Investindo no Futuro: O Programa Jovens Pesquisadores - Fapesp
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Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) Universidade de São Paulo (USP) Processo 2009/00092-7 vigência: 1/8/2009 a 31/7/2013 A atividade agrícola possui características peculiares que a diferem de outras formas de produção. Diversos fenômenos aleatórios – principalmente climáticos – podem afetar negativamente a lavoura. A severidade do dano está relacionada aos fatores limitantes da planta (água, luz, temperatura etc.) em suas diversas fases de desenvolvimento. Dentre elas, a seca é uma das principais causas da redução da produtividade e, consequentemente, da renda dos produtores. Ao longo dos anos, os produtores criaram diversas maneiras de administrar seus riscos. Uma delas é a utilização do mercado segurador como forma de transferência do risco. A experiência internacional mostra que o seguro agrícola tem se mostrado eficaz na proteção aos produtores rurais. Nota-se, porém, que, quando ele é operacionalizado em bases puramente privadas, os resultados financeiros são insatisfatórios. Nesse sentido, a participação do Estado, na forma de subsídios diretos e indiretos, é primordial para seu pleno funcionamento. No Brasil, desde 2003, o governo tem priorizado o desenvolvimento desse mercado com a finalidade de transferir o ônus das dívidas rurais para o mercado segurador e também garantir a renda agrícola ao setor. Porém um dos principais entraves à sua popularização e massificação é a falta de um sistema integrado de informação para o monitoramento da safra, baseado em informações climáticas e no sensoriamento remoto aplicado à agricultura, bem como a falta de metodologias atuariais para a quantificação do risco. Ressalta-se que existem diversas instituições que realizam previsões e estudos climáticos voltados para a agricultura, mas nenhuma delas detalha em profundidade as informações necessárias ao seguro agrícola. Nesse sentido, o projeto pretende criar um sistema de informações climáticas e de sensoriamento remoto integrado às necessidades do seguro agrícola e realizar o monitoramento das lavouras, conjugada à modelagem quantitativa. regras de política monetária: variáveis 587 não observáveis, estados implícitos e coeficientes variáveis Rodrigo de Losso da Silveira Bueno Escola de Administração de Empresas Fundação getúlio vargas (Fgv) Processo 2007/04255-2 vigência: 1/1/2008 a 31/12/2009 Este projeto de pesquisa visa avaliar a sensibilidade dos parâmetros da regra de política monetária a diferentes proxies; de produto, produto potencial, frequência de dados, países e métodos econométricos. Além disso, tenta Ciências Humanas e Sociais 259 estimular pesquisadores e alunos a estudar economia monetária e apreçamento de ativos, a exemplo de departamentos de finanças em universidades estrangeiras de primeira linha. Interessa-me estudar o comportamento dos parâmetros quando inobservam-se variáveis importantes que os determinam e quando há variações implícitas de regimes de política monetária. Como resultado deste estudo, poder-se-á inferir os efeitos de uma política monetária sobre a economia, gerar recomendações de condução de política monetária e, num futuro próximo, estudar a influência de uma regra monetária sobre a estrutura a termo da taxa de juros e outras variáveis financeiras. Há originalidade por usar o método de Filtro de Kalman multivariado, o método de mudança de regimes de Markov - Markov-Switching Regimes e por comparar Brasil e EUA. Este por ser o referencial empírico da literatura sobre o tema e aquele por ter experimentado longo período megainflacionário e um exitoso plano de estabilização monetária. A segunda parte da pesquisa pretende estimar um modelo multivariado de oferta e demanda agregadas neokeynesiano, usando mudanças de regimes de Markov com vetores autorregressivos, para analisar o impacto de choques exógenos sobre a economia e medir o grau de estabilidade da política monetária. A originalidade está no método econométrico, mais flexível e não encontrado ainda na literatura internacional. Adicionalmente, usando Filtro de Kalman será verificada a dinâmica temporal do parâmetro da inflação, em particular a partir da introdução do regime de metas inflacionárias no Brasil. a política monetária 588 e o longo prazo no Brasil Alex Luiz Ferreira Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) Universidade de São Paulo (USP) Processo 2005/58620-8 vigência: 1/12/2006 a 30/11/2010 A teoria econômica tradicional sugere que mudanças na quantidade de moeda ou na taxa de juros influenciam as flutuações do produto sobre o seu potencial, mas não a tendência de crescimento. Dessa forma, a política monetária – seja ela altamente restritiva ou expansionária – não afetaria o crescimento de longo prazo da economia. Por outro lado, há uma corrente da literatura econômica que enfatiza a possibilidade de crescimento endógeno e, portanto, fenômenos monetários poderiam impactar o produto real. Embora o lado teórico dessa corrente seja relativamente desenvolvido, não há trabalhos empíricos que investiguem a relação de longo prazo entre o produto real e a taxa de juros nominal, especialmente em países emergentes. Nossa pesquisa pretende analisar, sob a luz de novos desenvolvimentos econométricos, se existe uma re-
260 Programa Jovens Pesquisadores lação estatística entre o instrumento de política monetária comumente usada por bancos centrais, a taxa de juros, e o produto real. A amostra de países incluirá o Brasil entre outras economias emergentes. Outra contribuição do trabalho é investigar um dos possíveis canais de transmissão de problemas monetários para o lado real da economia. O objetivo é verificar se existe uma relação entre as decisões do Copom e variáveis como o câmbio, Ibovespa e Embi+ (entendido como uma medida de risco-país). A racionalidade desse canal se baseia nas hipóteses de dominância fiscal e na existência de assimetrias de informação. Sua motivação teórica também está relacionada com a literatura que investiga a relação entre a taxa de câmbio e notícias (news). economia política da 589 intervenção urbana: arrecadação, renovação e política partidária Ciro Biderman Escola de Administração de Empresas. Fundação getúlio vargas (Fgv) Processo 2004/03327-1 vigência: 1/4/2005 a 30/4/2008 Esta pesquisa procura analisar do ponto de vista econômico aspectos fundamentais das políticas públicas dos governos municipais brasileiros: arrecadação própria, renovação urbana e a relação entre os recursos recebidos pelos municípios e as eleições de deputados. Estes aspectos foram pouco tratados na literatura econômica brasileira e esta pesquisa pretende preencher essa lacuna. Com isso, pretende-se criar na FGV/SP um braço do Centro de Estudos da Metrópole (CEM), procurando avaliar políticas públicas sob uma perspectiva distinta das demais pesquisas atualmente em curso no CEM. Há dois grandes objetivos: compreender o impacto da intervenção urbana e utilizar a intervenção urbana como um laboratório para compreender como os indivíduos respondem a mudanças na economia e no ambiente urbano. Os blocos pretendem analisar especificamente a concentração do emprego e da renda entre as regiões metropolitanas; o impacto da intervenção na distribuição espacial do emprego e da renda dentro da zona metropolitana; aspectos do zoneamento e da política fiscal local; a economia política dos gastos locais; e montar um modelo de equilíbrio geral computável para a análise de intervenções urbanas. eduCação produção de conteúdos digitais para 590 ambiente de aprendizagem: uma experiência no curso de graduação em química Sílvio Henrique Fiscarelli Instituto de Química de Araraquara Universidade Estadual Paulista (Unesp) Processo 2007/58376-5 vigência: 1/1/2009 a 31/12/2009 Este projeto trata do desenvolvimento de uma pesquisa que busca investigar o processo de concepção, desenvolvimento e implementação de conteúdos didáticos digitais para uso em disciplinas de um curso de graduação em química. Trata-se de uma pesquisa-ação, na qual um pesquisador da área de educação se integra ao GPIEQ -Grupo de Pesquisa Informática no Ensino de Química, grupo recém-formado, no intuito de dar suporte teórico-metodológico na área de educação e novas tecnologias. Os conteúdos didáticos digitais desenvolvidos pelo grupo serão incorporados ao ambiente de aprendizagem Teleduc e ficarão, gradativamente, à disposição dos alunos, após cada aula presencial, servindo como apoio aos tópicos abordados nas disciplinas, complementando-as e criando componentes de interatividade entre alunos, conteúdos disponibilizados e professores. A pesquisa busca analisar como, em que condições e em que grau, o desenvolvimento e uso das ferramentas, recursos e conteúdos digitais podem atuar como elementos potencializadores do processo de ensino e aprendizagem. Como resultados de pesquisa, pretende-se obter: um conjunto de informações relevantes sobre a implementação de conteúdos didáticos digitais como apoio à aula presencial; uma análise do processo de produção de conteúdos digitais; quais os tipos de recursos demonstram viabilidade e funcionalidade de implementação; e em que grau esses recursos melhoraram o processo de ensino-aprendizagem. educação não formal em biologia: 591 estudo sobre a praxis educativa dos museus de ciências Martha Marandino Faculdade de Educação Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Processo 2003/01060-5 vigência: 1/7/2003 a 31/12/2007 As discussões sobre educação científica em espaços não formais é cada vez mais intensa e é destaque hoje a ampliação dos museus de ciências no mundo, assim como no Brasil. Os museus são locais privilegiados de educação não formal e a biologia é um dos temas presentes há muito tempo como objeto de pesquisa e exposição. Contudo, a ampliação e democratização desses espaços, ocorrida especialmente no século XX, levaram a mudanças importantes na museografia das bioexposições atuais, incorporando novos conhecimentos e tecnologias dos campos da ciência, da educação, da comunicação e da museologia. Torna-se assim fundamental estudar como as instituições
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Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq)<br />
Universidade de São Paulo (USP)<br />
Processo 2009/00092-7<br />
vigência: 1/8/2009 a 31/7/2013<br />
A atividade agrícola possui características peculiares<br />
que a diferem de outras formas de produção. Diversos fenôme<strong>no</strong>s<br />
aleatórios – principalmente climáticos – podem<br />
afetar negativamente a lavoura. A severidade do da<strong>no</strong> está<br />
relacionada aos fatores limitantes da planta (água, luz,<br />
temperatura etc.) em suas diversas fases de desenvolvimento.<br />
Dentre elas, a seca é uma das principais causas da<br />
redução da produtividade e, consequentemente, da renda<br />
dos produtores. Ao longo dos a<strong>no</strong>s, os produtores criaram<br />
diversas maneiras de administrar seus riscos. Uma delas é<br />
a utilização do mercado segurador como forma de transferência<br />
do risco. A experiência internacional mostra que<br />
o seguro agrícola tem se mostrado eficaz na proteção aos<br />
produtores rurais. Nota-se, porém, que, quando ele é operacionalizado<br />
em bases puramente privadas, os resultados<br />
financeiros são insatisfatórios. Nesse sentido, a participação<br />
do Estado, na forma de subsídios diretos e indiretos,<br />
é primordial para seu ple<strong>no</strong> funcionamento. No Brasil,<br />
desde 2003, o gover<strong>no</strong> tem priorizado o desenvolvimento<br />
desse mercado com a finalidade de transferir o ônus das<br />
dívidas rurais para o mercado segurador e também garantir<br />
a renda agrícola ao setor. Porém um dos principais<br />
entraves à sua popularização e massificação é a falta de um<br />
sistema integrado de informação para o monitoramento<br />
da safra, baseado em informações climáticas e <strong>no</strong> sensoriamento<br />
remoto aplicado à agricultura, bem como a falta<br />
de metodologias atuariais para a quantificação do risco.<br />
Ressalta-se que existem diversas instituições que realizam<br />
previsões e estudos climáticos voltados para a agricultura,<br />
mas nenhuma delas detalha em profundidade as informações<br />
necessárias ao seguro agrícola. Nesse sentido, o projeto<br />
pretende criar um sistema de informações climáticas<br />
e de sensoriamento remoto integrado às necessidades do<br />
seguro agrícola e realizar o monitoramento das lavouras,<br />
conjugada à modelagem quantitativa.<br />
regras de política monetária: variáveis<br />
587 não observáveis, estados implícitos e<br />
coeficientes variáveis<br />
Rodrigo de Losso da Silveira Bue<strong>no</strong><br />
Escola de Administração de Empresas<br />
Fundação getúlio vargas (Fgv)<br />
Processo 2007/04255-2<br />
vigência: 1/1/2008 a 31/12/2009<br />
Este projeto de pesquisa visa avaliar a sensibilidade<br />
dos parâmetros da regra de política monetária a diferentes<br />
proxies; de produto, produto potencial, frequência de<br />
dados, países e métodos eco<strong>no</strong>métricos. Além disso, tenta<br />
Ciências Humanas e Sociais<br />
259<br />
estimular pesquisadores e alu<strong>no</strong>s a estudar eco<strong>no</strong>mia monetária<br />
e apreçamento de ativos, a exemplo de departamentos<br />
de finanças em universidades estrangeiras de primeira<br />
linha. Interessa-me estudar o comportamento dos<br />
parâmetros quando i<strong>no</strong>bservam-se variáveis importantes<br />
que os determinam e quando há variações implícitas de<br />
regimes de política monetária. Como resultado deste estudo,<br />
poder-se-á inferir os efeitos de uma política monetária<br />
sobre a eco<strong>no</strong>mia, gerar recomendações de condução<br />
de política monetária e, num futuro próximo, estudar<br />
a influência de uma regra monetária sobre a estrutura a<br />
termo da taxa de juros e outras variáveis financeiras. Há<br />
originalidade por usar o método de Filtro de Kalman<br />
multivariado, o método de mudança de regimes de Markov<br />
- Markov-Switching Regimes e por comparar Brasil<br />
e EUA. Este por ser o referencial empírico da literatura<br />
sobre o tema e aquele por ter experimentado longo período<br />
megainflacionário e um exitoso pla<strong>no</strong> de estabilização<br />
monetária. A segunda parte da pesquisa pretende estimar<br />
um modelo multivariado de oferta e demanda agregadas<br />
neokeynesia<strong>no</strong>, usando mudanças de regimes de Markov<br />
com vetores autorregressivos, para analisar o impacto de<br />
choques exóge<strong>no</strong>s sobre a eco<strong>no</strong>mia e medir o grau de<br />
estabilidade da política monetária. A originalidade está<br />
<strong>no</strong> método eco<strong>no</strong>métrico, mais flexível e não encontrado<br />
ainda na literatura internacional. Adicionalmente, usando<br />
Filtro de Kalman será verificada a dinâmica temporal do<br />
parâmetro da inflação, em particular a partir da introdução<br />
do regime de metas inflacionárias <strong>no</strong> Brasil.<br />
a política monetária<br />
588 e o longo prazo <strong>no</strong> Brasil<br />
Alex Luiz Ferreira<br />
Faculdade de Eco<strong>no</strong>mia, Administração<br />
e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP)<br />
Universidade de São Paulo (USP)<br />
Processo 2005/58620-8<br />
vigência: 1/12/2006 a 30/11/2010<br />
A teoria econômica tradicional sugere que mudanças<br />
na quantidade de moeda ou na taxa de juros influenciam<br />
as flutuações do produto sobre o seu potencial, mas não<br />
a tendência de crescimento. Dessa forma, a política monetária<br />
– seja ela altamente restritiva ou expansionária –<br />
não afetaria o crescimento de longo prazo da eco<strong>no</strong>mia.<br />
Por outro lado, há uma corrente da literatura econômica<br />
que enfatiza a possibilidade de crescimento endóge<strong>no</strong><br />
e, portanto, fenôme<strong>no</strong>s monetários poderiam impactar<br />
o produto real. Embora o lado teórico dessa corrente seja<br />
relativamente desenvolvido, não há trabalhos empíricos<br />
que investiguem a relação de longo prazo entre o produto<br />
real e a taxa de juros <strong>no</strong>minal, especialmente em países<br />
emergentes. Nossa pesquisa pretende analisar, sob a luz de<br />
<strong>no</strong>vos desenvolvimentos eco<strong>no</strong>métricos, se existe uma re-