros e prêmios de reembolso. Elas também podem ter cláusulas que<br />

permitam a sua conversibilidade em ações, ficando a cargo do debenturista a escolha (se o<br />

título permitir) pela conversão ou não.<br />

As ações são títulos de renda variável que representam a menor fração<br />

do capital social da empresa emitente. Com ela, o acionista se torna um co-proprietário da<br />

companhia, tendo direito a participação nos resultados (ASSAF NETO, 2003). Podem ser<br />

emitidas fisicamente na forma de cautelas ou certificados ou podem ser na forma escritural,<br />

sem a necessidade de emissão física.<br />

Há dois tipos de ações: as ordinárias e as preferenciais. As ações<br />

ordinárias dão ao seu titular o direito de voto nas assembléias de acionistas da empresa, além<br />

de garantir sua participação nos resultados. As ações preferenciais não dão direito a voto ao<br />

seu titular, mas garantem prioridade na hora de receber os dividendos (usualmente em um<br />

percentual mais elevado que o das ações ordinárias) e no reembolso do capital, caso a empresa<br />

seja dissolvida.<br />

A negociação de ações é feita nas bolsas de valores que: “são<br />

instituições civis sem fins lucrativos, sendo seu patrimônio representado por títulos<br />

patrimoniais que pertencem às sociedades corretoras membros” (MELLAGI, 1995, p. 90). As<br />

23


olsas podem ter um espaço físico reservado para as negociações, porém não é necessário,<br />

pois as transações podem ser feitas por meio eletrônico. As atividades das bolsas estão<br />

submetidas à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários, como já foi mencionado.<br />

Podem ser realizados três tipos de operações com os títulos negociados<br />

nas bolsas de valores: operação a vista, a termo e com opções.<br />

Nas operações à vista, há a compra e venda de títulos com a liquidação<br />

sendo feita até três dias úteis a contar da data do fechamento do negócio. Durante este período<br />

ocorre a entrega dos títulos ao comprador e o seu pagamento ao vendedor.<br />

As operações a termo se caracterizam pela compra e venda de um lote<br />

de ações a um preço já fixado, se transformando em um contrato entre as partes envolvidas. As<br />

operações a termo possuem contratos com prazos de 30, 60, 90 e 180 dias.<br />

Nas operações com opções negociam-se direitos sobre as ações, ou<br />

seja, o direito de alguém comprar ou vender, até uma data estabelecida, à outro alguém uma<br />

certa quantidade de ações a um preço determinado e fixo.<br />

Além das debêntures e ações, o mercado de capitais possui em suas<br />

modalidades de financiamento, vários outros tipos de títulos, como: financiamento de capital<br />

de giro, operações de repasses, arrendamento mercantil, securitização de recebíveis, entre<br />

outros.<br />

2.2 O mercado de produtos agrícolas<br />

O agribusiness também chamado de complexo agroindustrial ou<br />

agronegócio é conceituado por Marques e Mello (1999, p. 3) como “o conjunto de atividades<br />

desde o antes da porteira até o consumidor final, representando cerca de 1/3 da renda gerada<br />

no país. Ele é responsável por colocar o que o consumidor quer no local e forma desejados”.<br />

Araújo (2009, p. 15) escreve que “o conceito de setor primário ou de<br />

agricultura perdeu seu sentido, porque deixou de ser somente rural, ou somente agrícola, ou<br />

somente primário”, e conceitua o agribusiness desta maneira “é o conjunto de todas as<br />

operações e transações envolvidas desde a fabricação dos insumos agropecuários, das<br />

24


operações de produção das unidades agropecuárias, até o processamento e distribuição e<br />

consumo dos produtos agropecuários “in natura”ou industrializados.”<br />

Deve-se entender também o conceito de cadeia agroindustrial, que é a<br />

sequência de operações e produtos envolvidas na produção de determinado produto<br />

agropecuário, tendo por objetivo sua produção e distribuição; ela é um “recorte dentro do<br />

agribusiness” afirmam Marques e Mello (1999, p. 3). Os autores apresentam um exemplo de<br />

cadeia agroindustrial do milho (Figura 3).<br />

25


milho em grão<br />

ARMAZÉNS GERAIS<br />

INDÚSTRIA <strong>DE</strong> RAÇÃO<br />

ração<br />

AVÍCOLAS, SUINÍCOLAS<br />

aves, suínos<br />

Figura 3: Cadeia agroindustrial do milho<br />

Fonte: Marques e Mello (1999).<br />

PRODUTORES <strong>DE</strong> INSUMOS<br />

máquinas, equipamentos, fertilizantes, herbicidas,<br />

inseticidas, sementes, combustíveis, etc.<br />

PRODUTOR RURAL<br />

distribuição<br />

ATACA<strong>DO</strong><br />

VAREJO<br />

Supermercados, açougues, etc.<br />

CONSUMI<strong>DO</strong>R<br />

milho em grão<br />

COOPERATIVAS<br />

INDÚSTRIA <strong>DE</strong> MOAG<strong>EM</strong><br />

VIA ÚMIDA VIA SECA<br />

amido, glúten,<br />

germes, glicose<br />

farinha, fubá,<br />

canjica<br />

26


Com os avanços tecnológicos, houve mudança estrutural no formato<br />

das propriedades rurais. A tecnologia incorporou novos padrões de produtividade o que tem<br />

permitido ao Brasil desempenhar papel fundamental na produção agrícola no contexto<br />

internacional.<br />

Segundo Araújo (2009, p. 15) as propriedades rurais perdem<br />

gradativamente sua auto-suficiência, dependem cada vez mais de insumos de terceiros,<br />

investem na especialização, expandem seu campo de atuação, são atentos as mudanças<br />

atuando em sistemas abertos que interagem com o ambiente externo e são conhecedores do<br />

chamado custo Brasil elevado pela ausência de uma política de investimentos públicos em<br />

infraestrutura (estradas, portos, aeroportos, etc.), cobrando soluções estruturais do setor<br />

público. Os proprietários rurais atuam em mercados competitivos e enfrentam a globalização<br />

e internacionalização da economia.<br />

Para ilustrar, Furtado (2002, p. 225) menciona que “no Brasil, por toda<br />

sua história, e por sua diversificada realidade edafoclimática, por sua gente e sua tecnologia,<br />

há um verdadeiro determinismo sócio-econômico-ambiental: o de ser, como se fala há<br />

décadas, o grande celeiro do mundo”.<br />

O país experimentou o que pode ser chamada revolução tecnológica na<br />

estrutura do agronegócios, Pinazza e Araújo (1993, p. 147) colocam que as mudanças<br />

ocorreram com “a globalização dos mercados, posicionamento e segmentação dos produtos,<br />

liderança da rede varejista, impacto da biotecnologia e conceito de saúde e meio ambiente”.<br />

Mesmo considerando a dimensão do setor agroindustrial e<br />

identificados os chamados gargalos na infraestrutura, para atingir o patamar desejado no<br />

contexto internacional é preciso uma junção de esforços unindo os vários elos de atores do<br />

setor: os agricultores, a agroindústria, a sociedade e o governo. O complexo agroindustrial<br />

pode levar o país a atingir o primeiro mundo em termos de potência econômica.<br />

Alguns produtos agropecuários podem ser negociados como<br />

commodities, isto é, como produtos não diferenciados pelo menos aos olhos do consumidor.<br />

Para Santos e Vieira (2000, p. 421) “a comercialização de produtos<br />

agrícolas caracteriza-se por elevada incerteza a respeito do preço de mercado. Esta incerteza é<br />

fruto do grau de competição da maioria dos mercados agropecuários e da variabilidade da<br />

27


oferta de produtos agrícolas, decorrentes de mudanças em variáveis bioclimáticas de difícil<br />

controle.”<br />

Do ponto de vista da formação de preços dos produtos agropecuários, a<br />

mesma segue, basicamente, as mesmas leis de mercado dos demais bens e serviços produzidos<br />

na economia. Entretanto, existem certas características dessa atividade produtiva, que são<br />

peculiares a esses produtos. Uma destas características é que os produtos agropecuários<br />

geralmente são comercializados na forma não diferenciada, sendo então denominados de<br />

commodities. Outra característica é que os produtos agropecuários são produzidos na forma<br />

bruta, precisando ser processados antes de serem vendidos aos consumidores finais. Também<br />

são produtos perecíveis, diminuindo o tempo de comercialização. São produtos sazonais,<br />

indicando necessidade de armazenamento durante o ano, que garanta abastecimento adequado<br />

para o mercado tanto na safra como na entressafra.<br />

As empresas do setor de produção agropecuária enfrentam um alto<br />

grau de concorrência, aproximando-se da concorrência perfeita. Entretanto, os produtos rurais<br />

defrontam-se com poucos vendedores de insumos e poucos compradores de seus produtos.<br />

Para fazer frente a estas desigualdades de forças, normalmente os produtores se organizar em<br />

associações e cooperativas.<br />

A negociação de preços atinge o equilíbrio entre oferta e demanda<br />

observando a negociação individual entre comprador e vendedor, contudo, este processo é<br />

demasiadamente oneroso em termos de tempo. A tendência natural dos mercados é evoluir<br />

para uma situação em que haja normas e regras regulando a comercialização. As bolsas de<br />

mercadorias são um exemplo típico desta evolução, pois a comercialização é feita seguindo-se<br />

regras especificadas, sendo que os preços e volume das mercadorias transacionadas são de<br />

conhecimento de todos. Outro aspecto que favorece a estruturação do mercado futuro para o<br />

segmento é a redução dos subsídios governamentais, surgindo, nos países capitalistas o que<br />

Santos e Vieira (2000, p. 421) denominaram de “mecanismo de securidade”.<br />

Em uma bolsa organizada de futuros, que é supervisionada por um<br />

órgão regulador governamental, um contrato de futuro é uma obrigação, “legalmente exigível,<br />

de entregar ou receber determinada quantidade de uma mercadoria, de qualidade<br />

preestabelecida, pelo preço ajustado no pregão” afirmam Marques e Mello (1999, p. 51).<br />

28


No início, a negociação com futuros era no sentido de viabilizar a<br />

entrega da mercadoria, mas foi evoluindo, passando a ser um instrumento de gerenciamento de<br />

riscos.<br />

presentes nos contratos futuros são:<br />

Segundo Marques e Mello (1999, p. 51) os aspectos mais importantes<br />

A padronização define o padrão de qualidade, a quantidade, pontos de entrega e data de<br />

encerramento dos negócios;<br />

O ponto de entrega refere-se a um local para entrega física da mercadoria caso haja<br />

interesse das partes. Ele deve estar explícito no contrato para que o vendedor saiba os<br />

custos de transporte de sua região para o ponto de entrega e o comprador saiba quanto<br />

gastará caso haja entrega efetiva da mercadoria e ele tenha que transportá-la. Embora as<br />

commodities não necessitem obrigatoriamente transitar até o local de entrega, eles passará<br />

a servir como centro de formação de preço;<br />

Os impostos exigidos incidirão quando houver a entrega definitiva da mercadoria;<br />

A padronização dos contratos dá a todos os participantes a possibilidade de revenda e<br />

recompra dos contratos, cessando suas responsabilidades;<br />

O fato de todos os negócios serem realizados num pregão com um grande número de<br />

participantes e a informação ser imediatamente disseminada aproxima os mercados<br />

futuros do ideal de concorrência perfeita;<br />

As bolsas de futuros se caracterizam ainda por manter o sigilo, garantia de cumprimento<br />

dos contratos, comissões de arbitragem para diminuir possíveis questionamentos, garantia<br />

de lisura nas operações, entre outros.<br />

Os mercados futuros de commodities agropecuárias são a forma de<br />

propiciar segurança em meio ao risco inerente a esta atividade do setor primário da economia,<br />

pois, diferentemente dos setores comercial e industrial, a agropecuária depende de fatores<br />

climáticos, do tempo de cultivo ou criação e ainda está sujeita a volatilidade dos preços no<br />

mercado.<br />

O mercado futuro agropecuário é um mercado em que são<br />

transacionados contratos de produtos específicos com preço determinado para uma data futura.<br />

Um contrato futuro “é um acordo entre comprador e vendedor tendo por objetivo realizar um<br />

29


negócio numa data futura”, afirmam Marques e Mello (1999, p. 63). Uma das características<br />

deste mercado é que não é necessária a entrega física do produto.<br />

Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) são comercializados<br />

contratos de seis commodities agropecuárias: açúcar cristal, café arábica, etanol, milho, boi<br />

gordo e soja. Tais contratos são negociados em unidades padronizadas; por exemplo, um<br />

contrato de soja corresponde a 450 sacas de 60 kg ou 27 toneladas de soja, aproximadamente a<br />

carga de uma carreta. Os contratos futuros são comercializados em meses preestabelecidos,<br />

vencendo sempre no último dia útil do mês.<br />

Como já apontado, muitos daqueles que negociam em mercados<br />

futuros não estão preocupados em entregar ou receber uma mercadoria física em um dia<br />

predeterminado do futuro, mas sim em garantir um preço futuro para sua mercadoria, em uma<br />

data predeterminada. Por outro lado, a possibilidade de entrega e recebimento do produto<br />

agrícola, através de normas claras de classificação, em locais de formação de lotes conhecidos<br />

e de confiança do mercado, é que proporciona a segurança necessária ao funcionamento e a<br />

liquidez dos mercados futuros.<br />

2.3 Decisões de investimento de um empreendimento<br />

As empresas e os indivíduos aplicam seus recursos em uma grande<br />

variedade de ativos. Alguns ativos são reais, como máquinas, equipamentos, imóveis, terrenos,<br />

e outros são denominados de ativos financeiros, como ações e títulos de renda fixa.<br />

Qualquer que seja a decisão do investidor no tocante ao destino de seus<br />

recursos, sua expectativa é maximizar seu retorno. Em resumo é conseguir do investimento<br />

mais recursos do que foi dispendido.<br />

Quando são construídos modelos de análise financeira que alicercem<br />

as decisões dos investidores utiliza-se o estudo do mercado e instrumentos que lidam com<br />

fluxos de caixa distribuídos no tempo. O uso destes instrumentos denomina-se de “princípios<br />

básicos de tomada de decisões racionais”, conforme afirma Ross et al. (2002, p. 55).<br />

O fluxo de caixa do empreendimento resume os desembolsos e as<br />

entradas futuras de recursos. Considerando que os juros premiam os investidores, uma das<br />

30


técnicas utilizadas para efetuar a análise se efetivamente as entradas de recursos superam os<br />

desembolsos é a técnica do Valor Presente Líquido.<br />

Em se tratando de investimentos reais, se faz necessário estimar os<br />

desembolsos em termos de aquisição de máquinas, equipamentos, capital de giro, terra, entre<br />

outros, e ao mesmo tempo estimar os fluxos de entrada de recursos, resultantes das receitas<br />

deduzidas dos custos para se auferir tais receitas.<br />

Desembolsos<br />

Figura 4: Modelo de fluxo de caixa<br />

O fluxo de caixa pode ser expresso pelo diagrama (Figura 4).<br />

Entradas de recursos<br />

Tempo<br />

As setas para baixo representam desembolsos (saídas de recursos) e as<br />

setas para cima representam entradas de recursos. Normalmente analisa-se o fluxo de caixa em<br />

períodos anuais. Por convenção, os desembolsos iniciais ocorrem no momento presente<br />

(tempo zero) e os fluxos futuros sempre ao final de cada ano. O número de anos na análise<br />

dependerá da vida útil do projeto.<br />

É evidente que por se tratar de retornos que envolvem risco e tais<br />

retornos se darão ao longo do tempo, o investidor desejará uma recompensa, portanto, será<br />

definida uma taxa de juros que permita remunerar adequadamente os recursos dispendidos.<br />

A técnica do Valor Presente Líquido permite trazer a valor presente os<br />

fluxos futuros, portanto, descontada a taxa de juros definida no empreendimento, e confrontar<br />

com o desembolso do projeto. Assim, com todos os valores no mesmo tempo da análise<br />

indicará se as entradas superam as saídas de recursos. Se isso ocorrer conclui-se que a decisão<br />

de investimento cria valor e, portanto, pode ser implementado, caso o resultado aponte para<br />

menor entrada do que saída de recursos, conclui-se que o empreendimento perde valor,<br />

portanto deve ser rejeitado.<br />

Períodos (anos)<br />

31


Onde:<br />

VPL: Valor Presente Líquido<br />

CF1 = Fluxo de Caixa no tempo 1<br />

CF2 = Fluxo de Caixa no tempo 2<br />

CFn= Fluxo de Caixa no tempo n<br />

I = Investimento Inicial<br />

Matematicamente tem-se:<br />

i = Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Atratividade)<br />

32<br />

Fórmula 1<br />

Lembrando que, como investimento inicial é um desembolso, por isso,<br />

se apresenta na equação subtraindo os fluxos de caixa futuros trazidos a valor presente.<br />

as taxas de juros são construídas.<br />

Para definir-se a Taxa Mínima de Atratividade deve-se entender como<br />

Por taxa de juros pode-se entender como preço para pelo uso do<br />

dinheiro. É o quanto se paga pelo empréstimo de um capital. O valor da alocação de capital<br />

entre poupadores e investidores em uma economia de mercado é determinado pelas taxas de<br />

juros.<br />

dinheiro:<br />

Assaf Neto (2003) aponta quatro fatores que afetam o custo do<br />

Retorno das oportunidades de investimentos dos tomadores de recursos;<br />

Preferências temporais de consumo;<br />

Risco do empréstimo;<br />

Inflação futura esperada.<br />

No contexto empresarial, quanto mais rentável se apresentarem as<br />

oportunidades de investimentos produtivos, mais dispostos estarão a pagar pelos empréstimos.


Já os consumidores decidem se aplicam seus recursos imediatamente<br />

visando o consumo dos produtos ou poupam os recursos visando o consumo futuro.<br />

Evidentemente que tais decisões dependerão do nível de satisfação das necessidades,<br />

influenciando decisivamente no volume de poupança disponível na economia. Consumo atual<br />

elevado, menor a taxa de poupança, maior o custo do dinheiro.<br />

O risco de não obter de volta o dinheiro emprestado no vencimento<br />

aprazado com os devedores eleva a taxa de juros exigida pelos poupadores. O risco de<br />

inadimplência do devedor indicará maior taxa de juros para quem disponibiliza recursos para<br />

empréstimos.<br />

O fator inflação futura é outra variável importante. Quando a taxa de<br />

inflação corrente ou esperada para o futuro se eleva, a taxa de juros exigida pelos poupadores<br />

também aumenta, “como forma de compensar esse risco de depreciação monetária” aponta<br />

Assaf Neto (2003, p. 45).<br />

Desta maneira taxa nominal de juros é função de três variáveis: a taxa<br />

real (descontada a inflação) livre de risco, a taxa de risco e a taxa futura esperada de inflação.<br />

Matematicamente tem-se:<br />

Taxa Nominal (i) = f(Rf + INF + RISCO)<br />

33<br />

Fórmula 2<br />

A taxa nominal de juros (i) é a cotada no mercado para um título; a<br />

taxa real de juros livre de risco (Rf – Risk Free), é definida geralmente pelos títulos públicos;<br />

INF é a taxa de inflação esperada no futuro, permitindo mensurar a corrosão do dinheiro ao<br />

longo do tempo. Já o risco de um ativo dependerá do prêmio pelo risco de inadimplência,<br />

conhecido como risco não-sistemático e, do risco de mercado, também conhecido como risco<br />

sistemático, se constituindo como um prêmio cobrado pelos poupadores visando remunerar<br />

incertezas do ambiente econômico e conjuntural.<br />

Em relação às taxas de juros livres de risco, no Brasil tem-se como<br />

referência os títulos públicos que são negociados e controlados por um sistema denominado de<br />

Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC).


O Sistema opera basicamente com títulos emitidos pelo Banco Central<br />

e Tesouro Nacional. Estes títulos são considerados de risco zero. É que dificilmente o Governo<br />

não honraria tais títulos em seus respectivos vencimentos.<br />

A taxa de juros paga pelo governo para quem investe em seus títulos é<br />

denominada de taxa básica de juros. Na prática, o investidor ao adquirir um título público<br />

estará financiando as necessidades financeiras do governo. Esta taxa é a referência para a<br />

formação das taxas de juros na economia.<br />

A taxa básica no Brasil é a taxa SELIC, sendo divulgada pelo COPOM<br />

(Comitê de Política Monetária) do Banco Central. Diariamente o SELIC divulga as taxas de<br />

juros nas negociações de títulos públicos realizadas no mercado monetário.<br />

Outra taxa admitida como livre de risco no mercado financeiro<br />

nacional é a taxa lastreada em operações entre bancos a partir dos Certificados de Depósitos<br />

Interfinanceiros (CDI). A taxa é conhecida como taxa DI. Esta taxa é formada pelos<br />

empréstimos entre bancos e refletem as expectativas das instituições financeiras em relação ao<br />

custo do dinheiro. As taxas DI são ligeiramente mais altas que as taxas SELIC, pois<br />

incorporam maior risco. Isso se explica à medida que os CDI são emitidos pelo setor privado,<br />

enquanto a SELIC pelo setor público.<br />

O governo emite títulos através de seu caixa – o Tesouro –, de forma a<br />

cobrir eventual déficits contas públicas. Os dólares provenientes do saldo da balança de<br />

pagamentos são registrados no Banco Central como reservas e aplicados no exterior. Esses<br />

mesmos dólares são transformados em Reais pelo Banco Central, para ser entregues no Brasil<br />

a quem de direito e imediatamente emitidos títulos pelo Tesouro, de forma a evitar aumento de<br />

liquidez na economia. O Banco Central coloca junto aos bancos seus títulos e os títulos do<br />

Governo. Os bancos captam recursos entre si, através da emissão de CDI, e com estes recursos<br />

compram ativos. Os bancos compram recursos junto ao público, dando em troca os títulos<br />

privados CDB – Certificado de Depósito Bancário ou RDB – Recibo de Depósito Bancário ou<br />

LC – Letra de Câmbio, visando a compra de CDI ou títulos do Governo, de acordo com as<br />

oportunidades das taxas ou devolvendo ao público na forma de empréstimos. Os bancos<br />

trocam recursos com o público através das contas correntes (CC), utilizando-os em<br />

oportunidades de negócios com títulos ou devolvendo-os ao público na forma de empréstimos.<br />

34


Brasil.<br />

A Figura 5 ilustra o funcionamento básico do mercado de títulos no<br />

Títulos do Tesouro R$<br />

Títulos do Banco Central R$<br />

BANCO 1<br />

GOVERNO (TESOURO)<br />

BANCO 2<br />

BANCO CENTRAL<br />

US$<br />

CDI CDI CDI<br />

CDB R$ LC R$ RDB R$ CC R$<br />

PÚBLICO<br />

Figura 5: Funcionamento do mercado de títulos no Brasil<br />

BANCO 3<br />

EXTERIOR<br />

BANCO 4<br />

35


2.4 Decisões de investimentos em condições de risco<br />

As empresas tomam decisões de investimentos em ambiente de<br />

incertezas. Como são decisões atuais que afetam os resultados financeiros futuros, é<br />

determinante submeter a decisão de investimento considerando variáveis de incertezas.<br />

Assaf Neto (2003, p. 440) afirma “toda vez que a incerteza associada à<br />

verificação de determinado evento possa ser quantificada por meio de atribuição de<br />

probabilidades aos diversos resultados previstos, diz-se que a decisão financeira está sendo<br />

tomada em situação de risco”. Dessa maneira, o risco está associado a mensuração do estado<br />

de incerteza mediante o conhecimento prévio das probabilidades associadas à ocorrência de<br />

determinados resultados.<br />

Em resumo, pode-se entender o risco como uma probabilidade de<br />

ganhar ou perder quando é tomada uma decisão financeira de investimento. Quanto maior for<br />

o risco, maior será o retorno esperado pelo investidor.<br />

Segundo Gitman e Madura (2003, p. 129) “o risco é usado no lugar de<br />

incerteza como referência à variabilidade de retornos”. A Tabela 2 elenca as fontes comuns de<br />

risco que afetam as decisões financeiras.<br />

36


Tabela 1: Fontes que afetam as decisões financeiras<br />

Fonte de risco Descrição<br />

Riscos específicos da empresa<br />

Risco de negócio A probabilidade de a empresa ser incapaz de cobrir seus custos<br />

operacionais. O nível é dirigido pela estabilidade da receita da<br />

empresa e pela estrutura de seus custos operacionais (fixos versus<br />

variáveis)<br />

Risco financeiro A probabilidade de a empresa ser incapaz de cobrir suas obrigações<br />

financeiras. O nível é dirigido pela previsibilidade dos fluxos de<br />

caixa operacionais da empresa e por suas obrigações financeiras de<br />

custo fixo.<br />

Riscos específicos do investidor<br />

Risco da taxa de juros A probabilidade de que as mudanças nas taxas de juros afetem<br />

adversamente o valor de um investimento. A maioria dos<br />

investimentos perde valor quando a taxa de juros sobe e ganha em<br />

valor quando cai.<br />

Risco de liquidez A probabilidade de um investimento não ser liquidado facilmente a<br />

um preço razoável. A liquidez é afetada significativamente pelo<br />

tamanho e pela profundidade do mercado em que um investimento<br />

costuma ser negociado.<br />

Risco de mercado A probabilidade de o valor de um investimento declinar devido a<br />

fatores de mercado que são independentes do investimento (como:<br />

econômico, político e eventos sociais). Em geral, quanto mais o<br />

valor de um dado investimento responde ao mercado, maior o seu<br />

risco, e, quanto menos ele responde, menor o seu risco.<br />

Risco da empresa e do investidor<br />

Risco de evento A probabilidade de ocorrência de um evento totalmente inesperado<br />

que tenha efeito significativo sobre o valor da empresa ou de um<br />

investimento específico. Esses eventos freqüentes, como a ordem de<br />

retirada pelo governo, de um medicamento muito prescrito, em<br />

geral afetam somente um pequeno grupo de empresas ou de<br />

investimentos.<br />

Risco da taxa cambial A exposição de futuros fluxos de caixa esperados e flutuações da<br />

taxa cambial. Quanto maior for a probabilidade de flutuações<br />

indesejáveis na taxa cambial, maior será o risco dos fluxos de caixa<br />

e, portanto, menor será o valor da empresa ou do investimento.<br />

Risco do poder de compra A probabilidade de os níveis de mudança nos preços causados pela<br />

inflação ou deflação na economia afetarem adversamente os fluxos<br />

de caixa e o valor do investimento da empresas. Em geral, as<br />

empresas ou investimentos com fluxos de caixa que se movem com<br />

37


a alta geral de preços têm um baixo risco de poder de compra, e<br />

aqueles com fluxos de caixa que não afetam os níveis gerais dos<br />

preços têm alto risco de poder de compra.<br />

Risco fiscal A probabilidade de ocorrerem mudanças desfavoráveis nas leis<br />

fiscais. As empresas e os investimentos com valores sensíveis a<br />

mudanças na legislação tributária são mais arriscados.<br />

Fonte: Gitman e Madura (2003).<br />

Para realizar investimentos, a empresa precisa dispor de capital<br />

suficiente, que poderá ser obtido junto aos acionistas e às instituições financeiras, cuja<br />

proporção se dará em função das estratégias traçadas pelos investidores a luz das condições<br />

vigentes nos mercados financeiro e de capitais. O resultado deste processo, como coloca<br />

Vieira (2005, p. 4) “caracteriza uma determinada composição de fontes de recursos próprios e<br />

de terceiros, denominada de estrutura de capital”.<br />

Os recursos disponíveis para financiar os empreendimentos são<br />

escassos, portanto, exigem retornos. Enquanto o capital de terceiros tem uma taxa de juros de<br />

definida pelo mercado, o capital próprio obtém sua remuneração através dos resultados<br />

líquidos gerados pelas atividades operacionais do empreendimento. A remuneração, que será<br />

proporcional as fontes de financiamento é denominada de custo de capital, considerando que<br />

nem sempre a proporção de participação de cada fonte é idêntica, apura-se o Custo Médio<br />

Ponderado de Capital. A Figura 6 ilustra a estrutura de capital.<br />

38


Recursos fornecidos<br />

pelo capital de terceiros<br />

Fontes de<br />

financiamentos<br />

Estrutura dos ativos<br />

de<br />

Capital<br />

Figura 6: Estrutura de capital das empresas<br />

Fonte: Vieira (2005).<br />

Recursos fornecidos<br />

pelo capital próprio<br />

Considerando a ótica financeira pode-se entender que os<br />

empreendedores tomarão decisões de investimentos, portanto, em que aplicarão seus recursos,<br />

esperando um determinado resultado, e buscarão as melhores alternativas de financiamentos,<br />

definindo assim as fontes de recursos (próprias ou de terceiros), que ensejará um custo de<br />

capital.<br />

BANCOS<br />

ACIONISTAS<br />

financeira da empresa (Figura 7).<br />

ATIVOS<br />

O modelo apresentado por Vieira (2005, p. 5) sintetiza a radiografia<br />

39


APLICAÇÕES FONTES<br />

INVESTIMENTOS<br />

Curto prazo<br />

Longo prazo<br />

RESULTA<strong>DO</strong><br />

Figura 7: Radiografia financeira das empresas<br />

Fonte: Vieira (2005).<br />

Assim, conforme ilustra o modelo, o resultado alcançado no<br />

empreendimento produtivo é distribuído entre as fontes de capital, pagando os juros aos que<br />

forneceram recursos e o restante é destinado aos acionistas. A remuneração das fontes de<br />

capital é proporcional ao volume injetado no investimento.<br />

Utilizando a lógica das decisões em finanças os empreendimentos bem<br />

sucedidos são aqueles que alcançam retornos sobre os investimentos superiores ao custo<br />

médio ponderado dos capitais utilizados, concluindo-se assim que houve criação de valor, caso<br />

contrário há perda ou destruição de valor.<br />

RECURSOS<br />

Capital de terceiros<br />

Capital próprio<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>DE</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

RESULTA<strong>DO</strong> = JUROS + LUCROS<br />

Assim a empresa cria valor quando:<br />

Resultado operacional > Custo do capital<br />

Vieira (2005, p. 6) complementa o modelo descrito incorporando as<br />

expressões de criação ou destruição de valor, a saber (Figura 8):<br />

40


APLICAÇÕES FONTES<br />

RO X CMPC<br />

Figura 8: Radiografia financeira das empresas: criação ou destruição de valor<br />

Fonte: Vieira (2005).<br />

destruição de valor.<br />

RETORNO <strong>DO</strong><br />

INVESTIMENTO<br />

RETORNO <strong>DO</strong><br />

INVESTIMENTO<br />

INVESTIMENTOS<br />

RESULTA<strong>DO</strong><br />

OPERACIONAL<br />

A Figura 9 sintetiza o retorno do investimento como fonte de criação ou<br />

MAIOR QUE<br />

No entanto:<br />

MENOR QUE<br />

Figura 9: Retorno do investimento<br />

Fonte: Vieira (2005).<br />

Capital de terceiros<br />

BANCOS<br />

(juros)<br />

Capital próprio<br />

ACIONISTAS<br />

(Lucros)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong><br />

CRIAÇÃO OU <strong>DE</strong>STRUIÇÃO <strong>DE</strong> VALOR<br />

Custo médio<br />

ponderado de capital<br />

Custo médio<br />

ponderado de capital<br />

Empresa cria<br />

valor<br />

Empresa destrói<br />

valor<br />

41


2.5 Cálculo do custo de capital<br />

O Custo Médio Ponderado de Capital, do inglês WACC (Weighted<br />

Average Cost of Capital) é a forma de estabelecer o custo de capital levando em conta a<br />

participação relativa de cada fonte de financiamento.<br />

Onde:<br />

CMPC: Custo Médio Ponderado de Capital<br />

α: Participação relativa do capital próprio<br />

(1-α): Participação relativa do capital de terceiros<br />

CP: Custo do Capital Próprio<br />

CT: Custo do Capital de Terceiros<br />

Trata-se de cálculo de média ponderada, a saber:<br />

2.5.1 Custo do capital próprio e o custo do capital de terceiros<br />

42<br />

Fórmula 3<br />

O custo do capital de terceiros de longo prazo é considerado inferior ao<br />

custo do capital próprio devido a sua previsibilidade quanto ao valor a ser desembolsado, a<br />

medida que a forma de pagamento está estipulada em contrato, portanto assume-se menor<br />

parcela de risco. Já o capital próprio se reveste de incertezas ensejando ao investidor um<br />

retorno superior ao custo do capital de terceiros.<br />

Assume-se, portanto, que há uma relação inversa entre o custo de uma<br />

fonte de capital para a empresa e o risco que esta fonte acarreta para sua gestão financeira.<br />

Assim, quanto menor a participação relativa da fonte própria, menor será o risco do<br />

empreendimento, ao contrário, quanto maior for a participação relativa do capital próprio,<br />

maior o retorno esperado.<br />

Em geral, quando optam por recursos de terceiros buscam-se fontes de<br />

longo prazo, a medida que o princípio que norteiam as decisões financeiras levam em conta<br />

que retornos de longo prazo devem ser supridos com recursos de longo prazo. Desta maneira,


a definição do custo de capital de terceiros virá de pesquisa junto as instituições financeiras,<br />

notadamente as que são agentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social,<br />

fomentador dos investimentos produtivos no Brasil. Especificamente no setor agrícola o<br />

crédito rural formal é estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional e controlado pelo<br />

Banco Central do Brasil, por meio do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). Esse<br />

crédito é concedido a produtores e cooperativas por bancos oficiais, privados e cooperativas de<br />

crédito. Segundo Marques e Mello (1999, p. 9) “do volume total dos recursos aplicados pelo<br />

SNCR, os bancos oficiais respondem por aproximadamente 80% do total”. A finalidade do<br />

crédito rural é fornecer recursos financeiros para o custeio, a comercialização e o investimento<br />

das atividades agropecuárias. Uma vez definida a linha de financiamento o contrato definirá<br />

em que condições de taxas, prazo, garantias, entre outras, os recursos serão desembolsados.<br />

Já o capital próprio requer a análise de modelos que levem em conta<br />

uma remuneração compatível com as oferecidas em alternativas de risco igual ou semelhante.<br />

Um dos modelos adotados pelo mercado de capitais é denominado de<br />

CAPM, Capital Asset Princing Model, que traduzido para o portugués quer dizer “Modelo de<br />

Precificação de Ativos”. Segundo Gitman e Madura (2003, p. 77) o CAPM pode ser<br />

entendido como “o modelo que descreve a relação entre risco e retorno esperados de ativos<br />

comercializáveis”. Esse modelo foi desenvolvido no início dos anos 60 pelos americanos<br />

Willian Sharpe e John Lintner. Os autores do modelo conseguiram provar, matematicamente,<br />

que em situação de equilíbrio, existe uma relação linear entre o excesso de retorno de um<br />

investimento e o excesso de retorno do mercado, como um todo. Esta relação é denominada<br />

como Beta pelos autores. O CAPM é um dos modelos de avaliação de ativos mais utilizados,<br />

seja por acadêmicos ou práticos de finanças, para analisar a relação conjunta de retorno e<br />

risco.<br />

Segundo a Revista de Administração Contemporânea (2004, p. 28)<br />

A teoria básica relativa a risco e retorno é normalmente estudada nos<br />

modelos de equilíbrio (precificação) dos ativos financeiros. Estes se prestam<br />

a explicar o comportamento dos preços dos títulos e fornecer mecanismos de<br />

avaliação do investimento proposto ou realizado sobre o risco e o retorno de<br />

toda a carteira. Um dos modelos mais utilizados é o Capital Asset Pricing<br />

Model.<br />

43


Ainda citando a Revista de Administração Contemporânea (2006, p.<br />

18) “O CAPM é definido como sendo um modelo que relaciona a rentabilidade esperada de<br />

um ativo ou bem, em um mercado em equilíbrio, com seu risco não diversificável, também<br />

conhecido pelo nome de beta”.<br />

Gitman e Madura (2003, p. 38) mencionam que<br />

A teoria do Capital Asset Pricing Model estipula que a taxa de rentabilidade<br />

esperada dos ativos com risco é linearmente ligada a dois fatores comuns: a<br />

taxa livre de risco e a taxa de retorno esperado da carteira de mercado. Este<br />

modelo estabelece as relações de risco e retorno esperado para verificar se<br />

determinado título está sendo negociado dentro de seu preço justo. O prêmio<br />

pelo risco, que é igual à diferença entre o retorno esperado deste ativo e<br />

aquele do ativo livre de risco, mede a remuneração do risco que um<br />

investidor suporta, quando investe uma unidade de seu capital neste ativo.<br />

Fontes et al. (2008, p. 49) citam<br />

O CAPM é a peça central da economia financeira moderna. O CAPM fornece<br />

uma previsão do relacionamento que deve-se observar entre o risco de um<br />

ativo e seu retorno esperado, que serve para fornece uma taxa de retorno de<br />

referência para a avaliação de possíveis investimentos e modelo ajuda a ter<br />

um palpite instruído no que diz respeito do retorno esperado de ativos que<br />

ainda não foram comercializados no mercado. O modelo de precificação do<br />

ativo de capital, ou CAPM, prediz o relacionamento entre o risco e o<br />

equilíbrio dos retornos esperados nos ativos de risco. A ideia fundamental é<br />

que os indivíduos são, na medida do possível, parecidos, com exceções<br />

observadas sobre a sua riqueza inicial e sua aversão ao risco e com isso<br />

criam-se diversas suposições que no mundo teórico são reais, mas na prática<br />

real são subestimados a sua complexidade.<br />

Costa (2009, p. 73) escreve que<br />

O CAPM é o primeiro modelo de precificação de ativos financeiros, sendo<br />

teorizado por Sharpe (1964) e Lintner (1965), independentemente. Tanto<br />

Sharpe quanto Lintner, se basearam nos trabalhos de Markowitz (1959) e<br />

Tobin (1958) para a criação do modelo. Vale ainda salientar que tanto<br />

Markowitz quanto Sharpe foram premiados com Nobel pelas suas<br />

contribuições relacionadas a finanças em 1990, assim como Tobin em 1981.<br />

As características básicas do modelo se baseiam nas análises de média e<br />

variância como forma de maximizar a riqueza do agente e proporcionar a<br />

máxima utilidade.<br />

44


Para a construção e evolução de suas ideias, Sharpe (1964) assumiu<br />

algumas premissas onde se verifica a presença de investidores (pessoas interessadas na compra<br />

de ativos), mas têm como característica a aversão ao risco. As premissas são as seguintes: os<br />

investidores se preocupariam apenas com o valor esperado e com a variância da taxa de<br />

retorno; os investidores prefeririam retorno maior e risco menor; os investidores iriam desejar<br />

carteiras com máximo retorno esperado, dado certo risco, ou carteiras com um mínimo risco,<br />

dado o retorno esperado; haveria apenas um único conjunto de carteiras eficientes; os ativos<br />

seriam perfeitamente divisíveis; haveria um ativo sem risco, onde qualquer quantidade poderia<br />

ser comprada ou vendida pelos investidores; e os custos de transação e impostos não<br />

existiriam ou seriam iguais para todos.<br />

Os ativos considerados para a formação de carteiras eram ativos com<br />

risco, onde as diversas combinações das participações dos ativos formariam uma curva no<br />

gráfico de retorno esperado e desvio-padrão da carteira (conjunto de combinações), com um<br />

ponto que era chamado de variância mínima, onde se obtinha o menor risco possível da<br />

carteira dado o retorno. Porém, há outro tipo de ativo, é o ativo livre de risco, que pode ser<br />

representado, entre outros, pelos títulos governamentais, como já mencionado no presente<br />

trabalho. A inclusão dos ativos livres de risco na carteira faz com que o conjunto de<br />

combinações (que antes era uma curva) passe a ter a forma de uma linha reta, como pode ser<br />

visto na Figura 10.<br />

A nova reta representativa das carteiras mais atraentes é denominada<br />

de reta do mercado de capitais (reta Z do Gráfico); as carteiras dessa reta variam na quantidade<br />

de ativos com risco e sem risco, mas a posse de ativos com risco respeita a proporção existente<br />

na carteira de mercado (BODIE; MERTON, 1999). A sua intersecção se dá no ponto do<br />

retorno livre de risco e a sua inclinação mostra o prêmio pelo risco de mercado. Quando esta<br />

reta tangencia a fronteira eficiente (representante das combinações ótimas entre os ativos com<br />

risco identificada como o ponto M no Gráfico ), define-se neste ponto a carteira de mercado:<br />

“... é uma carteira formada por todos os títulos existentes, ponderados pelos seus valores de<br />

mercado” (ROSS; WESTERFIELD; JAFFE, 2002, p. 227). Esta carteira só possui o risco<br />

sistemático, pois é tão diversificada que elimina totalmente o risco não-sistemático<br />

(diversificável).<br />

45


A curva do mercado de capitais é constituída por uma remuneração<br />

sem risco, mais um prêmio pelo risco ponderado pelo desvio-padrão da carteira.<br />

Matematicamente:<br />

Onde:<br />

CML = reta do mercado de capitais<br />

R F = retorno de um ativo sem risco<br />

R m = retorno esperado da carteira de mercado<br />

m<br />

p<br />

= desvio-padrão de mercado<br />

= desvio-padrão da carteira<br />

Retorno esperado da carteira<br />

M<br />

Desvio-padrão da carteira<br />

R<br />

R<br />

CML RF<br />

m F .<br />

m<br />

Figura 10: Reta do mercado de capitais e fronteira eficiente<br />

Fonte: Assaf Neto (2003).<br />

p<br />

Z<br />

46<br />

Fórmula 4


Considerando a existência de dois tipos de ativos (ativo livre de risco e<br />

ativo com risco), pode-se concluir que o investidor tem três opções de operações distintas:<br />

utilizar todos os seus recursos na compra de ativo livre de risco; obter recursos através da<br />

emissão e venda de títulos livres de risco para compra de ativos com risco; ou utilizar seus<br />

recursos na aplicação combinada entre ativos com e sem risco.<br />

O comportamento de um título ou de uma carteira de títulos possui<br />

uma relação com a carteira de mercado, ou seja, mudanças ocorridas em todo o mercado<br />

também provocam alterações nos títulos individualmente. Com a disponibilidade de séries<br />

históricas dos retornos de um título e da carteira de mercado, é possível determinar a relação<br />

dessas duas variáveis através de uma regressão linear, demonstrada pela reta característica. A<br />

equação da reta é expressa da seguinte forma:<br />

Onde:<br />

R j = retorno do ativo j<br />

R j RF<br />

; m F<br />

R<br />

j<br />

R<br />

F<br />

( Rm<br />

RF<br />

)<br />

47<br />

Fórmula 5<br />

R R = retorno adicionado (em excesso) do ativo j e do mercado em relação ao retorno dos<br />

títulos sem risco (prêmio pelo risco), respectivamente<br />

= coeficiente beta; parâmetro angular da reta de regressão<br />

= coeficiente alfa; parâmetro linear da reta de regressão<br />

O coeficiente (parâmetro linear) mostra o retorno do ativo j acima<br />

do retorno dos títulos sem risco quando o retorno em excesso da carteira de mercado (Rm - RF)<br />

for nulo. Seu valor pode ser positivo ou negativo, sendo zero no equilíbrio: “... em processo de<br />

equilíbrio, a reta característica passa pela origem” (ASSAF NETO, 2003, p. 256). Com um<br />

alfa negativo, o investidor racional preferirá outra combinação de ativo; com isso, o preço do<br />

ativo cairá, elevando seu retorno esperado até atingir zero. Em contrapartida, se o alfa for<br />

positivo, ocorrerá o processo inverso até o ponto em que este chegar a zero. Portanto, o alfa<br />

será zero no equilíbrio, fazendo com que não seja considerado na determinação do retorno


esperado pelo modelo CAPM, que considera o retorno do ativo livre de risco ( R F ) como o<br />

retorno esperado do ativo quando o retorno da carteira de mercado for nulo.<br />

O coeficiente (parâmetro angular) é responsável pela inclinação da<br />

reta. No modelo CAPM, ele é o indicador do risco sistemático de um ativo em relação ao<br />

mercado; segundo Ross, Westerfield e Jaffe (2002, p. 228): “Beta mede a sensibilidade de um<br />

título a movimentos da carteira de mercado”. Como a carteira de mercado, por ser totalmente<br />

diversificada, não possui o risco não sistemático, ela possui um beta igual a 1, enquanto as<br />

outras carteiras têm seus betas que podem ser maiores que 1 (representando carteiras<br />

agressivas) ou menores que 1 (representam carteiras mais conservadoras).<br />

Onde:<br />

p = beta da carteira<br />

j = beta de cada ativo da carteira<br />

No contexto do CAPM, o cálculo para achar o beta é:<br />

COV Rj,<br />

Rm<br />

VAR<br />

Para a existência de uma carteira, seu beta é:<br />

W j =participação de cada ativo na carteira<br />

p<br />

n<br />

j 1<br />

Rm<br />

j<br />

. W<br />

j<br />

48<br />

Fórmula 6<br />

Fórmula 7<br />

O modelo CAPM considera que há expectativas racionais a respeito do<br />

retorno esperado, por parte dos investidores. Assim sendo, o retorno exigido pelo mercado<br />

para qualquer investimento deverá ser igual à taxa livre de risco mais uma compensação pelo<br />

risco sistemático associado ao investimento. Dessa forma, temos:


Onde:<br />

R p = retorno esperado do título ou da carteira<br />

R F = retorno de um ativo sem risco<br />

R m = retorno esperado da carteira de mercado<br />

= risco sistemático<br />

R<br />

p<br />

R<br />

F<br />

( Rm<br />

RF<br />

)<br />

49<br />

Fórmula 8<br />

“O CAPM expressa o retorno esperado de qualquer investimento como<br />

sendo uma função linear do risco sistemático ( R m )” (CERETTA, 2001, p. 35). É<br />

especificado no CAPM que há uma relação linear entre o retorno esperado para qualquer<br />

investimento e o retorno do portfólio de mercado e esta relação linear, expressa pelo beta,<br />

tenta relacionar a expectativa racional dos investidores. Porém, não se pode acreditar num<br />

possível relacionamento linear se o comportamento humano não for consistente com a<br />

expectativa racional.<br />

Para saber qual a porcentagem da variável dependente (Y) que pode<br />

ser explicada pela equação de regressão linear, há uma medida estatística denominada de<br />

Coeficiente de Regressão (R 2 ), tornando possível avaliar se os valores de X levam, ou não, a<br />

uma boa estimativa de Y (ASSAF NETO, 2003). O valor de R 2 se encontra entre 0 e 1, sendo<br />

que quanto mais perto de 1, melhor. No modelo CAPM, o R 2 permite que se saiba a<br />

porcentagem do risco da carteira relativa ao risco sistemático e a porcentagem relativa ao risco<br />

não-sistemático (1-R 2 ). Uma expressão do cálculo do R 2 é:<br />

Onde:<br />

2<br />

R = coeficiente de determinação<br />

VR = variância residual<br />

VT = variância total<br />

2<br />

R 1<br />

VR<br />

VT<br />

Fórmula 9


O CAPM mostra a relação entre o retorno esperado e o risco<br />

(representado pelo beta) dos títulos e da carteira de mercado, construindo assim a reta do<br />

mercado de títulos, sendo esta semelhante à reta do mercado de capitais. Porém, a reta do<br />

mercado de títulos considera todos os ativos individuais para a avaliação do retorno e risco,<br />

mesmo os que não se relacionam com a carteira de mercado, enquanto a reta de mercado de<br />

capitais é aplicada para análise de ativos que se identificam diretamente com a carteira de<br />

mercado (ASSAF NETO, 2003).<br />

A Figura 11 demonstra o desvio-padrão e retorno esperado de uma<br />

carteira formada com ativo com risco e livre de risco.<br />

O RF, na Figura 11, representa a taxa de retorno de um ativo<br />

considerado livre de risco. Conforme ilustrado, admite-se que um investidor possa captar<br />

recursos no mercado à taxa livre de risco, e aplicar esses valores em títulos de risco, com<br />

retorno superior, a alavancagem obtida dessa decisão permite que o investidor se desloque à<br />

direita da reta, não ocorrendo mudança em sua inclinação, indicando melhor retorno esperado<br />

da carteira. Nessa situação, o risco da carteira também se eleva, apurando maior desvio-<br />

padrão. De forma contrária, ao captar no mercado taxa de juros mais elevadas, em relação à<br />

taxa livre de risco, a declividade da reta diminui, revelando uma redução no retorno esperado<br />

da carteira (ASSAF NETO, 2005 p. 256).<br />

50


Retorno esperado da carteira<br />

RF<br />

Risco (βP)<br />

Figura 11: Desvio-padrão e retorno esperado de uma carteira formada com ativo com risco e livre de risco<br />

Fonte: Assaf Neto (2005).<br />

A escolha da carteira mais atraente para investir os recursos<br />

disponíveis, que também é conhecida como reta do mercado de capitais, é função das<br />

preferências pelo risco que os investidores estão dispostos a assumir. Quanto maior aversão ao<br />

risco, mais próxima a decisão estará do retorno esperado pelos ativos livre de risco.<br />

A Figura 12 representa a reta do mercado de capitais, revelando que<br />

esta reta oferece as melhores relações risco/retorno para os investidores. O retorno da carteira<br />

de mercado contém os juros de aplicações em títulos livres de risco mais um prêmio pelo risco<br />

de mercado, o qual é definido pela composição da carteira.<br />

A reta do mercado de capitais é formada por seus dois componentes de<br />

retorno: remuneração de ativos sem risco e prêmio pelo risco de mercado.<br />

51


Retorno esperado da carteira (RP )<br />

RM<br />

RF<br />

Figura 12: Reta do mercado de capitais<br />

Fonte: Assaf Neto (2005).<br />

M<br />

Prêmio pelo<br />

Risco de Mercado<br />

Reta do Mercado de<br />

Capitais – CML<br />

βP Risco (βP)<br />

52


3 MATERIAL E MÉTO<strong>DO</strong>S<br />

3.1 Aplicação do modelo CAPM: mercado de capitais<br />

Nesta etapa do trabalho a atenção é voltada à coleta de ativos<br />

financeiros com o intuito de utilizar as premissas do modelo de precificação de ativos de<br />

capital (CAPM), apresentadas anteriormente neste trabalho, a fim de se comprovar ou refutar<br />

as hipóteses levantadas acerca da relação entre retorno e risco de ativos, bem como verificar<br />

sua aplicabilidade no mercado de produtos agrícolas.<br />

Como já apresentado o modelo CAPM exprime o risco sistemático de<br />

um ativo por seu coeficiente beta, identificando o parâmetro angular da reta de regressão<br />

linear. Admite-se a carteira de mercado, por conter unicamente risco sistemático (à medida<br />

que o risco não sistemático foi todo eliminado pela diversificação), apresentando beta igual a<br />

1,0.<br />

uma reta de regressão é:<br />

A formulação estatística para cálculo do coeficiente angular (beta) de<br />

53


COV RJ<br />

,<br />

VAR<br />

R<br />

R<br />

M<br />

M<br />

54<br />

Fórmula 10<br />

Na avaliação do risco de uma carteira, o beta é entendido como a<br />

média ponderada de cada ativo contido na carteira, sendo determinado pela seguinte<br />

expressão:<br />

p<br />

j<br />

W<br />

j<br />

Fórmula 11<br />

onde: β e W, representam, respectivamente, o coeficiente beta (risco sistemático) e a<br />

participação relativa de cada ativo incluído na carteira, e βp o beta da carteira.<br />

Quanto maior for o beta, mais elevado se representa o risco da ação e,<br />

ao mesmo tempo, maior seu retorno esperado. O coeficiente beta determina o grau de<br />

inclinação da reta característica, revelando como o retorno em excesso de uma ação se move<br />

em relação ao retorno em excesso do mercado todo.<br />

A Avaliação do beta é a seguinte: quando o resultado do beta for<br />

exatamente igual a 1,0, diz-se que a ação se movimenta na mesma direção da carteira de<br />

mercado, indicando que o risco da ação é idêntico ao risco sistemático do mercado como um<br />

todo. Se o resultado do beta for maior que 1,0 entende-se que há o risco da ação é superior ao<br />

risco sistemático da carteira de mercado, sendo interpretado como um investimento mais<br />

agressivo. O retorno em excesso desta ação terá variação mais que proporcional ao mercado<br />

como um todo, remunerando o risco adicional do ativo. Quando o beta resultar em um número<br />

menor que 1,0, tem-se um ativo por característica técnica denominado de defensivo,<br />

demonstrando um risco sistemático da ação menor que o risco do mercado como um todo. Um<br />

beta menor que 1,0 demonstra que a variação de seu retorno em excesso é menos que<br />

proporcional ao do mercado. O beta pode assumir números negativos.<br />

No sentido de mensurar o risco sistemático de maneira prática, serão<br />

apuradas taxas de retorno anuais em excesso das ações de uma companhia selecionada, no


caso, as ações da Petrobras ON (Ordinárias Nominativas), por ser uma das principais<br />

companhias listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA) e as do mercado<br />

como um todo, neste exemplo, o índice da Bolsa de Valores de São Paulo (IBOVESPA). Este<br />

índice é o principal e mais importante indicador de desempenho das cotações do mercado de<br />

ações brasileiro devido ao fato de refletir o comportamento dos principais papéis negociados<br />

na BM&FBOVESPA e também por ter sido criado em 1968 e não ter sofrido nenhuma<br />

modificação em sua metodologia desde então.<br />

Em seu cálculo, o IBOVESPA considera não ter sido feito nenhum<br />

investimento adicional na carteira teórica, considerando apenas os ajustes decorrentes da<br />

distribuição de proventos pelas empresas emissoras.<br />

O objetivo básico do IBOVESPA é o de refletir o desempenho médio dos<br />

negócios a vista ocorridos nos pregões da Bolsa de Valores de São Paulo. A<br />

carteira teórica do índice procura retratar, da melhor forma possível, o perfil<br />

dos negócios realizados na Bovespa. É considerado um indicador do retorno<br />

total das ações que o compõem, apurando não somente as variações dos<br />

preços, mas também a distribuição dos proventos.(ASSAF NETO, 2003, p.<br />

253).<br />

Para manter a amostra atualizada, a Bovespa faz uma reavaliação do<br />

mercado de ações a cada quadrimestre, identificando como os seus principais papéis se<br />

desempenharam nos últimos 12 meses. Havendo alterações nas participações das ações, é feita<br />

uma nova carteira teórica a partir do que foi verificado em relação às participações neste<br />

período. As ações que fazem parte da carteira teórica do IBOVESPA devem responder por<br />

mais de 80% do volume negociado no mercado a vista e ter 80% de presença nos negócios dos<br />

pregões nos últimos 12 meses. Além disso, as ações devem ter, individualmente, uma<br />

participação em termos de volume superior a 0,1% do total.<br />

O valor em pontos divulgado pelo IBOVESPA se dá pelo produto da<br />

quantidade de cada ação que compõe a carteira e o seu preço de mercado. A participação de<br />

cada ação na carteira tem relação direta com a representatividade do título no mercado à vista,<br />

sendo esta representatividade expressa pelo grau de negociabilidade da ação.<br />

Como apresentado foi levantado o retorno anual da Petrobras ON e o<br />

período considerado na amostra foi de 1996 até 2009. A base fixada (100) foi o ano 1995<br />

55


permitindo construir uma série na mesma moeda, ou seja o Real (R$), a qual foi implantada no<br />

país após o plano de estabilização econômica denominado Plano Real (1994) (Tabela 2).<br />

Tabela 2: Retorno anual da ação da Petrobras Ordinária Nominativa em %<br />

ANO<br />

RETORNO DA AÇÃO SELECIONADA<br />

RJ<br />

1996 223,52%<br />

1997 49,27%<br />

1998 -59,66%<br />

1999 467,47%<br />

2000 22,56%<br />

2001 17,44%<br />

2002 6,66%<br />

2003 69,43%<br />

2004 33,62%<br />

2005 69,01%<br />

2006 37,19%<br />

2007 99,00%<br />

2008 -45,77%<br />

2009 55,66%<br />

Fonte: XP Investimentos – Corretora de Valores (2011).<br />

selecionado (Tabela 3).<br />

Em seguida foi levantado o retorno anual do IBOVESPA no mesmo período<br />

56


Tabela 3: Retorno anual do IBOVESPA em %<br />

ANO I BOVESPA<br />

1996 63,75%<br />

1997 44,83%<br />

1998 -33,46%<br />

1999 151,92%<br />

2000 -10,72%<br />

2001 -11,02%<br />

2002 -17,00%<br />

2003 97,33%<br />

2004 17,81%<br />

2005 27,71%<br />

2006 32,93%<br />

2007 43,66%<br />

2008 -41,22%<br />

2009 82,66%<br />

Fonte: XP Investimentos – Corretora de Valores (2011).<br />

Para apurar os resultados em excesso da ação e do mercado será<br />

considerada a taxa Selic no período analisado (Tabela 4).<br />

Tabela 4: Retorno anual médio da taxa Selic em %<br />

ANO SELIC %<br />

1996 24,47%<br />

1997 22,35%<br />

1998 25,58%<br />

1999 23,02%<br />

2000 16,19%<br />

2001 16,08%<br />

2002 17,66%<br />

2003 21,16%<br />

2004 15,14%<br />

2005 17,56%<br />

2006 14,13%<br />

2007 11,25%<br />

2008 11,81%<br />

2009 9,50%<br />

Fonte: Banco Central do Brasil (2011)<br />

57


mercado, conforme Tabela 5.<br />

Tabela 5: Resultados em excesso da ação e do mercado<br />

ANO<br />

Após o levantamento apuram-se os resultados em excesso da ação e do<br />

RETORNO <strong>DE</strong> AÇÃO DA CIA.<br />

SELECIONADA (Rj – RF)<br />

RETORNO DA CARTEIRA <strong>DE</strong><br />

MERCA<strong>DO</strong> (RM – RF)<br />

1996 199,05% 39,28%<br />

1997 26,92% 22,48%<br />

1998 -85,24% -59,04%<br />

1999 444,45% 128,90%<br />

2000 6,37% -26,91%<br />

2001 1,36% -27,10%<br />

2002 -11,00% -34,66%<br />

2003 48,27% 76,17%<br />

2004 18,48% 2,67%<br />

2005 51,45% 10,15%<br />

2006 23,06% 18,80%<br />

2007 87,75% 32,41%<br />

2008 -57,58% -53,03%<br />

2009 46,16% 73,16%<br />

Fonte: XP Investimentos – Corretora de Valores (2011)<br />

O modelo considera que os dados históricos permitem formular<br />

predições futuras. Neste particular, assume-se que os fatos ocorridos na economia no passado<br />

podem se repetir no futuro.<br />

Em seguida, com os dados da Tabela 6 permite-se traçar a reta<br />

característica da regressão dos resultados esperados considerados, o qual ilustrará o retorno da<br />

ação da companhia selecionada como uma função linear do comportamento do mercado.<br />

A reta característica permite que se relacione, no contexto do modelo<br />

de precificação de ativos, o comportamento de um título, até mesmo uma carteira específica de<br />

títulos, com a carteira de mercado. Procura descrever como as ações, por exemplo, movem-se<br />

diante de alterações verificadas em todo o mercado.<br />

58


A reta característica é obtida mediante regressão linear, que é um<br />

método para estimar a condicional (valor esperado) e uma variável Y, dados os valores de<br />

algumas outras variáveis X. Nessa regressão são identificadas duas medidas financeiras: o<br />

coeficiente beta e o coeficiente alfa, sendo o primeiro o coeficiente angular e o segundo o<br />

parâmetro linear da reta de regressão.<br />

bx, é expressa da seguinte forma:<br />

Onde:<br />

A equação da reta característica, partindo da equação da reta Y = α +<br />

RJ – RF = α + β (RM - RF)<br />

59<br />

Fórmula 12<br />

RJ = retorno proporcionado pela ação da companhia selecionada em cada ano do horizonte de tempo estudado<br />

RF = taxa de juros de títulos livres de risco (risk free)<br />

RM = retorno da carteira de mercado<br />

RJ – RF; RM – RF = respectivamente, retorno adicional da ação da companhia selecionada e do mercado em<br />

relação ao retorno dos títulos em risco (prêmio de risco)<br />

β = coeficiente beta. Parâmetro angular da reta de regressão, que identifica o risco sistemático do ativo em<br />

relação ao mercado<br />

α = coeficiente alfa. Parâmetro linear da reta de regressão<br />

A relação entre os resultados dos ativos e da carteira de mercado é<br />

determinada pelo retorno em excesso às taxas livres de risco, conhecido como prêmio pelo<br />

risco. Nesse caso, RM – RF é o prêmio pelo risco de mercado; RJ – RF o prêmio pelo risco de se<br />

investir na ação da companhia selecionada.<br />

O parâmetro linear da reta de regressão, denominado de alfa, indica o<br />

retorno esperado em excesso de um ativo, caso este retorno seja nulo.<br />

Como já mencionado, no modelo CAPM o coeficiente beta exprime o<br />

risco de um ativo, indicando o parâmetro angular na reta de regressão linear. Já o mercado<br />

como um todo apresenta um beta igual a 1,0 a medida que apresenta unicamente risco<br />

sistemático, pois a diversificação eliminou o risco não sistemático.<br />

Na Tabela 6 (anexa) apuram-se as diversas medidas estatísticas<br />

importantes para que se conheça, entre outros importantes indicadores financeiros, a


volatilidade da ação com o mercado como um todo e depuração do risco da empresa em sua<br />

parte sistemática e não sistemática (diversificável).<br />

A regressão linear é um método para estimar a condicional (valor<br />

esperado) e uma variável Y, dados os valores de algumas outras variáveis X.<br />

determina a relação entre ambas as variáveis.<br />

Em que:<br />

Para se estimar o valor esperado, usa-se de uma equação, que<br />

Yi = α + β Xi<br />

Yi - Variável explicada (dependente); é o valor que se quer atingir<br />

α - É uma constante, que representa a interceptação da reta com o eixo vertical<br />

β - É outra constante, que representa o declive da reta<br />

Xi - Variável explicativa (independente), representa o fator explicativo na equação<br />

Variável Beta (β) = 1,9936<br />

Variável Alfa (α) = 0,1071<br />

Resultados apurados:<br />

60<br />

Fórmula 13<br />

O parâmetro Beta define o risco sistemático da ação selecionada. Neste<br />

caso o resultado foi maior que 1,0, portanto, uma ação agressiva, indicando elevado risco. O<br />

parâmetro Alfa representa a interceptação da reta com o eixo vertical.<br />

Desta maneira tem-se as variáveis que definem o cálculo do retorno<br />

anual da ação da Petrobras (ativo selecionado) a partir do modelo de regressão estabelecido.<br />

RJ – RF = α + β (RM – RF)<br />

Fórmula 14<br />

Para efeito de cálculo, será utilizado como ativo de risco a Taxa Selic,<br />

representando o Retorno Livre de Risco (RF ). Na reunião do Comitê de Política Monetária do<br />

Banco Central do Brasil, realizada em 07 e 08 de junho de 2011, foi fixada em 12,25% (doze<br />

vírgula vinte e cinco por cento) ao ano, portanto, este será o valor adotado no presente cálculo.


IBOVESPA, conforme Tabela 6.<br />

O retorno do mercado (RM) será a média anual dos retornos do<br />

Tabela 6: Cálculo do Retorno Médio do IBOVESPA (1996/2009)<br />

ANO I BOVESPA<br />

1996 63,75%<br />

1997 44,83%<br />

1998 -33,46%<br />

1999 151,92%<br />

2000 -10,72%<br />

2001 -11,02%<br />

2002 -17,00%<br />

2003 97,33%<br />

2004 17,81%<br />

2005 27,71%<br />

2006 32,93%<br />

2007 43,66%<br />

2008 -41,22%<br />

2009 82,66%<br />

MÉDIA ANUAL 32,08%<br />

Fonte: XP Investimentos – Corretora de Valores (2011)<br />

Assim o retorno do capital próprio esperado é:<br />

RJ – RF = α + β (RM – RF)<br />

RJ – 0,1225 = 0,1071 + 1,9936 (0,3208– 0,1225)<br />

RJ = 0,6249 ou 62,49%<br />

61<br />

Fórmula 15<br />

Desta maneira o retorno esperado pelo capital próprio, ou seja a ação<br />

da Petrobras ON, com base na reta de regressão, deve atingir a taxa de 62,49% ao ano.<br />

A taxa de retorno exigida nas decisões de investimento é formada com<br />

base na remuneração de um ativo livre de risco mais um prêmio pelo risco identificado na<br />

decisão em avaliação, assim:


RJ (Retorno Exigido) = RF (Taxa de Juro Livre de Risco) + Prêmio de Risco<br />

Desta maneira chega-se a dedução da equação do modelo CAPM<br />

apresentado no presente trabalho, ou seja, admitindo-se o prêmio de risco de mercado (RM –<br />

RF) como adequado à decisão de investimento, a formulação do retorno requerido passa a ter a<br />

seguinte expressão:<br />

RJ = RF + (RM – RF)<br />

62<br />

Fórmula 16<br />

Como o modelo acima parte do principio que o risco de um ativo em<br />

consideração é idêntico ao do mercado como um todo, o que não ocorre na prática, pois ativos<br />

específicos apresentam riscos superiores ao risco assumido pelo mercado, é necessário<br />

adicionar o coeficiente beta que estabelece a medida que estabelece o risco de um ativo com o<br />

mercado, ficando assim a expressão:<br />

de regressão linear, tem-se:<br />

RJ = RF + β (RM – RF)<br />

Fórmula 17<br />

Correlacionando a expressão do Modelo CAPM com a equação da reta<br />

Reta de regressão : RJ = α + b RM<br />

CAPM : RJ = RF + β (RM – RF)<br />

O intercepto da equação do CAPM é obtido:<br />

RJ = RF + βRM - βRF<br />

RJ = RF (1-β) + βRM


O parâmetro RF (1-β), conforme de descreve Assaf Neto (2005) é<br />

conhecido por alfa de Jensen (em finanças, Alfa de Jensen ou Índice do desempenho de<br />

Jensen, é usado determinar o retorno adicional de um estoque ou portfólio sobre a taxa da<br />

segurança de retorno requerida como determinado pelo Modelo fixando o preço de um recurso<br />

importante). Este modelo é usado para ajustar para o nível de beta o risco, garantindo maior<br />

segurança ao investidor. A medida foi usada primeiramente na avaliação de fundo mútuo por<br />

Michael Jensen nos anos 1970, que reflete o desempenho da ação comparativamente a seus<br />

valores esperados, equivalendo ao intercepto α (alfa) da equação de regressão linear. Em<br />

outras palavras, o alfa de Jensen efetua uma comparação entre os retornos esperados por uma<br />

ação e os retornos esperados pelo modelo do CAPM.<br />

Se:<br />

Assim, tem-se:<br />

α > RF (1-β): o desempenho do ativo superou as expectativas no período de<br />

regressão;<br />

α = RF (1-β): o desempenho do ativo foi idêntico às expectativas<br />

estabelecidas para o período;<br />

α < RF (1-β): o desempenho do ativo ficou abaixo das expectativas no<br />

período de regressão.<br />

Já a reta (linha) do mercado de títulos, relaciona os retornos desejados<br />

e seus respectivos indicadores de risco, definidos pelo coeficiente beta.<br />

A linha do mercado de títulos insere-se na lógica do modelo CAPM de<br />

avaliar um ativo a partir da relação risco/retorno.<br />

A Figura 12 ilustra o traçado da reta de mercado de títulos,<br />

relacionando o risco (β) e o retorno esperado pelo mercado:<br />

63


Retorno Esperado<br />

64<br />

Reta do Mercado<br />

RC de Títulos<br />

RM<br />

RA,B<br />

RF<br />

Figura 12: Reta do mercado de títulos<br />

βA,B βM = 1,0 βC Risco (β)<br />

A Figura 12 apresenta pares ordenados. Quando é considerado o<br />

retorno de mercado (RM) seu par ordenado apresenta beta igual a 1,0. Isso se dá pela ampla<br />

diversificação assumida na carteira de mercado, eliminando o denominado risco diversificável.<br />

No nível de risco zero, tem-se o retorno livre de risco (RF). As ações AB apresentam risco<br />

menor que o mercado, com retorno no nível RAB, já a ação C apresenta risco acima do<br />

mercado, no nível RC.<br />

ação da companhia selecionada, tem-se:<br />

Refazendo o cálculo a partir do modelo CAPM, do retorno esperado da


RJ = RF + β (RM – RF)<br />

RJ = 0,1225 + 1,9936 (0,3208– 0,1225)<br />

RJ= 0,5178 ou 51,78% ao ano<br />

65<br />

Fórmula 18<br />

Assim conclui-se que o retorno exigido pelo mercado para a ação da<br />

Petrobras ON é de 62,49% ao ano, entretanto, a taxa requerida pelos investidores, ou seja, a<br />

remuneração mínima ou ainda taxa mínima de atratividade é de 51,78% ao ano.<br />

Isso se explica em função do alfa de Jensen, mencionado<br />

anteriormente. Efetuados os cálculos, obtém-se:<br />

No cálculo apresentado tem-se:<br />

RF (1-β) = 12,25% (1-1,9936) = -0,1217<br />

Fórmula 19<br />

Alfa calculado na regressão foi de 10,71% e o alfa de Jensen foi de (-)<br />

12,17%, conclui-se o desempenho do ativo superou as expectativas no período da regressão.<br />

O modelo a ser adotado para efeito de cálculo do retorno do capital<br />

próprio é o CAPM, portanto, admite-se a taxa de 51,78% ao ano como taxa mínima de<br />

atratividade do investidor.<br />

Conhecida a taxa de retorno do capital próprio é possível determinar a<br />

taxa mínima de atratividade, através do custo médio ponderado de capital (CMPC), cuja<br />

fórmula é a seguinte:


Onde:<br />

CMPC: Custo Médio Ponderado de Capital<br />

α: Participação relativa do capital próprio<br />

(1-α): Participação relativa do capital de terceiros<br />

CP: Custo do Capital Próprio<br />

CT: Custo do Capital de Terceiros<br />

CMPC . CP ( 1 ). CT<br />

66<br />

Fórmula 20<br />

Define-se o volume de recursos que virá de fontes próprias e de<br />

terceiros. Para o capital de terceiros é realizada pesquisa no mercado adequando o prazo e<br />

condições em relação ao período do projeto.<br />

Visando ilustrar o cálculo aqui desenvolvido, será simulado o Custo<br />

Médio Ponderado de Capital considerando o retorno do capital próprio já calculado e o custo<br />

do dinheiro no mercado para recursos de longo prazo. No longo prazo a taxa referencial é a<br />

TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) acrescida de um spread bancário. A TJLP em junho de<br />

2011 foi fixada em 6% ao ano. O spread médio das várias modalidades de financiamento<br />

disponíveis é de 3% ao ano, desta maneira o custo do capital de terceiros é de 9,18% ao ano,<br />

ou seja, TJLP acrescida do spread médio.<br />

que varia em cinco pontos percentuais.<br />

A Tabela 7 demonstra a taxa anual ponderada em uma escala teórica


Tabela 7: Dados para apuração do Custo Médio Ponderado de Capital<br />

<strong>CUSTO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong><br />

PRÓPRIO<br />

(% AO ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS<br />

(% AO ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS<br />

(%)<br />

67<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong><br />

<strong>DE</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

(% AO ANO)<br />

51,78% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

51,78% 5% 9,18% 95,00% 11,31%<br />

51,78% 10% 9,18% 90,00% 13,44%<br />

51,78% 15% 9,18% 85,00% 15,57%<br />

51,78% 20% 9,18% 80,00% 17,70%<br />

51,78% 25% 9,18% 75,00% 19,83%<br />

51,78% 30% 9,18% 70,00% 21,96%<br />

51,78% 35% 9,18% 65,00% 24,09%<br />

51,78% 40% 9,18% 60,00% 26,22%<br />

51,78% 45% 9,18% 55,00% 28,35%<br />

51,78% 50% 9,18% 50,00% 30,48%<br />

51,78% 55% 9,18% 45,00% 32,61%<br />

51,78% 60% 9,18% 40,00% 34,74%<br />

51,78% 65% 9,18% 35,00% 36,87%<br />

51,78% 70% 9,18% 30,00% 39,00%<br />

51,78% 75% 9,18% 25,00% 41,13%<br />

51,78% 80% 9,18% 20,00% 43,26%<br />

51,78% 85% 9,18% 15,00% 45,39%<br />

51,78% 90% 9,18% 10,00% 47,52%<br />

51,78% 95% 9,18% 5,00% 49,65%<br />

51,78% 100% 9,18% 0,00% 51,78%<br />

O Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) foi obtido<br />

multiplicando-se a taxa que representa o custo do capital próprio pela sua participação no total<br />

dos recursos disponibilizados para o investimento proposto, somando-se esse resultado ao<br />

produto da multiplicação da taxa de juros do capital de terceiros e sua participação no capital<br />

total investido.<br />

O Custo Médio Ponderado de Capital é a taxa mínima de atratividade<br />

para a tomada de decisão sobre a viabilidade ou não do investimento proposto, levando em<br />

conta o retorno esperado pelo investidor 51,78% e sua ponderação com recursos de terceiros,<br />

cujo custo anual é de 9,18%. Se a opção fosse utilizar 100% de capital de terceiros o retorno


mínimo anual esperado seria de 9,18% ao ano, no sentido oposto, caso o capital próprio<br />

representasse 100% das fontes de financiamento a taxa seria de 51,78% ao ano.<br />

3.2 Aplicação do modelo CAPM no mercado de produtos agrícolas<br />

Nesta etapa do trabalho foram coletados os parâmetros referentes as<br />

produtos agrícolas que servirão de base para a aplicação do modelo CAPM, para em seguida,<br />

determinar o Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) para o mercado de produtos<br />

agrícolas. Para tanto foram definidos parâmetros que permitam a aplicação do modelo<br />

proposto.<br />

Partindo da expressão que define o retorno do esperado pelo capital<br />

próprio do investidor no modelo CAPM, ou seja, RJ = RF + β (RM – RF), foram definidos os<br />

parâmetros necessários para construção do modelo a ser aplicado em produtos agrícolas.<br />

A taxa de juro livre de risco, RF, será a mesma adotada no modelo<br />

aplicado ao mercado de capitais, ou seja, os títulos públicos comercializados no Brasil no<br />

Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) pelas razões já expostas no presente<br />

trabalho.<br />

O coeficiente beta (β), que representa o risco sistemático, foi definido<br />

a partir de taxas de retornos anuais em excesso de um produto agrícola selecionado e as do<br />

mercado como um todo, neste caso, serão considerados vinte e três produtos representativos<br />

do mercado agrícola, escolhidos aleatoriamente, constituindo uma carteira diversificada para<br />

embasar a análise proposta. Foram levantadas as áreas de produção em hectares (ha) e o preço<br />

de comercialização de cada produto no Estado de São Paulo no período de 1995 (base) a 2009.<br />

O ano base fixado foi 1995 por ser o primeiro ano após a implantação do Plano Real (plano de<br />

estabilização econômica), permitindo, desta maneira, construir uma série utilizando somente o<br />

Real (R$) como moeda. Foi escolhida a área de produção visando retratar a produtividade<br />

anual dos produtos selecionados. A área representa no modelo proposto a ponderação do<br />

índice denominado de I PRODUTOS AGRÍCOLAS no universo definido. Em seguida foram<br />

levantados os preços dos produtos em unidade única, ou seja, quilograma (kg). O produto da<br />

68


área de produção com seu preço indica o peso relativo de cada produto selecionado no número<br />

índice construído para o modelo proposto.<br />

A carteira do mercado como um todo segue o seguinte modelo:<br />

I PRODUTOS AGRÍCOLAS = Σ da área de produção dos produtos agrícolas selecionados x<br />

o preço por kg dos produtos selecionados<br />

O índice “I PRODUTOS AGRÍCOLAS” é, portanto, a carteira teórica<br />

de mercado, construída a partir da participação relativa de cada produto selecionado,<br />

considerando o total da área de produção dos vinte e três produtos selecionados (média<br />

ponderada), representando ao final, a variação anual dos preços produtos selecionados.<br />

Foi necessária a construção deste modelo à medida que não há no<br />

mercado índice que reflita o comportamento do mercado agrícola como um todo, fato que<br />

ocorre no mercado acionário, através do IBOVESPA, como já mencionado no presente<br />

trabalho.<br />

os seguintes:<br />

Os produtos agrícolas selecionados, escolhidos aleatoriamente, foram<br />

1. Abobrinha<br />

2. Alface<br />

3. Algodão<br />

4. Amendoim<br />

5. Arroz<br />

6. Banana<br />

7. Batata<br />

8. Batata doce<br />

9. Beterraba<br />

10. Cana-de-açúcar para indústria<br />

11. Cebola<br />

12. Cenoura<br />

13. Feijão<br />

14. Mandioca para mesa<br />

15. Maracujá<br />

16. Melancia<br />

17. Milho<br />

18. Pimentão<br />

19. Repolho<br />

20. Soja<br />

21. Sorgo<br />

22. Tomate<br />

23. Trigo<br />

69


4 RESULTA<strong>DO</strong>S E DISCUSSÃO<br />

As Tabelas AP 1 a AP 15 (Apêndice) demonstram os valores que<br />

serviram de base para o cálculo de I PRODUTOS AGRÍCOLAS.<br />

Inicialmente foram levantadas as áreas de produção em alqueire (ha)<br />

de cada produto selecionado. Em seguida foi calculado o preço unitário (kg) de cada produto<br />

selecionado. A multiplicação da área do produto selecionado com seu preço unitário definiu a<br />

ponderação de cada produto, cuja somatória, constitui-se em um número índice, cuja base<br />

(100) foi fixada em 1995.<br />

A série calculada teve os seguintes resultados:<br />

70


Tabela 8: Evolução anual de I PRODUTOS AGRÍCOLAS<br />

ANO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 100,000 BASE<br />

1996 102,429 2,43%<br />

1997 103,992 1,53%<br />

1998 122,487 17,78%<br />

1999 129,246 5,52%<br />

2000 141,474 9,46%<br />

2001 142,111 0,45%<br />

2002 189,524 33,36%<br />

2003 233,784 23,35%<br />

2004 237,134 1,43%<br />

2005 205,332 -13,41%<br />

2006 177,399 -13,60%<br />

2007 176,499 -0,51%<br />

2008 207,942 17,82%<br />

2009 166,274 -20,04%<br />

Os dados apurados indicam as variações médias da carteira<br />

selecionada, refletindo alta ou baixa média anual dos produtos agrícolas considerados. A<br />

Média anual apurada foi de 7,67%, refletindo o retorno do mercado no período selecionado.<br />

Com base nas informações anuais das áreas de produção e o preço<br />

unitário em quilograma, foi apurada a variação anual de cada produto selecionado.<br />

As Tabelas AP 16 a AP 38 (Apêndice) demonstram os retornos anuais<br />

de cada produto selecionado. Os resultados dos retornos anuais dos produtos agrícolas<br />

selecionados são sintetizados na Tabela a seguir:<br />

71


Tabela 9: Retorno anual dos produtos agrícolas selecionados<br />

PRODUTO 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002<br />

Abobrinha -5,9% 54,8% 13,7% 23,2% -0,6% -20,7% 9,1%<br />

Alface 28,6% -12,7% -5,4% 29,3% 6,8% -12,0% 20,0%<br />

Algodão -24,8% 19,0% -17,4% -25,4% 1,5% 1,1% 7,5%<br />

Amendoim -77,4% 25,5% 353,6% 45,3% 22,9% -25,6% 3,2%<br />

Arroz -6,9% -12,5% -11,4% 9,0% -23,9% -0,9% 1,08%<br />

Banana -13,3% -13,2% 10,4% -3,4% 43,6% 0,5% -15,3%<br />

Batata -25,6% 32,0% 25,5% -28,4% 31,1% 46,7% -5,7%<br />

Batata doce 14,9% 23,2% -4,7% 11,7% -6,0% -22,9% 18,6%<br />

Beterraba 1,0% 8,6% 115,7% -19,9% 28,7% -33,6% 18,3%<br />

Cana-de-açúcar para indústria 30,7% 8,2% 6,5% -11,2% 47,3% 10,1% 8,7%<br />

Cebola -67,8% 384,8% -6,2% -49,8% -2,7% -7,0% 13,2%<br />

Cenoura -19,6% 85,8% -16,1% -8,2% -12,4% -45,4% 20,2%<br />

Feijão -15,0% -21,1% 172,4% -10,7% -27,1% 42,0% 27,8%<br />

Mandioca para mesa -55,6% 112,0% 8,1% -21,8% 14,5% 2,2% -6,8%<br />

Maracujá -37,4% 21,2% -1,7% -28,4% 18,9% -11,4% 0,8%<br />

Melancia -25,3% 130,1% 21,0% -3,8% -25,9% -16,0% -8,4%<br />

Milho 19,8% -9,9% 14,0% 25,3% 27,3% -25,0% 59,9%<br />

Pimentão -22,8% 15,3% 44,6% 4,7% -35,2% 24,7% 45,6%<br />

Repolho -37,7% 162,4% -17,4% 40,0% 66,2% -4,5% 58,6%<br />

Soja 29,0% 12,0% -10,6% 18,7% 12,2% 21,4% 49,3%<br />

Sorgo 25,1% -1,8% 30,9% 60,5% 83,4% -34,5% 70,6%<br />

Tomate -41,2% 5,6% 44,2% -10,2% 16,2% -11,0% 24,3%<br />

Trigo 32,2% -43,3% -16,0% 54,7% 21,5% 41,5% 108,5%<br />

continuação<br />

PRODUTO 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009<br />

Abobrinha -8,3% 51,2% -19,7% -14,5% 55,9% -19,7% 67,0%<br />

Alface -55,3% 159,2% 34,8% 11,6% -71,6% 103,5% -20,6%<br />

Algodão 80,3% 33,3% -10,4% -50,4% -38,5% -26,6% -34,7%<br />

Amendoim 37,0% 17,5% -7,7% -11,1% 24,1% 23,4% -34,3%<br />

Arroz 46,6% 15,2% -34,1% -27,1% -8,9% 25,9% 1,2%<br />

Banana 58,6% 12,8% 0,0% -6,6% -0,2% 41,2% -29,1%<br />

Batata 16,4% 0,3% 24,1% -19,0% -9,3% 18,3% 20,6%<br />

Batata doce 16,3% 8,3% -27,0% -13,9% 52,7% -26,5% 23,9%<br />

Beterraba -21,1% 122,1% -7,5% -3,1% 85,2% -16,4% -26,2%<br />

Cana-de-açúcar para indústria 6,9% 32,5% 33,9% 27,4% -23,5% 21,5% 27,8%<br />

Cebola 2,8% 6,8% -17,1% -24,0% -1,0% 58,4% -8,7%<br />

Cenoura -8,1% 46,7% -95,4% 8,9% 15,5% -25,4% 71,3%<br />

72


Feijão 25,4% -27,6% -6,2% 4,7% 16,7% 81,3% -43,5%<br />

Mandioca para mesa 37,5% 33,5% -8,3% -29,8% 19,9% 65,2% -2,1%<br />

Maracujá 65,0% -19,4% -2,8% -5,8% -13,4% 80,7% 3,2%<br />

Melancia 49,0% -29,0% 72,7% -37,1% 31,1% 1,3% 39,1%<br />

Milho 21,5% -9,6% -6,1% -12,3% 22,1% 14,5% -26,3%<br />

Pimentão -34,4% 67,3% 23,6% -25,0% 30,7% -6,5% -18,9%<br />

Repolho -32,3% 64,0% -45,1% 10,7% 132,9% -32,3% -13,2%<br />

Soja 37,8% 32,7% -25,8% -25,6% -11,1% 25,7% 9,9%<br />

Sorgo 61,5% 12,1% -16,0% -22,8% -32,1% 43,2% -35,1%<br />

Tomate 13,3% 25,5% 8,9% -8,2% 1,03% 12,4% 4,9%<br />

Trigo 78,6% -7,9% -0,6% -32,9% 28,5% -37,3% 124,7%<br />

Para apurar os resultados em excesso o e do mercado foi considerada a<br />

taxa Selic no período analisado, como já mencionado no presente trabalho.<br />

Tabela 10: Retorno anual médio da taxa Selic em %<br />

ANO SELIC %<br />

1996 24,47%<br />

1997 22,35%<br />

1998 25,58%<br />

1999 23,02%<br />

2000 16,19%<br />

2001 16,08%<br />

2002 17,66%<br />

2003 21,16%<br />

2004 15,14%<br />

2005 17,56%<br />

2006 14,13%<br />

2007 11,25%<br />

2008 11,81%<br />

2009 9,50%<br />

Fonte: Banco Central do Brasil (2011).<br />

Em seguida foram aplicados os modelos estatísticos para definição dos<br />

fatores Beta (β) e Alfa (α) para construção do Custo Médio Ponderado de Capital em Produtos<br />

73


Agrícolas. Foram calculados em todos os produtos selecionados, onde Rj é o retorno anual do<br />

produto selecionado e RM o Retorno do Mercado.<br />

fatores aqui mencionados.<br />

As Tabelas AP 38 a AP 62 (Apêndice) demonstram os cálculos dos<br />

Os resultados são esses:<br />

Tabela 11: Fatores Alfa e Beta dos produtos agrícolas selecionados<br />

PRODUTO AGRÍCOLA FATOR ALFA FATOR BETA<br />

0,1697490 -0,4857454<br />

Alface 0,1202303 0,4465879<br />

Algodão -0,1324927 0,9321903<br />

Amendoim 0,0892703 2,5304849<br />

Arroz -0,0760560 0,7434665<br />

Banana -0,0045449 0,8619320<br />

Batata 0,0792043 0,1495629<br />

Batata doce 0,0543877 -0,0704173<br />

Beterraba 0,1366891 0,5644418<br />

Cana-de-açúcar para indústria 0,1806490 -0,2444903<br />

Cebola 0,1789344 0,2898967<br />

Cenoura 0,0331971 -0,2669688<br />

Feijão 0,0037484 1,9906461<br />

Mandioca para mesa 0,0604284 0,7839555<br />

Maracujá -0,0329099 1,0762273<br />

Melancia 0,1616518 -0,2569804<br />

Milho 0,0100095 0,9427822<br />

Pimentão 0,0547422 0,3452830<br />

Repolho 0,2730291 -0,2784028<br />

Soja 0,0653116 0,7832499<br />

Sorgo 0,0390397 1,7729720<br />

Tomate 0,0127615 0,6337786<br />

Trigo 0,2402068 0,1482762<br />

Lembrando que o fator Alfa é uma constante, que representa a<br />

interceptação da reta com o eixo vertical e o fator Beta é outra constante, que representa o<br />

declive da reta.<br />

74


O fator Beta também representa a volatilidade do ativo. Como já<br />

mencionado no presente trabalho a avaliação do Beta é a seguinte: quando o resultado do beta<br />

for exatamente igual a 1,0, diz-se que o ativo se movimenta na mesma direção da carteira de<br />

mercado, indicando que o risco do ativo é idêntico ao risco sistemático do mercado como um<br />

todo. Se o resultado do beta for maior que 1,0 entende-se que o risco do ativo é superior ao<br />

risco sistemático da carteira de mercado, sendo interpretado como um investimento mais<br />

agressivo. O retorno em excesso deste ativo terá variação mais que proporcional ao mercado<br />

como um todo, remunerando o risco adicional do ativo. Quando o Beta resultar em um número<br />

menor que 1,0, tem-se um ativo por característica técnica denominado de defensivo,<br />

demonstrando um risco sistemático do ativo menor que o risco do mercado como um todo.<br />

Um beta menor que 1,0 demonstra que a variação de seu retorno em excesso é menos que<br />

proporcional ao do mercado. Como já colocado no presente trabalho, o Beta pode assumir<br />

números negativos.<br />

Pode-se, portanto, concluir-se que em relação a amostra definida que<br />

os ativos agrícolas, tomando-se seus valores Betas, classificam-se da seguinte maneira:<br />

Tabela 12: Avaliação do Fator Beta – produtos selecionados<br />

PRODUTO AGRÍCOLA FATOR BETA AVALIAÇÃO<br />

Amendoim 2,5304849 Ofensivo - Maior Risco<br />

Feijão 1,9906461 Ofensivo - Maior Risco<br />

Sorgo 1,7729720 Ofensivo - Maior Risco<br />

Maracujá 1,0762273 Ofensivo - Maior Risco<br />

Milho 0,9427822 Defensivo - Menor Risco<br />

Algodão 0,9321903 Defensivo - Menor Risco<br />

Banana 0,8619320 Defensivo - Menor Risco<br />

Mandioca para mesa 0,7839555 Defensivo - Menor Risco<br />

Soja 0,7832499 Defensivo - Menor Risco<br />

Arroz 0,7434665 Defensivo - Menor Risco<br />

Tomate 0,6337786 Defensivo - Menor Risco<br />

Beterraba 0,5644418 Defensivo - Menor Risco<br />

Alface 0,4465879 Defensivo - Menor Risco<br />

Pimentão 0,3452830 Defensivo - Menor Risco<br />

Cebola 0,2898967 Defensivo - Menor Risco<br />

Batata 0,1495629 Defensivo - Menor Risco<br />

75


Trigo 0,1482762 Defensivo - Menor Risco<br />

Batata doce -0,0704173 Defensivo - Menor Risco<br />

Cana-de-açúcar para indústria -0,2444903 Defensivo - Menor Risco<br />

Melancia -0,2569804 Defensivo - Menor Risco<br />

Cenoura -0,2669688 Defensivo - Menor Risco<br />

Repolho -0,2784028 Defensivo - Menor Risco<br />

Abobrinha -0,4857454 Defensivo - Menor Risco<br />

Desta maneira, conclui-se que o amendoim é o ativo mais agressivo da<br />

série, representando, portanto, maior risco ao investidor, ensejando maior retorno do capital<br />

próprio, enquanto a abobrinha é o ativo mais defensivo da série, apresentando assim menor<br />

risco ao investidor, ensejando menor retorno.<br />

Assim, têm-se as variáveis que definem o modelo CAPM, com isso<br />

permitindo traçar a relação entre o ativo selecionado e a carteira do mercado. Foram efetuados<br />

os cálculos de todos os ativos para efeito de comparação e demonstração da aplicabilidade do<br />

modelo.<br />

Foram calculados os retornos esperados pelo mercado para o ativo<br />

selecionado, refletindo a equação da regressão linear e em seguida foram efetuados os cálculos<br />

dos retornos esperados pelo investidor, refletindo o modelo CAPM, sendo este último, o<br />

parâmetro para remunerar o retorno do capital próprio.<br />

trabalho é a seguinte:<br />

A equação da regressão linear, como já demonstrado no presente<br />

RJ – RF = α + β (RM - RF)<br />

Já para a equação do modelo CAPM é a seguinte:<br />

RJ = RF + β (RM – RF)<br />

76<br />

Fórmula 21<br />

Fórmula 22


RJ : variável a ser calculada<br />

RF: 12,25% ao ano (Taxa Selic de junho de 2011)<br />

As variáveis envolvidas têm seus respectivos valores, a saber:<br />

β: calculado para cada produto selecionada (vide Tabelas próprias)<br />

RM : 7,67% ao ano (Retorno Médio Anual do I PRODUTOS AGRÍCOLAS)<br />

Cálculo do retorno esperado pelo mercado e pelo investidor:<br />

Tabela 13: Cálculo do retorno do capital próprio: Abobrinha<br />

PRODUTO: ABOBRINHA<br />

β -0,4857454<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 14,48%<br />

Custo do Capital Próprio 14,48%<br />

Tabela 14: Cálculo do retorno do capital próprio: Alface<br />

PRODUTO: ALFACE<br />

β 0,4465879<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 10,20%<br />

Custo do Capital Próprio 10,20%<br />

Tabela 15: Cálculo do retorno do capital próprio: Algodão<br />

PRODUTO: ALGODÃO<br />

β 0,9321903<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 7,98%<br />

Custo do Capital Próprio 7,98%<br />

Tabela 16: Cálculo do retorno do capital próprio: Amendoim<br />

PRODUTO: AMEN<strong>DO</strong>IM<br />

β 2,5304849<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 0,65%<br />

Custo do Capital Próprio 0,65%<br />

77


Tabela 17: Cálculo do retorno do capital próprio: Arroz<br />

PRODUTO: ARROZ<br />

β 0,7434665<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 8,84%<br />

Custo do Capital Próprio 8,84%<br />

Tabela 18: Cálculo do retorno do capital próprio: Banana<br />

PRODUTO: BANANA<br />

β 0,8619320<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 8,30%<br />

Custo do Capital Próprio 8,30%<br />

Tabela 19: Cálculo do retorno do capital próprio: Batata<br />

PRODUTO: BATATA<br />

β 0,1495629<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 11,56%<br />

Custo do Capital Próprio 11,56%<br />

Tabela 20: Cálculo do retorno do capital próprio: Batata doce<br />

PRODUTO: BATATA <strong>DO</strong>CE<br />

β -0,0704173<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 12,57%<br />

Custo do Capital Próprio 12,57%<br />

Tabela 21: Cálculo do retorno do capital próprio: Beterraba<br />

PRODUTO: BETERRABA<br />

β 0,5644418<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 9,66%<br />

Custo do Capital Próprio 9,66%<br />

78


Tabela 22: Cálculo do retorno do capital próprio: Cana-de-açúcar para indústria<br />

PRODUTO: CANA-<strong>DE</strong>-AÇÚCAR PARA INDÚSTRIA<br />

β -0,2444903<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 13,37%<br />

Custo do Capital Próprio 13,37%<br />

Tabela 23: Cálculo do retorno do capital próprio: Cebola<br />

PRODUTO: CEBOLA<br />

β 0,2898967<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 10,92%<br />

Custo do Capital Próprio 10,92%<br />

Tabela 24: Cálculo do retorno do capital próprio: Cenoura<br />

PRODUTO: CENOURA<br />

β -0,2669688<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 13,47%<br />

Custo do Capital Próprio 13,47%<br />

Tabela 25: Cálculo do retorno do capital próprio: Feijão<br />

PRODUTO: FEIJÃO<br />

β 1,9906461<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 3,13%<br />

Custo do Capital Próprio 3,13%<br />

Tabela 26: Cálculo do retorno do capital próprio: Mandioca Para Mesa<br />

PRODUTO: MANDIOCA PARA MESA<br />

β 0,7839555<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 8,66%<br />

Custo do Capital Próprio 8,66%<br />

79


Tabela 27: Cálculo do retorno do capital próprio: Maracujá<br />

PRODUTO: MARACUJÁ<br />

β 1,0762273<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 7,32%<br />

Custo do Capital Próprio 7,32%<br />

Tabela 28: Cálculo do retorno do capital próprio: Melancia<br />

PRODUTO: MELANCIA<br />

β -0,2569804<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 13,43%<br />

Custo do Capital Próprio 13,43%<br />

Tabela 29: Cálculo do retorno do capital próprio: Milho<br />

PRODUTO: MILHO<br />

β 0,9427822<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 7,93%<br />

Custo do Capital Próprio 7,93%<br />

Tabela 30: Cálculo do retorno do capital próprio: Pimentão<br />

PRODUTO: PIMENTÃO<br />

β 0,3452830<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 10,67%<br />

Custo do Capital Próprio 10,67%<br />

Tabela 31: Cálculo do retorno do capital próprio: Repolho<br />

PRODUTO: REPOLHO<br />

β -0,2784028<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 13,53%<br />

Custo do Capital Próprio 13,53%<br />

Tabela 32: Cálculo do retorno do capital próprio: Soja<br />

PRODUTO: SOJA<br />

β 0,7832499<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 8,66%<br />

Custo do Capital Próprio 8,66%<br />

80


Tabela 33: Cálculo do retorno do capital próprio: Sorgo<br />

PRODUTO: SORGO<br />

β 1,7729720<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 4,12%<br />

Custo do Capital Próprio 4,12%<br />

Tabela 34: Cálculo do retorno do capital próprio: Tomate<br />

PRODUTO: TOMATE<br />

β 0,6337786<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 9,34%<br />

Custo do Capital Próprio 9,34%<br />

Tabela 35: Cálculo do retorno do capital próprio: Trigo<br />

PRODUTO: TRIGO<br />

β 0,1482762<br />

RJ esperado pelo investidor (CAPM) 11,57%<br />

Custo do Capital Próprio 11,57%<br />

81


Resumidamente:<br />

Tabela 36: Resumo: Retorno do mercado, taxa livre de risco e retorno esperado pelo investidor (CAPM)<br />

PRODUTO<br />

RETORNO<br />

MERCA<strong>DO</strong><br />

(% AO ANO)<br />

TAXA LIVRE <strong>DE</strong><br />

RISCO (% AO<br />

ANO)<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

Abobrinha 7,67% 12,25% 14,48%<br />

Alface 7,67% 12,25% 10,20%<br />

Algodão 7,67% 12,25% 7,98%<br />

Amendoim 7,67% 12,25% 0,65%<br />

Arroz 7,67% 12,25% 8,84%<br />

Banana 7,67% 12,25% 8,30%<br />

Batata 7,67% 12,25% 11,56%<br />

Batata doce 7,67% 12,25% 12,57%<br />

Beterraba 7,67% 12,25% 9,66%<br />

Cana-de-açúcar para indústria 7,67% 12,25% 13,37%<br />

Cebola 7,67% 12,25% 10,92%<br />

Cenoura 7,67% 12,25% 13,47%<br />

Feijão 7,67% 12,25% 3,13%<br />

Mandioca para mesa 7,67% 12,25% 8,66%<br />

Maracujá 7,67% 12,25% 7,32%<br />

Melancia 7,67% 12,25% 13,43%<br />

Milho 7,67% 12,25% 7,93%<br />

Pimentão 7,67% 12,25% 10,67%<br />

Repolho 7,67% 12,25% 13,53%<br />

Soja 7,67% 12,25% 8,66%<br />

Sorgo 7,67% 12,25% 4,12%<br />

Tomate 7,67% 12,25% 9,34%<br />

Trigo 7,67% 12,25% 11,57%<br />

Conhecidas as taxas de retorno do capital próprio, determinadas a<br />

partir da aplicação do modelo CAPM, é possível determinar a taxa mínima de atratividade,<br />

através do custo médio ponderado de capital (CMPC), cuja fórmula é a seguinte:<br />

82


Onde:<br />

CMPC: Custo Médio Ponderado de Capital<br />

α: Participação relativa do capital próprio<br />

(1-α): Participação relativa do capital de terceiros<br />

CP: Custo do Capital Próprio<br />

CT: Custo do Capital de Terceiros<br />

CMPC . CP ( 1 ). CT<br />

83<br />

Fórmula 23<br />

Dentro do critério adotado no presente trabalho, define-se o volume de<br />

recursos que virão de fontes próprias e de terceiros. Como já mencionado para definir a taxa<br />

em relação ao capital de terceiros é efetuada pesquisa no mercado.<br />

O parâmetro utilizado no cálculo do CPMC em relação ao mercado de<br />

capitais será mantido no presente cálculo, ou seja, a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo)<br />

acrescida de um spread bancário. A TJLP em junho de 2011 foi de 6% ao ano, como já<br />

mencionado no presente trabalho. O spread médio das várias modalidades de financiamento<br />

disponíveis é de 3% ao ano, desta maneira o custo do capital de terceiros é de 9,18% ao ano,<br />

ou seja, TJLP acrescida do spread médio.<br />

Como mencionado anteriormente, somente para efeito de aplicar o<br />

conceito de custo médio ponderado, foi elaborada uma escala de participação do capital<br />

próprio e terceiros, variando de cinco em cinco pontos percentuais.<br />

Desta maneira, resumidamente, obtém-se:


Tabela 37: CMPC – Abobrinha<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (%<br />

AO ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO<br />

<strong>DO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

PRÓPRIO (%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO<br />

<strong>DO</strong> <strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

84<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO ANO)<br />

14,48% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

14,48% 5% 9,18% 95,00% 9,44%<br />

14,48% 10% 9,18% 90,00% 9,71%<br />

14,48% 15% 9,18% 85,00% 9,97%<br />

14,48% 20% 9,18% 80,00% 10,24%<br />

14,48% 25% 9,18% 75,00% 10,50%<br />

14,48% 30% 9,18% 70,00% 10,77%<br />

14,48% 35% 9,18% 65,00% 11,03%<br />

14,48% 40% 9,18% 60,00% 11,30%<br />

14,48% 45% 9,18% 55,00% 11,56%<br />

14,48% 50% 9,18% 50,00% 11,83%<br />

14,48% 55% 9,18% 45,00% 12,09%<br />

14,48% 60% 9,18% 40,00% 12,36%<br />

14,48% 65% 9,18% 35,00% 12,62%<br />

14,48% 70% 9,18% 30,00% 12,89%<br />

14,48% 75% 9,18% 25,00% 13,15%<br />

14,48% 80% 9,18% 20,00% 13,42%<br />

14,48% 85% 9,18% 15,00% 13,68%<br />

14,48% 90% 9,18% 10,00% 13,95%<br />

14,48% 95% 9,18% 5,00% 14,21%<br />

14,48% 100% 0,00% 0,00% 14,48%


Tabela 38: CMPC – Alface<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (%<br />

AO ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

85<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

10,20% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

10,20% 5% 9,18% 95,00% 9,23%<br />

10,20% 10% 9,18% 90,00% 9,28%<br />

10,20% 15% 9,18% 85,00% 9,33%<br />

10,20% 20% 9,18% 80,00% 9,38%<br />

10,20% 25% 9,18% 75,00% 9,44%<br />

10,20% 30% 9,18% 70,00% 9,49%<br />

10,20% 35% 9,18% 65,00% 9,54%<br />

10,20% 40% 9,18% 60,00% 9,59%<br />

10,20% 45% 9,18% 55,00% 9,64%<br />

10,20% 50% 9,18% 50,00% 9,69%<br />

10,20% 55% 9,18% 45,00% 9,74%<br />

10,20% 60% 9,18% 40,00% 9,79%<br />

10,20% 65% 9,18% 35,00% 9,84%<br />

10,20% 70% 9,18% 30,00% 9,90%<br />

10,20% 75% 9,18% 25,00% 9,95%<br />

10,20% 80% 9,18% 20,00% 10,00%<br />

10,20% 85% 9,18% 15,00% 10,05%<br />

10,20% 90% 9,18% 10,00% 10,10%<br />

10,20% 95% 9,18% 5,00% 10,15%<br />

10,20% 100% 9,18% 0,00% 10,20%


Tabela 39: CMPC – Algodão<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (%<br />

AO ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

86<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

7,98% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

7,98% 5% 9,18% 95,00% 9,12%<br />

7,98% 10% 9,18% 90,00% 9,06%<br />

7,98% 15% 9,18% 85,00% 9,00%<br />

7,98% 20% 9,18% 80,00% 8,94%<br />

7,98% 25% 9,18% 75,00% 8,88%<br />

7,98% 30% 9,18% 70,00% 8,82%<br />

7,98% 35% 9,18% 65,00% 8,76%<br />

7,98% 40% 9,18% 60,00% 8,70%<br />

7,98% 45% 9,18% 55,00% 8,64%<br />

7,98% 50% 9,18% 50,00% 8,58%<br />

7,98% 55% 9,18% 45,00% 8,52%<br />

7,98% 60% 9,18% 40,00% 8,46%<br />

7,98% 65% 9,18% 35,00% 8,40%<br />

7,98% 70% 9,18% 30,00% 8,34%<br />

7,98% 75% 9,18% 25,00% 8,28%<br />

7,98% 80% 9,18% 20,00% 8,22%<br />

7,98% 85% 9,18% 15,00% 8,16%<br />

7,98% 90% 9,18% 10,00% 8,10%<br />

7,98% 95% 9,18% 5,00% 8,04%<br />

7,98% 100% 9,18% 0,00% 7,98%


Tabela 40: CMPC – Amendoim<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (%<br />

AO ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO<br />

<strong>DO</strong> <strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

87<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

0,65% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

0,65% 5% 9,18% 95,00% 8,75%<br />

0,65% 10% 9,18% 90,00% 8,33%<br />

0,65% 15% 9,18% 85,00% 7,90%<br />

0,65% 20% 9,18% 80,00% 7,47%<br />

0,65% 25% 9,18% 75,00% 7,05%<br />

0,65% 30% 9,18% 70,00% 6,62%<br />

0,65% 35% 9,18% 65,00% 6,19%<br />

0,65% 40% 9,18% 60,00% 5,77%<br />

0,65% 45% 9,18% 55,00% 5,34%<br />

0,65% 50% 9,18% 50,00% 4,92%<br />

0,65% 55% 9,18% 45,00% 4,49%<br />

0,65% 60% 9,18% 40,00% 4,06%<br />

0,65% 65% 9,18% 35,00% 3,64%<br />

0,65% 70% 9,18% 30,00% 3,21%<br />

0,65% 75% 9,18% 25,00% 2,78%<br />

0,65% 80% 9,18% 20,00% 2,36%<br />

0,65% 85% 9,18% 15,00% 1,93%<br />

0,65% 90% 9,18% 10,00% 1,50%<br />

0,65% 95% 9,18% 5,00% 1,08%<br />

0,65% 100% 9,18% 0,00% 0,65%


Tabela 41: CMPC – Arroz<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

88<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

8,84% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

8,84% 5% 9,18% 95,00% 9,16%<br />

8,84% 10% 9,18% 90,00% 9,15%<br />

8,84% 15% 9,18% 85,00% 9,13%<br />

8,84% 20% 9,18% 80,00% 9,11%<br />

8,84% 25% 9,18% 75,00% 9,10%<br />

8,84% 30% 9,18% 70,00% 9,08%<br />

8,84% 35% 9,18% 65,00% 9,06%<br />

8,84% 40% 9,18% 60,00% 9,04%<br />

8,84% 45% 9,18% 55,00% 9,03%<br />

8,84% 50% 9,18% 50,00% 9,01%<br />

8,84% 55% 9,18% 45,00% 8,99%<br />

8,84% 60% 9,18% 40,00% 8,98%<br />

8,84% 65% 9,18% 35,00% 8,96%<br />

8,84% 70% 9,18% 30,00% 8,94%<br />

8,84% 75% 9,18% 25,00% 8,93%<br />

8,84% 80% 9,18% 20,00% 8,91%<br />

8,84% 85% 9,18% 15,00% 8,89%<br />

8,84% 90% 9,18% 10,00% 8,88%<br />

8,84% 95% 9,18% 5,00% 8,86%<br />

8,84% 100% 9,18% 0,00% 8,84%


Tabela 42: CMPC – Banana<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

89<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

8,30% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

8,30% 5% 9,18% 95,00% 9,14%<br />

8,30% 10% 9,18% 90,00% 9,09%<br />

8,30% 15% 9,18% 85,00% 9,05%<br />

8,30% 20% 9,18% 80,00% 9,00%<br />

8,30% 25% 9,18% 75,00% 8,96%<br />

8,30% 30% 9,18% 70,00% 8,92%<br />

8,30% 35% 9,18% 65,00% 8,87%<br />

8,30% 40% 9,18% 60,00% 8,83%<br />

8,30% 45% 9,18% 55,00% 8,78%<br />

8,30% 50% 9,18% 50,00% 8,74%<br />

8,30% 55% 9,18% 45,00% 8,70%<br />

8,30% 60% 9,18% 40,00% 8,65%<br />

8,30% 65% 9,18% 35,00% 8,61%<br />

8,30% 70% 9,18% 30,00% 8,56%<br />

8,30% 75% 9,18% 25,00% 8,52%<br />

8,30% 80% 9,18% 20,00% 8,48%<br />

8,30% 85% 9,18% 15,00% 8,43%<br />

8,30% 90% 9,18% 10,00% 8,39%<br />

8,30% 95% 9,18% 5,00% 8,34%<br />

8,30% 100% 9,18% 0,00% 8,30%


Tabela 43: CMPC – Batata<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

90<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

11,56% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

11,56% 5% 9,18% 95,00% 9,30%<br />

11,56% 10% 9,18% 90,00% 9,42%<br />

11,56% 15% 9,18% 85,00% 9,54%<br />

11,56% 20% 9,18% 80,00% 9,66%<br />

11,56% 25% 9,18% 75,00% 9,78%<br />

11,56% 30% 9,18% 70,00% 9,90%<br />

11,56% 35% 9,18% 65,00% 10,01%<br />

11,56% 40% 9,18% 60,00% 10,13%<br />

11,56% 45% 9,18% 55,00% 10,25%<br />

11,56% 50% 9,18% 50,00% 10,37%<br />

11,56% 55% 9,18% 45,00% 10,49%<br />

11,56% 60% 9,18% 40,00% 10,61%<br />

11,56% 65% 9,18% 35,00% 10,73%<br />

11,56% 70% 9,18% 30,00% 10,85%<br />

11,56% 75% 9,18% 25,00% 10,97%<br />

11,56% 80% 9,18% 20,00% 11,09%<br />

11,56% 85% 9,18% 15,00% 11,21%<br />

11,56% 90% 9,18% 10,00% 11,33%<br />

11,56% 95% 9,18% 5,00% 11,45%<br />

11,56% 100% 9,18% 0,00% 11,56%


Tabela 44: CMPC – Batata doce<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

91<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

12,57% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

12,57% 5% 9,18% 95,00% 9,35%<br />

12,57% 10% 9,18% 90,00% 9,52%<br />

12,57% 15% 9,18% 85,00% 9,69%<br />

12,57% 20% 9,18% 80,00% 9,86%<br />

12,57% 25% 9,18% 75,00% 10,03%<br />

12,57% 30% 9,18% 70,00% 10,20%<br />

12,57% 35% 9,18% 65,00% 10,37%<br />

12,57% 40% 9,18% 60,00% 10,54%<br />

12,57% 45% 9,18% 55,00% 10,71%<br />

12,57% 50% 9,18% 50,00% 10,88%<br />

12,57% 55% 9,18% 45,00% 11,05%<br />

12,57% 60% 9,18% 40,00% 11,22%<br />

12,57% 65% 9,18% 35,00% 11,39%<br />

12,57% 70% 9,18% 30,00% 11,55%<br />

12,57% 75% 9,18% 25,00% 11,72%<br />

12,57% 80% 9,18% 20,00% 11,89%<br />

12,57% 85% 9,18% 15,00% 12,06%<br />

12,57% 90% 9,18% 10,00% 12,23%<br />

12,57% 95% 9,18% 5,00% 12,40%<br />

12,57% 100% 9,18% 0,00% 12,57%


Tabela 45: CMPC – Beterraba<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

92<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

9,66% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

9,66% 5% 9,18% 95,00% 9,20%<br />

9,66% 10% 9,18% 90,00% 9,23%<br />

9,66% 15% 9,18% 85,00% 9,25%<br />

9,66% 20% 9,18% 80,00% 9,28%<br />

9,66% 25% 9,18% 75,00% 9,30%<br />

9,66% 30% 9,18% 70,00% 9,32%<br />

9,66% 35% 9,18% 65,00% 9,35%<br />

9,66% 40% 9,18% 60,00% 9,37%<br />

9,66% 45% 9,18% 55,00% 9,40%<br />

9,66% 50% 9,18% 50,00% 9,42%<br />

9,66% 55% 9,18% 45,00% 9,45%<br />

9,66% 60% 9,18% 40,00% 9,47%<br />

9,66% 65% 9,18% 35,00% 9,49%<br />

9,66% 70% 9,18% 30,00% 9,52%<br />

9,66% 75% 9,18% 25,00% 9,54%<br />

9,66% 80% 9,18% 20,00% 9,57%<br />

9,66% 85% 9,18% 15,00% 9,59%<br />

9,66% 90% 9,18% 10,00% 9,61%<br />

9,66% 95% 9,18% 5,00% 9,64%<br />

9,66% 100% 9,18% 0,00% 9,66%


Tabela 46: CMPC – Cana-de-açúcar para indústria<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

93<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

13,37% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

13,37% 5% 9,18% 95,00% 9,39%<br />

13,37% 10% 9,18% 90,00% 9,60%<br />

13,37% 15% 9,18% 85,00% 9,81%<br />

13,37% 20% 9,18% 80,00% 10,02%<br />

13,37% 25% 9,18% 75,00% 10,23%<br />

13,37% 30% 9,18% 70,00% 10,44%<br />

13,37% 35% 9,18% 65,00% 10,65%<br />

13,37% 40% 9,18% 60,00% 10,86%<br />

13,37% 45% 9,18% 55,00% 11,07%<br />

13,37% 50% 9,18% 50,00% 11,28%<br />

13,37% 55% 9,18% 45,00% 11,48%<br />

13,37% 60% 9,18% 40,00% 11,69%<br />

13,37% 65% 9,18% 35,00% 11,90%<br />

13,37% 70% 9,18% 30,00% 12,11%<br />

13,37% 75% 9,18% 25,00% 12,32%<br />

13,37% 80% 9,18% 20,00% 12,53%<br />

13,37% 85% 9,18% 15,00% 12,74%<br />

13,37% 90% 9,18% 10,00% 12,95%<br />

13,37% 95% 9,18% 5,00% 13,16%<br />

13,37% 100% 9,18% 0,00% 13,37%


Tabela 47: CMPC – Cebola<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

94<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

10,92% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

10,92% 5% 9,18% 95,00% 9,27%<br />

10,92% 10% 9,18% 90,00% 9,35%<br />

10,92% 15% 9,18% 85,00% 9,44%<br />

10,92% 20% 9,18% 80,00% 9,53%<br />

10,92% 25% 9,18% 75,00% 9,62%<br />

10,92% 30% 9,18% 70,00% 9,70%<br />

10,92% 35% 9,18% 65,00% 9,79%<br />

10,92% 40% 9,18% 60,00% 9,88%<br />

10,92% 45% 9,18% 55,00% 9,96%<br />

10,92% 50% 9,18% 50,00% 10,05%<br />

10,92% 55% 9,18% 45,00% 10,14%<br />

10,92% 60% 9,18% 40,00% 10,22%<br />

10,92% 65% 9,18% 35,00% 10,31%<br />

10,92% 70% 9,18% 30,00% 10,40%<br />

10,92% 75% 9,18% 25,00% 10,49%<br />

10,92% 80% 9,18% 20,00% 10,57%<br />

10,92% 85% 9,18% 15,00% 10,66%<br />

10,92% 90% 9,18% 10,00% 10,75%<br />

10,92% 95% 9,18% 5,00% 10,83%<br />

10,92% 100% 9,18% 0,00% 10,92%


Tabela 48: CMPC – Cenoura<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

95<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

13,47% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

13,47% 5% 9,18% 95,00% 9,39%<br />

13,47% 10% 9,18% 90,00% 9,61%<br />

13,47% 15% 9,18% 85,00% 9,82%<br />

13,47% 20% 9,18% 80,00% 10,04%<br />

13,47% 25% 9,18% 75,00% 10,25%<br />

13,47% 30% 9,18% 70,00% 10,47%<br />

13,47% 35% 9,18% 65,00% 10,68%<br />

13,47% 40% 9,18% 60,00% 10,90%<br />

13,47% 45% 9,18% 55,00% 11,11%<br />

13,47% 50% 9,18% 50,00% 11,33%<br />

13,47% 55% 9,18% 45,00% 11,54%<br />

13,47% 60% 9,18% 40,00% 11,76%<br />

13,47% 65% 9,18% 35,00% 11,97%<br />

13,47% 70% 9,18% 30,00% 12,19%<br />

13,47% 75% 9,18% 25,00% 12,40%<br />

13,47% 80% 9,18% 20,00% 12,62%<br />

13,47% 85% 9,18% 15,00% 12,83%<br />

13,47% 90% 9,18% 10,00% 13,04%<br />

13,47% 95% 9,18% 5,00% 13,26%<br />

13,47% 100% 9,18% 0,00% 13,47%


Tabela 49: CMPC – Feijão<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

96<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

3,13% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

3,13% 5% 9,18% 95,00% 8,88%<br />

3,13% 10% 9,18% 90,00% 8,57%<br />

3,13% 15% 9,18% 85,00% 8,27%<br />

3,13% 20% 9,18% 80,00% 7,97%<br />

3,13% 25% 9,18% 75,00% 7,67%<br />

3,13% 30% 9,18% 70,00% 7,36%<br />

3,13% 35% 9,18% 65,00% 7,06%<br />

3,13% 40% 9,18% 60,00% 6,76%<br />

3,13% 45% 9,18% 55,00% 6,46%<br />

3,13% 50% 9,18% 50,00% 6,15%<br />

3,13% 55% 9,18% 45,00% 5,85%<br />

3,13% 60% 9,18% 40,00% 5,55%<br />

3,13% 65% 9,18% 35,00% 5,24%<br />

3,13% 70% 9,18% 30,00% 4,94%<br />

3,13% 75% 9,18% 25,00% 4,64%<br />

3,13% 80% 9,18% 20,00% 4,34%<br />

3,13% 85% 9,18% 15,00% 4,03%<br />

3,13% 90% 9,18% 10,00% 3,73%<br />

3,13% 95% 9,18% 5,00% 3,43%<br />

3,13% 100% 9,18% 0,00% 3,13%


Tabela 50: CMPC – Mandioca<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

97<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

8,66% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

8,66% 5% 9,18% 95,00% 9,15%<br />

8,66% 10% 9,18% 90,00% 9,13%<br />

8,66% 15% 9,18% 85,00% 9,10%<br />

8,66% 20% 9,18% 80,00% 9,08%<br />

8,66% 25% 9,18% 75,00% 9,05%<br />

8,66% 30% 9,18% 70,00% 9,02%<br />

8,66% 35% 9,18% 65,00% 9,00%<br />

8,66% 40% 9,18% 60,00% 8,97%<br />

8,66% 45% 9,18% 55,00% 8,94%<br />

8,66% 50% 9,18% 50,00% 8,92%<br />

8,66% 55% 9,18% 45,00% 8,89%<br />

8,66% 60% 9,18% 40,00% 8,87%<br />

8,66% 65% 9,18% 35,00% 8,84%<br />

8,66% 70% 9,18% 30,00% 8,81%<br />

8,66% 75% 9,18% 25,00% 8,79%<br />

8,66% 80% 9,18% 20,00% 8,76%<br />

8,66% 85% 9,18% 15,00% 8,73%<br />

8,66% 90% 9,18% 10,00% 8,71%<br />

8,66% 95% 9,18% 5,00% 8,68%<br />

8,66% 100% 9,18% 0,00% 8,66%


Tabela 51: CMPC – Maracujá<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

98<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

7,32% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

7,32% 5% 9,18% 95,00% 9,09%<br />

7,32% 10% 9,18% 90,00% 8,99%<br />

7,32% 15% 9,18% 85,00% 8,90%<br />

7,32% 20% 9,18% 80,00% 8,81%<br />

7,32% 25% 9,18% 75,00% 8,71%<br />

7,32% 30% 9,18% 70,00% 8,62%<br />

7,32% 35% 9,18% 65,00% 8,53%<br />

7,32% 40% 9,18% 60,00% 8,43%<br />

7,32% 45% 9,18% 55,00% 8,34%<br />

7,32% 50% 9,18% 50,00% 8,25%<br />

7,32% 55% 9,18% 45,00% 8,16%<br />

7,32% 60% 9,18% 40,00% 8,06%<br />

7,32% 65% 9,18% 35,00% 7,97%<br />

7,32% 70% 9,18% 30,00% 7,88%<br />

7,32% 75% 9,18% 25,00% 7,78%<br />

7,32% 80% 9,18% 20,00% 7,69%<br />

7,32% 85% 9,18% 15,00% 7,60%<br />

7,32% 90% 9,18% 10,00% 7,50%<br />

7,32% 95% 9,18% 5,00% 7,41%<br />

7,32% 100% 9,18% 0,00% 7,32%


Tabela 52: CMPC – Melancia<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

99<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

13,43% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

13,43% 5% 9,18% 95,00% 9,39%<br />

13,43% 10% 9,18% 90,00% 9,60%<br />

13,43% 15% 9,18% 85,00% 9,82%<br />

13,43% 20% 9,18% 80,00% 10,03%<br />

13,43% 25% 9,18% 75,00% 10,24%<br />

13,43% 30% 9,18% 70,00% 10,45%<br />

13,43% 35% 9,18% 65,00% 10,67%<br />

13,43% 40% 9,18% 60,00% 10,88%<br />

13,43% 45% 9,18% 55,00% 11,09%<br />

13,43% 50% 9,18% 50,00% 11,30%<br />

13,43% 55% 9,18% 45,00% 11,52%<br />

13,43% 60% 9,18% 40,00% 11,73%<br />

13,43% 65% 9,18% 35,00% 11,94%<br />

13,43% 70% 9,18% 30,00% 12,15%<br />

13,43% 75% 9,18% 25,00% 12,37%<br />

13,43% 80% 9,18% 20,00% 12,58%<br />

13,43% 85% 9,18% 15,00% 12,79%<br />

13,43% 90% 9,18% 10,00% 13,00%<br />

13,43% 95% 9,18% 5,00% 13,22%<br />

13,43% 100% 9,18% 0,00% 13,43%


Tabela 53: CMPC – Milho<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

100<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

7,93% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

7,93% 5% 9,18% 95,00% 9,12%<br />

7,93% 10% 9,18% 90,00% 9,05%<br />

7,93% 15% 9,18% 85,00% 8,99%<br />

7,93% 20% 9,18% 80,00% 8,93%<br />

7,93% 25% 9,18% 75,00% 8,87%<br />

7,93% 30% 9,18% 70,00% 8,80%<br />

7,93% 35% 9,18% 65,00% 8,74%<br />

7,93% 40% 9,18% 60,00% 8,68%<br />

7,93% 45% 9,18% 55,00% 8,62%<br />

7,93% 50% 9,18% 50,00% 8,55%<br />

7,93% 55% 9,18% 45,00% 8,49%<br />

7,93% 60% 9,18% 40,00% 8,43%<br />

7,93% 65% 9,18% 35,00% 8,37%<br />

7,93% 70% 9,18% 30,00% 8,30%<br />

7,93% 75% 9,18% 25,00% 8,24%<br />

7,93% 80% 9,18% 20,00% 8,18%<br />

7,93% 85% 9,18% 15,00% 8,12%<br />

7,93% 90% 9,18% 10,00% 8,05%<br />

7,93% 95% 9,18% 5,00% 7,99%<br />

7,93% 100% 9,18% 0,00% 7,93%


Tabela 54: CMPC – Pimentão<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

101<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

10,67% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

10,67% 5% 9,18% 95,00% 9,25%<br />

10,67% 10% 9,18% 90,00% 9,33%<br />

10,67% 15% 9,18% 85,00% 9,40%<br />

10,67% 20% 9,18% 80,00% 9,48%<br />

10,67% 25% 9,18% 75,00% 9,55%<br />

10,67% 30% 9,18% 70,00% 9,63%<br />

10,67% 35% 9,18% 65,00% 9,70%<br />

10,67% 40% 9,18% 60,00% 9,77%<br />

10,67% 45% 9,18% 55,00% 9,85%<br />

10,67% 50% 9,18% 50,00% 9,92%<br />

10,67% 55% 9,18% 45,00% 10,00%<br />

10,67% 60% 9,18% 40,00% 10,07%<br />

10,67% 65% 9,18% 35,00% 10,15%<br />

10,67% 70% 9,18% 30,00% 10,22%<br />

10,67% 75% 9,18% 25,00% 10,30%<br />

10,67% 80% 9,18% 20,00% 10,37%<br />

10,67% 85% 9,18% 15,00% 10,44%<br />

10,67% 90% 9,18% 10,00% 10,52%<br />

10,67% 95% 9,18% 5,00% 10,59%<br />

10,67% 100% 9,18% 0,00% 10,67%


Tabela 55: CMPC – Repolho<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

102<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

13,53% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

13,53% 5% 9,18% 95,00% 9,40%<br />

13,53% 10% 9,18% 90,00% 9,61%<br />

13,53% 15% 9,18% 85,00% 9,83%<br />

13,53% 20% 9,18% 80,00% 10,05%<br />

13,53% 25% 9,18% 75,00% 10,27%<br />

13,53% 30% 9,18% 70,00% 10,48%<br />

13,53% 35% 9,18% 65,00% 10,70%<br />

13,53% 40% 9,18% 60,00% 10,92%<br />

13,53% 45% 9,18% 55,00% 11,14%<br />

13,53% 50% 9,18% 50,00% 11,35%<br />

13,53% 55% 9,18% 45,00% 11,57%<br />

13,53% 60% 9,18% 40,00% 11,79%<br />

13,53% 65% 9,18% 35,00% 12,01%<br />

13,53% 70% 9,18% 30,00% 12,22%<br />

13,53% 75% 9,18% 25,00% 12,44%<br />

13,53% 80% 9,18% 20,00% 12,66%<br />

13,53% 85% 9,18% 15,00% 12,87%<br />

13,53% 90% 9,18% 10,00% 13,09%<br />

13,53% 95% 9,18% 5,00% 13,31%<br />

13,53% 100% 9,18% 0,00% 13,53%


Tabela 56: CMPC – Soja<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

103<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

8,66% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

8,66% 5% 9,18% 95,00% 9,15%<br />

8,66% 10% 9,18% 90,00% 9,13%<br />

8,66% 15% 9,18% 85,00% 9,10%<br />

8,66% 20% 9,18% 80,00% 9,08%<br />

8,66% 25% 9,18% 75,00% 9,05%<br />

8,66% 30% 9,18% 70,00% 9,02%<br />

8,66% 35% 9,18% 65,00% 9,00%<br />

8,66% 40% 9,18% 60,00% 8,97%<br />

8,66% 45% 9,18% 55,00% 8,95%<br />

8,66% 50% 9,18% 50,00% 8,92%<br />

8,66% 55% 9,18% 45,00% 8,89%<br />

8,66% 60% 9,18% 40,00% 8,87%<br />

8,66% 65% 9,18% 35,00% 8,84%<br />

8,66% 70% 9,18% 30,00% 8,82%<br />

8,66% 75% 9,18% 25,00% 8,79%<br />

8,66% 80% 9,18% 20,00% 8,76%<br />

8,66% 85% 9,18% 15,00% 8,74%<br />

8,66% 90% 9,18% 10,00% 8,71%<br />

8,66% 95% 9,18% 5,00% 8,69%<br />

8,66% 100% 9,18% 0,00% 8,66%


Tabela 57: CMPC – Sorgo<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

104<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

4,12% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

4,12% 5% 9,18% 95,00% 8,93%<br />

4,12% 10% 9,18% 90,00% 8,67%<br />

4,12% 15% 9,18% 85,00% 8,42%<br />

4,12% 20% 9,18% 80,00% 8,17%<br />

4,12% 25% 9,18% 75,00% 7,92%<br />

4,12% 30% 9,18% 70,00% 7,66%<br />

4,12% 35% 9,18% 65,00% 7,41%<br />

4,12% 40% 9,18% 60,00% 7,16%<br />

4,12% 45% 9,18% 55,00% 6,90%<br />

4,12% 50% 9,18% 50,00% 6,65%<br />

4,12% 55% 9,18% 45,00% 6,40%<br />

4,12% 60% 9,18% 40,00% 6,15%<br />

4,12% 65% 9,18% 35,00% 5,89%<br />

4,12% 70% 9,18% 30,00% 5,64%<br />

4,12% 75% 9,18% 25,00% 5,39%<br />

4,12% 80% 9,18% 20,00% 5,13%<br />

4,12% 85% 9,18% 15,00% 4,88%<br />

4,12% 90% 9,18% 10,00% 4,63%<br />

4,12% 95% 9,18% 5,00% 4,38%<br />

4,12% 100% 9,18% 0,00% 4,12%


Tabela 58: CMPC – Tomate<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

105<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

9,34% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

9,34% 5% 9,18% 95,00% 9,19%<br />

9,34% 10% 9,18% 90,00% 9,20%<br />

9,34% 15% 9,18% 85,00% 9,20%<br />

9,34% 20% 9,18% 80,00% 9,21%<br />

9,34% 25% 9,18% 75,00% 9,22%<br />

9,34% 30% 9,18% 70,00% 9,23%<br />

9,34% 35% 9,18% 65,00% 9,24%<br />

9,34% 40% 9,18% 60,00% 9,25%<br />

9,34% 45% 9,18% 55,00% 9,25%<br />

9,34% 50% 9,18% 50,00% 9,26%<br />

9,34% 55% 9,18% 45,00% 9,27%<br />

9,34% 60% 9,18% 40,00% 9,28%<br />

9,34% 65% 9,18% 35,00% 9,29%<br />

9,34% 70% 9,18% 30,00% 9,30%<br />

9,34% 75% 9,18% 25,00% 9,30%<br />

9,34% 80% 9,18% 20,00% 9,31%<br />

9,34% 85% 9,18% 15,00% 9,32%<br />

9,34% 90% 9,18% 10,00% 9,33%<br />

9,34% 95% 9,18% 5,00% 9,34%<br />

9,34% 100% 9,18% 0,00% 9,34%


Tabela 59: CMPC – Trigo<br />

RETORNO<br />

ESPERA<strong>DO</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> PRÓPRIO<br />

(%)<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>CAPITAL</strong><br />

TERCEIROS (% AO<br />

ANO)<br />

PARTICIPAÇÃO <strong>DO</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> <strong>DE</strong><br />

TERCEIROS (%)<br />

106<br />

<strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />

PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>CAPITAL</strong> (% AO<br />

ANO)<br />

11,57% 0% 9,18% 100,00% 9,18%<br />

11,57% 5% 9,18% 95,00% 9,30%<br />

11,57% 10% 9,18% 90,00% 9,42%<br />

11,57% 15% 9,18% 85,00% 9,54%<br />

11,57% 20% 9,18% 80,00% 9,66%<br />

11,57% 25% 9,18% 75,00% 9,78%<br />

11,57% 30% 9,18% 70,00% 9,90%<br />

11,57% 35% 9,18% 65,00% 10,02%<br />

11,57% 40% 9,18% 60,00% 10,14%<br />

11,57% 45% 9,18% 55,00% 10,26%<br />

11,57% 50% 9,18% 50,00% 10,38%<br />

11,57% 55% 9,18% 45,00% 10,49%<br />

11,57% 60% 9,18% 40,00% 10,61%<br />

11,57% 65% 9,18% 35,00% 10,73%<br />

11,57% 70% 9,18% 30,00% 10,85%<br />

11,57% 75% 9,18% 25,00% 10,97%<br />

11,57% 80% 9,18% 20,00% 11,09%<br />

11,57% 85% 9,18% 15,00% 11,21%<br />

11,57% 90% 9,18% 10,00% 11,33%<br />

11,57% 95% 9,18% 5,00% 11,45%<br />

11,57% 100% 9,18% 0,00% 11,57%<br />

Desta maneira, considerando o modelo proposto, a taxa mínima de<br />

atratividade para investidores seria definido pela ponderação entre o capital próprio e capital<br />

de terceiros, considerando cada participação, retratada pelo Custo Médio Ponderado de<br />

Capital. A escala definida de participação de cada fonte de capital indica a taxa mínima de<br />

atratividade na metodologia aqui desenvolvida.<br />

Para ilustrar o modelo será sintetizado o retorno considerando dois<br />

níveis de participação de capital próprio e de terceiros: nível 1, 100% de participação de<br />

capital próprio, portanto 0% de participação capital de terceiros; nível 2, 70% de participação<br />

capital de próprio e 30% de participação de capital de terceiros. Vale salientar que os


percentuais de participação das fontes de capital, própria e terceiros, foi tomada<br />

aleatoriamente.<br />

107<br />

No nível 1, ou seja, 100% de participação de capital próprio e 0% de<br />

participação de capital de terceiros, tem-se:<br />

Tabela 60: Retorno esperado dos produtos agrícolas selecionados (CMPC): 100% de capital próprio e 0% de<br />

capital de terceiros<br />

PRODUTO <strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong> PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong> <strong>CAPITAL</strong> (% AO ANO)<br />

Abobrinha 14,48%<br />

Alface 10,20%<br />

Algodão 7,98%<br />

Amendoim 0,65%<br />

Arroz 8,84%<br />

Banana 8,30%<br />

Batata 11,56%<br />

Batata doce 12,57%<br />

Beterraba 9,66%<br />

Cana-de-açúcar para indústria 13,37%<br />

Cebola 10,92%<br />

Cenoura 13,47%<br />

Feijão 3,13%<br />

Mandioca para mesa 8,66%<br />

Maracujá 7,32%<br />

Melancia 13,43%<br />

Milho 7,93%<br />

Pimentão 10,67%<br />

Repolho 13,53%<br />

Soja 8,66%<br />

Sorgo 4,12%<br />

Tomate 9,34%<br />

Trigo 11,57%


Tabela 61: Retorno esperado dos produtos agrícolas selecionados (CMPC): 70% de capital próprio e 30% de<br />

capital de terceiros<br />

PRODUTO <strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong> PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong> <strong>CAPITAL</strong> (% AO ANO)<br />

Abobrinha 12,89%<br />

Alface 9,90%<br />

Algodão 8,34%<br />

Amendoim 3,21%<br />

Arroz 8,94%<br />

Banana 8,56%<br />

Batata 10,85%<br />

Batata doce 11,55%<br />

Beterraba 9,52%<br />

Cana-de-açúcar para indústria 12,11%<br />

Cebola 10,40%<br />

Cenoura 12,19%<br />

Feijão 4,94%<br />

Mandioca para mesa 8,81%<br />

Maracujá 7,88%<br />

Melancia 12,15%<br />

Milho 8,30%<br />

Pimentão 10,22%<br />

Repolho 12,22%<br />

Soja 8,82%<br />

Sorgo 5,64%<br />

Tomate 9,30%<br />

Trigo 10,85%<br />

108<br />

A Tabela a seguir resume, da menor taxa para a maior taxa, se<br />

considerado 100% de participação de capital próprio e, portanto, 0% de participação de capital<br />

de terceiros, quais os ativos que exigem maior retorno e quais os ativos que exigem menor<br />

retorno:


Tabela 62: Custo médio ponderado de capital: 100% de capital próprio, 0% de capital de terceiros<br />

PRODUTO <strong>CUSTO</strong> <strong>MÉDIO</strong> PON<strong>DE</strong>RA<strong>DO</strong> <strong>DE</strong> <strong>CAPITAL</strong> (% AO ANO)<br />

Amendoim 0,65%<br />

Feijão 3,13%<br />

Sorgo 4,12%<br />

Maracujá 7,32%<br />

Milho 7,93%<br />

Algodão 7,98%<br />

Banana 8,30%<br />

Mandioca para mesa 8,66%<br />

Soja 8,66%<br />

Arroz 8,84%<br />

Tomate 9,34%<br />

Beterraba 9,66%<br />

Alface 10,20%<br />

Pimentão 10,67%<br />

Cebola 10,92%<br />

Batata 11,56%<br />

Trigo 11,57%<br />

Batata doce 12,57%<br />

Cana-de-açúcar para indústria 13,37%<br />

Melancia 13,43%<br />

Cenoura 13,47%<br />

Repolho 13,53%<br />

Abobrinha 14,48%<br />

109<br />

Pelo modelo desenvolvido, portanto, o menor retorno exigido pelo<br />

investidor é no ativo amendoim, enquanto o maior retorno exigido é no ativo abobrinha.<br />

Essas se constituem, portanto, as taxas de referência para o retorno do<br />

capital próprio em cada ativo selecionado, cujos valores foram determinados a partir da<br />

adaptação do modelo CAPM ao mercado de produtos agrícolas, como proposto no presente<br />

trabalho.<br />

Vale ressaltar que, da mesma maneira que o IBOVESPA é uma<br />

referência do mercado acionário, construído a partir de uma amostra representativa do<br />

mercado acionário, o I PRODUTOS AGRÍCOLAS também pode ser considerado referência


para análise de qualquer ativo agrícola, não sendo necessário fazer parte de sua composição.<br />

Também é possível ampliar seu escopo, aumentando sua abrangência.<br />

110


5 CONCLUSÃO<br />

111<br />

A proposta inicial de adaptar o modelo CAPM, referência no mercado<br />

de capitais, ao mercado de produtos agrícolas, logrou êxito.<br />

O mercado e o investidor têm expectativas de retornos em face aos<br />

riscos assumidos no plantio de suas culturas. O histórico de retorno nem sempre pode ser<br />

tomado como base para precificar o retorno futuro.<br />

O modelo CAPM, ao levar em conta a taxa livre de risco e o fator<br />

Beta, que mede a volatilidade do ativo ao longo do tempo, garante ao investidor mensurar o<br />

nível de retorno e risco e com isso construir uma taxa que reflita esta conjugação de<br />

indicadores, permitindo remunerar adequadamente o capital próprio do mesmo.<br />

Ao construir a carteira teórica representativa do mercado de produtos<br />

agrícolas, o I PRODUTOS AGRÍCOLAS, foi estabelecido um referencial para apurar o<br />

retorno do mercado como um todo, e medir, a partir deste referencial, a volatilidade dos ativos<br />

agrícolas analisados. Este modelo poderá ser utilizado para analisar qualquer ativo agrícola,<br />

sendo que, a mesma poderá ser ampliada conforme a necessidade do investidor.


112<br />

Para apurar o Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) levou-se em<br />

conta a participação relativa do custo do capital de terceiros, obtido a partir de pesquisa no<br />

mercado, e o retorno do capital próprio, também levando em conta sua participação relativa no<br />

total do investimento.<br />

A metodologia para obtenção da taxa de retorno do capital próprio<br />

considerou como base o modelo CAPM. Da mesma maneira que o CAPM quando aplicado no<br />

mercado de capitais isola uma determinada ação e compara-a ao mercado como um todo (no<br />

caso, o IBOVESPA), no modelo aqui desenvolvido foi possível isolar um ativo agrícola e<br />

compará-lo ao mercado como um todo, no caso com o I PRODUTOS AGRÍCOLAS.<br />

O resultado foi a obtenção de taxas anuais de retorno, levando em<br />

conta uma taxa livre de risco e um prêmio adicional pelo risco, tendo como parâmetro o fator<br />

Beta que mede o risco sistemático e o excesso de retorno do mercado.<br />

Desta maneira o presente trabalho oferece um referencial aos analistas<br />

de investimentos, que constroem modelos que precificam o retorno do investimento<br />

(indicando ou não sua viabilidade), quando tratar-se de investimentos no setor primário da<br />

economia.<br />

O Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC), ou seja a taxa mínima<br />

de atratividade do investidor, aqui definido poderá ser adotada como a taxa que balizará as<br />

decisões dos investidores quando aplicadas as técnicas de análise de investimentos como o<br />

Valor Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno, Prazo de Retorno Descontado, entre outras.<br />

Como trata-se de uma metodologia construída especificamente para o<br />

presente trabalho, como já mencionado, a mesma poderá ser aperfeiçoada, ampliando sua<br />

amostragem e os períodos a serem considerados, adequando a necessidade do analista de<br />

investimentos.


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113


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115


APÊNDICES<br />

116


Tabela AP 1: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 1995<br />

PRODUTO<br />

ÁREA<br />

PRODUZIDA<br />

(ha)<br />

PREÇO<br />

(R$)<br />

UNIDA<strong>DE</strong> PREÇO/<br />

kg<br />

PON<strong>DE</strong>RAÇÃO<br />

117<br />

PESO NO<br />

ÍNDICE<br />

Abobrinha 2.683 4,29 cx.20 kg 0,21 576 0,11%<br />

Alface 7.414 3,70 engr.10 kg 0,37 2.743 0,52%<br />

Algodão 179.199 6,30 15 kg 0,42 75.264 14,24%<br />

Amendoim 79.097 7,35 sc.25 kg 0,29 23.255 4,40%<br />

Arroz 131.444 10,46 sc.50 kg 0,21 27.498 5,20%<br />

Banana 40.145 7,50 cx.20 kg 0,38 15.054 2,85%<br />

Batata 27.978 19,56 sc.50 kg 0,39 10.945 2,07%<br />

Batata doce 4.833 4,83 cx.K 22 kg 0,22 1.061 0,20%<br />

Beterraba<br />

Cana-de-açúcar para<br />

indústria<br />

2.617<br />

2.259.996<br />

4,39<br />

13,90<br />

cx.21 kg<br />

t<br />

0,21<br />

0,01<br />

547<br />

31.414<br />

0,10%<br />

5,94%<br />

Cebola 14.392 0,46 kg 0,46 6.620 1,25%<br />

Cenoura 8.208 6,84 cx.K 22 kg 0,31 2.552 0,48%<br />

Feijão 208.420 28,54 sc.60 kg 0,48 99.138 18,75%<br />

Mandioca para mesa 6.562 7,26 23 kg 0,32 2.071 0,39%<br />

Maracujá 4.795 7,48 cx.13 kg 0,58 2.759 0,52%<br />

Melancia 7.539 0,16 kg 0,16 1.206 0,23%<br />

Milho 1.091.154 6,65 sc.60 kg 0,11 120.936 22,88%<br />

Pimentão 2.897 3,05 cx.11 kg 0,28 803 0,15%<br />

Repolho 5.178 1,89 sc.25 kg 0,08 391 0,07%<br />

Soja 540.137 9,97 sc.60 kg 0,17 89.753 16,98%<br />

Sorgo 32.167 4,51 sc.60 kg 0,08 2.418 0,46%<br />

Tomate 16.867 11,19 25 kg 0,45 7.550 1,43%<br />

Trigo 27.076 9,05 sc.60 kg 0,15 4.084 0,77%<br />

TOTAL 4.700.798<br />

ÍNDICE<br />

528.639 100,00%<br />

100,000


Tabela AP 2: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 1996<br />

PRODUTO<br />

ÁREA<br />

PRODUZIDA<br />

(ha)<br />

PREÇO<br />

(R$)<br />

UNIDA<strong>DE</strong> PREÇO<br />

/kg<br />

PON<strong>DE</strong>RAÇÃO<br />

118<br />

PESO NO<br />

ÍNDICE<br />

Abobrinha 2.411 4,49 cx.20 kg 0,22 541 0,10%<br />

Alface 7.603 4,64 engr.10 kg 0,46 3.528 0,68%<br />

Algodão 118.946 7,14 15 kg 0,48 56.618 10,85%<br />

Amendoim 14.211 9,26 sc.25 kg 0,37 5.264 1,01%<br />

Arroz 104.025 12,30 sc.50 kg 0,25 25.590 4,90%<br />

Banana 45.732 5,71 cx.20 kg 0,29 13.056 2,50%<br />

Batata 25.210 16,16 sc.50 kg 0,32 8.148 1,56%<br />

Batata doce 4.050 6,62 cx.K 22 kg 0,30 1.219 0,23%<br />

Beterraba<br />

Cana-de-açúcar para<br />

indústria<br />

2.551<br />

2.387.783<br />

4,55<br />

17,20<br />

cx.21 kg<br />

t<br />

0,22<br />

0,02<br />

553<br />

41.070<br />

0,11%<br />

7,87%<br />

Cebola 12.523 0,17 kg 0,17 2.129 0,41%<br />

Cenoura 5.998 7,53 cx.K 22 kg 0,34 2.053 0,39%<br />

Feijão 118.678 42,58 sc.60 kg 0,71 84.222 16,13%<br />

Mandioca para mesa 6.116 3,46 23 kg 0,15 920 0,18%<br />

Maracujá 5.741 3,91 cx.13 kg 0,30 1.727 0,33%<br />

Melancia 7.509 0,12 kg 0,12 901 0,17%<br />

Milho 1.091.154 7,97 sc.60 kg 0,13 144.942 27,77%<br />

Pimentão 2.865 2,38 cx.11 kg 0,22 620 0,12%<br />

Repolho 3.610 1,69 sc.25 kg 0,07 244 0,05%<br />

Soja 490.423 14,17 sc.60 kg 0,24 115.822 22,19%<br />

Sorgo 33.293 5,45 sc.60 kg 0,09 3.024 0,58%<br />

Tomate 14.854 7,47 25 kg 0,30 4.438 0,85%<br />

Trigo 26.608 12,17 sc.60 kg 0,20 5.397 1,03%<br />

TOTAL 4.531.894<br />

ÍNDICE<br />

522.025 100,00%<br />

98,749


Tabela AP 3: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 1997<br />

PRODUTO<br />

ÁREA<br />

PRODUZIDA<br />

(ha)<br />

PREÇO<br />

(R$)<br />

UNIDA<strong>DE</strong> PREÇO/<br />

kg<br />

PON<strong>DE</strong>RAÇÃO<br />

119<br />

PESO NO<br />

ÍNDICE<br />

Abobrinha 3.180 5,27 cx.20 kg 0,26 838 0,16%<br />

Alface 7.857 3,92 engr.10 kg 0,39 3.080 0,58%<br />

Algodão 118.498 8,53 15 kg 0,57 67.386 12,76%<br />

Amendoim 14.250 11,59 sc.25 kg 0,46 6.606 1,25%<br />

Arroz 81.020 13,82 sc.50 kg 0,28 22.394 4,24%<br />

Banana 45.255 5,01 cx.20 kg 0,25 11.336 2,15%<br />

Batata 28.965 18,56 sc.50 kg 0,37 10.752 2,04%<br />

Batata doce 4.567 7,23 cx.K 22 kg 0,33 1.501 0,28%<br />

Beterraba<br />

Cana-de-açúcar para<br />

indústria<br />

3.676<br />

2.388.300<br />

3,43<br />

18,60<br />

cx.21 kg<br />

t<br />

0,16<br />

0,02<br />

600<br />

44.422<br />

0,11%<br />

8,41%<br />

Cebola 19.474 0,53 kg 0,53 10.321 1,95%<br />

Cenoura 11.250 7,46 cx.K 22 kg 0,34 3.815 0,72%<br />

Feijão 117.950 33,81 sc.60 kg 0,56 66.465 12,59%<br />

Mandioca para mesa 6.223 7,21 23 kg 0,31 1.951 0,37%<br />

Maracujá 4.224 6,44 cx.13 kg 0,50 2.093 0,40%<br />

Melancia 10.367 0,20 kg 0,20 2.073 0,39%<br />

Milho 1.091.285 7,18 sc.60 kg 0,12 130.590 24,73%<br />

Pimentão 3.209 2,45 cx.11 kg 0,22 715 0,14%<br />

Repolho 8.607 1,86 sc.25 kg 0,07 640 0,12%<br />

Soja 480.355 16,20 sc.60 kg 0,27 129.696 24,56%<br />

Sorgo 33.752 5,28 sc.60 kg 0,09 2.970 0,56%<br />

Tomate 14.397 8,14 25 kg 0,33 4.688 0,89%<br />

Trigo 18.150 10,12 sc.60 kg 0,17 3.061 0,58%<br />

TOTAL 4.514.811<br />

ÍNDICE<br />

527.994 100,00%<br />

99,878


Tabela AP 4: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 1998<br />

PRODUTO<br />

ÁREA<br />

PRODUZIDA<br />

(ha)<br />

PREÇO<br />

(R$)<br />

UNIDA<strong>DE</strong> PREÇO/<br />

kg<br />

PON<strong>DE</strong>RAÇÃO<br />

120<br />

PESO NO<br />

ÍNDICE<br />

Abobrinha 3.356 5,68 cx.20 kg 0,28 953 0,14%<br />

Alface 7.127 4,09 engr.10 kg 0,41 2.915 0,44%<br />

Algodão 120.428 6,93 15 kg 0,46 55.638 8,36%<br />

Amendoim 88.341 8,48 sc.25 kg 0,34 29.965 4,50%<br />

Arroz 56.580 17,54 sc.50 kg 0,35 19.848 2,98%<br />

Banana 49.170 5,09 cx.20 kg 0,25 12.514 1,88%<br />

Batata 28.971 23,28 sc.50 kg 0,47 13.489 2,03%<br />

Batata doce 4.496 7,00 cx.K 22 kg 0,32 1.431 0,21%<br />

Beterraba<br />

Cana-de-açúcar para<br />

indústria<br />

4.814<br />

2.544.284<br />

5,65<br />

18,59<br />

cx.21 kg<br />

t<br />

0,27<br />

0,02<br />

1.295<br />

47.298<br />

0,19%<br />

7,11%<br />

Cebola 19.752 0,49 kg 0,49 9.678 1,45%<br />

Cenoura 10.536 6,68 cx.K 22 kg 0,30 3.199 0,48%<br />

Feijão 177.729 61,12 sc.60 kg 1,02 181.047 27,20%<br />

Mandioca para mesa 8.164 5,94 23 kg 0,26 2.108 0,32%<br />

Maracujá 3.908 6,84 cx.13 kg 0,53 2.056 0,31%<br />

Melancia 10.452 0,24 kg 0,24 2.508 0,38%<br />

Milho 1.082.692 8,25 sc.60 kg 0,14 148.870 22,37%<br />

Pimentão 3.621 3,14 cx.11 kg 0,29 1.034 0,16%<br />

Repolho 7.966 1,66 sc.25 kg 0,07 529 0,08%<br />

Soja 526.184 13,22 sc.60 kg 0,22 115.936 17,42%<br />

Sorgo 41.645 5,60 sc.60 kg 0,09 3.887 0,58%<br />

Tomate 14.399 11,74 25 kg 0,47 6.762 1,02%<br />

Trigo 16.978 9,09 sc.60 kg 0,15 2.572 0,39%<br />

TOTAL 4.831.593<br />

ÍNDICE<br />

665.533 100,00%<br />

125,896


Tabela AP 5: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 1999<br />

PRODUTO<br />

ÁREA<br />

PRODUZIDA<br />

(ha)<br />

PREÇO<br />

(R$)<br />

UNIDA<strong>DE</strong> PREÇO/<br />

kg<br />

PON<strong>DE</strong>RAÇÃO<br />

121<br />

PESO NO<br />

ÍNDICE<br />

Abobrinha 3.782 6,21 cx.20 kg 0,31 1.174 0,17%<br />

Alface 8.338 4,52 engr.10 kg 0,45 3.769 0,54%<br />

Algodão 71.824 8,67 15 kg 0,58 41.514 5,97%<br />

Amendoim 75.982 14,33 sc.25 kg 0,57 43.553 6,26%<br />

Arroz 58.145 18,61 sc.50 kg 0,37 21.642 3,11%<br />

Banana 52.111 4,64 cx.20 kg 0,23 12.090 1,74%<br />

Batata 31.367 15,40 sc.50 kg 0,31 9.661 1,39%<br />

Batata doce 4.508 7,80 cx.K 22 kg 0,35 1.598 0,23%<br />

Beterraba<br />

Cana-de-açúcar para<br />

indústria<br />

5.105<br />

2.475.248<br />

4,27<br />

16,96<br />

cx.21 kg<br />

t<br />

0,20<br />

0,02<br />

1.038<br />

41.980<br />

0,15%<br />

6,04%<br />

Cebola 11.289 0,43 kg 0,43 4.854 0,70%<br />

Cenoura 10.536 6,13 cx.K 22 kg 0,28 2.936 0,42%<br />

Feijão 217.742 44,55 sc.60 kg 0,74 161.673 23,26%<br />

Mandioca para mesa 6.763 5,61 23 kg 0,24 1.650 0,24%<br />

Maracujá 3.543 5,40 cx.13 kg 0,42 1.472 0,21%<br />

Melancia 9.283 0,26 kg 0,26 2.414 0,35%<br />

Milho 1.125.787 9,94 sc.60 kg 0,17 186.505 26,83%<br />

Pimentão 3.618 3,29 cx.11 kg 0,30 1.082 0,16%<br />

Repolho 8.339 2,22 sc.25 kg 0,09 741 0,11%<br />

Soja 516.247 15,99 sc.60 kg 0,27 137.580 19,79%<br />

Sorgo 51.340 7,29 sc.60 kg 0,12 6.238 0,90%<br />

Tomate 13.045 11,64 25 kg 0,47 6.074 0,87%<br />

Trigo 19.240 12,41 sc.60 kg 0,21 3.979 0,57%<br />

TOTAL 4.783.182<br />

ÍNDICE<br />

695.216 100,00%<br />

131,511


Tabela AP 6: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2000<br />

PRODUTO<br />

ÁREA<br />

PRODUZIDA<br />

(ha)<br />

PREÇO<br />

(R$)<br />

UNIDA<strong>DE</strong> PREÇO/<br />

kg<br />

PON<strong>DE</strong>RAÇÃO<br />

122<br />

PESO NO<br />

ÍNDICE<br />

Abobrinha 3.100 7,53 cx.20 kg 0,38 1.167 0,15%<br />

Alface 7.974 5,05 engr.10 kg 0,51 4.027 0,53%<br />

Algodão 65.870 9,60 15 kg 0,64 42.157 5,55%<br />

Amendoim 76.611 17,47 sc.25 kg 0,70 53.536 7,05%<br />

Arroz 52.777 15,61 sc.50 kg 0,31 16.477 2,17%<br />

Banana 56.742 6,12 cx.20 kg 0,31 17.363 2,29%<br />

Batata 29.639 21,36 sc.50 kg 0,43 12.662 1,67%<br />

Batata doce 4.418 7,48 cx.K 22 kg 0,34 1.502 0,20%<br />

Beterraba<br />

Cana-de-açúcar para<br />

indústria<br />

5.414<br />

2.490.664<br />

5,18<br />

24,82<br />

cx.21 kg<br />

t<br />

0,25<br />

0,02<br />

1.335<br />

61.818<br />

0,18%<br />

8,14%<br />

Cebola 10.736 0,44 kg 0,44 4.724 0,62%<br />

Cenoura 7.108 7,96 cx.K 22 kg 0,36 2.572 0,34%<br />

Feijão 177.467 39,83 sc.60 kg 0,66 117.809 15,51%<br />

Mandioca para mesa 7.532 5,77 23 kg 0,25 1.890 0,25%<br />

Maracujá 3.462 6,57 cx.13 kg 0,51 1.750 0,23%<br />

Melancia 7.773 0,23 kg 0,23 1.788 0,24%<br />

Milho 1.111.237 12,82 sc.60 kg 0,21 237.434 31,26%<br />

Pimentão 2.834 2,72 cx.11 kg 0,25 701 0,09%<br />

Repolho 8.340 3,69 sc.25 kg 0,15 1.231 0,16%<br />

Soja 538.873 17,18 sc.60 kg 0,29 154.297 20,31%<br />

Sorgo 72.695 9,44 sc.60 kg 0,16 11.437 1,51%<br />

Tomate 12.168 14,50 25 kg 0,58 7.057 0,93%<br />

Trigo 20.802 13,95 sc.60 kg 0,23 4.836 0,64%<br />

TOTAL 4.774.236<br />

ÍNDICE<br />

759.570 100,00%<br />

143,684


Tabela AP 7: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2001<br />

PRODUTO<br />

ÁREA<br />

PRODUZIDA<br />

(ha)<br />

PREÇO<br />

(R$)<br />

UNIDA<strong>DE</strong> PREÇO/<br />

kg<br />

PON<strong>DE</strong>RAÇÃO<br />

123<br />

PESO NO<br />

ÍNDICE<br />

Abobrinha 2.808 6,59 cx.20 kg 0,33 925 0,12%<br />

Alface 8.052 4,40 engr.10 kg 0,44 3.543 0,46%<br />

Algodão 69.314 9,22 15 kg 0,61 42.605 5,49%<br />

Amendoim 85.255 11,68 sc.25 kg 0,47 39.831 5,14%<br />

Arroz 47.486 17,19 sc.50 kg 0,34 16.326 2,11%<br />

Banana 53.999 6,46 cx.20 kg 0,32 17.442 2,25%<br />

Batata 28.922 32,12 sc.50 kg 0,64 18.579 2,40%<br />

Batata doce 4.027 6,33 cx.K 22 kg 0,29 1.159 0,15%<br />

Beterraba<br />

Cana-de-açúcar para<br />

indústria<br />

3.795<br />

2.568.920<br />

4,91<br />

26,50<br />

cx.21 kg<br />

t<br />

0,23<br />

0,03<br />

887<br />

68.076<br />

0,11%<br />

8,78%<br />

Cebola 8.133 0,54 kg 0,54 4.392 0,57%<br />

Cenoura 4.686 6,59 cx.K 22 kg 0,30 1.404 0,18%<br />

Feijão 183.938 54,57 sc.60 kg 0,91 167.292 21,57%<br />

Mandioca para mesa 7.931 5,60 23 kg 0,24 1.931 0,25%<br />

Maracujá 2.463 8,18 cx.13 kg 0,63 1.550 0,20%<br />

Melancia 7.505 0,20 kg 0,20 1.501 0,19%<br />

Milho 1.121.234 9,53 sc.60 kg 0,16 178.089 22,96%<br />

Pimentão 2.591 3,71 cx.11 kg 0,34 874 0,11%<br />

Repolho 8.373 3,51 sc.25 kg 0,14 1.176 0,15%<br />

Soja 528.323 21,27 sc.60 kg 0,35 187.291 24,15%<br />

Sorgo 67.267 6,68 sc.60 kg 0,11 7.489 0,97%<br />

Tomate 11.070 14,19 25 kg 0,57 6.283 0,81%<br />

Trigo 26.340 15,59 sc.60 kg 0,26 6.844 0,88%<br />

TOTAL 4.852.432<br />

ÍNDICE<br />

775.488 100,00%<br />

146,695


Tabela AP 8: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2002<br />

PRODUTO<br />

ÁREA<br />

PRODUZIDA<br />

(ha)<br />

PREÇO<br />

(R$)<br />

UNIDA<strong>DE</strong> PREÇO/<br />

kg<br />

PON<strong>DE</strong>RAÇÃO<br />

124<br />

PESO NO<br />

ÍNDICE<br />

Abobrinha 2.699 7,48 cx.20 kg 0,37 1.010 0,10%<br />

Alface 7.445 5,71 engr.10 kg 0,57 4.251 0,41%<br />

Algodão 61.570 11,16 15 kg 0,74 45.808 4,38%<br />

Amendoim 54.356 18,91 sc.25 kg 0,76 41.115 3,93%<br />

Arroz 37.795 21,83 sc.50 kg 0,44 16.501 1,58%<br />

Banana 55.770 5,30 cx.20 kg 0,27 14.779 1,41%<br />

Batata 31.530 27,79 sc.50 kg 0,56 17.524 1,68%<br />

Batata doce 3.798 7,96 cx.K 22 kg 0,36 1.374 0,13%<br />

Beterraba<br />

Cana-de-açúcar para<br />

indústria<br />

3.596<br />

2.660.950<br />

6,13<br />

27,80<br />

cx.21 kg<br />

t<br />

0,29<br />

0,03<br />

1.050<br />

73.974<br />

0,10%<br />

7,08%<br />

Cebola 9.381 0,53 kg 0,53 4.972 0,48%<br />

Cenoura 3.908 9,50 cx.K 22 kg 0,43 1.688 0,16%<br />

Feijão 187.934 68,26 sc.60 kg 1,14 213.806 20,46%<br />

Mandioca para mesa 7.176 5,77 23 kg 0,25 1.800 0,17%<br />

Maracujá 2.745 7,40 cx.13 kg 0,57 1.563 0,15%<br />

Melancia 6.877 0,20 kg 0,20 1.375 0,13%<br />

Milho 1.063.178 16,07 sc.60 kg 0,27 284.754 27,25%<br />

Pimentão 2.523 5,55 cx.11 kg 0,50 1.273 0,12%<br />

Repolho 8.862 5,26 sc.25 kg 0,21 1.865 0,18%<br />

Soja 577.019 29,07 sc.60 kg 0,48 279.566 26,76%<br />

Sorgo 66.212 11,58 sc.60 kg 0,19 12.779 1,22%<br />

Tomate 11.923 16,37 25 kg 0,65 7.807 0,75%<br />

Trigo 35.338 24,23 sc.60 kg 0,40 14.271 1,37%<br />

TOTAL 4.902.584<br />

ÍNDICE<br />

1.044.905 100,00%<br />

197,660


Tabela AP 9: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2003<br />

PRODUTO<br />

ÁREA<br />

PRODUZIDA<br />

(ha)<br />

PREÇO<br />

(R$)<br />

UNIDA<strong>DE</strong> PREÇO/<br />

kg<br />

PON<strong>DE</strong>RAÇÃO<br />

125<br />

PESO NO<br />

ÍNDICE<br />

Abobrinha 2.413 7,67 cx.20 kg 0,38 926 0,07%<br />

Alface 6.580 2,89 engr.10 kg 0,29 1.902 0,14%<br />

Algodão 68.111 18,19 15 kg 1,21 82.596 6,07%<br />

Amendoim 48.191 29,23 sc.25 kg 1,17 56.345 4,14%<br />

Arroz 35.128 34,43 sc.50 kg 0,69 24.189 1,78%<br />

Banana 55.020 8,52 cx.20 kg 0,43 23.439 1,72%<br />

Batata 33.635 30,32 sc.50 kg 0,61 20.396 1,50%<br />

Batata doce 3.592 9,79 cx.K 22 kg 0,45 1.598 0,12%<br />

Beterraba<br />

Cana-de-açúcar para<br />

indústria<br />

3.732<br />

2.817.603<br />

4,66<br />

28,06<br />

cx.21 kg<br />

t<br />

0,22<br />

0,03<br />

828<br />

79.062<br />

0,06%<br />

5,81%<br />

Cebola 9.125 0,56 kg 0,56 5.110 0,38%<br />

Cenoura 3.882 8,79 cx.K 22 kg 0,40 1.551 0,11%<br />

Feijão 187.398 85,81 sc.60 kg 1,43 268.011 19,69%<br />

Mandioca para mesa 7.560 7,53 23 kg 0,33 2.475 0,18%<br />

Maracujá 2.951 11,36 cx.13 kg 0,87 2.579 0,19%<br />

Melancia 5.538 0,37 kg 0,37 2.049 0,15%<br />

Milho 1.095.593 18,95 sc.60 kg 0,32 346.025 25,42%<br />

Pimentão 2.253 4,08 cx.11 kg 0,37 836 0,06%<br />

Repolho 6.815 4,63 sc.25 kg 0,19 1.262 0,09%<br />

Soja 628.313 36,78 sc.60 kg 0,61 385.156 28,29%<br />

Sorgo 90.539 13,68 sc.60 kg 0,23 20.643 1,52%<br />

Tomate 12.111 18,26 25 kg 0,73 8.846 0,65%<br />

Trigo 51.809 29,51 sc.60 kg 0,49 25.481 1,87%<br />

TOTAL 5.177.891<br />

ÍNDICE<br />

1.361.303 100,00%<br />

257,511


Tabela AP 10: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2004<br />

PRODUTO<br />

ÁREA<br />

PRODUZIDA<br />

(ha)<br />

PREÇO<br />

(R$)<br />

UNIDA<strong>DE</strong> PREÇO/<br />

kg<br />

PON<strong>DE</strong>RAÇÃO<br />

126<br />

PESO NO<br />

ÍNDICE<br />

Abobrinha 2.844 9,84 cx.20 kg 0,49 1.399 0,10%<br />

Alface 7.538 6,54 engr.10 kg 0,65 4.930 0,34%<br />

Algodão 87.289 18,92 15 kg 1,26 110.100 7,54%<br />

Amendoim 58.817 28,14 sc.25 kg 1,13 66.204 4,54%<br />

Arroz 35.755 38,98 sc.50 kg 0,78 27.874 1,91%<br />

Banana 53.480 9,89 cx.20 kg 0,49 26.446 1,81%<br />

Batata 32.236 31,73 sc.50 kg 0,63 20.457 1,40%<br />

Batata doce 3.972 9,59 cx.K 22 kg 0,44 1.731 0,12%<br />

Beterraba<br />

Cana-de-açúcar para<br />

indústria<br />

4.503<br />

2.951.204<br />

8,58<br />

35,50<br />

cx.21 kg<br />

t<br />

0,41<br />

0,04<br />

1.840<br />

104.768<br />

0,13%<br />

7,18%<br />

Cebola 6.344 0,86 kg 0,86 5.456 0,37%<br />

Cenoura 3.625 13,81 cx.K 22 kg 0,63 2.275 0,16%<br />

Feijão 162.684 71,56 sc.60 kg 1,19 194.028 13,29%<br />

Mandioca para mesa 8.578 8,86 23 kg 0,39 3.305 0,23%<br />

Maracujá 2.620 10,31 cx.13 kg 0,79 2.078 0,14%<br />

Melancia 6.924 0,21 kg 0,21 1.454 0,10%<br />

Milho 1.077.307 17,43 sc.60 kg 0,29 312.958 21,44%<br />

Pimentão 2.550 6,03 cx.11 kg 0,55 1.398 0,10%<br />

Repolho 7.208 7,18 sc.25 kg 0,29 2.070 0,14%<br />

Soja 780.137 39,32 sc.60 kg 0,66 511.250 35,02%<br />

Sorgo 114.144 12,16 sc.60 kg 0,20 23.133 1,58%<br />

Tomate 11.875 23,38 25 kg 0,94 11.106 0,76%<br />

Trigo 52.190 26,98 sc.60 kg 0,45 23.468 1,61%<br />

TOTAL 5.473.822<br />

ÍNDICE<br />

1.459.727 100,00%<br />

276,129


Tabela AP 11: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2005<br />

PRODUTO<br />

ÁREA<br />

PRODUZIDA<br />

(ha)<br />

PREÇO<br />

(R$)<br />

UNIDA<strong>DE</strong> PREÇO/<br />

kg<br />

PON<strong>DE</strong>RAÇÃO<br />

127<br />

PESO NO<br />

ÍNDICE<br />

Abobrinha 2.663 8,44 cx.20 kg 0,42 1.124 0,09%<br />

Alface 9.127 7,28 engr.10 kg 0,73 6.644 0,51%<br />

Algodão 109.891 13,47 15 kg 0,90 98.682 7,56%<br />

Amendoim 72.033 21,21 sc.25 kg 0,85 61.113 4,68%<br />

Arroz 32.250 28,47 sc.50 kg 0,57 18.363 1,41%<br />

Banana 50.686 10,44 cx.20 kg 0,52 26.458 2,03%<br />

Batata 34.068 37,26 sc.50 kg 0,75 25.387 1,94%<br />

Batata doce 3.676 7,56 cx.K 22 kg 0,34 1.263 0,10%<br />

Beterraba<br />

Cana-de-açúcar para<br />

indústria<br />

3.555<br />

3.120.605<br />

10,05<br />

44,95<br />

cx.21 kg<br />

t<br />

0,48<br />

0,04<br />

1.701<br />

140.271<br />

0,13%<br />

10,74%<br />

Cebola 6.652 0,68 kg 0,68 4.523 0,35%<br />

Cenoura 3.560 0,65 cx.K 22 kg 0,03 105 0,01%<br />

Feijão 135.230 80,71 sc.60 kg 1,35 181.907 13,93%<br />

Mandioca para mesa 8.310 8,39 23 kg 0,36 3.031 0,23%<br />

Maracujá 2.188 12,00 cx.13 kg 0,92 2.020 0,15%<br />

Melancia 9.659 0,26 kg 0,26 2.511 0,19%<br />

Milho 1.057.628 16,67 sc.60 kg 0,28 293.844 22,50%<br />

Pimentão 2.511 7,57 cx.11 kg 0,69 1.728 0,13%<br />

Repolho 5.231 5,43 sc.25 kg 0,22 1.136 0,09%<br />

Soja 807.159 28,19 sc.60 kg 0,47 379.230 29,04%<br />

Sorgo 102.574 11,37 sc.60 kg 0,19 19.438 1,49%<br />

Tomate 12.968 23,31 25 kg 0,93 12.091 0,93%<br />

Trigo 63.247 22,14 sc.60 kg 0,37 23.338 1,79%<br />

TOTAL 5.655.471<br />

ÍNDICE<br />

1.305.911 100,00%<br />

247,033


Tabela AP 12: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2006<br />

PRODUTO<br />

ÁREA<br />

PRODUZIDA<br />

(ha)<br />

PREÇO<br />

(R$)<br />

UNIDA<strong>DE</strong> PREÇO/<br />

kg<br />

PON<strong>DE</strong>RAÇÃO<br />

128<br />

PESO NO<br />

ÍNDICE<br />

Abobrinha 2.053 9,36 cx.20 kg 0,47 961 0,08%<br />

Alface 10.920 6,79 engr.10 kg 0,68 7.415 0,65%<br />

Algodão 54.342 13,52 15 kg 0,90 48.980 4,31%<br />

Amendoim 65.448 20,75 sc.25 kg 0,83 54.322 4,78%<br />

Arroz 26.122 25,63 sc.50 kg 0,51 13.390 1,18%<br />

Banana 53.433 9,25 cx.20 kg 0,46 24.713 2,18%<br />

Batata 31.645 32,48 sc.50 kg 0,65 20.557 1,81%<br />

Batata doce 3.535 6,77 cx.K 22 kg 0,31 1.088 0,10%<br />

Beterraba<br />

Cana-de-açúcar para<br />

indústria<br />

4.455<br />

3.436.767<br />

7,77<br />

52,00<br />

cx.21 kg<br />

t<br />

0,37<br />

0,05<br />

1.648<br />

178.712<br />

0,15%<br />

15,74%<br />

Cebola 6.365 0,54 kg 0,54 3.437 0,30%<br />

Cenoura 3.598 0,70 cx.K 22 kg 0,03 114 0,01%<br />

Feijão 159.100 71,81 sc.60 kg 1,20 190.416 16,77%<br />

Mandioca para mesa 8.465 5,78 23 kg 0,25 2.127 0,19%<br />

Maracujá 2.218 11,15 cx.13 kg 0,86 1.903 0,17%<br />

Melancia 6.584 0,24 kg 0,24 1.580 0,14%<br />

Milho 1.001.687 15,43 sc.60 kg 0,26 257.601 22,69%<br />

Pimentão 2.103 6,78 cx.11 kg 0,62 1.296 0,11%<br />

Repolho 7.020 4,48 sc.25 kg 0,18 1.258 0,11%<br />

Soja 669.819 25,26 sc.60 kg 0,42 281.994 24,84%<br />

Sorgo 79.558 11,31 sc.60 kg 0,19 14.997 1,32%<br />

Tomate 13.240 20,97 25 kg 0,84 11.105 0,98%<br />

Trigo 42.122 22,29 sc.60 kg 0,37 15.648 1,38%<br />

TOTAL 5.690.599<br />

ÍNDICE<br />

1.135.261 100,00%<br />

214,752


Tabela AP 13: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2007<br />

PRODUTO<br />

ÁREA<br />

PRODUZIDA<br />

(ha)<br />

PREÇO<br />

(R$)<br />

UNIDA<strong>DE</strong> PREÇO/<br />

kg<br />

PON<strong>DE</strong>RAÇÃO<br />

129<br />

PESO NO<br />

ÍNDICE<br />

Abobrinha 2.656 11,28 cx.20 kg 0,56 1.498 0,13%<br />

Alface 2.551 8,25 engr.10 kg 0,83 2.105 0,18%<br />

Algodão 32.096 14,07 15 kg 0,94 30.106 2,64%<br />

Amendoim 59.877 28,15 sc.25 kg 1,13 67.421 5,91%<br />

Arroz 21.415 28,48 sc.50 kg 0,57 12.198 1,07%<br />

Banana 55.623 8,87 cx.20 kg 0,44 24.669 2,16%<br />

Batata 28.182 33,08 sc.50 kg 0,66 18.645 1,63%<br />

Batata doce 3.699 9,88 cx.K 22 kg 0,45 1.661 0,15%<br />

Beterraba<br />

Cana-de-açúcar para<br />

indústria<br />

5.048<br />

3.907.372<br />

12,70<br />

35,00<br />

cx.21 kg<br />

t<br />

0,60<br />

0,04<br />

3.053<br />

136.758<br />

0,27%<br />

11,98%<br />

Cebola 5.237 0,65 kg 0,65 3.404 0,30%<br />

Cenoura 3.828 0,76 cx.K 22 kg 0,03 132 0,01%<br />

Feijão 141.900 93,96 sc.60 kg 1,57 222.215 19,47%<br />

Mandioca para mesa 7.670 7,65 23 kg 0,33 2.551 0,22%<br />

Maracujá 1.962 10,92 cx.13 kg 0,84 1.648 0,14%<br />

Melancia 6.906 0,30 kg 0,30 2.072 0,18%<br />

Milho 880.921 21,42 sc.60 kg 0,36 314.489 27,55%<br />

Pimentão 1.899 9,81 cx.11 kg 0,89 1.694 0,15%<br />

Repolho 8.419 8,70 sc.25 kg 0,35 2.930 0,26%<br />

Soja 482.188 31,21 sc.60 kg 0,52 250.818 21,97%<br />

Sorgo 39.166 15,60 sc.60 kg 0,26 10.183 0,89%<br />

Tomate 12.023 23,33 25 kg 0,93 11.220 0,98%<br />

Trigo 40.815 29,56 sc.60 kg 0,49 20.108 1,76%<br />

TOTAL 5.751.453<br />

ÍNDICE<br />

1.141.579 100,00%<br />

215,947


Tabela AP 14: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2008<br />

PRODUTO<br />

ÁREA<br />

PRODUZIDA<br />

(ha)<br />

PREÇO<br />

(R$)<br />

UNIDA<strong>DE</strong> PREÇO/<br />

kg<br />

PON<strong>DE</strong>RAÇÃO<br />

130<br />

PESO NO<br />

ÍNDICE<br />

Abobrinha 2.450 9,82 cx.20 kg 0,49 1.203 0,08%<br />

Alface 5.842 7,33 engr.10 kg 0,73 4.282 0,28%<br />

Algodão 22.779 14,55 15 kg 0,97 22.096 1,46%<br />

Amendoim 66.018 31,50 sc.25 kg 1,26 83.183 5,48%<br />

Arroz 20.606 37,25 sc.50 kg 0,75 15.352 1,01%<br />

Banana 56.061 12,43 cx.20 kg 0,62 34.842 2,29%<br />

Batata 29.305 37,62 sc.50 kg 0,75 22.049 1,45%<br />

Batata doce 3.549 7,57 cx.K 22 kg 0,34 1.221 0,08%<br />

Beterraba<br />

Cana-de-açúcar para<br />

indústria<br />

4.988<br />

4.614.693<br />

10,75<br />

36,00<br />

cx.21 kg<br />

t<br />

0,51<br />

0,04<br />

2.553<br />

166.129<br />

0,17%<br />

10,94%<br />

Cebola 5.559 0,97 kg 0,97 5.393 0,36%<br />

Cenoura 2.856 0,76 cx.K 22 kg 0,03 99 0,01%<br />

Feijão 150.900 160,17 sc.60 kg 2,67 402.826 26,53%<br />

Mandioca para mesa 8.416 11,52 23 kg 0,50 4.215 0,28%<br />

Maracujá 2.612 14,82 cx.13 kg 1,14 2.978 0,20%<br />

Melancia 6.998 0,30 kg 0,30 2.099 0,14%<br />

Milho 899.832 24,01 sc.60 kg 0,40 360.083 23,71%<br />

Pimentão 2.893 6,02 cx.11 kg 0,55 1.583 0,10%<br />

Repolho 8.652 5,73 sc.25 kg 0,23 1.983 0,13%<br />

Soja 445.752 42,43 sc.60 kg 0,71 315.221 20,76%<br />

Sorgo 49.050 17,84 sc.60 kg 0,30 14.584 0,96%<br />

Tomate 11.472 27,48 25 kg 1,10 12.610 0,83%<br />

Trigo 71.934 34,89 sc.60 kg 0,58 41.830 2,75%<br />

TOTAL 6.493.218<br />

ÍNDICE<br />

1.518.414 100,00%<br />

287,231


Tabela AP 15: Cálculo do Índice I PRODUTOS AGRÍCOLAS – 2009<br />

PRODUTO<br />

ÁREA<br />

PRODUZIDA<br />

(ha)<br />

PREÇO<br />

(R$)<br />

UNIDA<strong>DE</strong> PREÇO/<br />

kg<br />

PON<strong>DE</strong>RAÇÃO<br />

131<br />

PESO NO<br />

ÍNDICE<br />

Abobrinha 3.647 11,02 cx.20 kg 0,55 2.009 0,16%<br />

Alface 3.241 10,49 engr.10 kg 1,05 3.400 0,27%<br />

Algodão 15.564 13,90 15 kg 0,93 14.422 1,14%<br />

Amendoim 69.372 19,70 sc.25 kg 0,79 54.665 4,32%<br />

Arroz 21.273 36,52 sc.50 kg 0,73 15.538 1,23%<br />

Banana 47.983 10,29 cx.20 kg 0,51 24.687 1,95%<br />

Batata 29.054 45,77 sc.50 kg 0,92 26.596 2,10%<br />

Batata doce 3.530 9,43 cx.K 22 kg 0,43 1.513 0,12%<br />

Beterraba<br />

Cana-de-açúcar para<br />

indústria<br />

3.178<br />

4.937.914<br />

12,45<br />

43,00<br />

cx.21 kg<br />

t<br />

0,59<br />

0,04<br />

1.884<br />

212.330<br />

0,15%<br />

16,78%<br />

Cebola 5.412 0,91 kg 0,91 4.925 0,39%<br />

Cenoura 4.086 0,91 cx.K 22 kg 0,04 169 0,01%<br />

Feijão 165.604 82,46 sc.60 kg 1,37 227.595 17,98%<br />

Mandioca para mesa 10.310 9,21 23 kg 0,40 4.129 0,33%<br />

Maracujá 2.186 18,28 cx.13 kg 1,41 3.074 0,24%<br />

Melancia 8.108 0,36 kg 0,36 2.919 0,23%<br />

Milho 847.901 18,77 sc.60 kg 0,31 265.252 20,96%<br />

Pimentão 2.123 6,65 cx.11 kg 0,60 1.283 0,10%<br />

Repolho 6.026 7,14 sc.25 kg 0,29 1.721 0,14%<br />

Soja 470.998 44,15 sc.60 kg 0,74 346.576 27,38%<br />

Sorgo 41.414 13,72 sc.60 kg 0,23 9.470 0,75%<br />

Tomate 11.739 28,18 25 kg 1,13 13.233 1,05%<br />

Trigo 58.355 29,13 sc.60 kg 0,49 28.331 2,24%<br />

TOTAL 6.769.016<br />

ÍNDICE<br />

1.265.721 100,00%<br />

239,430


Tabela AP 16: Evolução anual: ABOBRINHA<br />

Tabela AP 17: Evolução anual: ALFACE<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 576 100,000 BASE<br />

1996 541 94,051 -5,9%<br />

1997 838 145,599 54,8%<br />

1998 953 165,612 13,7%<br />

1999 1174 204,049 23,2%<br />

2000 1167 202,805 -0,6%<br />

2001 925 160,770 -20,7%<br />

2002 1010 175,412 9,1%<br />

2003 926 160,822 -8,3%<br />

2004 1399 243,155 51,2%<br />

2005 1124 195,263 -19,7%<br />

2006 961 166,966 -14,5%<br />

2007 1498 260,297 55,9%<br />

2008 1203 209,030 -19,7%<br />

2009 2009 349,161 67,0%<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 2743 100,000 BASE<br />

1996 3528 128,602 28,6%<br />

1997 3080 112,276 -12,7%<br />

1998 2915 106,261 -5,4%<br />

1999 3769 137,387 29,3%<br />

2000 4027 146,796 6,8%<br />

2001 3543 129,152 -12,0%<br />

2002 4251 154,965 20,0%<br />

2003 1902 69,323 -55,3%<br />

2004 4930 179,713 159,2%<br />

2005 6644 242,217 34,8%<br />

2006 7415 270,295 11,6%<br />

2007 2105 76,720 -71,6%<br />

2008 4282 156,104 103,5%<br />

2009 3400 123,937 -20,6%<br />

132


Tabela AP 18: Evolução anual: ALGODÃO<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 75264 100,000 BASE<br />

1996 56618 75,227 -24,8%<br />

1997 67386 89,533 19,0%<br />

1998 55638 73,924 -17,4%<br />

1999 41514 55,159 -25,4%<br />

2000 42157 56,012 1,5%<br />

2001 42605 56,608 1,1%<br />

2002 45808 60,864 7,5%<br />

2003 82596 109,743 80,3%<br />

2004 110100 146,286 33,3%<br />

2005 98682 131,116 -10,4%<br />

2006 48980 65,078 -50,4%<br />

2007 30106 40,001 -38,5%<br />

2008 22096 29,358 -26,6%<br />

2009 14422 19,163 -34,7%<br />

Tabela AP 19: Evolução anual: AMEN<strong>DO</strong>IM<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 23255 100,000 BASE<br />

1996 5264 22,635 -77,4%<br />

1997 6606 28,409 25,5%<br />

1998 29965 128,858 353,6%<br />

1999 43553 187,288 45,3%<br />

2000 53536 230,217 22,9%<br />

2001 39831 171,283 -25,6%<br />

2002 41115 176,804 3,2%<br />

2003 56345 242,297 37,0%<br />

2004 66204 284,695 17,5%<br />

2005 61113 262,800 -7,7%<br />

2006 54322 233,596 -11,1%<br />

2007 67421 289,927 24,1%<br />

2008 83183 357,706 23,4%<br />

2009 54665 235,073 -34,3%<br />

133


Tabela AP 20: Evolução anual: ARROZ<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 27498 100,000 BASE<br />

1996 25590 93,062 -6,9%<br />

1997 22394 81,438 -12,5%<br />

1998 19848 72,181 -11,4%<br />

1999 21642 78,702 9,0%<br />

2000 16477 59,920 -23,9%<br />

2001 16326 59,370 -0,9%<br />

2002 16501 60,009 1,1%<br />

2003 24189 87,967 46,6%<br />

2004 27874 101,368 15,2%<br />

2005 18363 66,780 -34,1%<br />

2006 13390 48,695 -27,1%<br />

2007 12198 44,360 -8,9%<br />

2008 15352 55,828 25,9%<br />

2009 15538 56,504 1,2%<br />

Tabela AP 21: Evolução anual: BANANA<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 15054 100,000 BASE<br />

1996 13056 86,729 -13,3%<br />

1997 11336 75,303 -13,2%<br />

1998 12514 83,124 10,4%<br />

1999 12090 80,307 -3,4%<br />

2000 17363 115,336 43,6%<br />

2001 17442 115,858 0,5%<br />

2002 14779 98,171 -15,3%<br />

2003 23439 155,692 58,6%<br />

2004 26446 175,667 12,8%<br />

2005 26458 175,749 0,0%<br />

2006 24713 164,157 -6,6%<br />

2007 24669 163,866 -0,2%<br />

2008 34842 231,438 41,2%<br />

2009 24687 163,986 -29,1%<br />

134


Tabela AP 22: Evolução anual: BATATA<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 10945 100,000 BASE<br />

1996 8148 74,444 -25,6%<br />

1997 10752 98,235 32,0%<br />

1998 13489 123,243 25,5%<br />

1999 9661 88,269 -28,4%<br />

2000 12662 115,686 31,1%<br />

2001 18579 169,753 46,7%<br />

2002 17524 160,112 -5,7%<br />

2003 20396 186,350 16,4%<br />

2004 20457 186,904 0,3%<br />

2005 25387 231,952 24,1%<br />

2006 20557 187,818 -19,0%<br />

2007 18645 170,356 -9,3%<br />

2008 22049 201,454 18,3%<br />

2009 26596 242,998 20,6%<br />

Tabela AP 23: Evolução anual: BATATA <strong>DO</strong>CE<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 1061 100,000 BASE<br />

1996 1219 114,855 14,9%<br />

1997 1501 141,451 23,2%<br />

1998 1431 134,822 -4,7%<br />

1999 1598 150,631 11,7%<br />

2000 1502 141,567 -6,0%<br />

2001 1159 109,200 -22,9%<br />

2002 1374 129,503 18,6%<br />

2003 1598 150,642 16,3%<br />

2004 1731 163,162 8,3%<br />

2005 1263 119,053 -27,0%<br />

2006 1088 102,529 -13,9%<br />

2007 1661 156,572 52,7%<br />

2008 1221 115,100 -26,5%<br />

2009 1513 142,585 23,9%<br />

135


Tabela AP 24: Evolução anual: BETERRABA<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 547 100,000 BASE<br />

1996 553 101,031 1,0%<br />

1997 600 109,749 8,6%<br />

1998 1295 236,748 115,7%<br />

1999 1038 189,738 -19,9%<br />

2000 1335 244,107 28,7%<br />

2001 887 162,190 -33,6%<br />

2002 1050 191,861 18,3%<br />

2003 828 151,381 -21,1%<br />

2004 1840 336,273 122,1%<br />

2005 1701 311,001 -7,5%<br />

2006 1648 301,310 -3,1%<br />

2007 3053 558,055 85,2%<br />

2008 2553 466,743 -16,4%<br />

2009 1884 344,353 -26,2%<br />

Tabela AP 25: Evolução anual: CANA-<strong>DE</strong>-AÇÚCAR PARA INDÚSTRIA<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 31414 100,000 BASE<br />

1996 41070 130,738 30,7%<br />

1997 44422 141,410 8,2%<br />

1998 47298 150,564 6,5%<br />

1999 41980 133,636 -11,2%<br />

2000 61818 196,786 47,3%<br />

2001 68076 216,708 10,1%<br />

2002 73974 235,483 8,7%<br />

2003 79062 251,678 6,9%<br />

2004 104768 333,507 32,5%<br />

2005 140271 446,525 33,9%<br />

2006 178712 568,893 27,4%<br />

2007 136758 435,342 -23,5%<br />

2008 166129 528,838 21,5%<br />

2009 212330 675,911 27,8%<br />

136


Tabela AP 26: Evolução anual: CEBOLA<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 6620 100,000 BASE<br />

1996 2129 32,157 -67,8%<br />

1997 10321 155,902 384,8%<br />

1998 9678 146,194 -6,2%<br />

1999 4854 73,324 -49,8%<br />

2000 4724 71,354 -2,7%<br />

2001 4392 66,338 -7,0%<br />

2002 4972 75,102 13,2%<br />

2003 5110 77,187 2,8%<br />

2004 5456 82,411 6,8%<br />

2005 4523 68,321 -17,1%<br />

2006 3437 51,915 -24,0%<br />

2007 3404 51,418 -1,0%<br />

2008 5393 81,456 58,4%<br />

2009 4925 74,397 -8,7%<br />

Tabela AP 27: Evolução anual: CENOURA<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 2552 100,000 BASE<br />

1996 2053 80,447 -19,6%<br />

1997 3815 149,485 85,8%<br />

1998 3199 125,360 -16,1%<br />

1999 2936 115,038 -8,2%<br />

2000 2572 100,778 -12,4%<br />

2001 1404 55,004 -45,4%<br />

2002 1688 66,128 20,2%<br />

2003 1551 60,785 -8,1%<br />

2004 2275 89,165 46,7%<br />

2005 105 4,121 -95,4%<br />

2006 114 4,487 8,9%<br />

2007 132 5,182 15,5%<br />

2008 99 3,866 -25,4%<br />

2009 169 6,623 71,3%<br />

137


Tabela AP 28: Evolução anual: FEIJÃO<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 99138 100,000 BASE<br />

1996 84222 84,954 -15,0%<br />

1997 66465 67,042 -21,1%<br />

1998 181047 182,620 172,4%<br />

1999 161673 163,078 -10,7%<br />

2000 117809 118,832 -27,1%<br />

2001 167292 168,745 42,0%<br />

2002 213806 215,665 27,8%<br />

2003 268011 270,340 25,4%<br />

2004 194028 195,714 -27,6%<br />

2005 181907 183,487 -6,2%<br />

2006 190416 192,071 4,7%<br />

2007 222215 224,147 16,7%<br />

2008 402826 406,327 81,3%<br />

2009 227595 229,573 -43,5%<br />

Tabela AP 29: Evolução anual: MANDIOCA PARA MESA<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 2071 100,000 BASE<br />

1996 920 44,419 -55,6%<br />

1997 1951 94,181 112,0%<br />

1998 2108 101,793 8,1%<br />

1999 1650 79,640 -21,8%<br />

2000 1890 91,225 14,5%<br />

2001 1931 93,227 2,2%<br />

2002 1800 86,916 -6,8%<br />

2003 2475 119,485 37,5%<br />

2004 3305 159,537 33,5%<br />

2005 3031 146,349 -8,3%<br />

2006 2127 102,707 -29,8%<br />

2007 2551 123,162 19,9%<br />

2008 4215 203,503 65,2%<br />

2009 4129 199,325 -2,1%<br />

138


Tabela AP 30: Evolução anual: MARACUJÁ<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 2759 100,000 BASE<br />

1996 1727 62,586 -37,4%<br />

1997 2093 75,844 21,2%<br />

1998 2056 74,528 -1,7%<br />

1999 1472 53,343 -28,4%<br />

2000 1750 63,416 18,9%<br />

2001 1550 56,173 -11,4%<br />

2002 1563 56,635 0,8%<br />

2003 2579 93,470 65,0%<br />

2004 2078 75,316 -19,4%<br />

2005 2020 73,220 -2,8%<br />

2006 1903 68,959 -5,8%<br />

2007 1648 59,746 -13,4%<br />

2008 2978 107,944 80,7%<br />

2009 3074 111,412 3,2%<br />

Tabela AP 31: Evolução anual: MELANCIA<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 1206 100,000 BASE<br />

1996 901 74,702 -25,3%<br />

1997 2073 171,890 130,1%<br />

1998 2508 207,959 21,0%<br />

1999 2414 200,091 -3,8%<br />

2000 1788 148,212 -25,9%<br />

2001 1501 124,436 -16,0%<br />

2002 1375 114,015 -8,4%<br />

2003 2049 169,872 49,0%<br />

2004 1454 120,543 -29,0%<br />

2005 2511 208,189 72,7%<br />

2006 1580 131,000 -37,1%<br />

2007 2072 171,753 31,1%<br />

2008 2099 174,033 1,3%<br />

2009 2919 241,995 39,1%<br />

139


Tabela AP 32: Evolução anual: MILHO<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 120936 100,000 BASE<br />

1996 144942 119,850 19,8%<br />

1997 130590 107,983 -9,9%<br />

1998 148870 123,098 14,0%<br />

1999 186505 154,218 25,3%<br />

2000 237434 196,330 27,3%<br />

2001 178089 147,259 -25,0%<br />

2002 284754 235,458 59,9%<br />

2003 346025 286,122 21,5%<br />

2004 312958 258,779 -9,6%<br />

2005 293844 242,975 -6,1%<br />

2006 257601 213,005 -12,3%<br />

2007 314489 260,045 22,1%<br />

2008 360083 297,746 14,5%<br />

2009 265252 219,332 -26,3%<br />

Tabela AP 33: Evolução anual: PIMENTÃO<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 803 100,000 BASE<br />

1996 620 77,171 -22,8%<br />

1997 715 88,979 15,3%<br />

1998 1034 128,680 44,6%<br />

1999 1082 134,715 4,7%<br />

2000 701 87,241 -35,2%<br />

2001 874 108,791 24,7%<br />

2002 1273 158,444 45,6%<br />

2003 836 104,015 -34,4%<br />

2004 1398 174,051 67,3%<br />

2005 1728 215,163 23,6%<br />

2006 1296 161,355 -25,0%<br />

2007 1694 210,863 30,7%<br />

2008 1583 197,090 -6,5%<br />

2009 1283 159,782 -18,9%<br />

140


Tabela AP 34: Evolução anual: REPOLHO<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 391 100,000 BASE<br />

1996 244 62,340 -37,7%<br />

1997 640 163,584 162,4%<br />

1998 529 135,122 -17,4%<br />

1999 741 189,166 40,0%<br />

2000 1231 314,462 66,2%<br />

2001 1176 300,306 -4,5%<br />

2002 1865 476,325 58,6%<br />

2003 1262 322,421 -32,3%<br />

2004 2070 528,800 64,0%<br />

2005 1136 290,253 -45,1%<br />

2006 1258 321,339 10,7%<br />

2007 2930 748,401 132,9%<br />

2008 1983 506,589 -32,3%<br />

2009 1721 439,636 -13,2%<br />

Tabela AP 35: Evolução anual: SOJA<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 89753 100,000 BASE<br />

1996 115822 129,045 29,0%<br />

1997 129696 144,503 12,0%<br />

1998 115936 129,172 -10,6%<br />

1999 137580 153,288 18,7%<br />

2000 154297 171,914 12,2%<br />

2001 187291 208,674 21,4%<br />

2002 279566 311,484 49,3%<br />

2003 385156 429,129 37,8%<br />

2004 511250 569,620 32,7%<br />

2005 379230 422,528 -25,8%<br />

2006 281994 314,189 -25,6%<br />

2007 250818 279,455 -11,1%<br />

2008 315221 351,210 25,7%<br />

2009 346576 386,145 9,9%<br />

141


Tabela AP 36: Evolução anual: SORGO<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 2418 100,000 BASE<br />

1996 3024 125,073 25,1%<br />

1997 2970 122,842 -1,8%<br />

1998 3887 160,755 30,9%<br />

1999 6238 257,986 60,5%<br />

2000 11437 473,031 83,4%<br />

2001 7489 309,736 -34,5%<br />

2002 12779 528,516 70,6%<br />

2003 20643 853,754 61,5%<br />

2004 23133 956,754 12,1%<br />

2005 19438 803,918 -16,0%<br />

2006 14997 620,243 -22,8%<br />

2007 10183 421,154 -32,1%<br />

2008 14584 603,185 43,2%<br />

2009 9470 391,661 -35,1%<br />

Tabela AP 37: Evolução anual: TOMATE<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 7550 100,000 BASE<br />

1996 4438 58,789 -41,2%<br />

1997 4688 62,091 5,6%<br />

1998 6762 89,564 44,2%<br />

1999 6074 80,451 -10,2%<br />

2000 7057 93,480 16,2%<br />

2001 6283 83,227 -11,0%<br />

2002 7807 103,414 24,3%<br />

2003 8846 117,169 13,3%<br />

2004 11106 147,105 25,5%<br />

2005 12091 160,157 8,9%<br />

2006 11105 147,097 -8,2%<br />

2007 11220 148,618 1,0%<br />

2008 12610 167,027 12,4%<br />

2009 13233 175,275 4,9%<br />

142


Tabela AP 38: Evolução anual: TRIGO<br />

ANO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO ÍNDICE VARIAÇÃO ANUAL (%)<br />

1995 4084 100,000 BASE<br />

1996 5397 132,151 32,2%<br />

1997 3061 74,959 -43,3%<br />

1998 2572 62,982 -16,0%<br />

1999 3979 97,441 54,7%<br />

2000 4836 118,426 21,5%<br />

2001 6844 167,583 41,5%<br />

2002 14271 349,432 108,5%<br />

2003 25481 623,938 78,6%<br />

2004 23468 574,637 -7,9%<br />

2005 23338 571,455 -0,6%<br />

2006 15648 383,165 -32,9%<br />

2007 20108 492,370 28,5%<br />

2008 12610 308,769 -37,3%<br />

2009 28331 693,722 124,7%<br />

143


Tabela AP 39: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: ABOBRINHA<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 -5,95% -0,012511 0,0007 0,0035 0,0002 (0,0125) 0,0002 (0,0595) 0,0035 0,0007<br />

1997 54,81% 0,011434 0,0063 0,3004 0,0001 0,0114 0,0001 0,5481 0,3004 0,0063<br />

1998 13,75% 0,2604933 0,0358 0,0189 0,0679 0,2605 0,0679 0,1375 0,0189 0,0358<br />

1999 23,21% 0,0446012 0,0104 0,0539 0,0020 0,0446 0,0020 0,2321 0,0539 0,0104<br />

2000 -0,61% 0,0925665 (0,0006) 0,0000 0,0086 0,0926 0,0086 (0,0061) 0,0000 (0,0006)<br />

2001 -20,73% 0,0209567 (0,0043) 0,0430 0,0004 0,0210 0,0004 (0,2073) 0,0430 (0,0043)<br />

2002 9,11% 0,3474158 0,0316 0,0083 0,1207 0,3474 0,1207 0,0911 0,0083 0,0316<br />

2003 -8,32% 0,3028013 (0,0252) 0,0069 0,0917 0,3028 0,0917 (0,0832) 0,0069 (0,0252)<br />

2004 51,19% 0,0723011 0,0370 0,2621 0,0052 0,0723 0,0052 0,5119 0,2621 0,0370<br />

2005 -19,70% -0,105373 0,0208 0,0388 0,0111 (0,1054) 0,0111 (0,1970) 0,0388 0,0208<br />

2006 -14,49% -0,130675 0,0189 0,0210 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,1449) 0,0210 0,0189<br />

2007 55,90% 0,0055656 0,0031 0,3125 0,0000 0,0056 0,0000 0,5590 0,3125 0,0031<br />

2008 -19,70% 0,3300992 (0,0650) 0,0388 0,1090 0,3301 0,1090 (0,1970) 0,0388 (0,0650)<br />

2009 67,04% -0,166419 (0,1116) 0,4494 0,0277 (0,1664) 0,0277 0,6704 0,4494 (0,1116)<br />

TOTAL 1,8552 1,0733 (0,0420) 1,5575 0,4616 1,0733 0,4616 1,8552 1,5575 (0,0420)<br />

Alfa 0,169749<br />

Beta -0,485745<br />

144<br />

144


Tabela AP 40: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: ALFACE<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 28,60% -0,012511 (0,0036) 0,0818 0,0002 (0,0125) 0,0002 0,2860 0,0818 (0,0036)<br />

1997 -12,69% 0,011434 (0,0015) 0,0161 0,0001 0,0114 0,0001 (0,1269) 0,0161 (0,0015)<br />

1998 -5,36% 0,2604933 (0,0140) 0,0029 0,0679 0,2605 0,0679 (0,0536) 0,0029 (0,0140)<br />

1999 29,29% 0,0446012 0,0131 0,0858 0,0020 0,0446 0,0020 0,2929 0,0858 0,0131<br />

2000 6,85% 0,0925665 0,0063 0,0047 0,0086 0,0926 0,0086 0,0685 0,0047 0,0063<br />

2001 -12,02% 0,0209567 (0,0025) 0,0144 0,0004 0,0210 0,0004 (0,1202) 0,0144 (0,0025)<br />

2002 19,99% 0,3474158 0,0694 0,0399 0,1207 0,3474 0,1207 0,1999 0,0399 0,0694<br />

2003 -55,27% 0,3028013 (0,1673) 0,3054 0,0917 0,3028 0,0917 (0,5527) 0,3054 (0,1673)<br />

2004 159,24% 0,0723011 0,1151 2,5357 0,0052 0,0723 0,0052 1,5924 2,5357 0,1151<br />

2005 34,78% -0,105373 (0,0366) 0,1210 0,0111 (0,1054) 0,0111 0,3478 0,1210 (0,0366)<br />

2006 11,59% -0,130675 (0,0151) 0,0134 0,0171 (0,1307) 0,0171 0,1159 0,0134 (0,0151)<br />

2007 -71,62% 0,0055656 (0,0040) 0,5129 0,0000 0,0056 0,0000 (0,7162) 0,5129 (0,0040)<br />

2008 103,47% 0,3300992 0,3416 1,0706 0,1090 0,3301 0,1090 1,0347 1,0706 0,3416<br />

2009 -20,61% -0,166419 0,0343 0,0425 0,0277 (0,1664) 0,0277 (0,2061) 0,0425 0,0343<br />

TOTAL 2,1625 1,0733 0,3352 4,8472 0,4616 1,0733 0,4616 2,1625 4,8472 0,3352<br />

Alfa 0,120230<br />

Beta 0,446588<br />

145<br />

145


Tabela AP 41: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: ALGODÃO<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 -24,77% -0,012511 0,0031 0,0614 0,0002 (0,0125) 0,0002 (0,2477) 0,0614 0,0031<br />

1997 19,02% 0,011434 0,0022 0,0362 0,0001 0,0114 0,0001 0,1902 0,0362 0,0022<br />

1998 -17,43% 0,2604933 (0,0454) 0,0304 0,0679 0,2605 0,0679 (0,1743) 0,0304 (0,0454)<br />

1999 -25,38% 0,0446012 (0,0113) 0,0644 0,0020 0,0446 0,0020 (0,2538) 0,0644 (0,0113)<br />

2000 1,55% 0,0925665 0,0014 0,0002 0,0086 0,0926 0,0086 0,0155 0,0002 0,0014<br />

2001 1,06% 0,0209567 0,0002 0,0001 0,0004 0,0210 0,0004 0,0106 0,0001 0,0002<br />

2002 7,52% 0,3474158 0,0261 0,0057 0,1207 0,3474 0,1207 0,0752 0,0057 0,0261<br />

2003 80,31% 0,3028013 0,2432 0,6450 0,0917 0,3028 0,0917 0,8031 0,6450 0,2432<br />

2004 33,30% 0,0723011 0,0241 0,1109 0,0052 0,0723 0,0052 0,3330 0,1109 0,0241<br />

2005 -10,37% -0,105373 0,0109 0,0108 0,0111 (0,1054) 0,0111 (0,1037) 0,0108 0,0109<br />

2006 -50,37% -0,130675 0,0658 0,2537 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,5037) 0,2537 0,0658<br />

2007 -38,53% 0,0055656 (0,0021) 0,1485 0,0000 0,0056 0,0000 (0,3853) 0,1485 (0,0021)<br />

2008 -26,61% 0,3300992 (0,0878) 0,0708 0,1090 0,3301 0,1090 (0,2661) 0,0708 (0,0878)<br />

2009 -34,73% -0,166419 0,0578 0,1206 0,0277 (0,1664) 0,0277 (0,3473) 0,1206 0,0578<br />

TOTAL (0,8544) 1,0733 0,2881 1,5585 0,4616 1,0733 0,4616 (0,8544) 1,5585 0,2881<br />

Alfa -0,132493<br />

Beta 0,932190<br />

146<br />

146


Tabela AP 42: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: AMEN<strong>DO</strong>IM<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 -77,36% -0,012511 0,0097 0,5985 0,0002 (0,0125) 0,0002 (0,7736) 0,5985 0,0097<br />

1997 25,51% 0,011434 0,0029 0,0651 0,0001 0,0114 0,0001 0,2551 0,0651 0,0029<br />

1998 353,59% 0,2604933 0,9211 12,5023 0,0679 0,2605 0,0679 3,5359 12,5023 0,9211<br />

1999 45,34% 0,0446012 0,0202 0,2056 0,0020 0,0446 0,0020 0,4534 0,2056 0,0202<br />

2000 22,92% 0,0925665 0,0212 0,0525 0,0086 0,0926 0,0086 0,2292 0,0525 0,0212<br />

2001 -25,60% 0,0209567 (0,0054) 0,0655 0,0004 0,0210 0,0004 (0,2560) 0,0655 (0,0054)<br />

2002 3,22% 0,3474158 0,0112 0,0010 0,1207 0,3474 0,1207 0,0322 0,0010 0,0112<br />

2003 37,04% 0,3028013 0,1122 0,1372 0,0917 0,3028 0,0917 0,3704 0,1372 0,1122<br />

2004 17,50% 0,0723011 0,0127 0,0306 0,0052 0,0723 0,0052 0,1750 0,0306 0,0127<br />

2005 -7,69% -0,105373 0,0081 0,0059 0,0111 (0,1054) 0,0111 (0,0769) 0,0059 0,0081<br />

2006 -11,11% -0,130675 0,0145 0,0123 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,1111) 0,0123 0,0145<br />

2007 24,11% 0,0055656 0,0013 0,0582 0,0000 0,0056 0,0000 0,2411 0,0582 0,0013<br />

2008 23,38% 0,3300992 0,0772 0,0547 0,1090 0,3301 0,1090 0,2338 0,0547 0,0772<br />

2009 -34,28% -0,166419 0,0571 0,1175 0,0277 (0,1664) 0,0277 (0,3428) 0,1175 0,0571<br />

TOTAL 3,9656 1,0733 1,2639 13,9071 0,4616 1,0733 0,4616 3,9656 13,9071 1,2639<br />

Alfa 0,089270<br />

Beta 2,530485<br />

147<br />

147


Tabela AP 43: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: ARROZ<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 -6,94% -0,012511 0,0009 0,0048 0,0002 (0,0125) 0,0002 (0,0694) 0,0048 0,0009<br />

1997 -12,49% 0,011434 (0,0014) 0,0156 0,0001 0,0114 0,0001 (0,1249) 0,0156 (0,0014)<br />

1998 -11,37% 0,2604933 (0,0296) 0,0129 0,0679 0,2605 0,0679 (0,1137) 0,0129 (0,0296)<br />

1999 9,04% 0,0446012 0,0040 0,0082 0,0020 0,0446 0,0020 0,0904 0,0082 0,0040<br />

2000 -23,86% 0,0925665 (0,0221) 0,0570 0,0086 0,0926 0,0086 (0,2386) 0,0570 (0,0221)<br />

2001 -0,92% 0,0209567 (0,0002) 0,0001 0,0004 0,0210 0,0004 (0,0092) 0,0001 (0,0002)<br />

2002 1,08% 0,3474158 0,0037 0,0001 0,1207 0,3474 0,1207 0,0108 0,0001 0,0037<br />

2003 46,59% 0,3028013 0,1411 0,2171 0,0917 0,3028 0,0917 0,4659 0,2171 0,1411<br />

2004 15,23% 0,0723011 0,0110 0,0232 0,0052 0,0723 0,0052 0,1523 0,0232 0,0110<br />

2005 -34,12% -0,105373 0,0360 0,1164 0,0111 (0,1054) 0,0111 (0,3412) 0,1164 0,0360<br />

2006 -27,08% -0,130675 0,0354 0,0733 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,2708) 0,0733 0,0354<br />

2007 -8,90% 0,0055656 (0,0005) 0,0079 0,0000 0,0056 0,0000 (0,0890) 0,0079 (0,0005)<br />

2008 25,85% 0,3300992 0,0853 0,0668 0,1090 0,3301 0,1090 0,2585 0,0668 0,0853<br />

2009 1,21% -0,166419 (0,0020) 0,0001 0,0277 (0,1664) 0,0277 0,0121 0,0001 (0,0020)<br />

TOTAL (0,2669) 1,0733 0,2616 0,6036 0,4616 1,0733 0,4616 (0,2669) 0,6036 0,2616<br />

Alfa -0,076056<br />

Beta 0,743467<br />

148<br />

148


Tabela AP 44: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: BANANA<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 -13,27% -0,012511 0,0017 0,0176 0,0002 (0,0125) 0,0002 (0,1327) 0,0176 0,0017<br />

1997 -13,17% 0,011434 (0,0015) 0,0174 0,0001 0,0114 0,0001 (0,1317) 0,0174 (0,0015)<br />

1998 10,39% 0,2604933 0,0271 0,0108 0,0679 0,2605 0,0679 0,1039 0,0108 0,0271<br />

1999 -3,39% 0,0446012 (0,0015) 0,0011 0,0020 0,0446 0,0020 (0,0339) 0,0011 (0,0015)<br />

2000 43,62% 0,0925665 0,0404 0,1903 0,0086 0,0926 0,0086 0,4362 0,1903 0,0404<br />

2001 0,45% 0,0209567 0,0001 0,0000 0,0004 0,0210 0,0004 0,0045 0,0000 0,0001<br />

2002 -15,27% 0,3474158 (0,0530) 0,0233 0,1207 0,3474 0,1207 (0,1527) 0,0233 (0,0530)<br />

2003 58,59% 0,3028013 0,1774 0,3433 0,0917 0,3028 0,0917 0,5859 0,3433 0,1774<br />

2004 12,83% 0,0723011 0,0093 0,0165 0,0052 0,0723 0,0052 0,1283 0,0165 0,0093<br />

2005 0,05% -0,105373 (0,0000) 0,0000 0,0111 (0,1054) 0,0111 0,0005 0,0000 (0,0000)<br />

2006 -6,60% -0,130675 0,0086 0,0044 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,0660) 0,0044 0,0086<br />

2007 -0,18% 0,0055656 (0,0000) 0,0000 0,0000 0,0056 0,0000 (0,0018) 0,0000 (0,0000)<br />

2008 41,24% 0,3300992 0,1361 0,1700 0,1090 0,3301 0,1090 0,4124 0,1700 0,1361<br />

2009 -29,14% -0,166419 0,0485 0,0849 0,0277 (0,1664) 0,0277 (0,2914) 0,0849 0,0485<br />

TOTAL 0,8614 1,0733 0,3930 0,8796 0,4616 1,0733 0,4616 0,8614 0,8796 0,3930<br />

Alfa -0,004545<br />

Beta 0,861932<br />

149<br />

149


Tabela AP 45: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: BATATA<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 -25,56% -0,012511 0,0032 0,0653 0,0002 (0,0125) 0,0002 (0,2556) 0,0653 0,0032<br />

1997 31,96% 0,011434 0,0037 0,1021 0,0001 0,0114 0,0001 0,3196 0,1021 0,0037<br />

1998 25,46% 0,2604933 0,0663 0,0648 0,0679 0,2605 0,0679 0,2546 0,0648 0,0663<br />

1999 -28,38% 0,0446012 (0,0127) 0,0805 0,0020 0,0446 0,0020 (0,2838) 0,0805 (0,0127)<br />

2000 31,06% 0,0925665 0,0288 0,0965 0,0086 0,0926 0,0086 0,3106 0,0965 0,0288<br />

2001 46,74% 0,0209567 0,0098 0,2184 0,0004 0,0210 0,0004 0,4674 0,2184 0,0098<br />

2002 -5,68% 0,3474158 (0,0197) 0,0032 0,1207 0,3474 0,1207 (0,0568) 0,0032 (0,0197)<br />

2003 16,39% 0,3028013 0,0496 0,0269 0,0917 0,3028 0,0917 0,1639 0,0269 0,0496<br />

2004 0,30% 0,0723011 0,0002 0,0000 0,0052 0,0723 0,0052 0,0030 0,0000 0,0002<br />

2005 24,10% -0,105373 (0,0254) 0,0581 0,0111 (0,1054) 0,0111 0,2410 0,0581 (0,0254)<br />

2006 -19,03% -0,130675 0,0249 0,0362 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,1903) 0,0362 0,0249<br />

2007 -9,30% 0,0055656 (0,0005) 0,0086 0,0000 0,0056 0,0000 (0,0930) 0,0086 (0,0005)<br />

2008 18,26% 0,3300992 0,0603 0,0333 0,1090 0,3301 0,1090 0,1826 0,0333 0,0603<br />

2009 20,62% -0,166419 (0,0343) 0,0425 0,0277 (0,1664) 0,0277 0,2062 0,0425 (0,0343)<br />

TOTAL 1,2694 1,0733 0,1540 0,8366 0,4616 1,0733 0,4616 1,2694 0,8366 0,1540<br />

Alfa 0,079204<br />

Beta 0,149563<br />

150<br />

150


Tabela AP 46: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: BATATA <strong>DO</strong>CE<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 14,85% -0,012511 (0,0019) 0,0221 0,0002 (0,0125) 0,0002 0,1485 0,0221 (0,0019)<br />

1997 23,16% 0,011434 0,0026 0,0536 0,0001 0,0114 0,0001 0,2316 0,0536 0,0026<br />

1998 -4,69% 0,2604933 (0,0122) 0,0022 0,0679 0,2605 0,0679 (0,0469) 0,0022 (0,0122)<br />

1999 11,73% 0,0446012 0,0052 0,0137 0,0020 0,0446 0,0020 0,1173 0,0137 0,0052<br />

2000 -6,02% 0,0925665 (0,0056) 0,0036 0,0086 0,0926 0,0086 (0,0602) 0,0036 (0,0056)<br />

2001 -22,86% 0,0209567 (0,0048) 0,0523 0,0004 0,0210 0,0004 (0,2286) 0,0523 (0,0048)<br />

2002 18,59% 0,3474158 0,0646 0,0346 0,1207 0,3474 0,1207 0,1859 0,0346 0,0646<br />

2003 16,32% 0,3028013 0,0494 0,0266 0,0917 0,3028 0,0917 0,1632 0,0266 0,0494<br />

2004 8,31% 0,0723011 0,0060 0,0069 0,0052 0,0723 0,0052 0,0831 0,0069 0,0060<br />

2005 -27,03% -0,105373 0,0285 0,0731 0,0111 (0,1054) 0,0111 (0,2703) 0,0731 0,0285<br />

2006 -13,88% -0,130675 0,0181 0,0193 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,1388) 0,0193 0,0181<br />

2007 52,71% 0,0055656 0,0029 0,2778 0,0000 0,0056 0,0000 0,5271 0,2778 0,0029<br />

2008 -26,49% 0,3300992 (0,0874) 0,0702 0,1090 0,3301 0,1090 (0,2649) 0,0702 (0,0874)<br />

2009 23,88% -0,166419 (0,0397) 0,0570 0,0277 (0,1664) 0,0277 0,2388 0,0570 (0,0397)<br />

TOTAL 0,6859 1,0733 0,0259 0,7130 0,4616 1,0733 0,4616 0,6859 0,7130 0,0259<br />

Alfa 0,054388<br />

Beta -0,070417<br />

151<br />

151


Tabela AP 47: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: BETERRABA<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 1,03% -0,012511 (0,0001) 0,0001 0,0002 (0,0125) 0,0002 0,0103 0,0001 (0,0001)<br />

1997 8,63% 0,011434 0,0010 0,0074 0,0001 0,0114 0,0001 0,0863 0,0074 0,0010<br />

1998 115,72% 0,2604933 0,3014 1,3390 0,0679 0,2605 0,0679 1,1572 1,3390 0,3014<br />

1999 -19,86% 0,0446012 (0,0089) 0,0394 0,0020 0,0446 0,0020 (0,1986) 0,0394 (0,0089)<br />

2000 28,65% 0,0925665 0,0265 0,0821 0,0086 0,0926 0,0086 0,2865 0,0821 0,0265<br />

2001 -33,56% 0,0209567 (0,0070) 0,1126 0,0004 0,0210 0,0004 (0,3356) 0,1126 (0,0070)<br />

2002 18,29% 0,3474158 0,0636 0,0335 0,1207 0,3474 0,1207 0,1829 0,0335 0,0636<br />

2003 -21,10% 0,3028013 (0,0639) 0,0445 0,0917 0,3028 0,0917 (0,2110) 0,0445 (0,0639)<br />

2004 122,14% 0,0723011 0,0883 1,4917 0,0052 0,0723 0,0052 1,2214 1,4917 0,0883<br />

2005 -7,52% -0,105373 0,0079 0,0056 0,0111 (0,1054) 0,0111 (0,0752) 0,0056 0,0079<br />

2006 -3,12% -0,130675 0,0041 0,0010 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,0312) 0,0010 0,0041<br />

2007 85,21% 0,0055656 0,0047 0,7261 0,0000 0,0056 0,0000 0,8521 0,7261 0,0047<br />

2008 -16,36% 0,3300992 (0,0540) 0,0268 0,1090 0,3301 0,1090 (0,1636) 0,0268 (0,0540)<br />

2009 -26,22% -0,166419 0,0436 0,0688 0,0277 (0,1664) 0,0277 (0,2622) 0,0688 0,0436<br />

TOTAL 2,5194 1,0733 0,4073 3,9787 0,4616 1,0733 0,4616 2,5194 3,9787 0,4073<br />

Alfa 0,136689<br />

Beta 0,564442<br />

152<br />

152


Tabela AP 48: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: CANA-<strong>DE</strong>-AÇÚCAR PARA INDÚSTRIA<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 30,74% -0,012511 (0,0038) 0,0945 0,0002 (0,0125) 0,0002 0,3074 0,0945 (0,0038)<br />

1997 8,16% 0,011434 0,0009 0,0067 0,0001 0,0114 0,0001 0,0816 0,0067 0,0009<br />

1998 6,47% 0,2604933 0,0169 0,0042 0,0679 0,2605 0,0679 0,0647 0,0042 0,0169<br />

1999 -11,24% 0,0446012 (0,0050) 0,0126 0,0020 0,0446 0,0020 (0,1124) 0,0126 (0,0050)<br />

2000 47,26% 0,0925665 0,0437 0,2233 0,0086 0,0926 0,0086 0,4726 0,2233 0,0437<br />

2001 10,12% 0,0209567 0,0021 0,0102 0,0004 0,0210 0,0004 0,1012 0,0102 0,0021<br />

2002 8,66% 0,3474158 0,0301 0,0075 0,1207 0,3474 0,1207 0,0866 0,0075 0,0301<br />

2003 6,88% 0,3028013 0,0208 0,0047 0,0917 0,3028 0,0917 0,0688 0,0047 0,0208<br />

2004 32,51% 0,0723011 0,0235 0,1057 0,0052 0,0723 0,0052 0,3251 0,1057 0,0235<br />

2005 33,89% -0,105373 (0,0357) 0,1148 0,0111 (0,1054) 0,0111 0,3389 0,1148 (0,0357)<br />

2006 27,40% -0,130675 (0,0358) 0,0751 0,0171 (0,1307) 0,0171 0,2740 0,0751 (0,0358)<br />

2007 -23,48% 0,0055656 (0,0013) 0,0551 0,0000 0,0056 0,0000 (0,2348) 0,0551 (0,0013)<br />

2008 21,48% 0,3300992 0,0709 0,0461 0,1090 0,3301 0,1090 0,2148 0,0461 0,0709<br />

2009 27,81% -0,166419 (0,0463) 0,0773 0,0277 (0,1664) 0,0277 0,2781 0,0773 (0,0463)<br />

TOTAL 2,2667 1,0733 0,0810 0,8380 0,4616 1,0733 0,4616 2,2667 0,8380 0,0810<br />

Alfa 0,180649<br />

Beta -0,244490<br />

153<br />

153


Tabela AP 49: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: CEBOLA<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 -67,84% -0,012511 0,0085 0,4603 0,0002 (0,0125) 0,0002 (0,6784) 0,4603 0,0085<br />

1997 384,81% 0,011434 0,0440 14,8081 0,0001 0,0114 0,0001 3,8481 14,8081 0,0440<br />

1998 -6,23% 0,2604933 (0,0162) 0,0039 0,0679 0,2605 0,0679 (0,0623) 0,0039 (0,0162)<br />

1999 -49,84% 0,0446012 (0,0222) 0,2484 0,0020 0,0446 0,0020 (0,4984) 0,2484 (0,0222)<br />

2000 -2,69% 0,0925665 (0,0025) 0,0007 0,0086 0,0926 0,0086 (0,0269) 0,0007 (0,0025)<br />

2001 -7,03% 0,0209567 (0,0015) 0,0049 0,0004 0,0210 0,0004 (0,0703) 0,0049 (0,0015)<br />

2002 13,21% 0,3474158 0,0459 0,0175 0,1207 0,3474 0,1207 0,1321 0,0175 0,0459<br />

2003 2,78% 0,3028013 0,0084 0,0008 0,0917 0,3028 0,0917 0,0278 0,0008 0,0084<br />

2004 6,77% 0,0723011 0,0049 0,0046 0,0052 0,0723 0,0052 0,0677 0,0046 0,0049<br />

2005 -17,10% -0,105373 0,0180 0,0292 0,0111 (0,1054) 0,0111 (0,1710) 0,0292 0,0180<br />

2006 -24,01% -0,130675 0,0314 0,0577 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,2401) 0,0577 0,0314<br />

2007 -0,96% 0,0055656 (0,0001) 0,0001 0,0000 0,0056 0,0000 (0,0096) 0,0001 (0,0001)<br />

2008 58,42% 0,3300992 0,1928 0,3413 0,1090 0,3301 0,1090 0,5842 0,3413 0,1928<br />

2009 -8,67% -0,166419 0,0144 0,0075 0,0277 (0,1664) 0,0277 (0,0867) 0,0075 0,0144<br />

TOTAL 2,8162 1,0733 0,3259 15,9849 0,4616 1,0733 0,4616 2,8162 15,9849 0,3259<br />

Alfa 0,178934<br />

Beta 0,289897<br />

154<br />

154


Tabela AP 50: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: CENOURA<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 -19,55% -0,012511 0,0024 0,0382 0,0002 (0,0125) 0,0002 (0,1955) 0,0382 0,0024<br />

1997 85,82% 0,011434 0,0098 0,7365 0,0001 0,0114 0,0001 0,8582 0,7365 0,0098<br />

1998 -16,14% 0,2604933 (0,0420) 0,0260 0,0679 0,2605 0,0679 (0,1614) 0,0260 (0,0420)<br />

1999 -8,23% 0,0446012 (0,0037) 0,0068 0,0020 0,0446 0,0020 (0,0823) 0,0068 (0,0037)<br />

2000 -12,40% 0,0925665 (0,0115) 0,0154 0,0086 0,0926 0,0086 (0,1240) 0,0154 (0,0115)<br />

2001 -45,42% 0,0209567 (0,0095) 0,2063 0,0004 0,0210 0,0004 (0,4542) 0,2063 (0,0095)<br />

2002 20,22% 0,3474158 0,0703 0,0409 0,1207 0,3474 0,1207 0,2022 0,0409 0,0703<br />

2003 -8,08% 0,3028013 (0,0245) 0,0065 0,0917 0,3028 0,0917 (0,0808) 0,0065 (0,0245)<br />

2004 46,69% 0,0723011 0,0338 0,2180 0,0052 0,0723 0,0052 0,4669 0,2180 0,0338<br />

2005 -95,38% -0,105373 0,1005 0,9097 0,0111 (0,1054) 0,0111 (0,9538) 0,9097 0,1005<br />

2006 8,87% -0,130675 (0,0116) 0,0079 0,0171 (0,1307) 0,0171 0,0887 0,0079 (0,0116)<br />

2007 15,49% 0,0055656 0,0009 0,0240 0,0000 0,0056 0,0000 0,1549 0,0240 0,0009<br />

2008 -25,39% 0,3300992 (0,0838) 0,0645 0,1090 0,3301 0,1090 (0,2539) 0,0645 (0,0838)<br />

2009 71,32% -0,166419 (0,1187) 0,5086 0,0277 (0,1664) 0,0277 0,7132 0,5086 (0,1187)<br />

TOTAL 0,1782 1,0733 (0,0876) 2,8093 0,4616 1,0733 0,4616 0,1782 2,8093 (0,0876)<br />

Alfa 0,033197<br />

Beta -0,266969<br />

155<br />

155


Tabela AP 51: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: FEIJÃO<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 -15,05% -0,012511 0,0019 0,0226 0,0002 (0,0125) 0,0002 (0,1505) 0,0226 0,0019<br />

1997 -21,08% 0,011434 (0,0024) 0,0445 0,0001 0,0114 0,0001 (0,2108) 0,0445 (0,0024)<br />

1998 172,39% 0,2604933 0,4491 2,9720 0,0679 0,2605 0,0679 1,7239 2,9720 0,4491<br />

1999 -10,70% 0,0446012 (0,0048) 0,0115 0,0020 0,0446 0,0020 (0,1070) 0,0115 (0,0048)<br />

2000 -27,13% 0,0925665 (0,0251) 0,0736 0,0086 0,0926 0,0086 (0,2713) 0,0736 (0,0251)<br />

2001 42,00% 0,0209567 0,0088 0,1764 0,0004 0,0210 0,0004 0,4200 0,1764 0,0088<br />

2002 27,80% 0,3474158 0,0966 0,0773 0,1207 0,3474 0,1207 0,2780 0,0773 0,0966<br />

2003 25,35% 0,3028013 0,0768 0,0643 0,0917 0,3028 0,0917 0,2535 0,0643 0,0768<br />

2004 -27,60% 0,0723011 (0,0200) 0,0762 0,0052 0,0723 0,0052 (0,2760) 0,0762 (0,0200)<br />

2005 -6,25% -0,105373 0,0066 0,0039 0,0111 (0,1054) 0,0111 (0,0625) 0,0039 0,0066<br />

2006 4,68% -0,130675 (0,0061) 0,0022 0,0171 (0,1307) 0,0171 0,0468 0,0022 (0,0061)<br />

2007 16,70% 0,0055656 0,0009 0,0279 0,0000 0,0056 0,0000 0,1670 0,0279 0,0009<br />

2008 81,28% 0,3300992 0,2683 0,6606 0,1090 0,3301 0,1090 0,8128 0,6606 0,2683<br />

2009 -43,50% -0,166419 0,0724 0,1892 0,0277 (0,1664) 0,0277 (0,4350) 0,1892 0,0724<br />

TOTAL 2,1890 1,0733 0,9230 4,4022 0,4616 1,0733 0,4616 2,1890 4,4022 0,9230<br />

Alfa 0,003748<br />

Beta 1,990646<br />

156<br />

156


Tabela AP 52: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: MANDIOCA PARA MESA<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 -55,58% -0,012511 0,0070 0,3089 0,0002 (0,0125) 0,0002 (0,5558) 0,3089 0,0070<br />

1997 112,03% 0,011434 0,0128 1,2550 0,0001 0,0114 0,0001 1,1203 1,2550 0,0128<br />

1998 8,08% 0,2604933 0,0211 0,0065 0,0679 0,2605 0,0679 0,0808 0,0065 0,0211<br />

1999 -21,76% 0,0446012 (0,0097) 0,0474 0,0020 0,0446 0,0020 (0,2176) 0,0474 (0,0097)<br />

2000 14,55% 0,0925665 0,0135 0,0212 0,0086 0,0926 0,0086 0,1455 0,0212 0,0135<br />

2001 2,20% 0,0209567 0,0005 0,0005 0,0004 0,0210 0,0004 0,0220 0,0005 0,0005<br />

2002 -6,77% 0,3474158 (0,0235) 0,0046 0,1207 0,3474 0,1207 (0,0677) 0,0046 (0,0235)<br />

2003 37,47% 0,3028013 0,1135 0,1404 0,0917 0,3028 0,0917 0,3747 0,1404 0,1135<br />

2004 33,52% 0,0723011 0,0242 0,1124 0,0052 0,0723 0,0052 0,3352 0,1124 0,0242<br />

2005 -8,27% -0,105373 0,0087 0,0068 0,0111 (0,1054) 0,0111 (0,0827) 0,0068 0,0087<br />

2006 -29,82% -0,130675 0,0390 0,0889 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,2982) 0,0889 0,0390<br />

2007 19,92% 0,0055656 0,0011 0,0397 0,0000 0,0056 0,0000 0,1992 0,0397 0,0011<br />

2008 65,23% 0,3300992 0,2153 0,4255 0,1090 0,3301 0,1090 0,6523 0,4255 0,2153<br />

2009 -2,05% -0,166419 0,0034 0,0004 0,0277 (0,1664) 0,0277 (0,0205) 0,0004 0,0034<br />

TOTAL 1,6874 1,0733 0,4267 2,4582 0,4616 1,0733 0,4616 1,6874 2,4582 0,4267<br />

Alfa 0,060428<br />

Beta 0,783956<br />

157<br />

157


Tabela AP 53: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: MARACUJÁ<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 -37,41% -0,012511 0,0047 0,1400 0,0002 (0,0125) 0,0002 (0,3741) 0,1400 0,0047<br />

1997 21,18% 0,011434 0,0024 0,0449 0,0001 0,0114 0,0001 0,2118 0,0449 0,0024<br />

1998 -1,73% 0,2604933 (0,0045) 0,0003 0,0679 0,2605 0,0679 (0,0173) 0,0003 (0,0045)<br />

1999 -28,43% 0,0446012 (0,0127) 0,0808 0,0020 0,0446 0,0020 (0,2843) 0,0808 (0,0127)<br />

2000 18,89% 0,0925665 0,0175 0,0357 0,0086 0,0926 0,0086 0,1889 0,0357 0,0175<br />

2001 -11,42% 0,0209567 (0,0024) 0,0130 0,0004 0,0210 0,0004 (0,1142) 0,0130 (0,0024)<br />

2002 0,82% 0,3474158 0,0029 0,0001 0,1207 0,3474 0,1207 0,0082 0,0001 0,0029<br />

2003 65,04% 0,3028013 0,1969 0,4230 0,0917 0,3028 0,0917 0,6504 0,4230 0,1969<br />

2004 -19,42% 0,0723011 (0,0140) 0,0377 0,0052 0,0723 0,0052 (0,1942) 0,0377 (0,0140)<br />

2005 -2,78% -0,105373 0,0029 0,0008 0,0111 (0,1054) 0,0111 (0,0278) 0,0008 0,0029<br />

2006 -5,82% -0,130675 0,0076 0,0034 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,0582) 0,0034 0,0076<br />

2007 -13,36% 0,0055656 (0,0007) 0,0178 0,0000 0,0056 0,0000 (0,1336) 0,0178 (0,0007)<br />

2008 80,67% 0,3300992 0,2663 0,6508 0,1090 0,3301 0,1090 0,8067 0,6508 0,2663<br />

2009 3,21% -0,166419 (0,0053) 0,0010 0,0277 (0,1664) 0,0277 0,0321 0,0010 (0,0053)<br />

TOTAL 0,6943 1,0733 0,4615 1,4493 0,4616 1,0733 0,4616 0,6943 1,4493 0,4615<br />

Alfa -0,032910<br />

Beta 1,076227<br />

158<br />

158


Tabela AP 54: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: MELANCIA<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 -25,30% -0,012511 0,0032 0,0640 0,0002 (0,0125) 0,0002 (0,2530) 0,0640 0,0032<br />

1997 130,10% 0,011434 0,0149 1,6926 0,0001 0,0114 0,0001 1,3010 1,6926 0,0149<br />

1998 20,98% 0,2604933 0,0547 0,0440 0,0679 0,2605 0,0679 0,2098 0,0440 0,0547<br />

1999 -3,78% 0,0446012 (0,0017) 0,0014 0,0020 0,0446 0,0020 (0,0378) 0,0014 (0,0017)<br />

2000 -25,93% 0,0925665 (0,0240) 0,0672 0,0086 0,0926 0,0086 (0,2593) 0,0672 (0,0240)<br />

2001 -16,04% 0,0209567 (0,0034) 0,0257 0,0004 0,0210 0,0004 (0,1604) 0,0257 (0,0034)<br />

2002 -8,37% 0,3474158 (0,0291) 0,0070 0,1207 0,3474 0,1207 (0,0837) 0,0070 (0,0291)<br />

2003 48,99% 0,3028013 0,1483 0,2400 0,0917 0,3028 0,0917 0,4899 0,2400 0,1483<br />

2004 -29,04% 0,0723011 (0,0210) 0,0843 0,0052 0,0723 0,0052 (0,2904) 0,0843 (0,0210)<br />

2005 72,71% -0,105373 (0,0766) 0,5287 0,0111 (0,1054) 0,0111 0,7271 0,5287 (0,0766)<br />

2006 -37,08% -0,130675 0,0484 0,1375 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,3708) 0,1375 0,0484<br />

2007 31,11% 0,0055656 0,0017 0,0968 0,0000 0,0056 0,0000 0,3111 0,0968 0,0017<br />

2008 1,33% 0,3300992 0,0044 0,0002 0,1090 0,3301 0,1090 0,0133 0,0002 0,0044<br />

2009 39,05% -0,166419 (0,0650) 0,1525 0,0277 (0,1664) 0,0277 0,3905 0,1525 (0,0650)<br />

TOTAL 1,9873 1,0733 0,0549 3,1420 0,4616 1,0733 0,4616 1,9873 3,1420 0,0549<br />

Alfa 0,161652<br />

Beta -0,256980<br />

159<br />

159


Tabela AP 55: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: MILHO<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 19,85% -0,012511 (0,0025) 0,0394 0,0002 (0,0125) 0,0002 0,1985 0,0394 (0,0025)<br />

1997 -9,90% 0,011434 (0,0011) 0,0098 0,0001 0,0114 0,0001 (0,0990) 0,0098 (0,0011)<br />

1998 14,00% 0,2604933 0,0365 0,0196 0,0679 0,2605 0,0679 0,1400 0,0196 0,0365<br />

1999 25,28% 0,0446012 0,0113 0,0639 0,0020 0,0446 0,0020 0,2528 0,0639 0,0113<br />

2000 27,31% 0,0925665 0,0253 0,0746 0,0086 0,0926 0,0086 0,2731 0,0746 0,0253<br />

2001 -24,99% 0,0209567 (0,0052) 0,0625 0,0004 0,0210 0,0004 (0,2499) 0,0625 (0,0052)<br />

2002 59,89% 0,3474158 0,2081 0,3587 0,1207 0,3474 0,1207 0,5989 0,3587 0,2081<br />

2003 21,52% 0,3028013 0,0652 0,0463 0,0917 0,3028 0,0917 0,2152 0,0463 0,0652<br />

2004 -9,56% 0,0723011 (0,0069) 0,0091 0,0052 0,0723 0,0052 (0,0956) 0,0091 (0,0069)<br />

2005 -6,11% -0,105373 0,0064 0,0037 0,0111 (0,1054) 0,0111 (0,0611) 0,0037 0,0064<br />

2006 -12,33% -0,130675 0,0161 0,0152 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,1233) 0,0152 0,0161<br />

2007 22,08% 0,0055656 0,0012 0,0488 0,0000 0,0056 0,0000 0,2208 0,0488 0,0012<br />

2008 14,50% 0,3300992 0,0479 0,0210 0,1090 0,3301 0,1090 0,1450 0,0210 0,0479<br />

2009 -26,34% -0,166419 0,0438 0,0694 0,0277 (0,1664) 0,0277 (0,2634) 0,0694 0,0438<br />

TOTAL 1,1520 1,0733 0,4460 0,8420 0,4616 1,0733 0,4616 1,1520 0,8420 0,4460<br />

Alfa 0,010010<br />

Beta 0,942782<br />

160<br />

160


Tabela AP 56: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: PIMENTÃO<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 -22,83% -0,012511 0,0029 0,0521 0,0002 (0,0125) 0,0002 (0,2283) 0,0521 0,0029<br />

1997 15,30% 0,011434 0,0017 0,0234 0,0001 0,0114 0,0001 0,1530 0,0234 0,0017<br />

1998 44,62% 0,2604933 0,1162 0,1991 0,0679 0,2605 0,0679 0,4462 0,1991 0,1162<br />

1999 4,69% 0,0446012 0,0021 0,0022 0,0020 0,0446 0,0020 0,0469 0,0022 0,0021<br />

2000 -35,24% 0,0925665 (0,0326) 0,1242 0,0086 0,0926 0,0086 (0,3524) 0,1242 (0,0326)<br />

2001 24,70% 0,0209567 0,0052 0,0610 0,0004 0,0210 0,0004 0,2470 0,0610 0,0052<br />

2002 45,64% 0,3474158 0,1586 0,2083 0,1207 0,3474 0,1207 0,4564 0,2083 0,1586<br />

2003 -34,35% 0,3028013 (0,1040) 0,1180 0,0917 0,3028 0,0917 (0,3435) 0,1180 (0,1040)<br />

2004 67,33% 0,0723011 0,0487 0,4534 0,0052 0,0723 0,0052 0,6733 0,4534 0,0487<br />

2005 23,62% -0,105373 (0,0249) 0,0558 0,0111 (0,1054) 0,0111 0,2362 0,0558 (0,0249)<br />

2006 -25,01% -0,130675 0,0327 0,0625 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,2501) 0,0625 0,0327<br />

2007 30,68% 0,0055656 0,0017 0,0941 0,0000 0,0056 0,0000 0,3068 0,0941 0,0017<br />

2008 -6,53% 0,3300992 (0,0216) 0,0043 0,1090 0,3301 0,1090 (0,0653) 0,0043 (0,0216)<br />

2009 -18,93% -0,166419 0,0315 0,0358 0,0277 (0,1664) 0,0277 (0,1893) 0,0358 0,0315<br />

TOTAL 1,1370 1,0733 0,2181 1,4943 0,4616 1,0733 0,4616 1,1370 1,4943 0,2181<br />

Alfa 0,054742<br />

Beta 0,345283<br />

161<br />

161


Tabela AP 57: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: REPOLHO<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 -37,66% -0,012511 0,0047 0,1418 0,0002 (0,0125) 0,0002 (0,3766) 0,1418 0,0047<br />

1997 162,40% 0,011434 0,0186 2,6375 0,0001 0,0114 0,0001 1,6240 2,6375 0,0186<br />

1998 -17,40% 0,2604933 (0,0453) 0,0303 0,0679 0,2605 0,0679 (0,1740) 0,0303 (0,0453)<br />

1999 40,00% 0,0446012 0,0178 0,1600 0,0020 0,0446 0,0020 0,4000 0,1600 0,0178<br />

2000 66,24% 0,0925665 0,0613 0,4387 0,0086 0,0926 0,0086 0,6624 0,4387 0,0613<br />

2001 -4,50% 0,0209567 (0,0009) 0,0020 0,0004 0,0210 0,0004 (0,0450) 0,0020 (0,0009)<br />

2002 58,61% 0,3474158 0,2036 0,3435 0,1207 0,3474 0,1207 0,5861 0,3435 0,2036<br />

2003 -32,31% 0,3028013 (0,0978) 0,1044 0,0917 0,3028 0,0917 (0,3231) 0,1044 (0,0978)<br />

2004 64,01% 0,0723011 0,0463 0,4097 0,0052 0,0723 0,0052 0,6401 0,4097 0,0463<br />

2005 -45,11% -0,105373 0,0475 0,2035 0,0111 (0,1054) 0,0111 (0,4511) 0,2035 0,0475<br />

2006 10,71% -0,130675 (0,0140) 0,0115 0,0171 (0,1307) 0,0171 0,1071 0,0115 (0,0140)<br />

2007 132,90% 0,0055656 0,0074 1,7663 0,0000 0,0056 0,0000 1,3290 1,7663 0,0074<br />

2008 -32,31% 0,3300992 (0,1067) 0,1044 0,1090 0,3301 0,1090 (0,3231) 0,1044 (0,1067)<br />

2009 -13,22% -0,166419 0,0220 0,0175 0,0277 (0,1664) 0,0277 (0,1322) 0,0175 0,0220<br />

TOTAL 3,5236 1,0733 0,1645 6,3711 0,4616 1,0733 0,4616 3,5236 6,3711 0,1645<br />

Alfa 0,273029<br />

Beta -0,278403<br />

162<br />

162


Tabela AP 58: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: SOJA<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 29,05% -0,012511 (0,0036) 0,0844 0,0002 (0,0125) 0,0002 0,2905 0,0844 (0,0036)<br />

1997 11,98% 0,011434 0,0014 0,0143 0,0001 0,0114 0,0001 0,1198 0,0143 0,0014<br />

1998 -10,61% 0,2604933 (0,0276) 0,0113 0,0679 0,2605 0,0679 (0,1061) 0,0113 (0,0276)<br />

1999 18,67% 0,0446012 0,0083 0,0349 0,0020 0,0446 0,0020 0,1867 0,0349 0,0083<br />

2000 12,15% 0,0925665 0,0112 0,0148 0,0086 0,0926 0,0086 0,1215 0,0148 0,0112<br />

2001 21,38% 0,0209567 0,0045 0,0457 0,0004 0,0210 0,0004 0,2138 0,0457 0,0045<br />

2002 49,27% 0,3474158 0,1712 0,2427 0,1207 0,3474 0,1207 0,4927 0,2427 0,1712<br />

2003 37,77% 0,3028013 0,1144 0,1427 0,0917 0,3028 0,0917 0,3777 0,1427 0,1144<br />

2004 32,74% 0,0723011 0,0237 0,1072 0,0052 0,0723 0,0052 0,3274 0,1072 0,0237<br />

2005 -25,82% -0,105373 0,0272 0,0667 0,0111 (0,1054) 0,0111 (0,2582) 0,0667 0,0272<br />

2006 -25,64% -0,130675 0,0335 0,0657 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,2564) 0,0657 0,0335<br />

2007 -11,06% 0,0055656 (0,0006) 0,0122 0,0000 0,0056 0,0000 (0,1106) 0,0122 (0,0006)<br />

2008 25,68% 0,3300992 0,0848 0,0659 0,1090 0,3301 0,1090 0,2568 0,0659 0,0848<br />

2009 9,95% -0,166419 (0,0166) 0,0099 0,0277 (0,1664) 0,0277 0,0995 0,0099 (0,0166)<br />

TOTAL 1,7550 1,0733 0,4317 0,9184 0,4616 1,0733 0,4616 1,7550 0,9184 0,4317<br />

Alfa 0,065312<br />

Beta 0,783250<br />

163<br />

163


Tabela AP 59: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: SORGO<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 25,07% -0,012511 (0,0031) 0,0629 0,0002 (0,0125) 0,0002 0,2507 0,0629 (0,0031)<br />

1997 -1,78% 0,011434 (0,0002) 0,0003 0,0001 0,0114 0,0001 (0,0178) 0,0003 (0,0002)<br />

1998 30,86% 0,2604933 0,0804 0,0953 0,0679 0,2605 0,0679 0,3086 0,0953 0,0804<br />

1999 60,48% 0,0446012 0,0270 0,3658 0,0020 0,0446 0,0020 0,6048 0,3658 0,0270<br />

2000 83,36% 0,0925665 0,0772 0,6948 0,0086 0,0926 0,0086 0,8336 0,6948 0,0772<br />

2001 -34,52% 0,0209567 (0,0072) 0,1192 0,0004 0,0210 0,0004 (0,3452) 0,1192 (0,0072)<br />

2002 70,63% 0,3474158 0,2454 0,4989 0,1207 0,3474 0,1207 0,7063 0,4989 0,2454<br />

2003 61,54% 0,3028013 0,1863 0,3787 0,0917 0,3028 0,0917 0,6154 0,3787 0,1863<br />

2004 12,06% 0,0723011 0,0087 0,0146 0,0052 0,0723 0,0052 0,1206 0,0146 0,0087<br />

2005 -15,97% -0,105373 0,0168 0,0255 0,0111 (0,1054) 0,0111 (0,1597) 0,0255 0,0168<br />

2006 -22,85% -0,130675 0,0299 0,0522 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,2285) 0,0522 0,0299<br />

2007 -32,10% 0,0055656 (0,0018) 0,1030 0,0000 0,0056 0,0000 (0,3210) 0,1030 (0,0018)<br />

2008 43,22% 0,3300992 0,1427 0,1868 0,1090 0,3301 0,1090 0,4322 0,1868 0,1427<br />

2009 -35,07% -0,166419 0,0584 0,1230 0,0277 (0,1664) 0,0277 (0,3507) 0,1230 0,0584<br />

TOTAL 2,4494 1,0733 0,8603 2,7210 0,4616 1,0733 0,4616 2,4494 2,7210 0,8603<br />

Alfa 0,039040<br />

Beta 1,772972<br />

164<br />

164


Tabela AP 60: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: TOMATE<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 -41,21% -0,012511 0,0052 0,1698 0,0002 (0,0125) 0,0002 (0,4121) 0,1698 0,0052<br />

1997 5,62% 0,011434 0,0006 0,0032 0,0001 0,0114 0,0001 0,0562 0,0032 0,0006<br />

1998 44,25% 0,2604933 0,1153 0,1958 0,0679 0,2605 0,0679 0,4425 0,1958 0,1153<br />

1999 -10,18% 0,0446012 (0,0045) 0,0104 0,0020 0,0446 0,0020 (0,1018) 0,0104 (0,0045)<br />

2000 16,20% 0,0925665 0,0150 0,0262 0,0086 0,0926 0,0086 0,1620 0,0262 0,0150<br />

2001 -10,97% 0,0209567 (0,0023) 0,0120 0,0004 0,0210 0,0004 (0,1097) 0,0120 (0,0023)<br />

2002 24,26% 0,3474158 0,0843 0,0588 0,1207 0,3474 0,1207 0,2426 0,0588 0,0843<br />

2003 13,30% 0,3028013 0,0403 0,0177 0,0917 0,3028 0,0917 0,1330 0,0177 0,0403<br />

2004 25,55% 0,0723011 0,0185 0,0653 0,0052 0,0723 0,0052 0,2555 0,0653 0,0185<br />

2005 8,87% -0,105373 (0,0093) 0,0079 0,0111 (0,1054) 0,0111 0,0887 0,0079 (0,0093)<br />

2006 -8,15% -0,130675 0,0107 0,0067 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,0815) 0,0067 0,0107<br />

2007 1,03% 0,0055656 0,0001 0,0001 0,0000 0,0056 0,0000 0,0103 0,0001 0,0001<br />

2008 12,39% 0,3300992 0,0409 0,0153 0,1090 0,3301 0,1090 0,1239 0,0153 0,0409<br />

2009 4,94% -0,166419 (0,0082) 0,0024 0,0277 (0,1664) 0,0277 0,0494 0,0024 (0,0082)<br />

TOTAL 0,8589 1,0733 0,3063 0,5916 0,4616 1,0733 0,4616 0,8589 0,5916 0,3063<br />

Alfa 0,012761<br />

Beta 0,633779<br />

165<br />

165


Tabela AP 61: Determinação dos parâmetros Alfa e Beta: TRIGO<br />

ANO RJ (Y) RM (X) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 32,15% -0,012511 (0,0040) 0,1034 0,0002 (0,0125) 0,0002 0,3215 0,1034 (0,0040)<br />

1997 -43,28% 0,011434 (0,0049) 0,1873 0,0001 0,0114 0,0001 (0,4328) 0,1873 (0,0049)<br />

1998 -15,98% 0,2604933 (0,0416) 0,0255 0,0679 0,2605 0,0679 (0,1598) 0,0255 (0,0416)<br />

1999 54,71% 0,0446012 0,0244 0,2993 0,0020 0,0446 0,0020 0,5471 0,2993 0,0244<br />

2000 21,54% 0,0925665 0,0199 0,0464 0,0086 0,0926 0,0086 0,2154 0,0464 0,0199<br />

2001 41,51% 0,0209567 0,0087 0,1723 0,0004 0,0210 0,0004 0,4151 0,1723 0,0087<br />

2002 108,51% 0,3474158 0,3770 1,1775 0,1207 0,3474 0,1207 1,0851 1,1775 0,3770<br />

2003 78,56% 0,3028013 0,2379 0,6171 0,0917 0,3028 0,0917 0,7856 0,6171 0,2379<br />

2004 -7,90% 0,0723011 (0,0057) 0,0062 0,0052 0,0723 0,0052 (0,0790) 0,0062 (0,0057)<br />

2005 -0,55% -0,105373 0,0006 0,0000 0,0111 (0,1054) 0,0111 (0,0055) 0,0000 0,0006<br />

2006 -32,95% -0,130675 0,0431 0,1086 0,0171 (0,1307) 0,0171 (0,3295) 0,1086 0,0431<br />

2007 28,50% 0,0055656 0,0016 0,0812 0,0000 0,0056 0,0000 0,2850 0,0812 0,0016<br />

2008 -37,29% 0,3300992 (0,1231) 0,1390 0,1090 0,3301 0,1090 (0,3729) 0,1390 (0,1231)<br />

2009 124,67% -0,166419 (0,2075) 1,5543 0,0277 (0,1664) 0,0277 1,2467 1,5543 (0,2075)<br />

TOTAL 3,5220 1,0733 0,3263 4,5183 0,4616 1,0733 0,4616 3,5220 4,5183 0,3263<br />

Alfa 0,240207<br />

Beta 0,148276<br />

166<br />

166


Tabela AP 62: Cálculo dos fatores Alfa e Beta da ação da companhia selecionada<br />

ANO RJ (y) RM (x) XY Y 2 X 2 X-X (X-X) 2 Y-Y (Y-Y) 2 (Y-Y).(X-X)<br />

1996 2,2352 0,6375 1,4249 4,9961 0,4064 0,6375 0,4064 2,2352 4,9961 1,4249<br />

1997 0,4927 0,4483 0,2209 0,2428 0,2010 0,4483 0,2010 0,4927 0,2428 0,2209<br />

1998 (0,5966) (0,3346) 0,1996 0,3559 0,1120 (0,3346) 0,1120 (0,5966) 0,3559 0,1996<br />

1999 4,6747 1,5192 7,1018 21,8528 2,3080 1,5192 2,3080 4,6747 21,8528 7,1018<br />

2000 0,2256 (0,1072) (0,0242) 0,0509 0,0115 (0,1072) 0,0115 0,2256 0,0509 (0,0242)<br />

2001 0,1744 (0,1102) (0,0192) 0,0304 0,0121 (0,1102) 0,0121 0,1744 0,0304 (0,0192)<br />

2002 0,0666 (0,1700) (0,0113) 0,0044 0,0289 (0,1700) 0,0289 0,0666 0,0044 (0,0113)<br />

2003 0,6943 0,9733 0,6758 0,4821 0,9473 0,9733 0,9473 0,6943 0,4821 0,6758<br />

2004 0,3362 0,1781 0,0599 0,1130 0,0317 0,1781 0,0317 0,3362 0,1130 0,0599<br />

2005 0,6901 0,2771 0,1912 0,4762 0,0768 0,2771 0,0768 0,6901 0,4762 0,1912<br />

2006 0,3719 0,3293 0,1225 0,1383 0,1084 0,3293 0,1084 0,3719 0,1383 0,1225<br />

2007 0,9900 0,4366 0,4322 0,9801 0,1906 0,4366 0,1906 0,9900 0,9801 0,4322<br />

2008 (0,4577) (0,4122) 0,1887 0,2095 0,1699 (0,4122) 0,1699 (0,4577) 0,2095 0,1887<br />

2009 0,5566 0,8266 0,4601 0,3098 0,6833 0,8266 0,6833 0,5566 0,3098 0,4601<br />

TOTAL 10,4540 4,4918 11,0228 30,2424 5,2879 4,4918 5,2879 10,4540 30,2424 11,0228<br />

Ação PETROBRAS<br />

Beta (β) 1,9936<br />

Alfa (α) 0,1071<br />

167<br />

167

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