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Investindo no Futuro: O Programa Jovens Pesquisadores - Fapesp

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trado e deslactosado adicionado de probiótico; b) iogurte<br />

do tipo smoothies adicionado de probiótico e prebiótico; c)<br />

suco de fruta adicionado de prebiótico e de probiótico microencapsulado.<br />

Todos os produtos serão avaliados quanto<br />

ao uso das mo<strong>no</strong>culturas Lactobacillus acidophilus LA-5 e<br />

Bifidobacterium animalis subsp. lactis BB-12, para verificar<br />

em que condições se obtém viabilidade que atenda à legislação.<br />

Nos produtos adicionados de prebióticos, serão empregados<br />

inulina ou oligofrutose, nas quantidades de 1%<br />

ou 3%. Portanto, para o primeiro produto proposto, serão<br />

avaliadas duas culturas probióticas para verificar qual<br />

a mais indicada e em que quantidade deve ser i<strong>no</strong>culada;<br />

<strong>no</strong> segundo e terceiro, será verificado qual a cultura, prebiótico<br />

e concentração de prebiótico mais adequados. No<br />

leite microfiltrado e deslactosado, serão avaliados durante<br />

o armazenamento: cor pelo sistema CIELab, pH e acidez<br />

titulável, viabilidade das culturas probióticas e análise sensorial<br />

pelo teste de diferença do controle para verificar se<br />

há diferença <strong>no</strong> produto em função do processamento e<br />

da adição das culturas probióticas. Os demais produtos<br />

serão submetidos à análise de pH, viabilidade das culturas<br />

probióticas e avaliação sensorial por teste de ordenação<br />

por preferência. Das formulações ideais de cada um dos<br />

produtos serão determinados composição química básica,<br />

valor calórico, viscosidade aparente, viabilidade da cultura<br />

probiótica durante armazenamento e avaliação sensorial<br />

final por teste de aceitação do consumidor.<br />

efeito da temperatura e do pH<br />

024 na incrustação das proteínas presentes<br />

<strong>no</strong> soro do leite durante a sua pasteurização<br />

Daniela Helena Pelegrine guimarães<br />

Universidade de Taubaté (Unitau)<br />

Processo 2004/10236-2<br />

vigência: 1/9/2005 a 31/8/2007<br />

A formação de incrustações nas superfícies dos trocadores<br />

de calor constitui um dos problemas de maior<br />

importância na indústria de laticínios, causando-lhe sérios<br />

prejuízos. Ainda que numerosos métodos tenham<br />

sido desenvolvidos para reduzir o impacto prejudicial da<br />

formação dos depósitos incrustantes, praticamente todas<br />

as indústrias alimentícias ainda sofrem com os problemas<br />

causados pela incrustação. Porém é de grande interesse<br />

das indústrias a criação de estratégias que ajudem a prever<br />

a ocorrência da incrustação. Existe uma ligação direta<br />

entre incrustação e desnaturação das proteínas quando os<br />

derivados do leite são processados em trocadores de calor,<br />

<strong>no</strong>s quais as proteínas do soro são irreversivelmente desnaturadas,<br />

fazendo com que percam a solubilidade. Dai<br />

pode-se concluir a viabilidade da análise da incrustação<br />

das proteínas de origem animal por meio da solubilidade<br />

destas quando expostas a elevadas temperaturas. O trabalho<br />

proposto inclui um estudo da influência da tempera-<br />

Ciências Agrárias e veterinárias<br />

57<br />

tura e do pH na perda de solubilidade das proteínas presentes<br />

<strong>no</strong> soro de leite para temperaturas acima de 60°C,<br />

verificando as condições que levam à obtenção da maior<br />

solubilidade proteica, mediante a construção das curvas<br />

de solubilidade. Em paralelo, será desenvolvido um algoritmo<br />

para o cálculo da incrustação, cuja viabilidade será<br />

conferida com ensaios experimentais em trocador de calor<br />

para a planta-piloto.<br />

isolamento e identificação de compostos<br />

025 bioativos de uma <strong>no</strong>va variedade de própolis<br />

brasileira produzida por abelhas da espécie<br />

Apis mellifera<br />

Severi<strong>no</strong> Matias de Alencar<br />

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz<br />

Universidade de São Paulo (USP)<br />

Processo 2004/08635-6<br />

vigência: 1/12/2004 a 31/12/2008<br />

O Brasil é um grande produtor e exportador mundial<br />

de própolis de Apis mellifera. A própolis é substância<br />

resi<strong>no</strong>sa, coletada pelas abelhas Apis mellifera, de diversas<br />

partes das plantas como brotos, botões florais e exsudados<br />

resi<strong>no</strong>sos; apresenta, na sua composição química, diferentes<br />

compostos como aldeídos fenólicos, ácidos orgânicos<br />

e componentes polifenólicos (flavo<strong>no</strong>ides e derivados dos<br />

ácidos cinâmico e benzoico). A própolis vem se destacando<br />

<strong>no</strong> campo de pesquisa, principalmente por suas várias<br />

atividades farmacológicas, tais como antimicrobiana, antiinflamatória,<br />

antioxidante, anticariogênica, anticâncer e<br />

anti-HIV. Todavia, os trabalhos de investigação sobre as<br />

propriedades farmacológicas das própolis brasileiras sempre<br />

foram voltados para as própolis do Sudeste, sendo<br />

deixado de lado o entendimento da composição química<br />

e ação biológica das própolis de outras regiões do Brasil,<br />

em especial as da região Nordeste. Um <strong>no</strong>vo tipo de própolis<br />

nunca antes relatado <strong>no</strong> Brasil e de<strong>no</strong>minado própolis<br />

vermelha, encontrado na região de mangue do litoral do<br />

Estado de Alagoas, demonstrou alta atividade antioxidante<br />

e antimicrobiana contra vários microrganismos patogênicos<br />

em ensaios preliminares in vitro, além de ter despertado<br />

um grande interesse do mercado japonês. Surge a necessidade<br />

de um estudo detalhado sobre as suas propriedades<br />

biológicas e composição química. Portanto, o objetivo deste<br />

trabalho será isolar e identificar as substâncias bioativas<br />

responsáveis pelas propriedades biológicas apresentadas<br />

por essa <strong>no</strong>va variedade de própolis brasileira, tais como<br />

atividade antioxidante, anti-inflamatória, anticâncer, antimicrobiana<br />

e antiulcerogênica. A identificação de <strong>no</strong>vos<br />

compostos com reconhecidas atividades biológicas poderá<br />

propiciar o conhecimento de <strong>no</strong>vos princípios ativos para<br />

o uso na indústria alimentícia e farmacêutica, geração de<br />

patentes brasileiras com própolis e aumento do valor comercial<br />

desse produto.

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