Baixar - Brasiliana USP

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Da gratidão o nectar vem aos lábios,
Adoçar minha voz e a transmuda
Em sagrada oblação, votos ardentes:
Fados brilhantes so te dé o Eterno.
Descanba o sol: a noite desenrola
O seu manto de sombras azuladas
No seio das florestas e dos vallcs.
li' o prelúdio festivo do silencio,
São as gallas que estende a tarde aos astros
P'ra melhor seu orvalho dislilarem
Na hora em que o colono dorme, e o sábio
Chama á luzerna o universo inteiro.
O mar. do céo espelho, já colora
De cinzentos listões a vilrea face;
E os picos das montanhas, simulando
Petrificados Pyrrhas escalando
O aspro dorso de sulcadas serras,
De um gorro luminoso a fronte adornam.
Trina a meus pes a strophc que arremata
O hymno dos aligeros cantores.
Bate as azas nas trevas o vampiro,
Sorri-se à escuridão, e o céo negreja,
Com as fétidas azas: geme o mocho
Sinistros ais, e pipitando tímidos
Os fofos bacoràos na terra vagam.
Cala nos troncos o clangor sonoro
Bronzeada cigarra; e na garganta
A cornea flauta o sabiá sopita:
Nos empapados brejos lampejando
Erram mil pyrilampos, c nos ares