Baixar - Brasiliana USP
Baixar - Brasiliana USP Baixar - Brasiliana USP
— 42 — No lago impuro do egoísmo bárbaro; Onde cm ondas de sangue ferve, espuma O incansável fragor d' insanos Tanta! os! Nem estulta mirage nó horisonte Refractar a seus votos illusorios O phantasma de um throno. o altar purpurco, Que um Júpiter de lodo usurpa, e mancha Co' a 'mão calosa,' co' a sangüínea plantai Luz suave, benéfica, lianquilla Do teu seio dimaiui, e d'ella foge O esquálido vampiro, o mesto I15 pacrita, Que adora a norte c se alimenta em sangue. Mais de vez -o -inferno capeado Pela aslucia da trcda hipocrisia. Em teus. áureos sopliilos, -n'essas regias, Insano pendurou com férreos elos Rasteiro bacoráo, que em \ão tentava Águia romana simular num vôo! Das próprias nuvens que supino erguera, Da própria tempestade q>uc 'forjara Vio inferno luzir, no choque horrível, Um raio inopinado, e no ar cm cinzas O falso simulacro esvaecer-
- 43 - E ao futuro investiram derrocando, Em branda viração se transmudaram; Purificando a terra! As níveas azas No céo batendo o Tutelar Archanjo, — Victoria-nos bradou— Eis TEU PAU. uno E um Infante mostrou-nos sobre o throno Radiando a pureza de sua alma 1 Fechemos este canto: a chave d'ouro És tu vasta cidade que te estendes Immensa e rica n'csse ameno plaino, Nivelando co'as serras azuladas Tuas torres e cupolas graniticas. Lambendo mansamente as tuas plantas Vem a vaga pejada d'esses mares Em teu empório permutar thesouros; Pousar em teu ícinaiiso essas florestas Que tremulaui nos topes variegados Os brasões do universo. O sol agora Solta das crinas de ouro cm teus fastigios Curminca popoliua, e sobre as faces Das vitreas claraboias reflectido Marcheta de mil soes a tua fronte Ennastrada de estatuas, de vergeis. Marmóreas azas abre ante meus olhos O Gênio que plantou na Grécia e Roma Palmas de acautho, peristylios doricos; E que os ares Tendendo foi sumptuoso Sobre as margens do Sena e do Tâmisa Transplantar seus thesouros. Vejo um sceulo , Um sceulo de crença c de futuro,
- Page 3: BRASILIANA OFFERECIDA AO SEU SOBRE
- Page 6 and 7: O grande panorama, a scena insólit
- Page 8 and 9: — 6 — E em teus jardins hellene
- Page 10 and 11: — 8 — Como uma ave que fendc o
- Page 13 and 14: .11 panorama Que sublime visão min
- Page 15 and 16: ... 13 — Caliginoso escudo o vent
- Page 17 and 18: - 15 - Transparentes painéis, siti
- Page 19 and 20: — 17 — Como 6 bcllo o mar seren
- Page 21 and 22: — 19 — Rastejam no espesso bosq
- Page 23 and 24: - 21 - Pelo mar alongando a vista e
- Page 25 and 26: — 23 — Pela vasta planície, á
- Page 27 and 28: — 25 — Como outr'ora no berço
- Page 29 and 30: — 27 — Que em seu seio circulam
- Page 31 and 32: - 29 - Quando os ceos percorria a p
- Page 33 and 34: - 31 — Os palácios triumphem: ve
- Page 35 and 36: - 33 - Coroado de um templo, o sacr
- Page 37 and 38: — 35 - N'um elysio converte essas
- Page 39 and 40: - 37 — Em minha alma ora movem sa
- Page 41 and 42: — 39 — Tece a aranha o seu leit
- Page 43: - 41 — A' douta antigüidade, e a
- Page 47 and 48: — 43 - N'um sugesto de purpura se
- Page 49 and 50: - 47 - Ao som dos psalmos, dos sagr
- Page 51: 49 O verde cirio o vagalume estende
- 43 -<br />
E ao futuro investiram derrocando,<br />
Em branda viração se transmudaram;<br />
Purificando a terra! As níveas azas<br />
No céo batendo o Tutelar Archanjo,<br />
— Victoria-nos bradou— Eis TEU PAU. uno<br />
E um Infante mostrou-nos sobre o throno<br />
Radiando a pureza de sua alma 1<br />
Fechemos este canto: a chave d'ouro<br />
És tu vasta cidade que te estendes<br />
Immensa e rica n'csse ameno plaino,<br />
Nivelando co'as serras azuladas<br />
Tuas torres e cupolas graniticas.<br />
Lambendo mansamente as tuas plantas<br />
Vem a vaga pejada d'esses mares<br />
Em teu empório permutar thesouros;<br />
Pousar em teu ícinaiiso essas florestas<br />
Que tremulaui nos topes variegados<br />
Os brasões do universo. O sol agora<br />
Solta das crinas de ouro cm teus fastigios<br />
Curminca popoliua, e sobre as faces<br />
Das vitreas claraboias reflectido<br />
Marcheta de mil soes a tua fronte<br />
Ennastrada de estatuas, de vergeis.<br />
Marmóreas azas abre ante meus olhos<br />
O Gênio que plantou na Grécia e Roma<br />
Palmas de acautho, peristylios doricos;<br />
E que os ares Tendendo foi sumptuoso<br />
Sobre as margens do Sena e do Tâmisa<br />
Transplantar seus thesouros. Vejo um sceulo ,<br />
Um sceulo de crença c de futuro,