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Alceu Bocchino – Sonatina para piano: uma abordagem ... - Embap

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Além de ser membro compositor da Academia Brasileira de Música, pertence<br />

também à Academia Paranaense de Letras e à Academia Brasileira de Artes. É<br />

patrono da Cadeira de Música do Centro de Letras do Paraná, professor de<br />

Regência e Composição da Escola Villa­Lobos do Rio de Janeiro, e um dos<br />

fundadores da Orquestra Sinfônica Nacional (OSN) da Rádio MEC, onde foi regente<br />

titular por treze anos.<br />

Alceo <strong>Bocchino</strong> foi ainda presidente da comissão artística da Orquestra<br />

Sinfônica Brasileira e seu regente titular de 1960 a 1964. É também um dos<br />

fundadores da Orquestra Sinfônica do Paraná, da qual foi maestro titular desde sua<br />

criação (1985), e atualmente é maestro emérito. É Cidadão Honorário do Município<br />

do Rio de Janeiro e Cidadão Benemérito do Estado do Paraná.<br />

Como educador, foi fundador e professor titular da Escola de Música e Belas<br />

Artes do Paraná, ministrando aulas de diversas matérias teóricas. Lecionou no<br />

Conservatório Musical de Santos e na Escola de Música Villa­Lobos, no Rio de<br />

Janeiro. Foi co­fundador da Academia de Música Lorenzo Fernandez, com Arnaldo<br />

Estrella, Eleazar de Carvalho e Lúcia Branco, entre outros, onde hoje é professor<br />

titular. Professor e revelador de maestros consagrados, sua vasta atividade<br />

pedagógica revela um homem preocupado com o futuro e com a formação musical.<br />

Como compositor, sua obra está completamente inserida na corrente<br />

nacionalista e inclui páginas sinfônicas e camerísticas, além de canções e peças<br />

<strong>para</strong> instrumentos solistas, apresentadas também na França, Inglaterra, Argentina,<br />

Portugal e Israel. Segundo o musicólogo Vasco Mariz, pode­se dividir a obra do<br />

compositor em três períodos: um anterior a 1944, de peças juvenis; o segundo,<br />

fortemente influenciado por Camargo Guarnieri, bastante rebuscado e de fisionomia<br />

claramente polifônica (como Trova <strong>para</strong> <strong>piano</strong> e Canção de Inverno <strong>para</strong> canto); e o<br />

terceiro período, que começa em fins de 1951 e evidencia tendência <strong>para</strong> maior<br />

simplicidade, de pesquisa da essência da música brasileira, talvez de maior<br />

sinceridade, técnica mais singela e maior expressividade. Nesse último período as<br />

diretrizes gerais foram traçadas por Villa­Lobos, a quem estava ligado intimamente. 2<br />

Hoje, Alceo <strong>Bocchino</strong> mora no Rio de Janeiro, onde, além de compor, atende<br />

a diversos convites <strong>para</strong> reger e dar aulas. Também pode ser encontrado na<br />

Academia Lorenzo Fernandez e na Escola de Música Villa­Lobos duas vezes por<br />

2 MARIZ, Vasco. História da Música no Brasil. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. p. 286.<br />

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