gestão de pessoas na colheita florestal - Colheita de Madeira
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GESTÃO DE PESSOAS NA COLHEITA<br />
FLORESTAL<br />
Novembro/08<br />
Donizete Galvão Barbosa
Abordagem:<br />
• Gestão <strong>de</strong> Pessoas;<br />
• Programa <strong>de</strong> recrutamento, seleção e capacitação <strong>de</strong><br />
<strong>pessoas</strong> no processo <strong>de</strong> <strong>colheita</strong> <strong>florestal</strong>;<br />
• Gestão <strong>de</strong> Pessoas e sua relação com melhoria continua;<br />
• Conclusão.
Gestão <strong>de</strong><br />
Pessoas
Gestão <strong>de</strong> Pessoas<br />
• Características importantes <strong>na</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>pessoas</strong>:<br />
– li<strong>de</strong>rança firme;<br />
– estabelecer objetivos precisos;<br />
– tomar <strong>de</strong>cisões em fatos e dados;<br />
– manter uma boa comunicação entre os seus membros;<br />
– domi<strong>na</strong>r as habilida<strong>de</strong>s e técnicas necessárias para executar os<br />
projetos pelos quais são responsáveis;<br />
– para cada processo é necessário <strong>de</strong>finir-se;<br />
– uma meta;<br />
– um método;<br />
– Recursos;<br />
– trei<strong>na</strong>r e educar as <strong>pessoas</strong> que vão atuar no processo;<br />
– Estabelecer mecanismos <strong>de</strong> controle que permitam a<br />
verificação dos resultados gerados pelo processo e que sejam<br />
tomadas às medidas necessárias aos eventuais <strong>de</strong>svios<br />
constatados.
Gestão <strong>de</strong> Pessoas<br />
Matriz <strong>de</strong> Trabalho x Orientação dos Esforços<br />
Planilha do<br />
Microsoft Office Excel
• Gestão do conhecimento e do capital intelectual;<br />
• Principal negócio <strong>de</strong> uma empresa;<br />
• Capacitar <strong>pessoas</strong> é um processo continuo (lembrando que<br />
não existe nenhum curso técnico, faculda<strong>de</strong> ou universida<strong>de</strong><br />
que <strong>de</strong>ixe um profissio<strong>na</strong>l pronto para o mercado);<br />
• estratégia diferenciada para o negócio:<br />
– Compra <strong>de</strong> serviços;<br />
Gestão <strong>de</strong> Pessoas<br />
– Fatores que impulsio<strong>na</strong>m o alcance das metas x motivação;<br />
– Validação x auto estima;<br />
– Conceito <strong>de</strong> colaborador x sócio ou uma peque<strong>na</strong> empresa <strong>de</strong>ntro do<br />
negócio, cada qual com sua respectiva participação;<br />
– O organograma funcio<strong>na</strong>l é o inverso do formal. Neste chamado<br />
último nível hierárquico, temos que ter os melhores e este <strong>de</strong>ve ser<br />
consi<strong>de</strong>rado o segundo nível hierárquico <strong>de</strong>pois dos clientes;<br />
– Facilitador x Gestor (A estrutura hierárquica só <strong>de</strong>fine papeis e não<br />
<strong>de</strong>fine diferenças <strong>de</strong> respeito entre as <strong>pessoas</strong>).
Gestão das informações:<br />
Gestão <strong>de</strong> Pessoas<br />
– Compartilhamento em todos os níveis hierárquicos;<br />
– Base <strong>de</strong> dados única com a geração <strong>de</strong> informações oportu<strong>na</strong>s e<br />
perso<strong>na</strong>lizadas.
INICIO DO PROCESSO DE GESTÃO:<br />
– Gestão <strong>de</strong> <strong>pessoas</strong> <strong>de</strong>ve ter inicio no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> capacitação que será<br />
executado para a formação dos colaboradores;<br />
– o trei<strong>na</strong>mento inicial, além da formação técnica das equipes é<br />
baseado:<br />
• <strong>na</strong> discussão dos conceitos do processo;<br />
• Contexto dinâmico e participativo;<br />
• focar envolvimento;<br />
• Comprometimento;<br />
Gestão <strong>de</strong> Pessoas<br />
• estímulos dos envolvidos a exami<strong>na</strong>rem e recomendarem<br />
mudanças nos processos <strong>de</strong> trabalho dos quais participam;<br />
• interface entre o trei<strong>na</strong>mento e a operação (inicio <strong>de</strong> um processo,<br />
implantação e continuida<strong>de</strong> da operação)<br />
• A aprendizagem <strong>de</strong>ve ocorrer em todos os níveis;<br />
• Ambiente favorável ao pleno <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> suas<br />
potencialida<strong>de</strong>s consi<strong>de</strong>rando o ambiente e cultura da<br />
organização.
APERFEIÇOAMENTO:<br />
Gestão <strong>de</strong> Pessoas<br />
• Deve ser continuo;<br />
• Via <strong>gestão</strong> dos resultados gerados do dia a dia;<br />
• Via feedback continuado;<br />
• Reconhecimento do que cada integrante tem <strong>de</strong> melhor a oferecer ao<br />
grupo,<br />
– cada integrante tem características diferenciadas (diversificador,<br />
assimilador, solucio<strong>na</strong>dor e adaptador), concepções estas que fazem<br />
uma equipe ser diferente e melhor.<br />
• Equipe totalmente eficaz é utopia, as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
relacio<strong>na</strong>mento humano sempre existirão.
PROGRAMA DE RECRUTAMENTO,<br />
SELEÇÃO E CAPACITAÇÃO DE PESSOAS<br />
NO PROCESSO<br />
DE COLHEITA FLORESTAL
MODELO:<br />
PROGRAMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E<br />
CAPACITAÇÃO DE PESSOAS NO PROCESSO<br />
DE COLHEITA FLORESTAL<br />
• O programa <strong>de</strong> recrutamento, seleção e capacitação <strong>de</strong> operadores po<strong>de</strong><br />
ser realizado pela própria empresa que estará contratando a mão <strong>de</strong><br />
obra ou via projeto <strong>de</strong> parceria com entida<strong>de</strong>s que possuam “know-how”<br />
para a realização <strong>de</strong>ste.<br />
• Mo<strong>de</strong>lo utilizado <strong>na</strong> Suzano:<br />
– 2003 – Própria empresa;<br />
– 2007 – Via Se<strong>na</strong>i<br />
• Neste projeto foi elaborado um formato que chamamos <strong>de</strong> “quatro<br />
mãos”.
PROGRAMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E CAPACITAÇÃO DE<br />
PESSOAS NO PROCESSO DE COLHEITA FLORESTAL<br />
VANTAGENS DO MODELO ADOTADO EM 2007:<br />
• Interação;<br />
• troca <strong>de</strong> informações e experiências entre as equipes gestora e<br />
executora;<br />
• Elevação dos níveis <strong>de</strong> excelência a qualida<strong>de</strong> do programa<br />
<strong>de</strong>senvolvido;<br />
• formação <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra via sistema <strong>de</strong> bolsa auxílio x não contratação<br />
da mão <strong>de</strong> obra;<br />
– Neste programa foram consi<strong>de</strong>rados alguns requisitos básicos como<br />
residência <strong>na</strong> região <strong>de</strong> abrangência da empresa, disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
realização do trei<strong>na</strong>mento em período integral e/ou em escala <strong>de</strong><br />
revezamento, ausência <strong>de</strong> vínculo empregatício e sustentabilida<strong>de</strong><br />
econômica do candidato (somente a bolsa auxilio) durante o período<br />
<strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento, fatores críticos para sustentar o sucesso do projeto.
PROGRAMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E<br />
CAPACITAÇÃO DE PESSOAS NO PROCESSO<br />
DE COLHEITA FLORESTAL<br />
RECRUTAMENTO<br />
• Pessoas que atuam nos mais diversos segmentos da economia;<br />
• Divulgação<br />
• 2.289 inscrições <strong>de</strong> candidatos que atendiam aos requisitos mínimos<br />
estabelecidos para validação da inscrição:<br />
– Ser maior <strong>de</strong> 18 anos;<br />
– Possuir 2º Grau completo;<br />
– Possuir Carteira Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Habilitação (CNH) – categorias C,D,E ou<br />
categoria B há pelo menos 01 ano, com compromisso <strong>de</strong> mudança<br />
para categoria superior até a conclusão da formação.<br />
– Documento <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> (Origi<strong>na</strong>l e Cópia);<br />
– Documento comprobatório <strong>de</strong> conclusão do 2º Grau (Origi<strong>na</strong>l e<br />
Cópia);
PROGRAMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E CAPACITAÇÃO DE<br />
PESSOAS NO PROCESSO DE COLHEITA FLORESTAL<br />
AVALIAÇÃO DAS INSCRIÇÕES:<br />
• seguiram rigorosamente o princípio da imparcialida<strong>de</strong>;<br />
• foram consi<strong>de</strong>rados como aptos a participar da seleção os candidatos que<br />
aten<strong>de</strong>ram os requisitos básicos <strong>de</strong>finidos e divulgados respeitando-se o<br />
número <strong>de</strong> vagas <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>das à formação;<br />
• Após a filtragem das fichas <strong>de</strong> inscrição, o processo seguiu as seguintes<br />
etapas:<br />
– Avaliação <strong>de</strong> Aptidão;<br />
– Avaliação <strong>de</strong> Habilida<strong>de</strong>s;<br />
– Avaliação Psicológica;<br />
– Avaliação <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Ocupacio<strong>na</strong>l.<br />
• (Estas Etapas foram elimi<strong>na</strong>tórias para o ingresso <strong>na</strong> próxima etapa, não<br />
impedindo o candidato <strong>de</strong> repetir a avaliação em novo processo)
PROGRAMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E CAPACITAÇÃO DE<br />
PESSOAS NO PROCESSO DE COLHEITA FLORESTAL<br />
AVALIAÇÃO DE APTIDÃO:<br />
• Avaliação da capacida<strong>de</strong> motora do candidato, para realização <strong>de</strong> movimentos<br />
sincronizados com uso <strong>de</strong> joystick em simulador virtual<br />
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES:<br />
• Avaliação da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma pessoa para <strong>de</strong>senvolver <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>da ativida<strong>de</strong><br />
ou comportamento, adquirida no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma aptidão por meio do<br />
treino ou da prática que consistiu em:<br />
– realização <strong>de</strong> exercícios pré-<strong>de</strong>finidos em sistema <strong>de</strong> simulador virtual (SIMLOG)<br />
para avaliar tempo x precisão x predisposição durante 05h00 para cada<br />
participante.<br />
– Os resultados <strong>de</strong> cada participante apontados pelo SIMLOG mais avaliação<br />
comportamental do candidato durante o período <strong>de</strong> 05h00 em simulador,<br />
perfizeram a nota fi<strong>na</strong>l para classificação a próxima etapa.
PROGRAMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E CAPACITAÇÃO DE<br />
PESSOAS NO PROCESSO DE COLHEITA FLORESTAL<br />
AVALIAÇÃO PSICOLOGICA:<br />
• Avaliação <strong>de</strong> informações sobre os indivíduos, a partir das quais alguém<br />
<strong>de</strong>ve tomar <strong>de</strong>cisões que envolvam tais dados com respeito a esses<br />
sujeitos. Eles se preocupam em fornecer dados confiáveis para<br />
<strong>de</strong>termi<strong>na</strong>da intervenção.<br />
– foram realizados testes impressionistas (<strong>de</strong>scrição lingüística)<br />
embasados nos critérios para contratação <strong>de</strong>scritos pela Suzano<br />
Papel e Celulose.<br />
• Para realização <strong>de</strong>sta etapa foi contratada empresa especializada em<br />
elaboração e aplicação <strong>de</strong> testes psicológicos.<br />
AVALIAÇÃO DE SAÚDE OCUPACIONAL:<br />
• No caso da avaliação <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Ocupacio<strong>na</strong>l foram realizados exames<br />
médicos ocupacio<strong>na</strong>is que possibilitaram atestar a aptidão do candidato<br />
para realização das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong>s florestais sem o<br />
risco <strong>de</strong> afetar sua saú<strong>de</strong> ocupacio<strong>na</strong>l. Todos os exames e avaliações<br />
realizadas se embasavam em critérios para contratação pela Suzano<br />
Papel e Celulose.
PROGRAMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E<br />
CAPACITAÇÃO DE PESSOAS NO PROCESSO<br />
DE COLHEITA FLORESTAL<br />
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO:<br />
• Definido o cronograma <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento, e, após<br />
realizadas as etapas <strong>de</strong> seleção do candidato <strong>de</strong>u-se<br />
início ao processo <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento que fora dividido em 2<br />
etapas (Trei<strong>na</strong>mento teórico e prático) seguindo o<br />
programa <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento abaixo:<br />
– No caso do trei<strong>na</strong>mento teórico teve a duração <strong>de</strong> 2 meses;<br />
– O trei<strong>na</strong>mento prático teve a duração <strong>de</strong> 3 meses.<br />
• Nesta etapa <strong>de</strong> formação foram realizadas capacitação prática <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> e segurança, procedimentos administrativos e operação<br />
nos equipamentos Harvester e Forwar<strong>de</strong>r em situação real da<br />
ativida<strong>de</strong>, incluindo a execução em regime <strong>de</strong> revezamento <strong>de</strong><br />
turno e todas as aulas teóricas foram aplicadas <strong>na</strong> prática.<br />
• Durante o processo <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento os alunos passaram por diversas<br />
intervenções operacio<strong>na</strong>is e pedagógicas ministradas pelos profissio<strong>na</strong>is<br />
do SENAI, geridas pelos colaboradores da Suzano Papel e Celulose.
Programa Formação para Operadores <strong>de</strong><br />
Máqui<strong>na</strong>s Florestais<br />
Trei<strong>na</strong>mentos<br />
Acolhimento 8<br />
Meio Ambiente e Ativida<strong>de</strong>s Florestais 5<br />
Conscientização do Sistema <strong>de</strong> Gestão da Qualida<strong>de</strong>, Meio Ambiente e Segurança 5<br />
Combate a Incêndio em Máqui<strong>na</strong>s 4<br />
Uso e Conservação <strong>de</strong> EPI 4<br />
Formação <strong>de</strong> Operador <strong>de</strong> Rádio comunicação 2<br />
Primeiros socorros 2<br />
Trabalho em altura 4<br />
Lavagem <strong>de</strong> MVE`s no Campo 7<br />
Principio <strong>de</strong> Tecnologia Florestal 24<br />
Procedimentos Administrativos 40<br />
Mecânica Básica 40<br />
Hidráulica Básica 40<br />
Elétrica Básica 40<br />
Estrutura <strong>de</strong> Apoio 40<br />
HARVESTER<br />
Carga<br />
Horária<br />
Subtotal 265<br />
Formação <strong>de</strong> Operador <strong>de</strong> HV - Manual Máqui<strong>na</strong> 120<br />
Formação <strong>de</strong> Operador <strong>de</strong> HV - Manual do Cabeçote 80<br />
Formação <strong>de</strong> Oper. - Simulador Virtual e simulação - HV 90<br />
Formação <strong>de</strong> Operador HV - Prática <strong>de</strong> Campo 135<br />
Uso do Conjunto <strong>de</strong> Corte 3<br />
Embarque e Desembarque <strong>de</strong> Máqui<strong>na</strong>s em Prancha 5<br />
Pratica Operacio<strong>na</strong>l em Campo ( Estágio ) 182<br />
FORWARDER<br />
Subtotal 615<br />
Formação <strong>de</strong> Operador <strong>de</strong> FW - Manual Máqui<strong>na</strong> 120<br />
Formação <strong>de</strong> Oper. - Simulador Virtual e simulação - FW 90<br />
Formação <strong>de</strong> Operador FW - Prática <strong>de</strong> Campo 135<br />
Embarque e Desembarque <strong>de</strong> Máqui<strong>na</strong>s em Prancha 5<br />
Pratica Operacio<strong>na</strong>l em Campo ( Estágio ) 174<br />
Subtotal 524<br />
Total Geral 1404
PROGRAMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E<br />
CAPACITAÇÃO DE PESSOAS NO PROCESSO<br />
DE COLHEITA FLORESTAL<br />
A METODOLOGIA DE ENSINO:<br />
• Utilizou-se <strong>de</strong> manuais <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mentos (mo<strong>de</strong>los elaborados pela equipe<br />
da Suzano Papel e Celulose, estruturados em aulas para cada tema, o<br />
qual facilita o aprendizado e a medição <strong>de</strong>ste para posterior reciclagem:
PROGRAMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E CAPACITAÇÃO<br />
DE PESSOAS NO PROCESSO DE COLHEITA FLORESTAL<br />
A METODOLOGIA DE ENSINO:<br />
Foram utilizadas bancadas para simulação e ensino dos<br />
sistemas elétricos, hidráulicos e mecânicos, manuais <strong>de</strong><br />
fabricantes, simuladores SIMLOG, John Deere e Oryx<br />
Komatsu
PROGRAMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E<br />
CAPACITAÇÃO DE PESSOAS NO PROCESSO<br />
DE COLHEITA FLORESTAL<br />
Entre outras observações os alunos foram avaliados nos seguintes<br />
aspectos:
PROGRAMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E CAPACITAÇÃO<br />
DE PESSOAS NO PROCESSO DE COLHEITA FLORESTAL<br />
• AVALIAÇÃO FINAL DO TREINAMENTO:<br />
– “In loco” pela equipe <strong>de</strong> Trei<strong>na</strong>mento Operacio<strong>na</strong>l da Suzano;<br />
– ratificada no relatório fi<strong>na</strong>l emitido pelo SENAI com os resultados operacio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> cada<br />
trei<strong>na</strong>ndo e validado pela equipe operacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> <strong>colheita</strong>.<br />
• AVALIAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO:<br />
– Avaliação <strong>de</strong> documentação do candidato (CPF, Justiça Eleitoral, Alistamento<br />
Militar);<br />
– Avaliação Clínica Fi<strong>na</strong>l;<br />
– Verificação das experiências profissio<strong>na</strong>is anteriores para avaliar restrição<br />
profissio<strong>na</strong>l do candidato para contratação.<br />
• CURVA DE APRENDIZAGEM:<br />
– 60% <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> em relação a um operador Sênior
RECICLAGEM:<br />
PROGRAMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E<br />
CAPACITAÇÃO DE PESSOAS NO PROCESSO DE<br />
COLHEITA FLORESTAL<br />
• Gradual e continuo e <strong>de</strong>ve acontecer embasado:<br />
– nos procedimento <strong>de</strong>finidos nos manuais <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento;<br />
– procedimentos operacio<strong>na</strong>is;<br />
– conclusão da curva <strong>de</strong> aprendizagem;<br />
– necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> melhoria continua (Pessoa ou processo);<br />
– Análises do relatórios <strong>de</strong> produção;<br />
– Estudo <strong>de</strong> tempos e métodos;<br />
• Estudo <strong>de</strong> tempo cheio;<br />
• Estudo <strong>de</strong> Tempo Multi Momento.<br />
– Elevação da média <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>;<br />
– Definição <strong>de</strong> operador padrão;<br />
– Quadro <strong>de</strong> Gestão à vista.
PROGRAMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E CAPACITAÇÃO<br />
DE PESSOAS NO PROCESSO DE COLHEITA FLORESTAL
PROGRAMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E CAPACITAÇÃO<br />
DE PESSOAS NO PROCESSO DE COLHEITA FLORESTAL<br />
• FERRAMENTAS DE APOIO NA GESTÃO:<br />
– Sistema <strong>de</strong> Premiação (Ranking dos operadores que produziram acima da<br />
média)<br />
– Prêmio consumo óleo hidráulico (0,25 l/h)<br />
– Prêmio consumo sabre (01 pç/mês) e corrente (02 pçs/mês);<br />
– Prêmio produção operadores (SP e BA) e mecânicos (SP);
PROGRAMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E CAPACITAÇÃO<br />
DE PESSOAS NO PROCESSO DE COLHEITA FLORESTAL
A Suzano Papel e Celulose S/A<br />
Parabeniza o colaborador:<br />
MILTON BOHRZ FILHO FILHO,<br />
pela conquista do 2º lugar no Ranking <strong>de</strong><br />
Produção <strong>de</strong> HV do Módulo IV, no<br />
semestre <strong>de</strong> Janeiro à Junho/2008.<br />
Equipe <strong>de</strong> Gestão <strong>Colheita</strong> Mecanizada<br />
UNF BA<br />
Julho/2008<br />
“Sempre tenha um sonho e trabalhe para alcançá alcançá-lo, lo, fazendo o quase impossível, com muito planejamento e alegria, com isso alcanç alcançará ará SUCESSO”.<br />
,
GESTÃO DE PESSOAS<br />
E SUA RELAÇÃO<br />
COM MELHORIA CONTINUA
GESTÃO DE PESSOAS E SUA RELAÇÃO<br />
COM MELHORIA CONTINUA<br />
Toda a trajetória para uma análise <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong><br />
<strong>pessoas</strong> <strong>de</strong>ve iniciar primeiramente enten<strong>de</strong>ndo<br />
seus conceitos e sua ligação com os PROCESSOS.<br />
Conceito <strong>de</strong> Processo:<br />
• “Um conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que transforma entradas conhecidas em saídas<br />
<strong>de</strong>sejadas”. Isto é, qualquer ativida<strong>de</strong> exercida por uma pessoa ou um grupo <strong>de</strong><br />
<strong>pessoas</strong> em uma empresa, on<strong>de</strong> exista uma entrada (chamada <strong>de</strong> Insumo), um<br />
processamento (transformação) e uma saída (produtos ou serviços), po<strong>de</strong> ser<br />
consi<strong>de</strong>rado um processo e sua melhoria.<br />
– O mesmo vale para qualquer ativida<strong>de</strong> feita por uma pessoa, que receba<br />
insumos, transforme-os e gere uma saída para seus clientes. Assim, a tarefa<br />
individual é o menor nível <strong>de</strong> um processo.
GESTÃO DE PESSOAS E SUA RELAÇÃO<br />
COM MELHORIA CONTINUA<br />
• É razoável admitir haver carência <strong>na</strong>s empresas quanto à coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção<br />
das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhoria e <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>pessoas</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma visão<br />
sistêmica dos processos existentes. As ativida<strong>de</strong>s focam a solução<br />
necessária para se a<strong>de</strong>quar a um ou outro indicador <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho, e<br />
não esten<strong>de</strong>m a análise para implicações em outros processos.<br />
– Conforme Zilli (apud CAFFYN; BESSANT, 2003, p. 18), afirma que,<br />
• [...] inter<strong>na</strong>mente as organizações tratam <strong>de</strong> melhorar seu <strong>de</strong>sempenho<br />
operacio<strong>na</strong>l atuando nos seus processos, capacitando seus funcionários<br />
e elimi<strong>na</strong>ndo os <strong>de</strong>sperdícios. Esses <strong>de</strong>sperdícios são causados pela<br />
ineficiência dos processos que geram ativida<strong>de</strong>s que não agregam valor<br />
ao cliente.
GESTÃO DE PESSOAS E SUA RELAÇÃO<br />
COM MELHORIA CONTINUA<br />
• Conhecer e melhorar o processo é uma forma <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar e <strong>de</strong>senvolver<br />
comportamentos para chegar às competências essenciais.<br />
– Inicio do processo x mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> capacitação x alterações e falhas no sistema<br />
–Melhoria <strong>de</strong> processos realizada em conjunto com a<br />
operacio<strong>na</strong>l no SP2 em 2006/07, principais resultados<br />
obtidos:
GESTÃO DE PESSOAS E SUA RELAÇÃO<br />
COM MELHORIA CONTINUA<br />
• Quando da implantação <strong>de</strong> um novo processo, todas as ativida<strong>de</strong>s<br />
ou sub-processos <strong>de</strong>vem ser:<br />
– seqüenciadas e formalizadas em formas <strong>de</strong> instrução <strong>de</strong> trabalho;<br />
– com seus fatores críticos <strong>de</strong> sucesso;<br />
– Indicadores;<br />
– fornecedores e clientes;<br />
• porém se não tiver <strong>gestão</strong> sobre isto, ao <strong>de</strong>correr do tempo, por<br />
necessida<strong>de</strong> e por <strong>de</strong>corrência dos fatos, ocorrerão mudanças que<br />
implicaram em problemas operacio<strong>na</strong>is que impactarão em perdas e retrabalhos,<br />
conseqüente impacto nos resultados.<br />
• O mapeamento do processo:<br />
– é um balizador para a<strong>na</strong>lisar e melhorar o processo ao longo do<br />
tempo, como se fosse um marco, e partir <strong>de</strong>ste se guiam às<br />
mudanças a<strong>na</strong>lisando a grau <strong>de</strong> realização e grau <strong>de</strong> melhoria.
Melhoria <strong>de</strong> Processos – UNF<br />
- Principais Trabalhos / Resultados – Viveiro 2006/07<br />
– Otimização da eficiência média da produção <strong>de</strong> mudas no<br />
viveiro <strong>de</strong> 50% para 65% – Principais resultados obtidos em<br />
conjunto com as equipes <strong>de</strong> (Trei<strong>na</strong>mento / P&D e Operação do<br />
Viveiro) – Economia Prevista ~ R$1.400.000:<br />
Eficiência (%)<br />
75%<br />
70%<br />
65%<br />
60%<br />
55%<br />
50%<br />
45%<br />
40%<br />
MÉDIA / 05<br />
49,67% 48,53%<br />
MÉDIA / 06<br />
jan/07<br />
57,84%<br />
Eficiência <strong>de</strong> Produção <strong>de</strong> Clone.<br />
fev/07<br />
69,89%<br />
mar/07<br />
69,33%<br />
72,56%<br />
abr/07<br />
mai/07<br />
65,92%<br />
69,93%<br />
jun/07<br />
jul/07<br />
68,45%<br />
MÉDIA / 07<br />
Eficiência Fi<strong>na</strong>l Meta Mínima 2006/2007<br />
67,43%<br />
65,00%
GESTÃO DE PESSOAS E SUA RELAÇÃO<br />
COM MELHORIA CONTINUA<br />
“Em resumo, o gerenciamento dos processos e <strong>gestão</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>pessoas</strong> estão totalmente interligados entre si, e,<br />
seguindo esta concepção <strong>de</strong>senvolvemos um Modus<br />
Operandi que mostra <strong>de</strong> forma sistêmica a necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> atuação por projetos, isto po<strong>de</strong> ser ilustrado <strong>na</strong> figura<br />
do próximo Sli<strong>de</strong>.”<br />
Obs: Vale lembrar que um problema operacio<strong>na</strong>l ou <strong>de</strong><br />
<strong>gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>pessoas</strong> muitas vezes não esta somente<br />
atrelado a um item especifico, muitas vezes é reflexo <strong>de</strong><br />
um outro problema que não está sendo gerenciando.
Clientes<br />
Pesquisa<br />
<strong>Colheita</strong><br />
Núcleos<br />
Abast.<br />
Viveiro<br />
Fomento<br />
e Outros<br />
Modus Operandi<br />
Definição das<br />
Necessida<strong>de</strong>s –<br />
Entradas (Via Workshop e<br />
Reuniões sistemáticas<br />
com as equipes)<br />
- Análise do Planejamento<br />
Estratégico<br />
- Captura <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s<br />
e expectativas latentes<br />
- Novos projetos<br />
- Novos Métodos e<br />
Processos<br />
- Reciclagem<br />
- Análise do SIG<br />
- Atualização Tecnológica<br />
- Análise da Matriz <strong>de</strong><br />
Habilida<strong>de</strong>s<br />
- Análise da Avaliação<br />
<strong>de</strong> Reação<br />
- Checklist <strong>de</strong> avaliação<br />
- Análise <strong>de</strong> NR´s /<br />
Legislação<br />
Projetos -<br />
Saídas<br />
Gestão da Roti<strong>na</strong><br />
e Melhoria do<br />
Processo<br />
Desenvolvimento<br />
Operacio<strong>na</strong>l –<br />
Novas<br />
Tecnologias<br />
e Sistemas<br />
Trei<strong>na</strong>mento<br />
Projetos<br />
Específicos<br />
Transferência<br />
<strong>de</strong><br />
Tecnologia<br />
Exemplos <strong>de</strong><br />
Indicadores<br />
- Redução do custo<br />
R$/M³ OU R$/ha<br />
- Maior Produtivida<strong>de</strong><br />
-Diferença das Ações<br />
Implantadas<br />
-Eficiência Operac.<br />
-Avaliação Resultado<br />
Do trei<strong>na</strong>mento<br />
-Nível Freqüência <strong>de</strong><br />
Aci<strong>de</strong>ntes<br />
- > Produção<br />
- Atingimento da<br />
Curva Aprendizagem<br />
Ferramentas<br />
<strong>de</strong><br />
Avaliação<br />
Boletins<br />
Informativos<br />
Curva S<br />
Monitoramento<br />
Processo<br />
Custo Contábil<br />
Outros<br />
(Conforme<br />
Necessida<strong>de</strong><br />
Do Cliente)<br />
S<br />
A<br />
T<br />
I<br />
S<br />
F<br />
A<br />
Ç<br />
Ã<br />
O<br />
D<br />
O<br />
C<br />
L<br />
I<br />
E<br />
N<br />
T<br />
E
GESTÃO DE PESSOAS E SUA RELAÇÃO<br />
COM MELHORIA CONTINUA<br />
CONCLUSÃO<br />
• Gestão <strong>de</strong> <strong>pessoas</strong> <strong>na</strong> integra conceitual x mo<strong>de</strong>lo estratégico diferenciado;<br />
• A <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>pessoas</strong> no mundo mo<strong>de</strong>rno <strong>de</strong>ve preocupar-se em formar <strong>pessoas</strong><br />
para terem:<br />
– Velocida<strong>de</strong>;<br />
– Flexibilida<strong>de</strong>;<br />
– mais espírito <strong>de</strong> análise e síntese;<br />
– pensarem fora do senso comum;<br />
– a apren<strong>de</strong>rem os conceitos;<br />
– a enten<strong>de</strong>rem o todo e não parte do todo;<br />
– a receberem informações importantes e transforma-las em ações inteligentes;<br />
– mostrar que a atitu<strong>de</strong> gera a competência;<br />
– que a diferença esta <strong>na</strong> maneira <strong>de</strong> ver as coisas, que <strong>de</strong>vemos elogiar as <strong>pessoas</strong> e dar o<br />
<strong>de</strong>vido valor a elas;<br />
– que para mudar um paradigma é necessário mudar a cultura das <strong>pessoas</strong> e das<br />
organizações;<br />
– Mudar paradimas.<br />
• Junção das empresas para a formação <strong>de</strong> <strong>pessoas</strong>;<br />
• Dono do processo.
Nosso objetivo principal:<br />
“Transformar profissio<strong>na</strong>is mecanicistas em profissio<strong>na</strong>is<br />
do conhecimento com atuação em <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> processos,<br />
focado nos resultados e <strong>na</strong>s necessida<strong>de</strong>s dos clientes”.<br />
Galvão (2006)<br />
“Capital Intelectual <strong>de</strong> uma empresa consiste <strong>na</strong><br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecimento <strong>na</strong> posse dos indivíduos e<br />
das unida<strong>de</strong>s organizacio<strong>na</strong>is multiplicada pela<br />
velocida<strong>de</strong> a que este conhecimento é partilhado através<br />
da organização”. (Gopta e Govinda Rajan)<br />
OBRIGADO.