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— 16 — Transportado de gloria! Oh ! Providencia! Incxhaurivel fonte de bcllczas, Assás seria p'ra minha alma a pagina Da mente do Senhor, abrir meu ipeito Que ora escreves com lettras radiantes; Assás seria, se eu não vira os ceos, E a luz cthcrca de milhões de cirios Que pendem no zimborio do universo, Para humilde cursar-me ante o teu throno, E adorar tua inunda bmnipotencía. N'ura mar de azul saphirino Douradas ilhas ondeam, Povoadas de mil aves Que ao som das ondas gorgeam. Nos ares se engrinaldando, Nireas gaivotas adornam Suas fontes lapidadas, Que mil regatos entornam: Seu aspecto gracioso, Sua nobre soledade, Parecem ninhos dos astros No centro da immensidade. Parecem no ar suspensas Co' a fusão da lerra e mar, Parecem no .Armamento Seus vultos balauccar.
— 17 — Como 6 bcllo o mar sereno Que as cores do ceo repete! E de topazios se junca, Quando o sol em si reflecle. Púramo de luz radiante, Do infinito imagem pura, Onde a lua em fachas d'ouro Duplica de formosura. Onde esparge a aurora rosas, Quando rompe no oriente; Onde rubins inflammados Chove a nuvem do poente. Sempre, ó Mar, sagrado culto Tc votei cheio de pasmo; Sempre, ao ver teu grave aspecto, Redobrou-mo o cnthusiasmo. Em tua macia face Minha esperança deslisa, E n'ella voando a mente Longínquas praias divisa. Sempre propicio foste ao peregrino Que ora de gralidão te envia este hymno. Tudo está claro, matutina brisa Ao vento suecedeu. Lume. benéfico Planta no coração suave cnlcio. Os vários dons da natureza e arte A mente emparaisam; renascida
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Transportado de gloria! Oh ! Providencia!<br />
Incxhaurivel fonte de bcllczas,<br />
Assás seria p'ra minha alma a pagina<br />
Da mente do Senhor, abrir meu ipeito<br />
Que ora escreves com lettras radiantes;<br />
Assás seria, se eu não vira os ceos,<br />
E a luz cthcrca de milhões de cirios<br />
Que pendem no zimborio do universo,<br />
Para humilde cursar-me ante o teu throno,<br />
E adorar tua inunda bmnipotencía.<br />
N'ura mar de azul saphirino<br />
Douradas ilhas ondeam,<br />
Povoadas de mil aves<br />
Que ao som das ondas gorgeam.<br />
Nos ares se engrinaldando,<br />
Nireas gaivotas adornam<br />
Suas fontes lapidadas,<br />
Que mil regatos entornam:<br />
Seu aspecto gracioso,<br />
Sua nobre soledade,<br />
Parecem ninhos dos astros<br />
No centro da immensidade.<br />
Parecem no ar suspensas<br />
Co' a fusão da lerra e mar,<br />
Parecem no .Armamento<br />
Seus vultos balauccar.
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