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Investindo no Futuro: O Programa Jovens Pesquisadores - Fapesp

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280<br />

<strong>Programa</strong> <strong>Jovens</strong> <strong>Pesquisadores</strong><br />

ça autoimune em que o sistema imune reconhece erroneamente<br />

a bainha de mielina do SNC como um elemento<br />

exter<strong>no</strong> e então o ataca, resultando isso em inflamação e<br />

da<strong>no</strong>s. Embora os fatores que acionam a mudança patológica<br />

em EM permaneçam pouco compreendidos devido<br />

à complexidade das alterações, <strong>no</strong>s últimos a<strong>no</strong>s <strong>no</strong>vas<br />

terapias têm sido propostas para o tratamento dessa doença.<br />

O imageamento multimodal de ressonância magnética<br />

tem sido usado clinicamente com muito sucesso para<br />

o diagnóstico e monitoramento da EM devido à sua alta<br />

resolução, boa diferenciação de tecidos moles e por permitir<br />

a obtenção de diferentes informações de contraste.<br />

O método convencional de medição do volume das lesões<br />

de EM é o delineamento manual das lesões em imagens<br />

de ressonância magnética (RM), realizada por especialistas<br />

com ajuda limitada do computador. Entretanto, tal<br />

procedimento é árduo, consome muito tempo, é custoso e<br />

propenso a grande variabilidade inter e intraobservadores.<br />

Portanto, o principal objetivo deste projeto é a pesquisa e o<br />

desenvolvimento de técnicas computacionais automáticas<br />

para a detecção e medição do volume de placas de EM em<br />

imagens de RM, visando diminuir as medidas de variabilidade<br />

e permitir a análise automática e quantitativa da EM.<br />

O desenvolvimento de tais técnicas permitirá mais facilmente<br />

o acompanhamento da evolução dessa enfermidade<br />

e uma melhoria <strong>no</strong> poder de detecção de possíveis efeitos<br />

terapêuticos em ensaios clínicos. Além disso, busca-se com<br />

este projeto a criação e a nucleação de um grupo de excelência<br />

na área de processamento de imagens médicas com<br />

ênfase <strong>no</strong> estudo de doenças do cérebro.<br />

quantificação e análise computacional<br />

646 de imagens aplicada à ecocardiografia<br />

de contraste<br />

Luiz Otávio Murta Júnior<br />

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto<br />

Universidade de São Paulo (USP)<br />

Processo 2006/00723-9<br />

vigência: 1/9/2006 a 31/8/2010<br />

A ecocardiografia com contraste vem surgindo <strong>no</strong>s<br />

últimos a<strong>no</strong>s, com baixo custo, como uma ferramenta<br />

diagnóstica com grande potencial clínico na avaliação de<br />

viabilidade miocárdica. Este projeto propõe a criação de<br />

ferramentas de processamento de imagens para explorar o<br />

potencial diagnóstico do imageamento de ecocardiografia<br />

com contraste, prevendo a criação, implementação e validação<br />

de métodos de segmentação, corregistro e quantificação<br />

para a análise das imagens de ecocardiografia<br />

de contraste do miocárdio. Os métodos de segmentação,<br />

corregistro e quantificação serão criados e implementados<br />

seguindo direções apontadas em trabalhos existentes<br />

na literatura. O objetivo da metodologia proposta é pro-<br />

ver ao médico cardiologista um conjunto de informações<br />

sintéticas e objetivas apresentadas de maneira amigável e<br />

intuitiva acerca da viabilidade miocárdica avaliada pela<br />

ecocardiografia com contraste. O projeto prevê estudos<br />

sobre formas de renderização ou visualização dos parâmetros<br />

quantificados que envolvem imagens paramétricas<br />

e mapas polares do ventrículo esquerdo. Pretende-se<br />

chegar a um sistema integrado de software capaz de avaliar<br />

imagens de ecocardiografia de contraste do miocárdio em<br />

tempo de revisão. O estudo será conduzido em modelo<br />

experimental animal de este<strong>no</strong>se miocárdica.<br />

relaxometria e elastografia<br />

647 em aplicações biomédicas<br />

Antônio Adilton Oliveira Carneiro<br />

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto<br />

Universidade de São Paulo (USP)<br />

Processo 2004/14993-2<br />

vigência: 1/4/2005 a 31/3/2009<br />

Este projeto apresenta propostas de exploração de<br />

<strong>no</strong>vas modalidades de aquisição e processamento de imagens<br />

por ressonância magnética e por ultrassom, com o<br />

objetivo de explorar <strong>no</strong>vas metodologias quantitativas e<br />

não invasivas que possam auxiliar o radiologista nas decisões<br />

de diagnósticos. As pesquisas a serem realizadas<br />

consistirão <strong>no</strong> estudo da relaxometria e das propriedades<br />

visco-elásticas de tecidos biológicos, principalmente do<br />

tecido do cérebro, da mama e do fígado. O estudo da viabilidade<br />

e validação das metodologias acima mencionadas<br />

será feito por meio de medidas realizadas em phantoms.<br />

A caracterização visco-elástica de tecidos será feita medindo-se<br />

a deformação dos tecidos quando submetidos<br />

à força estática e dinâmica. No primeiro caso, a medida<br />

será realizada por meio da correlação entre as linhas de<br />

RF adquiridas antes e após a deformação; <strong>no</strong> caso de força<br />

dinâmica, a deformação será medida usando-se ultrassom<br />

Doppler. Uma <strong>no</strong>va metodologia de avaliar as propriedades<br />

visco-elásticas dos tecidos está sendo proposta neste<br />

projeto e consistirá na medida da variação do campo magnético<br />

emitido por peque<strong>no</strong>s magnetos inseridos <strong>no</strong> meio<br />

material, quando este é excitado por um campo acústico<br />

modulado. Este método está sendo de<strong>no</strong>minado de vibroacustomagnetografia.<br />

As medidas de relaxometria serão<br />

feitas com base <strong>no</strong> protocolo já desenvolvido pelo candidato<br />

para a quantificação de ferro em tecido biológico.<br />

desenvolvimento e caracterização de<br />

648 pilares cerâmicos biocompatíveis à base<br />

de compósitos Zr02-al2o3<br />

Claudinei dos Santos<br />

Escola de Engenharia de Lorena

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