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Fatores contribuintes ocupacionais da síndrome do impacto no ombro

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Santos Filho (1998). Trata-se de distúrbios osteomusculares <strong>do</strong>s membros superiores de<br />

origem ocupacional, decorrentes <strong>do</strong> uso repeti<strong>do</strong> e, ou força<strong>do</strong> de grupos musculares,<br />

bem como de sobrecarga estática <strong>da</strong> musculatura.<br />

6. <strong>Fatores</strong> Contribuintes Ocupacionais <strong>da</strong> <strong>síndrome</strong> <strong>do</strong> <strong>impacto</strong> <strong>no</strong> <strong>ombro</strong><br />

6.1 <strong>Fatores</strong> Contribuintes Ocupacionais <strong>da</strong> <strong>síndrome</strong> <strong>do</strong> <strong>impacto</strong> <strong>do</strong> <strong>ombro</strong> <strong>no</strong><br />

arremessa<strong>do</strong>r.<br />

A <strong>síndrome</strong> <strong>do</strong> <strong>ombro</strong> <strong>do</strong> arremessa<strong>do</strong>r representa má a<strong>da</strong>ptação aos estresses<br />

repetitivos de lançar. Embora os sintomas com que o paciente se apresenta sejam<br />

frequentemente atribuíveis ao rompimento ou à tendinite <strong>do</strong> manguito rota<strong>do</strong>r, há uma<br />

característica de insuficiência ou disfunção <strong>do</strong> manguito rota<strong>do</strong>r, mu<strong>da</strong>nças <strong>no</strong><br />

ligamento gle<strong>no</strong>umeral, cápsula e bor<strong>do</strong> que parece predispor à falha <strong>no</strong> manguito<br />

rota<strong>do</strong>r. Esta má a<strong>da</strong>ptação característica pode ocorrer mesmo com a mecânica “ideal”<br />

de lançamentos. Contu<strong>do</strong>, certos desvios <strong>do</strong> “ideal” parecem aumentar o risco de lesão<br />

por uso excessivo. No arremesso, assim como <strong>no</strong> saque ou corta<strong>da</strong>, a tarefa biomecânica<br />

fun<strong>da</strong>mental é acelerar a bola. Isso se consegue aceleran<strong>do</strong> primeiro a massa <strong>do</strong> corpo e,<br />

então, transferin<strong>do</strong> ímpeto ao membro superior eleva<strong>do</strong>, aceleran<strong>do</strong> a mão e a bola<br />

(GARRICK, 2001).<br />

5.2 Tênis<br />

O tênis é uma mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de extremamente propensa a desenvolver a Síndrome <strong>do</strong><br />

Pinçamento (KAGAN, 1999). Nos joga<strong>do</strong>res de tênis, assim como <strong>no</strong> beisebol, a<br />

Síndrome <strong>do</strong> Pinçamento é provoca<strong>da</strong> pelo excesso de movimentos repetitivos sobre os<br />

rota<strong>do</strong>res <strong>do</strong> <strong>ombro</strong>, a exemplo <strong>do</strong> saque e outras joga<strong>da</strong>s que necessitam de grande<br />

aplicação de força e movimentos de grande amplitude. Fato este compara<strong>do</strong> aos<br />

movimentos de rotação externa relaciona<strong>do</strong>s à incidência de <strong>síndrome</strong> <strong>do</strong> <strong>impacto</strong> em<br />

tenistas por Doneux (1998). Montalvan et al. (2002) avaliaram alguns aspectos<br />

associa<strong>do</strong>s às lesões <strong>do</strong> <strong>ombro</strong> <strong>do</strong>minante de 150 joga<strong>do</strong>res vetera<strong>no</strong>s de tênis durante o<br />

campeonato de Roland Garros (França). Através de testes isométricos e exames de<br />

ultra-som <strong>no</strong> manguito rota<strong>do</strong>r <strong>do</strong> <strong>ombro</strong>, os autores observaram deterioração na<br />

cavi<strong>da</strong>de articular <strong>do</strong> mesmo em aproxima<strong>da</strong>mente 18% <strong>do</strong>s atletas de 45 a<strong>no</strong>s e 30%<br />

<strong>do</strong>s atletas acima de 55 a<strong>no</strong>s, principalmente sobre o tendão <strong>do</strong> supra-espinhoso.<br />

5.3 Basquetebol<br />

O basquetebol se tor<strong>no</strong>u um <strong>do</strong>s esportes mais populares em o mun<strong>do</strong>. Possui como<br />

características principais esforços breves e intensos, realiza<strong>do</strong>s em diversos ritmos, um<br />

conjunto de saltos, corri<strong>da</strong>s, movimentos coordena<strong>do</strong>s ataque defesa, passes, arremessos<br />

assim sen<strong>do</strong> um esporte de grande movimentação e coordenação (DAIUTO, 2005).<br />

5.4 Beisebol<br />

O beisebol é um esporte que envolve um arremesso superior, realiza<strong>do</strong> exaustivamente<br />

durante jogos e treinamentos. Durante esse movimento repetitivo, a cintura escapular<br />

está sujeita a uma série de forças de tração e compressão sobre as articulações <strong>do</strong> <strong>ombro</strong><br />

e <strong>do</strong> cotovelo, principalmente <strong>no</strong>s arremessa<strong>do</strong>res e, podem determinar <strong>do</strong>enças<br />

especificas. Tullos, King (2000), relataram que as lesões por excesso de uso <strong>do</strong>s<br />

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