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Índice
O que é RPG.......................................... 3
Criando o seu Personagem.................... 8
Classes.................................................. 13
Armas e Equipamentos.......................... 20
Magias................................................... 27
Combate................................................ 34
Monstros............................................... 44
Itens Mágicos........................................ 65
Subindo na Vida..................................... 69
Os 10 Mandamentos do Mestre.............. 71
Os 10 mandamentos do Jogador............ 73
Ficha de Personagem............................. 75
Agradecimentos
Quero agradecer ao Lendário J. Maximus por permitir disponibilizar esse netbook no Portal
RPG Online, pois foi o responsável por esse sonho ter acontecido. Sempre apoiando e dando
oportunidades para novos sistemas. Valeu amigo!
E um agradecimento mais que especial ao meu amigo Barbosa, grande designer de capas. Foi
o responsável pela criação das capas e da Ficha de Personagem (espero que não se importe
com as pequenas alteraçõezinhas que eu fiz nela, hehehe!) desse sistema. Ficou show!
Depois de agüentar tanta chatura minha, chegamos onde queríamos.
E claro, agradecer a todos que estão lendo esse livro neste exato momento. Você que baixou
a sua cópia, sem sua ajuda esse sistema não seria o mesmo. Obrigado por acreditar em meu
trabalho. Foi feito com todo carinho pra vocês, espero que gostem.
De qualquer forma, meu muito obrigado a todos que estiveram envolvidos de alguma forma
com este projeto. Desejo que apreciem o trabalho que produzi com tanto carinho e possam
aproveitá-lo para ajudar a divulgar de uma forma positiva o maravilhoso mundo que é o RPG.
"Warrior Quest© é uma obra independente. Sua venda é - por tempo indeterminado
- considerada proibida e todos os direitos estão reservados".
Dúvidas? Sugestões? Críticas? Participe da nossa comunidade no Orkut:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=40429832

O que é RPG?
Role Playing Game - Jogo de Interpretação de Papéis - mais conhecido pela sigla RPG,
consiste na união do conceito de teatro com as regras de um jogo, onde temos a
interpretação de personagens ficcionais controlados pelo seu respectivo jogador.
No teatro, os atores decoram seu script - conjunto de ações, gestos, falas... - e interpretam
personagens de ficção, seguindo o enredo pré-definido pelo autor. Em um jogo, as pessoas
tomam decisões limitadas pelas regras, para ultrapassar desafios, ser melhor do que seus
adversários e vencer o jogo. Quando se une o que há de melhor nesses dois universos, temos
o RPG.
Uma partida de RPG consiste, basicamente, em um grupo de pessoas, onde uma delas
assumirá o papel de "Narrador" - algumas pessoas ainda usam o termo "Mestre" - e os
demais, serão os jogadores. Para enriquecer a partida, adicione livros de algum sistema de
sua preferência, pois sem regras o Narrador não irá convencer os jogadores dos rumos
tomados pela história.
Antes da partida, o Narrador deverá orientar os jogadores - sempre seguindo as regras do
sistema escolhido - para preencher a ficha do personagem. Nela encontramos informações
essenciais como, por exemplo, força, resistência, inteligência, detalhes sobre a personalidade,
perícias, entre outros. Todos os jogadores já possuem seus personagens...? Então é hora do
Narrador contar uma introdução sobre a aventura, para conscientizar os jogadores sobre o
que aconteceu até ali, e finalmente dar a eles, um objetivo básico que irá desencadear o início
da aventura.
Os acontecimentos vão sendo narrados, os jogadores seguem imaginando tudo o que
acontece. E quando um personagem precisa tomar uma atitude...? O jogador em questão diz
ao Narrador o que pretende fazer, é analisado se esta atitude é viável - baseado na ficha do
personagem - e em seguida, são jogados dados. Dependendo do valor obtido, o ato é
realizado com sucesso ou não.
Para não limitar a quantidade de personagens ao número de jogadores, é comum haver
muitos personagens controlados pelo Narrador. São conhecidos como NPC - sigla de Non-
Player Caracter. Eles servem para enriquecer a história, dando informações úteis aos
personagens ou para atrapalhar a vida deles, servindo de adversários.
Cada sessão de RPG é uma experiência única. É impossível o Narrador ter controle total da
história, pois nunca se sabe o que os jogadores irão decidir diante das adversidades criadas
no decorrer do caminho. Após certos eventos, o Narrador irá distribuir pontos de experiência
para os personagens - baseado nas regras do sistema - permitindo que eles evoluam seus
atributos, tornando a partida ainda mais interessante. Como se ganha o jogo...?

Se este é um jogo, precisa haver um vencedor, certo...? Não, na verdade não... A resposta
não é simples para os novatos compreenderem, mas uma boa partida de RPG não existe esse
tipo de competição. Geralmente os jogadores são unidos em nome de um objetivo em
comum, e seus adversários são personagens controlados pelo Narrador, os já mencionados
NPCs. É válido esclarecer que o Narrador não está contra os jogadores só porque controla os
NPCs adversários. Caso um Narrador resolva terminar a partida, basta ele assim desejar e
criar uma situação que nem mesmo o mais forte e experiente dos jogadores poderá se safar
e... Fim de jogo. Um bom Narrador saberá dosar o nível de desafio com a diversão.
Obviamente, quando os jogadores e o Narrador não possuem muito tempo livre para jogar,
resumem drasticamente as regras e quase não desenvolvem uma história. Nesses jogos mais
rápidos, é comum que o narrador coloque os personagens, uns contra os outros, assim o jogo
termina rapidamente quando alguém vence a batalha. Alguns dos jogadores mais clássicos
não enxergam essa "modalidade" (Arena) com bons olhos, uma vez que se perde grande
parte da essência da interpretação e fantasia.
O Sistema Warrior Quest
Sejam bem vindos ao mundo de Warrior Quest! Um mundo medieval de fantasia e magia.
Esse sistema foi criado principalmente para jogadores que estão começando a conhecer o
maravilhoso mundo do RPG. Ele também foi criado exclusivamente para ser jogado no iRPG
(acesse www.rpgonline.com.br e baixe o programa). Tenho observado a grande dificuldade
de Mestres e jogadores continuarem suas sessões e campanhas no iRPG. Por qual motivo?
Jogar em Chat não é a mesma coisa que jogar em mesa. É completamente diferente. O que
acontece é que muitos Mestres ficam frustrados ao verem um jogador fazer uma ficha longa e
sair da sala até mesmo antes de começar o jogo. A maioria dos sistemas hoje já conhecidos
utiliza muita regras por mais simples que o sistema seja. Muitos jogadores do programa às
vezes não têm muita paciência de ficarem esperando outros jogadores fazerem suas fichas
por serem longas ou até mesmo fazerem a ficha do jogo, devido a grandes quantidades de
regras. Existem muitos outros problemas relacionados com isso no iRPG, é verdade, mas o
meu intuito com esse sistema é tentar amenizar a maioria deles.
Por quais razões o Warrior Quest é indicado para ser jogado no iRPG? Por várias razões.
Uma delas é a simplicidade de regras! Ele é voltado para aquele público novato e até mesmo
aos veteranos no RPG. Mas como isso é possível? Simples...
O Warrior Quest é ideal para jogadores novatos. Tenho observado também no iRPG a
quantidade de novatos que entram todos os dias no programa. É espantoso! Muitos deles
nem sabem o que é RPG, procuram saber do que se trata esse jogo ‘estranho’. E muitos
entram achando que se trata de um RPG com ‘bonequinhos’. Também entram aqueles que já
jogaram RPG de mesa, mas tem pouca experiência e que pretendem aprender mais.
Muitos deles não conhecem sistema algum ou também procuram por um sistema simples.
Warrior Quest tem regras simplíssimas e pode ser aprendido em poucos minutos! Ou seja,
com poucas regras uma ficha pode ser criada com muito mais facilidade e agilidade.
Mas por que ele serve também para os veteranos? Para aqueles jogadores que admiram
muito mais uma interpretação do seu personagem do que com as regras. As regras só
servirão para momentos necessários.
Se você gosta de sistema com regras excessivas, jogada de dados pra qualquer tipo de
situação, de personagens apelões preocupando só em transformá-los em uma máquina de
matar, fazer combos e mais combos, me desculpe, mas Warrior Quest não é indicado pra
você...
O que faz esse sistema ser tão especial é a simplicidade das regras e principalmente da
ambientação. Muitos jogadores que dêem valor mais a interpretação e a história do jogo
(assim como eu) acham o excesso de regras e opções que os RPG’s atuais tem com muita
abundância. Por incrível que pareça, isso os torna cansativos, como itens mágicos super
apelões, monstros imbatíveis, regras pra tudo, toneladas de bônus e personagens Over
Powers...
Eu particularmente gosto da simplicidade da fantasia medieval, poucas regras e uma boa
interpretação e uma boa história. Poucas regras fazem com que as jogadas sejam mais
rápidas, como combate e outros testes, e também fazem com que o Mestre e jogadores

tomem suas próprias decisões coerentes com a situação. Isso faz com que ele pense melhor,
aja com sensatez, usando a inteligência no momento adequado.
Quero deixar bem claro que não tenho nada contra com outros sistemas. Até jogo e narro
outros além de ter meus preferidos. Mas Warrior Quest foi criado para ser simples.
Pensando no novato que procura um bom RPG com regras simples, na facilidade quando
estiver criando a ficha, para os experientes que gostam mais de interpretar do que se
preocupar com regras avançadas, e para aqueles Mestres que querem narrar uma aventura
curta com apenas uma única sessão.
Apesar de que Warrior Quest foi criado para ser jogado no iRPG, nada o impede de ser
jogado no RPG convencional, o RPG de mesa. Warrior Quest é compatível com qualquer
cenário de fantasia medieval, bastando apenas adaptá-lo de acordo com o cenário escolhido.
Um exemplo de jogo
Digamos que você é o Mestre da aventura e um dos seus amigos está interpretando um
Guerreiro valente – Dasmius. Você começa a descrever a cena:
O sol batia forte à medida que você ia cavalgando em seu cavalo. O suor já lhe escorria na
face, fazendo gotejar em sua armadura que brilhava com o intenso raio do sol. O cansaço
físico já demonstrava presente, afinal já estava viajando há horas. A estrada estreita de terra
vermelha fazia com que o calor aumentasse ainda mais. Apesar das enormes árvores
frondosas ao redor, a sombra não lhe cobria. O desejo de achar uma boa taverna com uma
boa caneca de cerveja vinha em seus pensamentos. Deliciando desses pensamentos, de
repente uma flecha corta o ar em sua direção, passando há poucos centímetros do seu rosto!
Você observa a flecha sendo cravada no tronco de uma árvore ao seu lado. Seu cavalo para e
começa a relinchar freneticamente, começando a empinar. Com certa dificuldade você
consegue domá-lo, e ao observar a direção de onde a flecha saiu você não consegue
identificar nada, nem ninguém. Então, o que você decidirá fazer?
O Guerreiro pode decidir fazer qualquer coisa. Ele poderia fugir a galope, investigar de onde
veio o ataque, se esconder. Então ele decide:
Dasmius apeando-se de seu cavalo retira a espada de sua bainha lentamente. Andando em
passos lentos, vai até a direção de onde a flecha saíra, observando cautelosamente quem era
o atacante que lhe queria tirar a vida.
E então o Mestre continua com a cena:
Mesmo a passos lentos, o barulho feito no mato por suas botas chama atenção de alguma
coisa a frente! Você escuta um barulho vindo atrás de um arbusto, ao mesmo tempo em que
ele fica se mexendo! Com certeza há algo vivo atrás dele. Com a espada empunhada em suas
mãos você observa com atenção evitando outro ataque. De repente você vê uma criatura
correndo a toda velocidade entre meio aos matos. Não dá pra definir se trata de um monstro
ou algo humano, pois a criatura está vestida com uma túnica marrom que cobre todo o seu
corpo e está usando um capuz. Mas tem o tamanho de um ser humano. Você consegue ver a
criatura correndo desesperadamente tentando fugir. Em uma das mãos, segurava um arco, e
em suas costas uma aljava de flechas. O que irá fazer?
E então o Guerreiro decide:
Dasmius começa a correr atrás de seu atacante, e quando tiver perto o bastante vai tentar se
jogar em cima do sujeito, fazendo-o cair em terra, para então o render e ver seu rosto.

Você, como Mestre deve decidir se a ação pretendida pelo personagem é possível. Correr e
saltar sobre alguém que não está de frente a ele não é algo muito difícil de se fazer. Mas você
também precisa decidir se o personagem Dasmius vai conseguir alcançar seu atacante antes
que este consiga fugir. Nesse momento, as regras entram em cena. Conferindo seus Atributos
em sua Ficha de Personagem e jogando o dado, Dasmius confere se foi bem sucedido em sua
ação. Para resumir, digamos que Dasmius conseguiu fazer o que pretendia sem muita
dificuldade. E então o Mestre anuncia:
Dasmius corre atrás de seu atacante com uma velocidade incrível apesar do cansaço e se
joga sobre ele. Você o golpeia em cheio e os dois rolam pelo chão.
E assim o jogo vai prosseguindo.
Dados
Jogos de RPG quase sempre usam dados especiais,
multifacetados, diferentes do dado comum que
conhecemos. Eles são chamados de d4, d6, d8,
d10, d12 e até d20 e são encontrados em lojas
especiais com materiais de RPG — são esses dados
que usaremos nesse livro de regras de Warrior
Quest. Existem outras nomenclaturas usadas
quando falamos de dados. Quando aparece um
número antes do “d”, ele indica a quantidade de
vezes que o dado deve ser jogado. Então, “3d6”
significa que você deve rolar o dado de 6 lados três
vezes e somar os resultados obtidos. Os resultados possíveis em uma rolagem de 3d6 seriam
no mínimo 3 (1+1+1) e no máximo 18 (6+6+6). Quando aparece um número depois do “d”,
ele virá sempre acompanhado de um sinal aritmético “+” ou “-”. Digamos que seja 1d8+3.
Isso quer dizer que você deve rolar um dado de 8 lados e somar 3 ao resultado. Neste caso
vai conseguir no mínimo 4 (1+3) e no máximo 11 (8+3).
O mesmo acontece com subtrações. Quando vê algo como 1d20-2, você deve rolar um dado
de 20 lados e subtrair 2 do resultado.
Dados de Porcentagem
Às vezes, durante o jogo, você terá que lançar os dados de porcentagem para obter um
número entre 1 e 100. Para isto, lance duas vezes o d10 (2d10). Veja o primeiro lançamento
como sendo a dezena e o segundo como a unidade. Por exemplo:
Se o primeiro lançamento resultou em um 5 e o segundo num 7, o resultado é 57%. O que
deve ser lembrado a respeito dos dados de porcentagem é que, quando cair um 0 e em
seguida um outro 0, isso significa 100%.
O Uso dos Dados
Nos jogos de Aventuras de Warrior Quest, os dados são usados quando os jogadores
desejam que seus personagens façam alguma coisa um pouco mais difícil. Digamos que um
personagem precisa saltar um fosso profundo. O dado será usado para que ele saiba se
conseguiu ou não.
Quando as regras mandarem você usar dados, o Mestre lhe dirá qual dado e quantas vezes
você tem que lançar.
Dados Extras
Muita gente acha que se tiverem dados extras, o jogo anda mais rápido, o que é verdade. Por
exemplo:

Se você precisar lançar 3d6, é mais fácil lançar três dados ao mesmo tempo. Dados como
esses aqui referidos, podem ser encontrados em lojas de jogos de RPG ou em livrarias
especializadas.
Claro que muitas dessas dicas sobre os dados, são pra quem for jogar esse sistema em mesa.
No caso de quem for usar esse sistema no iRPG, pode descartar a maioria delas, pois já
existem os dados no programa.
Atenção: mesmo que o redutor seja maior que a soma dos dados, uma rolagem
deste tipo nunca vai resultar em menos de 1. Então, se você rola 1d6-3 e tira um 2
no dado o resultado será 1 (e não -1).

Atributos
Criando o seu Personagem
Uma das primeiras coisas que um jogador deve fazer é criar seu personagem. Ele é um herói
que o jogador finge ser durante o jogo. Mas o que ele vai ser? Um Guerreiro forte
empunhando sua espada? Ou um Mago poderoso? Para isso existem as Classes (veja página
13) para definir o que seu personagem será.
Todo personagem em Warrior Quest tem 6 Valores de Atributos que são:
Força, Inteligência, Conhecimento, Vitalidade, Agilidade e Destreza.
Eles dizem o quanto cada um deles é forte, inteligente, rápido ou esperto. Os Atributos são as
informações mais importantes sobre seu personagem — são números que dizem como ele é.
Quanto mais altos, mais capacitado ele será. Os números vão de 3 (o pior) até 18 (o melhor).
Depois do valor do Atributo vem um número entre parênteses. Este número é chamado de
Bônus de Atributo. Durante o jogo, estes números são somados a alguns resultados das
jogadas de dados. Números positivos (+1, +2 ou +3) significam bônus. Números negativos
(-1, -2 ou -3) significam penalidades. Personagens com Atributos mais altos têm ajustes
melhores. Confira a tabela abaixo:
Valor do Atributo Bônus de Atributo
3 (-3)
4 e 5 (-2)
6 a 8 (-1)
9 a 12 (0)
13 a 15 (+1)
16 e 17 (+2)
18 (+3)

Os valores de Atributos são importantes também quando um personagem precisa fazer algo
complicado de acordo com a situação. O Mestre decide que Atributo o personagem estará
usando e diz então ao jogador que faça um Teste de Atributo (veja página 36).
Um personagem que queira escalar uma parede íngreme terá sua Força testada, enquanto
outro que queira se esquivar de uma baforada de dragão terá que passar por um teste de
Agilidade. Para realizar um Teste de Atributo o jogador lança 1d20 e confere se o valor
daquele Atributo é maior ou menor que o resultado do dado. Se o Valor do Atributo for maior
do que o resultado do dado, o personagem conseguirá sucesso na ação que estiver tentando.
Então obviamente quanto menor o resultado do dado, melhor será o sucesso na ação.
Distribuam os pontos sabiamente no Atributos, pois uma vez distribuídos, não pode mais
mudar. Mesmo que seu personagem suba de nível, seus Atributos não aumentarão. Isso evita
criar personagens muito apelões e poderosos demais.
Conhecendo os Atributos
Força
A Força é o poder puro e bruto de um personagem. Ela indica quanto peso um personagem é
capaz de levantar, quanto ele pode empurrar e com qual força ele pode atingir um monstro
ou objeto. O Atributo Força é utilizado nas jogadas de ataque e dano de um personagem
quando ele se encontra em combate corpo-a-corpo. Ele também é usado quando o
personagem deseja quebrar, levantar ou carregar alguma coisa, ou quando deseja pular
grandes distâncias. Personagens com valores altos no Atributo Força são muito fortes e se
dão bem nos combates. São, portanto, bons Guerreiros.
Inteligência
A capacidade de pensar, raciocinar e resolver problemas é medida pela Inteligência do
personagem. Este Atributo diz respeito à esperteza do personagem em utilizar a mente.
Personagens com alto valor no Atributo Inteligência dão bons Magos, pois o bônus desse
Atributo indica a quantidade de magias extras que ele pode ter.
Conhecimento
O Conhecimento é uma medida de bom senso do personagem. Um personagem pode ser
muito esperto e inteligente e ainda assim, não ser sábio. Uma boa maneira de lembrar a
diferença entre Inteligência e Conhecimento é este exemplo: uma pessoa inteligente sabe que
lutar com um dragão sem estar preparado é perigoso; um sábio nunca tentaria fazer isso. O
Conhecimento inclui um pouco de força psicológica, afetando também a mente do
personagem e indicando a determinação e a tenacidade de suportar a maioria das magias que
controlam a mente do personagem. Então esse Atributo demonstra a sabedoria do
personagem com as coisas do mundo. Personagens com alto valor em Conhecimento dão
bons Clérigos, pois o bônus desse Atributo indica a quantidade de magias adicionais que ele
pode ter.
Vitalidade
O Atributo Vitalidade reflete a saúde, a resistência e o poder de recuperação do personagem.
Ele indica por quanto tempo um personagem pode se esforçar e quanta punição ele é capaz
de suportar antes de sofrer traumas físicos. Esse Atributo também determina indiretamente
os Pontos de Vida (veja página 11).
Agilidade
Este Atributo mostra a habilidade do personagem de evitar golpes com a rapidez de seu
corpo, baforadas de dragões, projéteis ou qualquer meios de esquiva. A Agilidade inclui
encontrar cobertura, saltar e mergulhar ou qualquer outro método que tire o personagem da
trajetória do ataque.
Destreza
Esse atributo é necessário para o personagem atacar à longa distância como jogar uma arma
ou qualquer objeto no inimigo, mais precisamente esse Atributo serve para atirar com arco e

flecha. Quanto maior a Destreza, mais chances o personagem tem de conseguir seu intento.
Este Atributo representa a habilidade do personagem em utilizar qualquer coisa com as mãos.
Personagens com alto valor em Destreza dão bons Elfos e Ladrões.
Dividindo os Pontos nos Atributos
Para dividir os valores de Atributos, cada jogador recebe 80 pontos para distribuí-los
conforme achar melhor. Um exemplo de criação:
Guêrard, o Guerreiro, possui 80 pontos para distribuir entre seus Atributos. Como é um
Guerreiro, seria bom ter os Atributos focados em Força, Agilidade e Vitalidade. Ele então
gasta 18 pontos e coloca em sua Força. Com isso ele ganha um bônus de +3 em todas as
suas jogadas de ataque e dano corpo-a-corpo. Em Inteligência ele coloca apenas 10 pontos
não ganhando nenhum bônus, pois não costuma usar muito a mente na hora de uma situação
mais complicada. Em Conhecimento ele gasta 12 pontos. Ainda não ganha bônus, mas
consegue discernir muita coisa. Em Vitalidade ele coloca 14 pontos. Com isso ele ganha bônus
de +1, adicionando mais um Ponto de Vida no seu valor total. Em Agilidade ele também
coloca 14 pontos. Sendo assim, será mais rápido para se esquivar dos ataques, ganhando
bônus de +1 e adicionando em sua Armadura. Em Destreza ele coloca os 12 pontos restantes,
não ganhando nenhum bônus em ataque à distancia, pois ele confia mais na lâmina de sua
espada. Então seus Atributos ficaram assim:
Armadura
Atributo Bônus
Força 18 +3
Inteligência 10 +0
Conhecimento 12 +0
Vitalidade 14 +1
Agilidade 14 +1
Destreza 12 +0
A Armadura é uma maneira de se saber o quanto um personagem está bem protegido, graças
ao seu tipo de armadura que usa ou a seus reflexos. É a medida da capacidade defensiva de
um personagem ou monstro contra ataques físicos. Ela leva em conta aspectos como
habilidade de esquivar-se. Quanto mais alta for a Armadura do personagem, mais protegido
ele estará. Um personagem que não estiver usando nenhum tipo de armadura terá sua
Armadura igual a 10.
A Armadura de um personagem começa com 10 e pode ultrapassar 20! Há três maneiras de
se melhorar a Armadura de um personagem. A primeira com certeza, é usar uma armadura.
Quanto mais pesada, mais proteção ela proporcionará. Existem três diferentes tipos de
armaduras básicas em Warrior Quest: couro, cota de malha e placa de aço. Claro que nem
todas as Classes podem usar todos os tipos de armaduras, e quanto maior proteção elas
proporcionam, maiores serão as penalidades em testes que envolvam Agilidade. Isso será
explicado mais a frente.
A segunda forma de aumentar a Armadura é portar um escudo. Ele aumenta em +1 a
Armadura do personagem.
A terceira e última maneira é possuir um alto valor no Atributo Agilidade. Quando um
personagem recebe um bônus graças a sua Agilidade, este mesmo bônus é somado a sua
Armadura. Um exemplo:
O Clérigo Honus começa o jogo com Armadura básica 10 (lembrando que é o valor de todos
os personagens que não estiverem portando uma armadura). Mas graças a sua elevada
Agilidade 18, ele ganha um bônus de +3. Adicionando esse mesmo bônus em sua Armadura,
ficando então com Armadura 13. Honus usa uma armadura de placas de metal, o que confere

mais 8 pontos, ficando então com Armadura 21. Ele ainda está portando um escudo, o que
confere mais 1 ponto, totalizando uma formidável Armadura 22!
A bonificação de Armadura se deve pela seguinte soma: 10 + bônus por Agilidade + tipo
de armadura usada + escudo.
Pontos de Vida (PV’s)
É o valor que indica quanto o personagem pode ser ferido sem tombar. Quando um monstro
atinge o personagem e faz uma jogada de dano, o número obtido é subtraído dos Pontos de
Vida do personagem. Quando chega a zero ou menos, ele cai desacordado. Se nenhum de
seus amigos vier socorrê-lo antes que se passem três rodadas, ele morrerá.
Se algum outro personagem vier em seu socorro antes que três rodadas se passem, poderá
fazer curativos em seus ferimentos com um teste bem sucedido de Inteligência, o que o
levará imediatamente de volta a zero Ponto de Vida, salvando-lhe a vida. Mas mesmo assim o
personagem ferido continuará inconsciente até que alguém lance sobre ele uma magia do tipo
cura, ou através de poção de cura.
Os Pontos de Vida estão diretamente relacionados com o nível de Vitalidade do personagem.
Supõe-se que quanto melhores forem seu estado físico e o vigor, mais capacitado para
enfrentar situações adversas como resistir às temperaturas variadas, torturas, esforços físicos
extremos, privação de alimentos, etc.
Um personagem que tenha um alto valor no Atributo Vitalidade, ganhará mais Pontos de Vida
devido ao seu bônus. Exemplo:
O Guerreiro Guêrard começa com 12 Pontos de Vida devido a sua Classe Guerreiro. Como ele
tem Vitalidade 14, ele ganha um bônus de +1. Então esse mesmo bônus é somado a seus
Pontos de Vida, ficando com um total de 13 PV’s.
Pontos de Vida perdidos também são recuperados com descanso. Qualquer personagem pode
recuperar todos os seus PV’s com um dia de descanso. Para saber quantos Pontos de Vida seu
personagem terá de início, dependerá da Classe que ele pertencer (consulte a Classe do seu
personagem na página 13 para maiores detalhes). No 1º nível cada personagem recebe o
valor total de seus Pontos de Vida e toda vez que for avançando de nível, o jogador deverá
jogar o dado de vida de acordo com sua Classe para determinar seus novos PV’s adicionais.
Atenção: QUALQUER dano contra um oponente com 0 PV’s pode matá-lo
automaticamente.
Luta
O valor de luta define duas coisas: O nível do personagem e do monstro e o bônus que ambos
recebem em suas jogadas de ataques. Então quanto maior for o valor de luta, maior será o
nível do personagem e também as chances de acertar um ataque. Esse bônus só é válido nas
jogadas de ataque, não sendo possível ser usado em qualquer tipo de teste de Atributos e
danos. Vamos a um exemplo para que você entenda melhor:
O Guerreiro Guêrard está começando a sua jornada. Então ele está no 1º nível de
experiência, sendo assim tendo um valor de Luta +1. Ele tem Força 18, o que lhe concede +3
de bônus em suas jogadas de ataque e dano corpo-a-corpo. Ao total ele terá um bônus de +4
em todas as suas jogadas de ataque corpo-a-corpo. Digamos que ele tente golpear com sua
espada um bugbear. A Armadura deste monstro é 15. Rolando 1d20 para o ataque, Guêrard
obtém um resultado 12. Somando o bônus de Força (+3) com o valor de Luta (+1) ao
resultado, o valor total do ataque foi 16, sendo assim terá conseguido atingir o bugbear.
O valor de Luta também é usado para ataques à distância. Digamos que o Guerreiro queira
atirar uma adaga no mesmo monstro citado acima. Guêrard tem Destreza 12, o que não é
muito bom, pois não ganha bônus algum em suas jogadas de ataques à distância. Mas
rolando o 1d20 ele consegue 14 no resultado. Somando seu valor de Luta (+1) ao resultado,
o valor total é 15, acertando o monstro.
Vale lembrar que monstros também têm seus valores de Luta. Quanto mais alto for, serão
mais fortes e perigosos. Então um monstro que tem Luta +6, será um monstro de nível 6 e

ganhará o bônus correspondente a todas as suas jogadas de ataque de corpo-a-corpo ou à
distância.
Alinhamentos
Os alinhamentos são uma maneira sofisticada de se dizer se um monstro ou um personagem
é bom ou mau. Os personagens geralmente tem atitudes ordeiras, enquanto os monstros
geralmente têm atitudes caóticas. Há três atitudes no jogo Warrior Quest:
Ordeiro
Os personagens na sua maioria são ordeiros. Os personagens ordeiros sempre procuram dizer
a verdade, ajudar aos outros e fazer as coisas certas. Sempre são justos. Exploram as
‘dungeons’ e lutam contra os monstros para proteger do mal as cidades e as aldeias
próximas.
Neutro
Alguns personagens são neutros. Exploram em suas aventuras e enfrentam os monstros para
obter tesouros e fama. Estão mais preocupados com a diversão e a glória que os personagens
ordeiros. Um personagem neutro defenderá um amigo num combate, mas poderá não auxiliar
alguém que não conheça numa situação de perigo.
Caótico
Os personagens NUNCA são caóticos. Os caóticos são egoístas, maus e não respeitam as leis.
Fazem sempre o que querem, mesmo que façam os outros sofrerem. Só dão apoio aos
‘amigos’ se não houver nenhum perigo. Os personagens com freqüência lutam contra os
caóticos que geralmente são os monstros.
Alinhamento dos Monstros
Os monstros também têm alinhamentos, da mesma forma que os personagens. A maioria dos
monstros são caóticos, alguns são neutros e poucos são ordeiros. Durante o jogo, é
importante que o Mestre conheça o alinhamento de cada monstro. A ação que o monstro vai
tomar quando encontrar um personagem ou um grupo deles vai depender basicamente do
seu alinhamento.
Como exemplo, digamos que um grupo de personagens esteja explorando uma ‘dungeon’ e
encontre um goblin. Os goblins são caóticos, portanto provavelmente atacarão os
personagens. Vamos supor agora que eles tivessem encontrado um homem-lagarto.
Os homens-lagartos são neutros, logo provavelmente teria esperado para ver a reação dos
personagens. Se os personagens não o atacar nem o incomodar, provavelmente o monstro
não lhe daria trabalho algum. Finalmente, vamos supor que eles tivessem encontrado um
dragão dourado. A maioria dos dragões são caóticos, maus e perigosos, outros são neutros,
mas os dragões dourados são ordeiros. Apesar de que todos os dragões são extremamente
fortes e poderosos, se os personagens não o atacassem primeiro, o dragão dourado
certamente não os iria atacar. Se o grupo lhe pedisse até mesmo ajuda, o monstro poderia
até mesmo fazer algo por eles!
Mais informações sobre os monstros com suas reações aos personagens, você vai encontrar
na Tabela de Reações dos Monstros (página 38).

Classes
No mundo real, todos têm um emprego, um hobby ou uma outra coisa qualquer que nos
permita saber o que cada um faz. Escritor, professor, etc. Talvez você seja um estudante, um
advogado, um empresário ou um artista plástico. No mundo do jogo de aventuras do Warrior
Quest, todos também têm suas ocupações. Essas ocupações são chamadas de Classes e são
importantíssimas. Há sete Classes básicas a escolher no jogo de aventuras Warrior Quest.
As quatro primeiras são para os seres humanos – gente como você e eu. As outras três são
para seres fantásticos, como os Anões e os Elfos, chamados assim de semi-humanos. A não
ser que saiba com certeza que tipo de personagem quer representar, é uma boa idéia o
jogador escolher Classes diferentes de aventura para aventura. Mais cedo ou mais tarde, a
maioria dos jogadores acabam descobrindo que uma determinada Classe é a que melhor
combina com sua personalidade e passa a dar preferência quase sempre a ela.
Classes Humanas
Os humanos no jogo de aventuras Warrior Quest, são idênticos com as pessoas do nosso
próprio mundo. No entanto, como os personagens representados pelos jogadores são heróis,
tendem a ser um tanto acima da média. Afinal, as pessoas médias não durariam muito tempo
se estivessem de enfrentar um bando de monstros e até mesmo um poderoso dragão, não é

mesmo? As quatro Classes humanas são os Guerreiros, os Ladrões, os Magos e os Clérigos.
Confira abaixo as Classes Humanas:
Guerreiros
Os Guerreiros são humanos que foram
treinados duramente e por muito tempo para o
combate. Geralmente são mais fortes e
poderosos que os outros personagens nas
batalhas. Alguns são fortíssimos cavaleiros que
carregam armaduras pesadas e enormes
armas. Outros são selvagens, bárbaros que
dependem da força bruta para resolver seus
problemas. Os Guerreiros em geral, vão à
frente do grupo quando este penetra em
‘dungeons’ desconhecidas, para poderem
proteger os demais personagens de monstros e
armadilhas. Se há personagens Guerreiros em
número suficiente num grupo que se aventura,
é uma ótima idéia fazer com que um deles vá à
retaguarda, para o caso de algum monstro
tentar um ataque pelas costas.
Os Guerreiros podem usar qualquer arma que
quiserem, vestirem qualquer armadura e
carregar escudo para se proteger. O Atributo
principal de um Guerreiro é sua Força. Quanto
mais alto, mais forte ele será. Um bom valor
em Vitalidade e Agilidade também são bem
úteis.
Eles não tem nenhuma habilidade para lançar feitiços, mas com certa freqüência tem armas
mágicas e armaduras. Só eles podem usar armas grandes.
Os Guerreiros são hábeis em outras coisas também, além das lutas. Como são normalmente
os personagens mais fortes do grupo, podem servir para fazer coisas como derrubar portas
emperradas ou trancadas, ou até mesmo para entortar grades de uma jaula, permitindo a
fuga de um amigo ou do grupo.
Pontos de Vida: 1d12 mais bônus de Vitalidade.
Vantagens de Classe: Podem usar qualquer tipo de
arma, vestir qualquer armadura e usar escudo.
Atributo Principal: Força.
Ladrões
Os Ladrões são humanos que vivem à custa da
esperteza e da rapidez. Personagens Ladrões são
errantes, mas isso não quer dizer que eles sejam maus
e até mesmo caóticos. Sempre à procura de diversão e
fortuna, onde quer que estejam. Às vezes são eles que
lideram o grupo quando este entra em lugares
desconhecidos, usando sua esperteza e seus sentidos
aguçados na descoberta de armadilhas e truques que
poderiam ser difíceis demais para os outros
personagens. Os Ladrões não são muitos bons em
combate. Embora possam usar quaisquer armas

pequenas e médias que quiserem, não podem usar escudos nem qualquer tipo de armadura
mais pesada, só podem usar armadura de couro.
Não tem feitiços, mas possuem uma habilidade especial que pode ser muito importante para
um grupo de personagens. Toda vez que um jogador representando um Ladrão desejar, pode
anunciar ao Mestre e aos outros que seu personagem está procurando armadilhas. Só os
personagens Ladrões são capazes de fazer isto, devido a sua esperteza com as armadilhas.
Procurar armadilhas exige que o personagem faça um teste de Destreza (embora fosse o
Atributo Inteligência devido que ele está procurando a armadilha, Ladrões tem a habilidade e
sensibilidade de procurá-las com as mãos, apalpando o lugar ao redor eles são capazes de
sentir a armadilha). Se ele for bem sucedido, descobre todas as armadilhas do aposento que
está ocupando. Se quiser, o Ladrão poderá também desarmar a armadilha, tornando-a
inofensiva. Para isto, tem de passar por outro teste de Destreza. Por outro lado, se fracassar
em qualquer dos dois lances de dados, ele fará a armadilha disparar!
Pontos de Vida: 1d6 mais bônus de Vitalidade.
Vantagens de Classe: Podem usar armas pequenas e médias, usar armadura de couro, é
capaz de descobrir armadilhas e desativá-las com teste de Destreza.
Atributo Principal: Destreza.
Magos
Os Magos são humanos que estudaram a
antiqüíssima e quase esquecida arte da
magia. Enfrentam os monstros munidos de
poderosas magias. Alguns deles são pessoas
sombrias e misteriosas, que exploram as
‘dungeons’ em busca de conhecimentos
perdidos. Outros são viajantes
despreocupados, que se maravilham com o
mundo ao redor de si.
Os Magos não são bons lutadores. Passam a
maior parte de seu tempo livre estudando
velhos alfarrábios, à procura de novos
encantos mágicos e de maneiras de melhorar
a magia que já conhecem. Não tem muito
tempo para pensar em combates corpo-acorpo,
portanto dependem de lutadores e de
outros personagens que lhes dêem proteção
enquanto lançam suas magias. Em combate,
só podem usar armas pequenas (exceto se estiverem usando um cajado). Nunca portam
armaduras de qualquer tipo ou escudos. Tais objetos são tão pesados que tornam difícil o ato
de lançar uma magia, para o qual um Mago precisa ter as mãos livres.
Os poderes de um Mago podem causar muita aflição aos monstros. Antes do início de cada
aventura, cada personagem Mago tem direito a escolher as magias de acordo com seu nível.
O número de magias a escolher é igual a seu nível mais seu bônus de Inteligência. Então um
Mago de 1º nível que tenha 18 de Inteligência, poderá escolher 4 magias (para maiores
detalhes confira a seção de Magias dos Magos na página 27).
Durante o jogo, o Mago emprega suas magias para proteger o grupo e dar combate aos
monstros.
Pontos de Vida: 1d6 mais bônus de Vitalidade.
Vantagens de Classe: Podem lançar magias.
Atributo Principal: Inteligência.

Clérigos
Os Clérigos atravessam o mundo à procura de
conhecimentos e sabedoria. Freqüentemente
fazem parte de um grupo de Clérigos chamado
Ordem, em que todos tem as mesmas crenças
e praticam a mesma forma de viver. Seguem
estritamente as regras da Ordem e tentam
quase sempre dar bons exemplos às outras
pessoas. Sempre ordeiros, muitos Clérigos são
pessoas bondosas, que gostam de tomar conta
dos menos afortunados. Outros se põem em
viagem em busca de alguma relíquia antiga e
sagrada ou na tentativa de difundir os
ensinamentos de suas Ordens.
Os Clérigos raramente lideram o grupo em
lugares desconhecidos, mas se for preciso,
sabem lutar de forma bastante eficaz.
Normalmente deixam que os Guerreiros
liderem os ataques contra as forças inimigas,
mas não são tão vulneráveis quanto os Magos
e não tem medo de lutar também, quando isso
se faz necessário.
Podem usar armas pequenas ou médias. Podem também usar armaduras de qualquer tipo e
escudos para sua proteção. Por causa de suas convicções, um Clérigo jamais poderá usar
armas cortantes ou pontiagudas (tais como espadas, lanças, flechas e adagas). Em vez disso
eles devem utilizar armas maciças como maças, clavas, martelos de guerra, fundas, etc.
A magia dos Clérigos é bastante útil – pode ser usada para ajudar o grupo a lutar melhor,
pode ser usada para afastar mortos-vivos ou para curar um personagem doente ou ferido.
Antes do início de cada aventura, cada personagem Clérigo tem direito a escolher as magias
de acordo com seu nível. O número de magias a escolher é igual a seu nível mais seu bônus
de Conhecimento. Então um Clérigo de 1º nível que tenha 18 de Conhecimento, poderá
escolher 4 magias (para maiores detalhes confira a seção de Magias dos Clérigos na página
31).
Pontos de Vida: 1d10 mais bônus de Vitalidade.
Vantagens de Classe: Podem usar armas pequenas ou médias (não cortantes), usar
qualquer tipo de armadura e podem lançar magias.
Atributo Principal: Conhecimento.
Classes Semi-Humanas
O mundo do jogo de aventuras do Warrior Quest está cheio de heróis fantásticos e
maravilhosos. Como já vimos, alguns são bem normais, gente como eu e você. Outros, no
entanto, são ‘estranhos’ e misteriosos – são os semi-humanos. Qualquer jogador pode
escolher um personagem semi-humano para representar se quiser. As três classes de semihumanos
são os Elfos, os Anões e os Halflings. Confira abaixo as Classes Semi-Humanas:

Elfos
Os Elfos são um povo bonito e fantástico. São
esguios e graciosos e tem a pele muito clara. Tem
traços delicados e suas orelhas são pontiagudas.
Seus olhos são de cores suaves e parecem refulgir
de tanto conhecimento que tem. Os Elfos vivem em
lugares desabitados, normalmente em florestas e
adoram a natureza. Tem amor por todos os tipos
de plantas e animais silvestres e orgulham-se
muito da beleza do local em que moram.
São uma espécie de mistura de Guerreiros com
arqueiros. Na maior parte das vezes, agem como
Guerreiros; gostam de ir à frente ou à retaguarda
do grupo durante a exploração das ‘dungeons’. Mas
também fazem uso de seus arcos e flechas.
São capazes de usar armaduras de couro ou de
cota de malha. Podem usar escudos se quiserem, e
as armas que empregam são pequenas ou
médias. São magníficos arqueiros. Quando faz uso
de um arco durante o combate, o Elfo faz jus a um bônus especial de +1 em suas jogadas de
ataque (bônus adicionado na Destreza), mas não de dano. Com sua percepção aguçada,
podem ouvir muito bem. Os Elfos possuem infravisão. Os personagens que possuem
infravisão podem enxergar até uma distância de 18m no escuro. A infravisão entretanto, é
inútil sob qualquer forma de luz. Quando estão em uma área iluminada, os Elfos usam sua
visão normal.
Pontos de Vida: 1d8 mais bônus de Vitalidade.
Vantagens de Classe: Podem usar armaduras de couro ou cota de malha, armas pequenas
ou médias, usar escudo e ganham bônus de +1 adicionado em sua Destreza quando fazem
uso de um arco, possuem infravisão.
Atributo Principal: Destreza.
Anões
Os Anões são um povo orgulhoso e nobre. São muitos
pequenos, medindo cerca de 1,20m. Mas em
compensação são muito robustos. Tem a pele da cor da
terra, os olhos pretos como o carvão e gostam de manter
a sua barba grande. São com freqüência caladões e
teimosos, mas são muito leais a qualquer um que se
torne seu amigo. Os Anões apreciam boa comida e
bebida forte. Adoram trabalhar as pedras, construções e
artes, erguendo grandes cidades em cavernas
subterrâneas nas montanhas de onde vivem. Os Anões
não usam armadura de couro. Preferem armaduras de
cota de malha ou placas de metal ou não usam
nenhuma. Carregam freqüentemente escudos, para
aumentar a proteção proporcionada pelas armaduras.
Fazem uso de armas pequenas ou médias. É muito raro
usarem espadas; preferem a luta com machados e
martelos.
É difícil manter escondidos dos Anões compartimentos e
portas secretas, porque eles são artesãos extremamente
competentes. São especialistas em descobrir tudo, desde

um fundo falso na arca de um tesouro, até a entrada secreta de uma parede. Um jogador que
representar um personagem Anão poderá declarar a qualquer momento que ele está
procurando portas secretas. Quando faz isto, o Anão tem de ser submetido a um teste de
Conhecimento. Na procura por portas secretas, o anão pesquisa o aposento em que está, e se
houver uma porta ou um painel ocultos naquele espaço e o Anão conseguir encontrar, o
Mestre avisa ao jogador que seu personagem fez a descoberta. Os Anões são muito
resistentes a doenças ou venenos. Também são bem resistentes a magia.
Os Anões possuem infravisão. Os personagens que possuem infravisão podem enxergar até
uma distância de 18m no escuro. A infravisão entretanto, é inútil sob qualquer forma de luz.
Quando estão em uma área iluminada, os Anões usam sua visão normal.
Pontos de Vida: 1d12 mais bônus de Vitalidade.
Vantagens de Classe: Podem usar armaduras de cota de malha ou placa de metal, armas
pequenas ou médias, escudo, achar portas secretas com um teste de Conhecimento,
resistentes a doenças e venenos, possuem infravisão.
Atributo Principal: Vitalidade.
Halflings
Os Halflings parecem uma mistura de Anões com
Elfos. São baixos como os Anões, medindo cerca de
90cm, mas são esguios e têm a pele pálida e
orelhas levemente pontiagudas como os Elfos. São
fáceis de identificar devido ao seus pés
densamente coberto de pêlos. São um povo alegre,
que passa a maior parte de seu tempo procurando
boas companhias, boa comida e bons lugares para
desfrutá-los.
Podem usar armaduras de couro ou cota de malha,
mas acham as de placas de metal pesadas demais
além de ser muito desconfortáveis. Tem liberdade
para o uso de escudos, se o desejarem. Por serem
tão pequenos quanto os Anões, mas não terem as
forças destes, só podem empregar armas
pequenas. Os Halflings são muito bons com as
fundas. Quando estão usando essas armas,
ganham um bônus de +1 em suas jogadas de
ataque (adicionado na Destreza), mas não de
dano.
Quando está numa ‘dungeon’, o Halfling tem o
direito de tentar se esconder sempre que o quiser
fazer. Quando o jogador anuncia que seu Halfling
vai se esconder, tem de submetê-lo a um teste de
Agilidade. Se obtiver sucesso na tentativa, o Halfling encontra um bom esconderijo e
desaparece da vista de todos, ficando praticamente invisível. Enquanto estiver escondido, não
pode se mexer, falar e nem fazer qualquer outra coisa que denuncie o lugar em que se
meteu. Qualquer monstro que já o tenha visto antes continua capaz de vê-lo, mas para
outros monstros que não tenha o visto ainda ele fica ‘invisível’; estes não conseguem e nem
podem atacá-lo.
Pontos de Vida: 1d6 mais bônus de Vitalidade.
Vantagens de Classe: Podem usar armadura de couro ou cota de malha, escudo, ganham
bônus de +1 adicionado em sua Destreza quando fazem uso de uma funda e podem fazer um
Teste de Agilidade para se esconderem e ficarem praticamente invisíveis.

Atributo Principal: Agilidade.
Atenção: Mestres e jogadores mais experientes podem adicionar qualquer Classe
que quiserem de acordo com seus jogos, apenas adaptando para esse sistema.

Armas e Equipamentos
Todos os personagens necessitam de equipamentos para se lançarem às aventuras. O
equipamento deve ser comprado com peças de ouro e deve ser carregado pelo personagem.
Dinheiro Inicial: O dinheiro usado em Warrior Quest é a moeda de ouro. Cada
personagem ao ser criado, começa o jogo com certa quantidade de peças de ouro (PO’s).
Jogue 3d6 e multiplique o resultado por 10. Este é o número de peças de ouro que o
personagem possui para comprar equipamento. À medida que vai se progredindo nas
aventuras e conseguindo mais dinheiro, ele pode mais tarde comprar mais coisas úteis à sua
sobrevivência.
Restrições de Compra: Existem restrições as armas e equipamentos que podem ser usado
por determinadas Classes de personagens. Os Magos, por exemplo, não podem usar
armadura; os Clérigos não podem usar armas pontiagudas. Certifique-se de conhecer as
restrições da Classe de seu personagem antes de comprar suas armas e equipamentos.
Esta seção cobre a maioria das armas e equipamentos que o personagem precisa em suas
aventuras. Abaixo segue todas as armas disponíveis em Warrior Quest:
Adaga: A adaga é uma faca um pouco maior que as de tamanho normais. Pode ser usada na
luta corpo-a-corpo ou arremessada se assim desejar. Os Magos gostam particularmente desta
arma, porque poderá usá-la para lutar com os monstros sem ter de chegar perto deles o
bastante para correr o risco de serem feridos.
Alabarda: A alabarda é uma arma bastante longa. Parece uma mistura de lança com
machado comum. Por ser tão grande, só pode ser usada pelos Guerreiros. É preciso
empunhá-la com as duas mãos e por isso os Guerreiros não podem usar escudos quando a
empregam.

Arco Curto: Os arcos curtos são comuns entre os Elfos e outros personagens não-Guerreiros.
Tem alcance de 18m, o que permite que se
ataquem monstros a uma boa distância. Ao
contrário das outras armas médias, o arco curto
precisa das duas mãos para ser disparado,
portanto não é possível usá-lo junto com um
escudo. O arco curto só pode ser empregado
nos combates à distância.
Arco Longo: É o arco mais procurado entre os
Guerreiros. Mais pesado que o arco curto, tem
o alcance bem maior, 30m. Por ser uma arma
grande, só pode ser empregada por Guerreiros.
Esta arma exige duas mãos para o manuseio,
por isso quem a empunha não pode usar
escudo. O arco longo só pode ser usado em
combates à distância.
Besta: As bestas são as armas de longo
alcance favoritas dos Anões. Tem um alcance
maior que o dos arcos comuns, mas perdem
para os arcos longos. Seu virote pode alcançar
até 20m. Ao contrário das outras armas
médias, a besta precisa das duas mãos para ser
disparada. Portanto, não é possível usar ao
mesmo tempo esta arma e um escudo. A besta
só pode ser usada em combates à distância.
Clava: A Clava não passa de um pedaço
grande e pesado de madeira, pedra ou metal.
Muitos monstros o usam por ser tão simples de
fazer. Os personagens também podem usá-lo
se quiserem, mas a maioria preferem armas
mais sofisticadas.
Espada Curta: As espadas curtas são maiores
que os punhais, mas não chegam ao tamanho
das espadas normais. Os Halflings adoram usálas,
porque se ajustam bem ao seu próprio
tamanho.
Espada Longa: A espada longa é a arma mais
comum no jogo de aventuras Warrior Quest.
É a mais usada por Guerreiros e muitos outros
personagens, inclusive alguns monstros.
Espada Larga: A espada larga é a maior e a
melhor espada deste jogo. É necessário
empunhá-la com as duas mãos, por isso não
pode ser usada junto com um escudo. Só os
personagens Guerreiros são capazes de
manejar esta arma.
Funda: A funda é uma espécie de tira curta de
couro com uma bolsa aberta no meio. Uma pequena pedra é colocada nesta bolsa e a tira é
enrolada em volta dela. Quando a funda é girada por sobre a cabeça e uma das pontas da tira

é solta, a pedra sai voando a uma velocidade altíssima. Os Halflings apreciam muito esta
arma, que só pode ser usada em combates à distância.
Lança: A lança é uma vara longa e fina com uma ponta aguda. Pode ser empregada em
combate corpo-a-corpo ou arremessada contra qualquer monstro. Muitos povos primitivos
como os homens-lagartos, gostam muito das lanças.
Maça: A maça é a arma mais usada pelos Clérigos. É composta de um grande peso afixado à
extremidade de um cabo curto. Às vezes este peso tem pontas ou irregularidades para se
tornar mais perigoso.
Machado de Batalha: O machado de batalha é uma arma pesada de uma só lâmina. É uma
das armas favoritas dos Anões.
Machadinha: A machadinha é uma arma que pode ser empunhada com apenas uma das
mãos, devido ao seu pequeno tamanho. É um pouco parecida com uma machadinha dos
índios norte-americanos ou com a dos lenhadores. Pode ser usada contra os monstros no
combate corpo-a-corpo e também pode ser arremessada à distância.
Machado de Guerra: O machado de guerra é uma arma muito grande e perigosa, quase
sempre com duas lâminas. É preciso empunhá-lo com as duas mãos, logo os Guerreiros que a
empregam não podem usar escudos.
Martelo de Batalha: O martelo de batalha é uma arma pesada, muito apreciada pelos Anões
e pelos Clérigos. Tem um cabo muito grosso e a cabeça de metal ou de pedra. Com
freqüência apresenta também uma ponta aguçada, o que torna ainda mais perigosa.
Tabela das Armas
Armas Preço (PO’s) Dano Tamanho
Adaga 2 1d4 Pequeno
Alabarda 15 1d10 Grande
Arco Curto 30 1d6 Médio
Arco Longo 75 1d8 Grande
Besta 35 1d8 Médio
Clava 2 1d6 Médio
Espada Curta 10 1d6 Pequeno
Espada Longa 15 1d8 Médio
Espada Larga 50 1d10 Grande
Funda 1 1d4 Pequeno
Lança 3 1d6 Médio
Maça 5 1d6 Médio
Machado de Batalha 6 1d6 Médio
Machadinha 2 1d4 Pequeno
Machado de Guerra 10 1d8 Grande
Martelo de Batalha 12 1d8 Médio
OBS: Se o Mestre estiver usando esse sistema no iRPG, ele tem as seguintes opções para o
jogo começar mais rápido:
Armas: Todo personagem pode começar o jogo com duas armas a sua escolha de acordo
com sua Classe.
Equipamentos: Os jogadores rolarão 1d6. O resultado é a quantidade de equipamentos que
ele pode escolher para iniciar a aventura.

Abaixo segue todos os equipamentos disponíveis em Warrior Quest:
Água Benta: Este é um pequeno frasco de
vidro, cheio de uma água que foi especialmente
preparada para uso contra os mortos-vivos. Se
for espargida sobre estas criaturas (como
ghouls, múmias, esqueletos, vampiros, wigths,
wraiths ou zumbis), causa-lhes 1d6 pontos de
dano.
Algibeira: Esta pequena bolsa de couro vai
presa ao cinto. Própria para comportar itens
pequenos (como frascos de poções ou
moedas).
Caneta Tinteiro: Um pequeno bastão de
madeira com uma ponta especial que armazena
tinta.
Cantil de Couro: Como o próprio nome diz, é
um cantil feito de couro resistente para guardar
qualquer tipo de bebida. Comporta até 1 litro.
Corda Comum: Esta corda é bem resistente. É
encontrada à venda medindo 15m.
Espelho Pequeno: Com este espelho polido,
pode-se sinalizar para os companheiros, olhar
em cantos, etc.
Frasco de Fogo Grego: Trata-se de uma
pequena garrafa de vidro, cheia de um líquido
especial e muito bem fechada. Quando
arremessado, o vaso se quebra e o líquido
entra em chamas. Qualquer monstro atingido
perde 1d6 Pontos de Vida. É usado em
combates à distância.
Grimório: É um livro grande, com capa de
couro e 100 páginas de papel tipo pergaminho
que os Magos utilizam para escrever suas
magias e servir de referência.
Kit de Alpinismo: Espigões especiais, botas,
luvas, cordas e demais equipamento próprio
para escaladas.
Kit de Curandeiro: Ervas medicinais,
bandagens, bálsamos. Após dez usos, o kit
estará esgotado.
Kit de Disfarce: Contém tudo necessário para
mudar a aparência do personagem, incluindo
maquiagem, pincéis, espelhos, perucas e outros
acessórios. Após dez usos, o kit estará
esgotado.

Kit de Ladino: Inclui arames, chaves mestra, serra pequena, cunha, pé-de-cabra, martelo
pequeno, etc. Estas são ferramentas próprias para os Ladrões.
Lâmpada: Ilumina claramente 4,5m por 6 horas com ½ litro de óleo. Apenas uma lâmpada
pode ser carregada em cada mão.
Lanterna: Essa lanterna ilumina uma área de 9m durante 6 horas com ½ litro de óleo.
Lente de Aumento: Este tipo de lente especial permite olhar pequenos objetos com maior
precisão.
Livro de Orações: Muitas religiões possuem textos sagrados ou orações próprias usadas por
Clérigos ou crentes em seus rituais. Esses livros possuem o mesmo tamanho de um grimório,
mas Clérigos viajantes, carregam uma versão em menor tamanho.
Luneta Pequena: Quando se olha pela luneta, os objetos visualizados parecem duplicar de
tamanho.
Mochila: Bolsa de couro que é carregada nas costas. Geralmente possui alças.
Pederneira: O "isqueiro" medieval. Golpeando o metal com a pedra serão criadas faíscas que
podem acender tochas ou outras substâncias inflamáveis.
Ração: Trata-se de comida seca, porém nutritiva, para viagem (carne e frutas secas, pão de
trigo e nozes).
Saco de Dormir: Aventureiros jamais sabem onde terão de dormir. Um saco de dormir é
acolchoado o suficiente para torná-lo confortável, quente e de fácil manuseio e transporte.
Tenda: Esta barraca pequena é para duas pessoas. Por manter os ocupantes secos e
aquecidos, ela fornece um bônus de +1 em Vitalidade contra efeitos do clima frio.
Tocha: Bastão de madeira com um tecido ensopado de material inflamável enrolado em uma
das extremidades. Queima durante 1 hora e ilumina um raio de 6m.
Vela: Ilumina claramente um raio de 1,5m e dura 1 hora.
Atenção: O Mestre tem total liberdade de acrescentar armas e equipamentos aqui
não relacionados de acordo com sua aventura, desde claro, que adicione com
sensatez.

Armaduras
Tabela dos Equipamentos
Item Preço (PO’s)
Água Benta 25
Algibeira 2
Caneta Tinteiro 2
Corda Comum 3
Espelho Pequeno 10
Frasco de Fogo Grego 30
Grimório 15
Kit de Alpinismo 30
Kit de Curandeiro 50
Kit de Disfarce 20
Kit de Ladino 30
Lâmpada 1
Lanterna 7
Lente de Aumento 5
Livro de Orações 10
Luneta Pequena 5
Mochila 3
Pederneira 1
Ração 4
Saco de Dormir 6
Tenda 10
Tocha 1
Vela 1
Em Warrior Quest temos 3 tipos diferentes de armadura para proteger ainda mais o seu
personagem:
Armadura de Couro: A armadura de couro é feita de folhas de couro
curtido e encerado e é quase tão dura quanto a de metal. É muito
rígida e proporciona boa proteção (+2) contra os ataques. É a única
armadura que não causa penalidades em testes que envolvam
Agilidade. Todos os personagens, exceto os Magos, podem utilizá-las.
Cota de Malha: Esta armadura é feita de uma série de elos de metal. É
mais pesada que as de couro e proporciona muito mais proteção (+5), mas
causa penalidades (-2) em todos os testes que envolvam Agilidade. Os
personagens Ladrões e Magos não podem utilizá-las.

Placas de Metal: As placas de metal é a mais pesada e a melhor de todas as
armaduras (exceto as mágicas) usadas no jogo de aventuras Warrior Quest.
É o tipo que os nobres cavaleiros gostam de usar. É muito procurada pelos
Guerreiros devido a excelente proteção (+8) que proporciona contra ataques,
mas causa penalidades em testes de Agilidade (-4).
Tipo de Armadura Preço Bônus de Proteção Penalidade Agilidade
Couro 20 +2 -
Cota de Malha 150 +5 -2
Placas de Metal 1.500 +8 -4
Escudo: Um escudo é uma peça de metal ou madeira que os
personagens fazem uso para bloquear ataques. Pode ser redondo,
triangular, quadrado ou praticamente de qualquer outro formato. Ele
fornece um bônus de +1 na Armadura do personagem que o estiver
usando. Por exemplo:
Um personagem que esteja usando armadura de couro (+2), passa a ter
Armadura 13 se usar um escudo. Como chegamos a esse número?
Lembrando que todo personagem que não use uma armadura, terá sua
Armadura iniciada em 10 (há não ser que ele dispõe do bônus por
Agilidade). Sendo assim, se ele estiver usando a cota de malha terá Armadura 12.
(10+2=12),e se estiver portando um escudo ela aumenta para 13 (12+1=13).
O escudo custa 15 PO’s.

Magias
Há dois tipos de Classes em Warrior Quest que tem a capacidade de lançar magias: os
Clérigos e os Magos. Lembrando que o número de magias que um Mago pode ter, é igual a
seu nível mais o seu bônus de Inteligência. Em outras palavras, um Mago de primeiro nível
com bônus de Inteligência igual a +1, pode escolher duas magias.
E o número de magias a escolher para um Clérigo é igual a seu nível mais seu bônus de
Conhecimento. Um Clérigo de primeiro nível com bônus de Conhecimento +1 pode escolher
duas magias. As magias estão dividas em duas partes: magias de Mago e magias de Clérigo.
Obviamente que os Magos não podem escolher magias de Clérigo, e nem dos Clérigos dos
Magos.
Há três tipos de alcance usados nas magias. O primeiro é o toque. Para lançar magias com
alcance de toque, é preciso estar muito perto do personagem ou monstro a quem eles são
dirigidos. Se o lançador da magia tentar atingir um personagem ou monstro que estiver
combatendo, terá que fazer uma jogada de ataque para poder usar a sua mágica, pois a
vítima estará em movimento.
O segundo tipo é o aposento. Quando uma magia deste alcance é lançada, seus efeitos serão
sentidos em todo o aposento. Às vezes, ela só surtirá efeito em alguns personagens e
monstros. A descrição da magia dirá quando for o caso.
O terceiro tipo é o numerado. Quando uma magia tem um alcance numerado, quem a está
usando pode atirá-la até a distância correspondente ao número. Por exemplo:
Se uma magia tem um alcance de 9m, só pode ser lançada há essa distância, em qualquer
direção.
Depois que descobriu quantas magias podem ter, é hora de apanhá-las. As magias serão
escolhidas pelo jogador. Se o Mago tem um bônus de +2 em Inteligência e está no primeiro
nível, poderá escolher 3 magias.
Atenção: Um Mestre mais experiente pode adicionar ou criar qualquer outro tipo de
magia que quiser de acordo com sua aventura.

Magias de Mago
Armadura Arcana
Alcance: Toque
Esta magia cria uma armadura mística e sobrenatural de aspecto fantasmagórico que
aumenta a Armadura do personagem em +5 sem nenhuma penalidade para Agilidade. A
armadura permanece ativa durante uma Batalha.
Acelerar
Alcance: Aposento
Esta magia faz com que todos os personagens movimentem-se rapidamente. Quando um
Mago lança esta magia, todos os personagens conseguem atuar duas vezes numa única
jogada pelo tempo que o combate durar. Por exemplo; um personagem pode atacar um
monstro duas vezes. Se ele mata o monstro no primeiro ataque, pode então voltar-se para
outro monstro e atacar. Os personagens podem também movimentar-se o dobro do seu
movimento normal.
Bola de Fogo
Alcance: 9m
Quando um Mago lança esta magia, uma pequena bola de
fogo voa de sua mão para qualquer ponto que ele desejar,
na distância máxima de 9m e explode. Todos os que forem
atingidos pela explosão da bola de fogo, sofrerão 2d6 pontos
de dano. Não há testes para Agilidade. Se os personagens
forem atingidos pela bola de fogo, também sofrerão danos,
de forma que o Mago deve tomar muito cuidado ao lançá-la.
Conjurar Insetos
Alcance: Aposento
O Mago consegue conjurar uma pequena nuvem de insetos
no aposento e que podem ser comandados pelo Mago para
atacar qualquer inimigo. Eles se deslocam até 4,5m por rodada. Criaturas que estejam
cercadas por insetos recebem -1 em todos os testes de ataque e defesa e sofrem 1 ponto de
dano por rodada. Concentração é impossível dentro da nuvem de insetos. Considere que os
insetos são destruídos ou afugentados quando receberem 4 ataques.
Detectar Invisibilidade
Alcance: Aposento
O Mago é capaz de notar a presença de criaturas, efeitos, objetos ou magias invisíveis em
todo o aposento. Apenas o Mago que conjurou a magia é capaz de enxergar o invisível.
Detectar Magias
Alcance: Aposento
Esta magia permite a quem a estiver invocando perceber um brilho especial em todos os
objetos mágicos do aposento. Ela será capaz também de dizer que tipo de mágica cada
objeto possui. Por exemplo; uma espada mágica brilhará de tal forma que ele saberá dizer se
é uma espada +1 ou +2 (em outras palavras, o Mestre dirá ao lançador da magia exatamente
qual o tipo de mágica que o objeto possui).
Detectar Portas Secretas
Alcance: Aposento
Esta magia é capaz de detectar portas escondidas, alçapões, paredes que deslizam e outras
portas escondidas dentro do aposento, mas não sabe como fazer para abri-las. Apenas o
Mago que conjurou a magia é capaz de enxergar as portas secretas.

Imobilização
Alcance: Especial
Esta magia faz com que os dois monstros mais próximos de quem estiver lançando-a fiquem
completamente rígidos e sem condições de movimentar-se. Já que os monstros estão
paralisados e não podem se movimentar, o personagem pode ir tranqüilamente até ele e
eliminá-lo. Esta magia só funciona com monstros de primeiro nível.
Invisibilidade
Alcance: Toque
Com esta magia, o Mago torna-se totalmente invisível à maioria dos monstros. Os outros
personagens também não poderão vê-lo. Os monstros que estejam próximo ao Mago e que já
o tenha visto antes de se tornar invisível, ainda serão capazes de atacá-lo, mas as jogadas de
ataques para os monstros sofrerão uma penalidade de -4. O Mago continuará invisível até que
ataque alguém com armas ou com mágica. Mesmo que o ataque não seja bem sucedido, o
Mago poderá ser visto novamente.
Levitação
Alcance: Toque
O Mago pode levitar com a mesma velocidade que caminha/corre, pode ficar parado ou
flutuando no ar a até um máximo de 3m de altura. Ele não é capaz de voar, mas se andar a
partir de um local alto, poderá flutuar a alturas maiores que as normais. Ele também poderá
usar o próprio ar como escada, para subir 3m por rodada.
Medo
Alcance: Aposento
Quando um Mago lança esta magia, os monstros mais próximos a ele jogam fora suas armas
e correm aterrorizados. Se por alguma razão não puderem escapar do aposento onde estiver
o Mago, ficarão acovardados e indefesos num canto do aposento. Quando um Mago lança esta
magia, o Mestre lança 1d6. O resultado é o número de criaturas afetadas. Esta magia só
funciona com monstros de primeiro nível.
Mísseis Mágicos
Alcance: 9m
Quando um Mago lança esta magia, pequenos fachos de luz saltam das pontas de seus dedos
e atingem qualquer alvo em até 9m de distância. Os mísseis mágicos nunca falham, portanto
o Mago é capaz de dispará-los por trás do grupo e ainda assim, não expô-lo a nenhum risco.
Os mísseis contornam os personagens e sempre atingem o alvo, desde que o Mago tenha
certeza da sua localização. Para cada nível de experiência, o Mago pode lançar dois mísseis
por magia. Cada um pode se dirigir a um alvo diferente se assim desejar o Mago, e cada um
causa 1d6 pontos de dano.
Parede de Nevoeiro
Alcance: Aposento
Quando um Mago lança esta magia, uma cortina espessa de nevoeiro preenche o aposento,
tornando impossível enxergar qualquer coisa a mais de 2m de distância. Só uma forte
ventania desmanchará o nevoeiro antes que se passem 10 rodadas. A magia é muito útil
quando os personagens precisam escapar de monstros. Uma vez estando o local coberto pela
neblina, eles podem ‘sair de fininho’, sem enfrentar as criaturas.
Patas de Aranha
Alcance: Toque
Esta magia permite ao Mago escalar paredes com velocidade igual ao seu deslocamento
normal sem precisar fazer nenhum tipo de teste, como se fosse uma aranha, durante 10
minutos.

Relâmpago
Alcance: 9m
Quando um Mago lança esta magia, um relâmpago sai das pontas de seus dedos e atravessa
o espaço em linha reta em uma distância de até 9m. Quem estiver nesta trajetória sofrerá
2d6 pontos de dano. Os relâmpagos são refletidos por paredes de pedra, por isso é possível
atingir o mesmo monstro duas vezes com um só disparo se ele estiver bem próximo a uma
parede.
Raio de Gelo
Alcance: 9m
Esta magia cria um raio congelante, com alcance de 9m disparados das mãos do Mago na
forma de leque, causando 2d6 de dano em todos os personagens e criaturas que estiverem
na área de efeito.
Resistência ao Fogo
Alcance: Toque
Quando um Mago lança esta magia, qualquer personagem tocado por ele estará protegido
contra ataques baseados em fogo. Esta magia é particularmente útil para personagens que
pretendem combater com um dragão vermelho. O hálito de fogo da fera vermelha será
incapaz de prejudicar o personagem protegido pela magia durante 5 rodadas. Nenhuma
forma de fogo, mágica ou não, será capaz de atingi-lo. Depois disso seu efeito terminará, e o
personagem estará vulnerável ao fogo novamente.
Resistência ao Frio
Alcance: Toque
Quando um Mago lança esta magia, qualquer personagem tocado por ele estará protegido
contra ataques baseados em frio. Esta magia é particularmente útil para personagens que
pretendem combater com um dragão branco. O hálito de frio da fera branca será incapaz de
prejudicar o personagem protegido pela magia durante 5 rodadas. Nenhuma forma de frio,
mágica ou não, será capaz de atingi-lo. Depois disso seu efeito terminará, e o personagem
estará vulnerável ao frio novamente.
Sono
Alcance: 9m
Quando um Mago usa esta magia, o monstro alvejado e todos os que estiverem a uma
distância de 9m caem no sono durante 5 rodadas. O Mago tem de tomar muito cuidado ao
invocar esta magia. Se houver qualquer personagem à frente da magia lançada, cairá
também no sono. Esta magia só funciona com monstros de primeiro nível.
Teias
Alcance: 9m
Com esta magia, o Mago conjura camadas de fibras pegajosas e entrelaçadas, como se
fossem verdadeiras teias de aranha. Estas fibras precisam ser conjuradas entre duas paredes
diametralmente opostas (parede com parede, poste, piso e teto, etc.) ou então se
transformam em uma massa pegajosa no chão, a uma distância de até 9m do Mago.
Qualquer criatura que estiver nessa área ficará presa e precisará causar 1d6 pontos de dano
para se libertar.
Toque Elétrico
Alcance: Toque
Esta magia é para o Mago que se vê apanhado num combate corpo-a-corpo com um monstro.
Uma vez lançada, a magia durará até que o Mago precise dela ou até que a luta termine - o
que acontecer primeiro. Quando o Mago agarrar o monstro, este tomará um choque elétrico
que lhe causará 1d8 pontos de dano. O Mago também pode atacá-lo com uma arma de metal
qualquer, como uma adaga, e a vítima sofrerá os efeitos tanto da adaga quanto do choque. O
Mago terá de agarrar o monstro para que a magia faça efeito. Não basta apontar-lhe o dedo
ou chegar só até perto dele.

Magias de Clérigo
Acalmar Animais
Alcance: 9m
Esta magia permite ao Clérigo acalmar um animal que esteja irritado. O animal ficará calmo e
dócil mesmo se for um animal feroz.
Afastar Mortos-Vivos
Alcance: Aposento
Quando um Clérigo lança esta magia, todas as criaturas mortas-vivas que estiverem no
aposento – múmias, esqueletos, wraiths, wights ou zumbis – fugirão apavoradas com a
presença do Clérigo. Se uma criatura morta-viva for encurralada num canto ou ficar de algum
modo impossibilitada de fugir, ela se agachará aterrorizada, mas mesmo assim atacará
ferozmente quem se atrever a chegar perto.
Antídoto
Alcance: Toque
Esta magia interromperá o efeito do veneno antes que ele mate algum personagem que
esteja envenenado, ou permitirá que o mesmo se movimente após ter sido paralisado por
alguma criatura como um ghoul. Se esta magia é lançada sobre um personagem envenenado
que já esteja inconsciente e quase morrendo, ele acorda imediatamente com 1 Ponto de Vida.
Será necessário uma magia de cura para lhe proporcionar mais Pontos de Vida. Se a magia é
lançada sobre um personagem paralisado, ele é imediatamente libertado.
Bom Fruto
Alcance: Toque
O Clérigo encanta uma fruta qualquer, tornando- a um item mágico que dura até uma
semana. Qualquer personagem que coma este fruto será alimentada como se tivesse feito
uma refeição e recuperará 1 PV. Ele poderá comer no máximo 3 frutos deste tipo por dia.
Charme
Alcance: 4m
Esta magia faz com que um monstro pense que o Clérigo é seu melhor amigo e começa no
mesmo instante a lutar a favor dele até que a batalha chegue ao fim, ou até que o Clérigo
fique inconsciente ou morra na mesma batalha. Após o fim da luta, o monstro encantado irá
vaguear e não voltará mais. Entretanto, se algum personagem atacar um monstro encantado,
a magia é quebrada e ele pode voltar a atacar os personagens. Criaturas mortas-vivas não
são afetadas pela magia. Esta magia só funciona com monstros de primeiro nível.
Comando
Alcance: 4m
Com esta magia, o Clérigo pode apontar o dedo para um monstro e dar uma ordem de uma
única palavra, e o monstro fará o possível para obedecê-lo. Por exemplo; o Clérigo poderia
dizer ‘Durma!’, e o monstro fecharia os olhos na mesma hora e dormiria. Uma ordem para
‘morrer’ não mataria o monstro, mas o deixaria sem poder respirar por uma jogada; só então
ele despertaria. O monstro deve ter capacidade para entender quem está lançando a magia
para que este tenha efeito. Além disso, se o comando for confuso, a magia não surtirá efeito.
O Mestre decidirá se o comando proclamado pelo Clérigo terá ou não efeito. Esta magia só
funciona com monstros de primeiro nível.
Cura
Alcance: Toque
Esta importante magia repara os danos sofridos pelos personagens durante os combates. O
Clérigo lança a magia e em seguida toca o personagem ferido. O personagem ferido rola 1d8
e adiciona o resultado ao seu total de Pontos de Vida. Um personagem não pode recuperar
mais Pontos de Vida do que tinha quando o jogo começou. Se o d8 proporcionar-lhe 7 Pontos
de Vida quando ele tinha somente 6 no início, ele voltará ao número de pontos inicial. Se um

Clérigo desejar lançar esta magia sobre um personagem que se encontre em combate corpo-
a - corpo, deverá fazer uma jogada de ataque, pois o personagem em combate não fica
parado. O Clérigo só tem duas chances para ‘atingir’ seu alvo antes que a magia enfraqueça e
seja desperdiçada. Se for conjurado contra mortos- vivos, causará 1d8 pontos de Dano.
Curar Ferimentos Leves
Alcance: Toque
Esta magia cura 1d4 Pontos de Vida em um alvo escolhido que for tocado pelo Clérigo. Se for
conjurado contra mortos-vivos, causará 1d4 pontos de Dano.
Curar Licantropia
Alcance: Toque
É muito bom esta magia em mãos após uma batalha com feras como um lobisomem ou um
homem-rato. Se qualquer personagem tiver perdido mais da metade de seus Pontos de Vida
em luta contra uma dessas criaturas, a magia evitará que o personagem se transforme numa
delas.
Detectar Mortos-Vivos
Alcance: Aposento
O Clérigo pode detectar a presença de mortos-vivos (esqueletos, zumbis, fantasmas,
vampiro, etc.) em todo o aposento.
Desarmar Armadilhas
Alcance: Aposento
Quando um Clérigo lança esta magia, nenhuma armadilha disparará no aposento enquanto
ele permanecer ali. Depois que ele sai, todas elas se armam novamente e podem disparar
contra qualquer um, inclusive contra o próprio Clérigo.
Empatia
Alcance: 9m
O Clérigo consegue sentir as emoções básicas de uma criatura (fome, medo, sede, cansaço,
dor, curiosidade, etc.). Os efeitos permanecem ativos pela duração de 10 rodadas.
Imobilização
Alcance: Especial
Esta magia faz com que os dois monstros mais próximos de quem estiver lançando-a fiquem
completamente rígidos e sem condições de movimentar-se. Já que os monstros estão
paralisados e não podem se movimentar, o personagem pode ir tranqüilamente até ele e
eliminá-lo. Esta magia só funciona com monstros de primeiro nível.
Invisibilidade
Alcance: Toque
Com esta magia, o Clérigo torna-se totalmente invisível à maioria dos monstros. Os outros
personagens também não poderão vê-lo. Os monstros que estejam próximo ao Clérigo e que
já o tenha visto antes de se tornar invisível, ainda serão capazes de atacá-lo, mas as jogadas
de ataques para os monstros sofrerão uma penalidade de -4. O Clérigo continuará invisível
até que ataque alguém com armas ou com mágica. Mesmo que o ataque não seja bem
sucedido, o Clérigo poderá ser visto novamente.
Proteção
Alcance: Aposento
Sempre que esta magia é lançada, a Armadura de todos os personagens melhoram em +2
durante toda a duração da luta. Esta magia se parece com a magia Armadura Arcana, com a
diferença que o efeito visual não é o mesmo.

Resistência ao Ácido
Alcance: Toque
Quando um Clérigo lança esta magia, qualquer personagem tocado por ele estará livre de
ferimentos provocados por ácido de qualquer tipo durante 5 rodadas. Se alguém lhe jogar
ácido, ele escorrerá por seu corpo, inofensivo como água. Esta magia é particularmente útil
para personagens que estão combatendo com um dragão negro. O hálito de ácido da fera
será incapaz de prejudicar o personagem protegido.
Resistência ao Fogo
Alcance: Toque
Quando um Clérigo lança esta magia, qualquer personagem tocado por ele estará protegido
contra ataques baseados em fogo. Esta magia é particularmente útil para personagens que
pretendem combater com um dragão vermelho. O hálito de fogo da fera vermelha será
incapaz de prejudicar o personagem protegido pela magia durante 5 rodadas. Nenhuma
forma de fogo, mágica ou não, será capaz de atingi-lo. Depois disso seu efeito terminará, e o
personagem estará vulnerável ao fogo novamente.
Resistência ao Frio
Alcance: Toque
Quando um Clérigo lança esta magia, qualquer personagem tocado por ele estará protegido
contra ataques baseados em frio. Esta magia é particularmente útil para personagens que
pretendem combater com um dragão branco. O hálito de frio da fera branca será incapaz de
prejudicar o personagem protegido pela magia durante 5 rodadas. Nenhuma forma de frio,
mágica ou não, será capaz de atingi-lo. Depois disso seu efeito terminará, e o personagem
estará vulnerável ao frio novamente.
Resistência a Relâmpagos
Alcance: Toque
Quando um Clérigo lança essa magia, o personagem que for tocado por ele estará livre de
ataques elétricos de qualquer tipo durante 5 rodadas. Os relâmpagos passarão por dentro
dele sem causar nenhum dano. Esta magia é particularmente útil para os personagens que
forem combater com um dragão azul. O hálito de relâmpagos da fera será incapaz de
prejudicar o personagem protegido.
Resistência ao Veneno
Alcance: Toque
Quando um Clérigo lança essa magia, o personagem que for tocado por ela estará imune a
veneno de qualquer tipo durante 5 rodadas. Por exemplo; se for atacado por uma víbora
gigante, o personagem protegido sofrerá apenas os efeitos da mordida. Não haverá
necessidade de um teste de Vitalidade para verificar se ele vai ser envenenado ao não. Esta
magia é particularmente útil para os personagens que forem combater com um dragão verde.
O hálito de gás venenoso daquela fera será inofensivo como o ar da primavera para o
personagem protegido.
Ressurreição
Alcance: Toque
Esta é uma magia muitíssima poderosa. Se um personagem morrer, poderá ainda ser
ressuscitado se lhe for lançado esta magia. Esta magia lhe curará todos os ferimentos do
corpo e chamará de volta a sua alma, enquanto ela ainda estiver por perto. O personagem
despertará imediatamente com todos os seus Pontos de Vida recuperados. A magia pode ser
usada da mesma forma que a de Cura – a diferença é que a de Ressurreição dará
automaticamente de volta ao personagem todos os seus pontos de vida. Se for conjurado
contra mortos-vivos, eles serão mortos imediatamente.

Posicionamento dos Personagens
Combate
Após criarem seus personagens e escolherem tudo aquilo que deve ser levado para as
aventuras, é hora de começar o jogo Warrior Quest. Mais cedo ou mais tarde, os
personagens terão que enfrentar os perigosos monstros em sua trajetória. E o combate sem
dúvidas será travado. Neste capítulo, vamos explicar todo o combate através de um exemplo
básico; nas ‘dungeons’. Vamos imaginar que os personagens estão investigando uma caverna
misteriosa, onde ficaram sabendo da existência de monstros e tesouros valiosos.
Ao entrarem na caverna, o Mestre instrui aos jogadores o que seus personagens estão vendo,
sentindo, e então, ele continua a descrição do aposento. Os jogadores devem pensar no que é
melhor para o grupo como um todo. Eles devem trabalhar juntos para sobreviverem aos
perigos mortais da ‘dungeon’.
Deveria haver quase sempre, pelo menos um Guerreiro liderando o grupo. Se há três ou mais
Guerreiros no grupo, incluindo os Elfos e Anões, então é uma boa idéia fazer com que um
deles caminhe na retaguarda. Às vezes, os monstros tentam atacar pelas costas dos
personagens. Os Elfos são personagens adequados para ficarem atrás porque são muito bons
com o arco e flecha. Quando os personagens encontram monstros hostis, os Elfos do fundo do
grupo, conseguem atingi-los com suas flechas. Os Anões gostam de andar na frente porque
estão sempre prontos para uma boa briga.
Os Magos deveriam tentar ficar no meio, onde estariam protegidos pelo grupo. Eles não
devem ser interrompidos enquanto estão invocando uma magia, ou o efeito poderá falhar,
portanto é uma boa idéia mantê-los o mais longe possível do brandir das espadas.
Os Ladrões e os Halflings tendem a ficar nas laterais do grupo, procurando armadilhas, portas
secretas e coisas do gênero. Eles também podem patrulhar a dianteira do grupo usando suas
habilidades para esconder-se e espionar o caminho à frente. Ao primeiro sinal de problemas,
entretanto, eles irão esconder-se ou correr para trás e unir-se aos outros personagens.

Os Clérigos vão onde quer que seja necessário. Se não há muitos Guerreiros no grupo, então
eles podem preencher essa vaga. Caso contrário, eles tendem a ficar perto dos Magos, onde
podem usar suas magias também.
A Aventura
O jogo Warrior Quest é dividido em várias partes de combate, assim como a maioria dos
outros jogos. Nesta parte não explicamos apenas o combate, mas todas as regras que
necessitam de dados. É agora que entram todas as regras de Warrior Quest. Quando todos
os personagens e todos os monstros já fizeram uma ação, a rodada termina e uma outra se
inicia. Cada rodada é composta de vários passos descritos abaixo. Siga cada passo e, em
pouco tempo, você estará dominando a seqüência.
1 – A Verificação do Monstro Errante
A primeira coisa que pode acontecer em uma rodada dentro de uma ‘dungeon’ é chamada de
Verificação do Monstro Errante. O Mestre lança 1d6. Se tirar um 6, um monstro passou pelas
redondezas e encontrou os personagens. Não é necessário lançar um dado para verificar o
monstro errante em todas as rodadas. Se os personagens estão ficando fracos de tanto lutar,
pode ser uma boa idéia pular esta verificação.
Quando o Mestre tira um 6 nesta verificação, ele pode simplesmente usar o monstro que
preferir. Mas tenha cuidado ao colocar o monstro escolhido. Coloque aquele monstro de
acordo com o nível dos personagens, ou o monstro ficará muito difícil de matar. Deixe os
mais poderosos para o final. Escolha com sabedoria. Os Monstros Errantes nunca tem
tesouros.
Se um Monstro Errante aparecer, o Mestre pode pular direto para o passo 3. Esta seção da
regra diz ao Mestre exatamente o que fazer. Se nenhum Monstro Errante aparecer, vá ao
Passo 2.
2 – O que Há Aqui?
Quando não há monstros para combater, os personagens ficam livres para fazerem o que
quiserem. O Mestre pergunta aos jogadores o que seus personagens estão fazendo. A
maneira mais simples de fazer isso é começar com o primeiro jogador da sala (iRPG) e
subseqüente para os demais abaixo dele. E se você for Mestre e estiver usando esse sistema
em mesa, pode começar com o jogador à sua esquerda ou direita e continuar em torno da
mesa, até que todos tenham tido a chance de fazer sua ação. Depois que cada um dos
jogadores já teve a chance de dizer ao Mestre o que seu personagem está fazendo, o Mestre
ajuda-os a descobrir os resultados de suas ações. Há várias ações de personagens comuns
nesta hora.
Vamos dar uma olhada nelas:
A – Exploração de Novas Áreas
Se os personagens moveram-se para uma área da ‘dungeon’ que é nova para eles, o Mestre
precisa descrevê-la. Se você é um Mestre iniciante e está narrando uma aventura já pronta,
isso apenas significa ler para eles (ou digitar) o texto nos quadros das aventuras prontas.
Às vezes, os jogadores querem mais informações do que as que a aventura pronta fornece. O
que fazer nessa hora? O Mestre deve responder as perguntas com sua imaginação, fazendo o
máximo para criar o cenário em sua mente e explicá-lo claramente. Em pouco tempo, a
maioria dos Mestres aprende a formular respostas às perguntas dos jogadores sem nenhuma
pausa. Encoraje os personagens a explorar (fazendo Teste de Conhecimento), de forma que
eles não percam nada. (Lembre-se porém, de que apenas Anões conseguem encontrar portas
secretas e só Ladrões podem encontrar armadilhas, há não ser que o Mestre recomende o
contrário.)

B – Descobertas dos Jogadores
Geralmente, uma ação de um jogador é uma tentativa de descobrir algo. Somente o Mestre
sabe, através de sua imaginação, de suas anotações ou da aventura pronta onde tudo está.
Se for necessário um lançamento de dados, o Mestre pode fazê-lo, ou então diz ao jogador o
que seu personagem encontrou. Se o lançamento dos dados falhar, o Mestre deve dizer algo
como:
Seus olhos fixam na parede à frente, tentando descobrir se há uma passagem secreta do
outro lado da parede, pois parece não haver nenhuma saída dessa sala mal iluminada e
mal cheirosa. Apesar de muito atento e com toda a sua habilidade, você não consegue
descobrir nada, nenhum vestígio que mostre que nesta parede há alguma passagem
secreta.
Mesmo se houver uma passagem secreta no local, o personagem não conseguiu achá-la.
C – Testes de Atributo
Às vezes, os jogadores querem que seus personagens façam algo que é mais difícil e que
exija esforço físico ou mental, como pular uma poça de lava fervente, arrombar uma porta
trancada ou ler uma inscrição em língua desconhecida. Para descobrir se um personagem foi
bem sucedido em qualquer coisa que tentou fazer, o Mestre pede ao jogador para fazer um
Teste de Atributo. Neste caso, o Mestre decide qual Atributo o personagem necessita usar
para completar a tarefa, e então ele pede ao jogador para checar o número do seu Atributo.
Se o personagem quer levantar uma pedra pesada, ele deve fazer um Teste de Força. Se o
personagem quer ler uma mensagem em uma língua antiga, deve-se proceder a um Teste de
Inteligência.
É muito fácil fazer um Teste de Atributo. O jogador lança 1d20. Se o número obtido for igual
ou menor que o número do Atributo que ele verificou, ele foi bem sucedido. Então quanto
mais alto for o Atributo, melhores as chances do personagem passar no Teste solicitado.
Atenção: Se o Atributo do personagem apresentar um bônus, ele não pode ser creditado nos
Testes de Atributos. Mas por que não? Simples. Imagine um Guerreiro com Força 18 (+3). Se
somarmos sua Força com o bônus, ele terá um total de 21. E o máximo que se pode
conseguir no dado é 20. Ou seja, nem precisa fazer nenhum Teste relacionado com sua
Força, pois ele sempre vai passar (exceto pelo Acerto Decisivo ou Erro Crítico). O que seria
muito fácil de conseguir. Mesmo não contando com seu bônus de +3 na Força, ele tem
grandes chances de conseguir, mas mesmo assim pode correr o risco de não conseguir a
façanha.
Então pra que serve os bônus nos Atributos? Vamos explicar melhor pra serve esses bônus:
Força: O bônus de Força só é empregado quando o personagem for fazer suas jogadas de
ataque e dano, ou seja, em uma luta corpo-a-corpo.
Inteligência: O bônus de Inteligência só é usado se o personagem for um Mago. A
quantidade de bônus neste Atributo determina quantas magias ele pode ter.
Conhecimento: O bônus de Conhecimento é usado se o personagem for um Clérigo. A
quantidade de bônus neste Atributo determina quantas magias ele pode ter.
Vitalidade: O bônus de Vitalidade serve para determinar os Pontos de Vida adicionais do
personagem. A quantidade de bônus neste Atributo determina quantos Pontos de Vida extras
o personagem pode ter ao seu total.
Agilidade: O bônus de Agilidade é usado para determinar a proteção da Armadura natural do
personagem.

Destreza: O bônus de Destreza só é empregado quando um personagem for fazer suas
jogadas de ataque à distância. Lembrando que o bônus não é adicionado no dano se o ataque
à distância acertar o alvo.
D - Acerto Decisivo ou Erro Crítico
Quando um personagem faz uma jogada de ataque e consegue um 1 natural (o “1” aparece
no d20), o personagem acertou independentemente da Armadura do monstro e ele ainda
conseguiu um Acerto Decisivo. Um Acerto Decisivo multiplica o dano causado pelo
personagem (o dado a ser jogado pelo dano depende do dano que a arma causa). Digamos
que o dano da arma que o personagem esteja usando cause 1d8 de dano.
Você rola o 1d8 e obtém um resultado 5. Então você multiplica (5x2) tendo um resultado 10,
causando por fim 10 pontos de dano ao alvo.
Já quando o jogador rola o 1d20 e sai o 19 ou 20, é considerado Erro Crítico. Neste caso, ele
não apenas erra o ataque, mas alguma coisa mais grave acontece (ele perde, quebra sua
arma, tropeça, prende o braço em algum lugar, etc.). Use sua imaginação!
Atenção: O Acerto Decisivo e o Erro Crítico também se aplicam nos testes de
Atributos.
E – Encontros
Freqüentemente as ações de um personagem resultam em um encontro.
Isso geralmente significa que eles encontraram um monstro e que precisam lutar com ele,
mas às vezes significa que eles encontraram criaturas calmas e até mesmo, amigas. Se um
monstro for encontrado, pare todas as ações e vá direto para o passo 3.
3 – Monstros!
O Mestre começa um encontro dizendo aos jogadores exatamente o que seus personagens
estão vendo. Ele examina a ficha do monstro para saber suas habilidades de combate. Não
revele a ficha do monstro para os jogadores! Claro que um bom Mestre nunca faria esse tipo
de coisa. Na ficha o Mestre encontra tudo o que o monstro pode ou não fazer, e estas
informações são estritamente para o Mestre!
Se o encontro for o resultado da verificação do Monstro Errante, algumas dessas coisas já
podem ter sido feitas.
4 – Teste de Surpresa
Quando um grupo de personagens encontra um monstro na ‘dungeon’, há uma chance de que
alguém seja pego de surpresa. Monstros (ou personagens) surpreendidos são mais fáceis de
atacar e algumas vezes podem ser derrotados rapidamente.
Quando os personagens vêem um monstro pela primeira vez, os dois lados devem lançar o
dado para checar o fator surpresa. Cada jogador lança 1d6, um resultado 6 significa que o
personagem foi pego de surpresa (se todos concordarem, um dos jogadores pode jogar pelo
grupo todo). Se os personagens forem surpreendidos, não podem fazer nada durante uma
rodada. Isso quer dizer que os monstros podem atacá-lo livremente uma vez.
Ao mesmo tempo em que os jogadores está lançando o dado para checar o fator surpresa, o
Mestre lança um dado pelos monstros. Novamente, se o resultado for 6, significa que os
monstros foram pegos de surpresa. Monstros surpreendidos não podem fazer nada durante
uma rodada. Isso quer dizer que os personagens podem atacá-los livremente uma vez.
É possível que tanto os personagens quanto os monstros sejam pegos de surpresa. Neste
caso, os dois lados simplesmente ficam lá, atordoados por alguns segundos e continuam com
o encontro.

5 – Amigo ou Inimigo?
Geralmente o Mestre sabe
o que vai acontecer em
um certo encontro. Um
grupo de personagens
explorando uma tumba
antiga pode cruzar com
um bando de zumbis. Se
os monstros foram
instruídos para proteger a
tumba de intrusos, eles
vão atacar os
personagens. Não importa
o que os personagens
façam ou digam, serão
forçados a se defenderem
de qualquer maneira.
Às vezes, entretanto, o Mestre pode não estar bem certo quanto ao que pode acontecer em
um encontro. A fim de descobrir o que os monstros farão, o Mestre joga 1d6 e verifica a
Tabela de Reações dos Monstros.
6 – Reações dos Personagens
Em seguida, os jogadores descrevem ao Mestre o que seus personagens estão fazendo. Uma
ação pode ser apenas alguma coisa simples do tipo ‘ Meu personagem ataca o monstro’ ou ‘
Meu personagem invoca uma magia’ (aconselho se estiver jogando no iRPG, caprichar mais
na descrição de sua ação, claro que isso só foi um exemplo). As escolhas mais comuns são
descritas abaixo. Se um dos jogadores quer que seu personagem faça alguma coisa que não
está na lista, o Mestre analisa a situação e decide o que vai acontecer.
A – Esperar
Às vezes, os personagens esperam para ver o que os monstros fazem. Isto é comum quando
os personagens não tem certeza se os monstros são amigos ou inimigos. O Mestre pode
então decidir o que acontecerá, baseado no que ele sabe sobre os monstros ou jogando o
dado de acordo com a Tabela de Reações dos Monstros.
B – Falar
Se os personagens tentam falar com o monstro, o Mestre pode resolver o caso da mesma
maneira que na situação de espera. Se o Mestre não tem certeza de como o monstro vai
reagir, ele pode usar a Tabela de Reações dos Monstros.
C – Esconder-se
Tabela de Reações dos Monstros
Alinhamento dos Monstros
1d6 Ordeiro Neutro Caótico
1 Ajuda Ajuda Ajuda
2 Ajuda Ajuda Espera
3 Ajuda Espera Espera
4 Espera Espera Ataca
5 Espera Ataca Ataca
6 Ataca Ataca Ataca
Ajuda: O monstro será amigo e vai cooperar com os
personagens, se lhe pedirem ajuda.
Espera: O monstro vai esperar e ver o que os personagens
vão fazer primeiro.
Ataca: O monstro vai atacar os personagens assim que os vir.
Às vezes os personagens podem não querer nada com os monstros que acabaram de
encontrar. Quando isso acontece, os personagens podem tentar esconder-se.
Alguns – especialmente os Halflings – são muito bons em se esconder. Algumas magias, tais
como invisibilidade também podem habilitar os personagens e evitar os monstros que eles
não querem combater. Se os jogadores apenas tentam esconder-se, o Mestre tem que
considerar se a sensibilidade dos monstros é boa ou não e quanto eles estão interessados em
procurar os personagens.

D – Fugir
Alguns personagens podem tentar fugir de algum monstro que seja muito difícil de combater.
Essa pode ser uma idéia muito boa se o grupo está fraco por causa de outras lutas ou se o
monstro é muito forte. Se o Mestre não tiver certeza de que o monstro vai persegui-los, ele
pode usar a Tabela de Reação dos Monstros.
E – Lutar
Mais freqüentemente do que qualquer outra ação, os personagens querem lutar contra os
monstros que encontram enquanto exploram a ‘dungeon’. Mesmo quando os personagens não
querem lutar, os monstros ainda podem atacá-los. Em qualquer um dos casos, o combate é
explicado abaixo.
7 – Teste de Iniciativa
Agora que o Mestre sabe como os monstros estão reagindo aos personagens, é hora de
checar a iniciativa. ‘Iniciativa’ é apenas um palavra para dizer ‘quem vai primeiro’. O dado da
iniciativa decide a ordem em que todos vão jogar. Em cada encontro, é importante saber
quem faz uma ação primeiro. Mesmo que os monstros ou os personagens não queiram lutar,
aquele que movimentar-se primeiro geralmente decide se vai ou não haver uma batalha.
Para determinar quem começa, cada um dos jogadores lança 1d12 e adiciona o bônus de
Agilidade do seu personagem ao total. Por exemplo:
Se um personagem com Agilidade 15 (+1 de bônus) tirar um 7, ele terá um valor de iniciativa
8 (7+1=8).
Ao mesmo tempo, o Mestre joga 1d12 para os monstros. Cada um dos personagens
geralmente vai ter um valor de iniciativa diferente, mas todos os monstros tem o mesmo,
portanto todos os monstros movimentam-se ao mesmo tempo. O Mestre pode movimentá-los
na ordem que escolher.
Depois que todos já jogaram o dado, o personagem ou monstro que tiver o valor mais alto de
iniciativa faz a ação primeiro. Depois que ele tiver terminado, o personagem ou monstro com
o segundo melhor valor de iniciativa vai se movimentar, e assim por diante.
Se dois personagens, ou um personagem e um monstro tiverem os mesmos resultados, os
jogadores lançarão o dado para verificar a iniciativa novamente, a fim de decidirem quem vai
começar.
8 – Pronto para uma Luta?
Os personagens usam muito de seu tempo lutando contra os monstros.
O combate é uma das partes mais importantes do jogo Warrior Quest. Se todos os
jogadores lançaram o dado para checar a iniciativa e uma luta vai ocorrer, o Mestre precisa
preparar o campo de batalha e os personagens tem de tomar algumas decisões de última
hora.
A – Preparação do Cenário
Quando o combate se inicia, o Mestre certifica-se de que todos os personagens e monstros
estão devidamente posicionados para a luta e começa a descrever a cena de batalha.
B – Opção de Combate dos Personagens
Quando for a vez de um personagem (ou monstro) fazer uma ação, ele tem diversas opções.
As mais comuns são combate corpo-a-corpo, combate à distância, ou combate mágico. Os
personagens também tentam fugir, esconder-se ou esquivar-se.

Combate Corpo-a-Corpo
Combate corpo-a-corpo é qualquer tentativa de atingir um monstro com uma arma manual.
Ele apenas é possível quando os inimigos estão em espaços que se tocam (1,5m). Um
personagem sem nenhuma arma pode entrar num combate corpo-a-corpo com a força de
seus punhos (dano de 1d4 + bônus de Força). Os personagens com altos valores de Força são
os que se saem melhor.
Combate à Distância
Combate à distância é qualquer combate com uma arma que funcione a distância, como um
arco, uma lança arremessada ou uma funda. Somente é possível quando os inimigos estão
em espaços que não se tocam (mínimo 5m). Os personagens com alto valores de Destreza
saem-se melhor nesse tipo de combate devido ao bônus fornecido.
Combate Mágico
Nem todos os personagens podem invocar magias. Entretanto, alguns itens mágicos
funcionam como magias. Guerreiros, Anões, Halflings e Ladrões podem usar esses itens
também, portanto é possível que qualquer personagem faça parte de um combate mágico em
algum momento. Os personagens que tem um item mágico que lhes permite invocar uma
magia podem usá-lo a qualquer momento.
Os personagens sábios geralmente guardam suas magias até que não tenham outra
alternativa a não ser usá-las. Nenhuma jogada de ataque é necessária para lançar uma
magia. Lembre-se de que depois de lançado, a magia desaparece da memória do Mago ou
Clérigo, quer tenha funcionado ou não.
Fugir
Depois que a batalha foi iniciada, os personagens podem perceber que os monstros são muito
poderosos para eles. Se um personagem tentar fugir enquanto está em combate corpo-acorpo,
o monstro consegue dar um golpe de oportunidade nele livremente, com um bônus de
+2 em seu dado de ataque.
O Mestre pode decidir se os personagens serão perseguidos ou não, baseado no que ele sabe
sobre os monstros. Ele também pode usar a Tabela de Reação dos Monstros se não tiver
certeza do que eles farão. Se os monstros decidirem perseguir os personagens, o Mestre
compara a categoria dos movimentos dos heróis e dos monstros para ver quem é mais
rápido. Para isso, o personagem e o monstro que irá persegui-lo devem fazer um Teste de
Agilidade. O personagem rola 1d20 mais bônus do Atributo relevante, e o Mestre joga 1d20
para o monstro. O que obter o número maior consegue a ação.
Esconder-se
Alguns personagens podem decidir esconder-se nas sombras (se acharem) no meio da luta,
especialmente se estiverem muito feridos. Para escapar dessa maneira, o personagem precisa
primeiro derrotar o monstro que ele está combatendo e então tentar esconder-se enquanto
nenhum monstro estiver olhando para ele. Isso pode ser muito difícil de fazer. O Mestre tem
que decidir se o personagem foi bem sucedido, baseado na situação.
Esquivar-se
Se um personagem foi muito ferido antes de todos os monstros serem mortos, ele não
consegue fugir ou esconder-se, mas pode tentar manter-se vivo esquivando-se durante o
resto da rodada ou da batalha.
Um personagem que queira se esquivar precisa anunciar o fato no começo da rodada ao
Mestre. A partir desse momento, considera-se que ele está usando toda sua energia apenas

para sair do caminho do ataque inimigo e não poderá atacar. Como resultado, sua Armadura
melhora, ganhando assim um bônus de +4.
C – A Batalha vai Começar!
Uma vez que as espadas começam a brandir, o Mestre e os jogadores seguem os passos
descritos abaixo. Esta é a parte do jogo onde os dados realmente começarão a rolar. Para
muitos jogadores, esta é a melhor parte do jogo Warrior Quest.
Apenas sigam os passos, um a um, e uma batalha emocionante tomará vida diante de seus
olhos!
1 – Verifique o Valor de Luta do Personagem
Todos os personagens e monstros tem um valor de Luta. Essa é uma medida de habilidade do
personagem ou monstro em combate, além de dizer o nível em que ele está. Um valor de
Luta mais alto é melhor do que um mais baixo. O primeiro passo no combate é verificar o
valor de luta do personagem ou do monstro que fará o ataque. Esse valor é adicionado nas
jogadas de ataque.
2 – Verifique a Armadura do Defensor
O próximo número que você precisa saber para o combate é a Armadura. Para um
personagem, a Armadura é baseada no tipo de armadura que estiver usando e bônus pela
Agilidade ou escudo. Para os monstros, é baseada na sua rapidez (velocidade) e na
resistência de seu esconderijo.
3 – Adicione os Bônus de Atributo
Alguns personagens são melhores que outros nos combates. Isto é refletido através do uso de
seus bônus de Atributos. No combate corpo-a-corpo, os personagens aplicam seus bônus de
Força ao número de ataque. Por exemplo:
Se um personagem com Luta +1, bônus de Força +2, tirar um 12, ele adiciona um bônus de
+3 ao número e terá um total de 15.
No combate à distância, os personagens aplicam os bônus de Destreza à jogada de ataque.
Por exemplo:
Se um personagem com Luta +1, bônus de Destreza +2 obtiver uma jogada de ataque igual
a 9, ele pode adicionar +3 ao número para chegar ao total de 12.
4 – Adicione quaisquer outros Bônus
Armas mágicas e certas magias também são acrescentados à habilidade do personagem em
combate. Uma espada mágica, por exemplo, pode ser chamada de espada +2. Este +2 é
aplicado como se fosse um bônus de Força. Por exemplo:
Se um personagem com Luta +1, bônus de Força +2 e uma espada +2 tirar 14 como jogada
de ataque, ele adiciona um bônus total de +5, conseguindo um total formidável de 19!
Algumas Classes de personagens ganham um bônus em suas jogadas de ataque usando
alguns tipos de armas. Os Elfos adicionam +1 quando estão utilizando arcos e os Halflings
acrescentam +1 quando estão usando fundas.
5 – Faça a Jogada de Ataque
Depois que o número de ataque for conhecido, o jogador (ou o Mestre) lança o d20 e vê o
número que sair. Se o resultado obtido na jogada de ataque for menor que a Armadura do
alvo, o ataque fracassa e a vez do atacante estará terminada.
Se o número obtido for igual ou maior que a Armadura do alvo, a arma deixará sua marca.
Neste caso, o monstro ou personagem atacado será ferido pelo golpe. Exemplo:

Se um personagem com Luta +1, Força +2 estiver atacando com uma espada e obter em sua
jogada de ataque 15, ele terá um total de 18 devido ao seu bônus. O Mestre confere a
Armadura do monstro. Digamos que o monstro tenha Armadura 16. No caso, o personagem
conseguiu vencer a Armadura do monstro e ele foi atingido pelo golpe da espada.
6 – Causando Danos
Os danos que o ataque causa dependem do tipo de arma usada. Verifique o dano que a arma
causa na Ficha do Personagem. Uma espada longa, por exemplo, causa 1d8 de dano.
No combate-corpo-a-corpo, um personagem acrescenta o bônus de Força ao dano que ele
causar. Exemplo:
Digamos que o personagem com Força 18 (+3) esteja usando uma espada longa (dano 1d8)
e atinge um monstro. Ao rolar 1d8, ele consegue um 5. Acrescentando o bônus de Força, ele
terá causado um total de dano igual a 8.
As armas mágicas e certas magias podem também ser acrescentadas ao dano que o
personagem causar no combate. Um machado de batalha +2, por exemplo, permite que um
personagem adicione +2 ao seu número de dano, da mesma forma como aconteceu no
número tirado para o ataque.
7 – Registrando os Danos
O número de pontos de dano causados por um ataque é subtraído dos Pontos de Vida do
alvo. Por exemplo:
Se um orc com 5 Pontos de Vida for golpeado e sofrer 3 pontos de dano, ele terá apenas mais
2 pontos de sobra.
Um personagem ou um monstro que ainda tem Pontos de Vida de sobra está vivo e é capaz
de agir normalmente. Assim, um personagem pode sofrer danos causados por um ataque e
ainda estar apto a lutar.
Um personagem reduzido a 0 Ponto de Vida fica inconsciente. Ele não pode mais se
movimentar ou fazer qualquer ação até que alguém lance uma magia de cura sobre ele.
Um monstro que ficar reduzido a 0 Ponto de Vida é considerado morto.
Se um personagem tem menos do que 0 Ponto de Vida, ele está morrendo. Se nenhum de
seus amigos puder ajudá-lo antes do término de três rodadas, ele morrerá. Em outras
palavras, todos os jogadores tem três chances de terminar o que quer que estejam fazendo e
partir em auxílio do personagem que está morrendo. Qualquer um pode fazer-lhe curativos
(Sendo bem sucedido em um Teste de Inteligência), o que imediatamente o coloca em 0
Ponto de Vida e evita que ele morra. O personagem inconsciente ainda precisará de uma
poção de cura – que deve ser derramada em sua garganta – ou de uma magia de cura – que
deve ser lançada sobre ele – para que possa acordar e lutar novamente. Se não houver
magias ou poções de cura, os personagens podem ser forçados a deixar a ‘dungeon’ e
retornar depois que todos tiverem descansado e aprendido mais magias. O Mestre também
pode de maneira sábia, colocar uma ou duas poções de cura no corpo de um monstro morto
ou em algum lugar onde os personagens irão encontrá-la depois da batalha terminada.
Pode ocorrer que um personagem morra porque seus amigos estavam tão ocupados lutando,
que não puderam ajudá-lo. Ainda assim ele poderá ser trazido de volta à vida se alguém
lançar uma magia para ressuscitá-lo.
8 – De volta à Iniciativa
Depois que o personagem ou monstro que ganhou o Teste de Iniciativa tiver jogado, a partida
prossegue com o próximo personagem. O jogo continua assim até que cada personagem ou
monstro tenha jogado uma vez.
Toda vez que houver uma nova batalha, vá de volta ao passo Teste de Iniciativa. Continue
repetindo esses passos até que todos os monstros tenham sido mortos ou até mesmo os
personagens derrotados...

9 – Após a Batalha
Se os personagens perderem a batalha, a aventura estará terminada, mas isso quase nunca
acontece. Por outro lado, alguns personagens vão provavelmente estar feridos e outros até
mesmo estar morrendo. Depois que os monstros estiverem mortos, os personagens vão
querer passar algum tempo salvando os colegas que estão morrendo e curando suas feridas.
Eles também podem querer revistar os corpos dos monstros mortos para ver se conseguem
achar qualquer coisa valiosa. Se o grupo estiver muito ferido, o Mestre pode dizer-lhes que
alguns dos monstros tem uma poção de cura com eles. Dessa forma, a aventura pode
continuar até mesmo quando os personagens levarem uma verdadeira surra.
10 – Avante Heróis!
Os personagens podem querer continuar explorando o aposento em que encontram ou
mover-se para o próximo. Pergunte-lhes sobre o querem fazer, e então retorne ao Passo 1.

Monstros
Os monstros podem ser amistosos ou hostis, selvagens ou mansos. Eles variam de animais
normais até fantásticas criaturas mitológicas e imaginárias. Muito deles são mencionados nas
próximas páginas. O Mestre usa estas criaturas como aliados ou inimigos dos personagens.
Esta seção conta um pouco a respeito dos monstros e lhe dá idéia de como eles gostam de
lutar e onde vivem. Você poderá encontrar todas as informações importantes para o combate
de cada um. Lembrando que mesmo se você for um jogador e ler essa parte, lembre-se que
você jogador, sabe tudo sobre os monstros aqui descritos, mas seu personagem não sabe!
Então saiba agir de acordo quando encontrar um monstro pela primeira vez, ou seja, aja
como se não soubesse nada sobre ele. Se você não pensa em narrar Warrior Quest para
seus amigos, evite até mesmo ler esta parte, pois o jogo não terá muita graça se você souber
os poderes e habilidades de certos monstros. Se mesmo assim não for narrar e ler, seja
sensato e coerente na hora de lutar com um desses monstros. Vamos dar uma olhada antes
nas informações sobre os monstros.
Luta
Assim como os personagens, os monstros também tem seus valores de Luta. Luta define o
nível do monstro e também o bônus que ele pode adicionar em suas jogadas de ataque.

Ataques
Esta linha lhe permite saber com que arma o monstro gosta de lutar e quantas chances ele
tem por vez. Por exemplo:
O goblin tem direito a um golpe de espada por vez, mas o smilodon pode bater duas vezes
com as garras e depois morder.
Dano
Isto lhe faz saber quanto prejuízo o monstro pode causar quando golpeia. Se ele puder atacar
mais de uma vez na mesma rodada, os danos serão relacionados na descrição, na mesma
ordem dos ataques. Por exemplo:
Os ataques do smilodon aparecem como 2 golpes com as garras/1 mordida e os danos são:
1d8/1d8/2d8. Cada 1d8 é o dano resultante de uma unhada e o 2d8, os ferimentos causados
por uma mordida.
Armadura
Este número é a medida do quanto a couraça do monstro é resistente. Os personagens
podem se cobrir de armaduras para melhorarem sua Armadura, mas os monstros tem
armaduras naturais e sua própria agilidade. Quanto mais alto o valor da Armadura, mais
protegido o monstro estará de sofrer golpes dos personagens.
Pontos de Vida
Quando um personagem atinge um monstro, os danos causados por sua arma são subtraídos
deste número. Se os Pontos de Vida do monstro chegarem a zero ou menos, ele cai morto.
Alinhamento
Os monstros em sua maioria, são caóticos, mas muitos são neutros e alguns até são ordeiros.
Se o Mestre não estiver certo da reação que um monstro terá ao encontrar um personagem,
pode verificar o alinhamento deste monstro, fazendo um lance de dado e consultando a
Tabela de Reações dos Monstros, para ver o que acontece.
Segue abaixo os 50 monstros disponíveis em Warrior Quest:
Aranha Gigante
Luta: +3
Ataque: 1 picada
Dano: 2d6+ veneno
Armadura: 14
Pontos de Vida: 15
Alinhamento: Neutro
As aranhas gigantes são tão grandes quanto um
homem adulto. Qualquer personagem que seja
picado por uma delas terá de ser bem-sucedido em
um Teste de Vitalidade ou então será envenenado.
Um personagem envenenado por uma aranha
gigante, perde 1d4 Pontos de Vida a cada rodada.
Uma magia ou uma poção de antídoto pode eliminar todo o veneno e o personagem não
perderá mais Pontos de Vida. As aranhas gigantes vivem em teias. Se os personagens
quiserem se mover nessas teias, cada um precisará ter êxito num Teste de Força para não

ficar preso. É fácil queimar as teias, libertando assim os personagens grudados, mas eles vão
ter de perder 1d4 Pontos de Vida devido às queimaduras.
Besouro de Fogo Gigante
Luta: +1
Ataque: 1 ferroada
Dano: 2d4
Armadura: 18
Pontos de Vida: 7
Alinhamento: Neutro
Os besouros de fogo são insetos de setenta e cinco
centímetros, normalmente encontrados sob o solo.
Receberam este nome devido às manchas vermelhas e
brilhantes que tem no corpo. As manchas fornecem calor
e luz, da mesma forma que uma fogueira de
acampamento. Quando o besouro de fogo morre, as manchas podem ser retiradas com uma
faca e continuam dando luz e calor durante 1d6 dias. Os personagens podem usá-las como
lanternas, pois elas iluminam até uma distância de 1,5m em todas as direções.
Bugbear
Luta: +3
Ataque: 1 espada ou maça
Dano: 1d8
Armadura: 15
Pontos de Vida: 18
Alinhamento: Caótico
Os bugbears são goblinóides grandes e peludos. Embora
sejam muito corpulentos, conseguem se mover
silenciosamente. São brutais e selvagens e gostam de
preparar emboscadas para os personagens. São espertos
o suficiente para se tornarem líderes de outros monstros
como goblins, kobolds e orcs. Gostam de usar espadas
ou grandes maças em suas lutas.
Cão da Morte
Luta: +7
Ataque: 1 mordida ou 1 sopro
Dano: 1d6 ou 7d6
Armadura: 16
Pontos de Vida: 35
Alinhamento: Caótico
Os cães da morte são do tamanho de cavalos
pequenos. São muito espertos e inteligentes,
capazes até mesmo de verem personagens que
se tornaram invisíveis. O fogo não tem nenhum
efeito sobre eles. São encontrados freqüentemente na companhia de gigantes de fogo. De
três em três rodadas, um cão da morte sopra fogo sobre qualquer personagem que esteja a
2m de distância. Se o personagem atingido passar com sucesso por um Teste de Agilidade,
sofrerá apenas a metade do dano causado pelo fogo.

Ciclope
Luta: +13
Ataque: 1 maça
Dano: 3d10
Armadura: 15
Pontos de Vida: 65
Alinhamento: Caótico
Um ciclope é um gigante de sete metros de altura com um
olho apenas no meio da testa. Este monstro geralmente
ataca com uma grande maça de madeira, mas pode
também atirar grandes pedras em quem estiver a até 60m
de distância, causando 3d6 pontos de dano quando acerta.
Os ciclopes passam a maior parte de seu tempo cuidando
da criação de ovelhas e de plantações de uvas. São famosos
pela estupidez. Um grupo de personagens espertos
geralmente consegue escapar deles fazendo uso de truques.
Dragão Azul
Luta: +9
Ataque: 2 garras/1 mordida
Dano: 1d6/1d6/3d10
Armadura: 20
Pontos de Vida: 45
Alinhamento: Caótico
Os dragões azuis habitam os desertos e as planícies.
Podem atingir com um relâmpago que cospem, qualquer
personagem que esteja a 24m de distância. Qualquer um
que seja atingido por esta arma terrível terá que obter
êxito num Teste de Agilidade ou perderá 9d8 Pontos de
Vida. Os dragões azuis não conseguem usar seus
relâmpagos duas vezes seguidas, por isso normalmente
primeiro usam o hálito, em seguida atacam com as garras e os dentes e só então lançam de
novo o relâmpago. São capazes de falar como os humanos e tem quatro magias de Mago, à
escolha do Mestre.
Dragão Branco
Luta: +6
Ataque: 2 garras/1 mordida
Dano: 1d4/1d4/2d8
Armadura: 17
Pontos de Vida: 30
Alinhamento: Neutro
Os dragões brancos habitam
montanhas e planícies geladas. Além
de atacarem os personagens com
garras e dentes, os dragões brancos
conseguem soprar um hálito de ar
congelado em qualquer um que esteja
a 20m de distância. O personagem que

sofrer este ataque terá de obter êxito num teste de Agilidade ou perderá 6d8 Pontos de Vida.
Os dragões brancos não conseguem usar esta arma duas vezes seguidas, por isso
normalmente primeiro sopram, em seguida atacam com as garras e os dentes e só então
sopram de novo. São capazes de falar como os humanos e tem uma magia de Mago, à
escolha do Mestre.
Dragão Dourado
Luta: +11
Ataque: 2 garras/1 mordida
Dano: 2d4/2d4/6d6
Armadura: 21
Pontos de Vida: 55
Alinhamento: Ordeiro
Os dragões dourados podem soprar
fogo em qualquer um que esteja até
24m de distância e também podem
soprar gás venenoso até 18m. Quem
for atacado com o hálito de fogo terá
de ser submetido a um Teste de
Agilidade e os que forem atacados
com o gás terão de fazer o mesmo
quanto à Vitalidade. O fracasso num
destes testes fará com que o personagem perca 10d8 Pontos de Vida. Os dragões não
conseguem usar o sopro como arma duas vezes seguidas, portanto eles atacam primeiro com
o sopro, depois com as garras e os dentes e só então sopram novamente. São capazes de
falar como os humanos e tem 6 magias de Mago, à escolha do Mestre.
Dragão Negro
Luta: +7
Ataque: 2 garras/1 mordida
Dano: 1d4/1d4/2d10
Armadura: 18
Pontos de Vida: 35
Alinhamento: Caótico
Os dragões negros geralmente habitam
pântanos e mangues. São capazes de cuspir um
jato de ácido em qualquer um que esteja a 18m
de distância. Quem for atingido pelo ácido deve
ser submetido a um Teste de Agilidade; se não
se sair bem, perderá 7d8 Pontos de Vida. Os
dragões negros não conseguem cuspir ácido
duas vezes seguidas, e por isso, normalmente
primeiro usam o hálito e em seguida atacam
com as garras e os dentes e só então cospem
de novo. São capazes de falar como os
humanos e tem duas magias de Mago à escolha
do Mestre.

Dragão Verde
Luta: +8
Ataque: 2 garras/1 mordida
Dano: 1d6/1d6/3d8
Armadura: 19
Pontos de Vida: 40
Alinhamento: Caótico
Os dragões verdes vivem nas florestas mais
densas. São capazes de soprar uma nuvem de gás
venenoso sobre qualquer personagem que esteja a
18m de distância. O personagem que for atacado
por este hálito deve passar por um Teste de
Vitalidade. Se não for bem sucedido, perderá 8d8
Pontos de Vida. Os dragões não conseguem soprar
o gás duas vezes seguidas, portanto atacam
primeiro com o gás, depois com as garras e os
dentes e só então sopram novamente. Os dragões verdes falam como os humanos e possuem
três magias de Mago à escolha do Mestre.
Dragão Vermelho
Luta: +12
Ataque: 2 garras/1 mordida
Dano: 1d8/1d8/4d8
Armadura: 22
Pontos de Vida: 60
Alinhamento: Caótico
Os dragões vermelhos vivem em montanhas
quentes e vulcânicas. Os dragões vermelhos são os
maiores e os mais pavorosos de todos os dragões.
São capazes de soprar um jato de fogo em quem
estiver a até 24m de distância. Qualquer
personagem que seja atacado por esse hálito deve
passar com êxito por um Teste de Agilidade ou
sofrerão 11d8 Pontos de Vida. Os dragões não
conseguem soprar fogo duas vezes seguidas,
portanto atacam primeiro com o fogo, depois com
as garras e os dentes e só então sopram
novamente. Falam como os seres humanos e
possuem cinco magias de Mago à escolha do
Mestre.

Escorpião Gigante
Luta: +4
Ataque: 2 garras/1 ferroada
Dano: 1d10/1d10/1d4 + veneno
Armadura: 18
Pontos de Vida: 20
Alinhamento: Neutro
Os escorpiões gigantes são do tamanho de cavalos
pequenos. Geralmente atacam os personagens logo
que os vêem. Lutam tentando agarrar a vítima com as
garras e em seguida dá-lhe uma ferroada. Se um
escorpião gigante consegue agarrar um personagem
com as duas garras, este não pode fazer nada e
recebe a ferroada. Qualquer personagem que seja
ferroado por um deles terá de ser bem-sucedido em
um Teste de Vitalidade ou então será envenenado. Um personagem envenenado por um
escorpião gigante, perde 1d4 Pontos de Vida a cada rodada. Uma magia ou uma poção de
antídoto pode eliminar todo o veneno e o personagem não perderá mais Pontos de Vida.
afastar mortos-vivos.
Esqueleto
Luta: +1
Ataque: 1 espada
Dano: 1d8
Armadura: 13
Pontos de Vida: 5
Alinhamento: Neutro
Os esqueletos são Freqüentemente trazidos de volta à
vida para servir de guardas e trabalhar para outros
monstros mais poderosos, como os mortos-vivos, por
exemplo. São criados e usados por poderosos e malignos
Magos e Clérigos também. Não tem vontade própria
fazem apenas o que lhes mandam fazer e mesmo assim,
as ordens tem de ser simples. Eles não são afetados por
magias do tipo charme, sono ou imobilização. Em
compensação, é muito fácil atingi-los com a magia
Gárgula
Luta: +4
Ataque: 2 garras/1 mordida
Dano: 1d4/1d4/1d6
Armadura: 15
Pontos de Vida: 20
Alinhamento: Caótico
Os gárgulas parecem feias estátuas com asas de
morcego e garras afiadas. São monstros mágicos, e
só podem ser atingidos por magias e armas mágicas.
Se alguém atingir um deles com uma arma comum,
não vai conseguir resultado algum – a arma apenas

esvalará na pele dura como pedra. Também não são afetados por magias do tipo charme ou
sono. Os gárgulas com freqüência prestam serviços a Magos ou Clérigos malignos, guardando
para eles lugares importantes ou tesouros.
Ghoul
Luta: +2
Ataque: 2 garras/1 mordida
Dano: 1d4/1d4/1d4 + veneno
Armadura: 14
Pontos de Vida: 10
Alinhamento: Caótico
Os ghouls são corpos de mortos que se erguem e saem
pelo mundo à procura de pessoas para matarem e
comer. Seus dentes afiados gotejam veneno de
paralisia. O personagem que for mordido por um deles
terá de passar com sucesso por um Teste de Vitalidade,
ou então ficará impossibilitado de se mexer durante
todo o resto do combate. Um personagem que tenha
sido paralisado pode ser curado por uma magia do tipo
cura ou antídoto. Os ghouls são imunes as magias do tipo sono, charme e imobilização.
Gigante das Colinas
Luta: +8
Ataque: Punhos ou maça
Dano: 2d8
Armadura: 16
Pontos de Vida: 40
Alinhamento: Caótico
Os gigantes das colinas tem quatro metros
de altura, e muito pouco inteligentes.
Sabem que os personagens são bravos e
espertos e por isso, freqüentemente
tentam fazer acordos para não terem que
lutar. Vestem-se com peles de animais e
carregam imensas maças de madeira. São
também capazes de atirar grandes pedras
à distância de até 30m, causando 3d6 pontos de dano quando atingem o alvo. Vivem em
colinas ou na base de montanhas. Gostam de invadir as aldeias de humanos das
proximidades, à procura de alimentos e tesouros.

Gigante de Fogo
Luta: +11
Ataque: 1 espada
Dano: 4d6
Armadura: 16
Pontos de Vida: 77
Alinhamento: Caótico
Os gigantes de fogo tem cinco metros de altura,
pele vermelha, cabelos e barbas ruivas. Usam
armaduras de cobre, latão ou bronze, e para as
lutas, enormes espadas. São também capazes de
atirar pedras até 60m de distância, causando 3d6
pontos de dano em quem for atingido. São imunes
a qualquer magia baseada em fogo. Estes
monstros sabem que os personagens são valentes
e fortes. Tentam freqüentemente fazer acordos em
lugar de lutar, a não ser quando tem a certeza da vitória.
honestidade esses acordos.
Gigante de gelo
Luta: + 10
Ataque: 1 machado
Dano: 4d6
Armadura: 16
Pontos de Vida: 60
Alinhamento: Caótico
Os gigantes de gelo tem a pele azul ou muito
branca e os cabelos de cor azul clara ou amarela.
Tem seis metros de altura, usam longas barbas e
vestem peles de animais e armaduras.
Normalmente lutam com enormes machados de
dois gumes, mas são também capazes de atirar
gigantescos blocos de gelo até 60m de distância,
causando 3d6 pontos de dano nos personagens
atingidos. Nenhuma magia baseada no frio tem
qualquer efeito sobre eles. Apesar de serem muito
grandes, estes gigantes tem medo dos
personagens e podem preferir fazer acordos em
vez de lutar. Entretanto, nunca cumprem com

Gigante de Pedra
Luta: +9
Ataque: 1 maça
Dano: 3d6
Armadura: 16
Pontos de Vida: 45
Alinhamento: Neutro
Os gigantes de pedra tem cinco metros de altura e
sua pele é cinzenta, da cor do granito. Na luta usam
enormes maças de pedra. São também capazes de
atirar pedras até 60m de distância, causando 3d6
pontos de dano aos personagens atingidos.
Conhecem bem o poder dos personagens e com
freqüência tentam fazer acordos ao invés de lutar
com eles, a não ser quando tem a certeza de que
vão ganhar.
Gnoll
Luta: +2
Ataque: 1 machado
Dano: 1d8
Armadura: 15
Pontos de Vida: 10
Alinhamento: Caótico
Os gnolls não são muito inteligentes. São monstros
feios, que parecem metade gente e metade hiena.
São fortíssimos, mas detestam o trabalho. Preferem
roubar coisas ou forçar criaturas menores, como goblins e orcs a fazerem o trabalho por eles.
Quando estão em combate, usam terríveis machados afiados.

Goblin
Luta: +1
Ataque: 1 maça ou espada
Dano: 1d6
Armadura: 14
Pontos de Vida: 4
Alinhamento: Caótico
Os goblins são pequenos humanóides de pele
encouraçada e grandes olhos redondos. Seus dentes são
quebrados, de cacos afiados. São muito cruéis, mas
também muito covardes. É comum encontrá-los
trabalhando para outros monstros mais poderosos, como
os bugbears, hobgoblins ou gnolls. Nas lutas, os goblins
fazem uso de pequenas espadas ou maças.
Golem de Armadura
Luta: +4
Ataque: 1 espada larga
Dano: 1d10
Armadura: 18
Pontos de Vida: 20
Alinhamento: Neutro
Os golens de armadura são armaduras mágicas que ganharam
vida pelas artes dos Magos. São empregados com freqüência
na guarda de lugares importantes ou tesouros. Um golem de
armadura não pode ser afetado por magias do tipo charme,
sono ou imobilização. É imune também a qualquer forma de
veneno ou gás.
Golem de gelo
Luta: +3
Ataque: 1 punho
Dano: 1d8
Armadura: 17
Pontos de Vida: 15
Alinhamento: Neutro
Os golens de gelo são grandes criaturas que foram
escavadas em blocos de gelo e trazidas à vida por um
Clérigo. São empregados como guardas de tesouros e de
lugares importantes. Qualquer personagem atingido por um
golem de gelo terá de ter êxito num teste de Vitalidade ou
perderá 1 ponto de sua Vitalidade devido ao frio intenso do
ataque. A única maneira de recuperar pontos de Vitalidade
perdidos é receber uma magia de resistência ao frio. Os
golens de gelo não são afetados por magias do tipo
charme, sono ou imobilização. São também imunes a
qualquer gás, frio ou veneno.

Golem de Madeira
Luta: +2
Ataque: 1 punho
Dano: 1d8
Armadura: 13
Pontos de Vida: 14
Alinhamento: Neutro
Os golens de madeira são criaturas humanóides
entalhadas grosseiramente em madeira. Parecem-se um
pouco com grandes espantalhos. São com freqüência
usados pelos Magos na guarda de algum lugar
importante ou tesouro. São totalmente imunes a
qualquer ataque de arco ou de besta.
Grifo
Luta: +7
Ataque: 2 garras/1 bicada
Dano: 1d4/1d4/2d8
Armadura: 17
Pontos de Vida: 35
Alinhamento: Neutro
Os grifos tem cabeça, asas e patas dianteiras de águia,
mas com o corpo e a cauda são de leão. Adoram o
gosto de carne de cavalo mais que qualquer coisa e
são capazes de farejar eqüinos a quilômetros e
quilômetros de distância. Se encontrarem personagens
a cavalo, vão atacar com suas garras de águia e
depois com bicadas. Se for capturado ainda muito
jovem e bem treinado, um grifo pode servir de montaria a um personagem. Os grifos
normalmente vivem em lugares rochosos, perto de grandes planícies, onde há sempre muitos
cavalos para caçar.
Harpia
Luta: +3
Ataque: 2 garras
Dano: 1d4/1d4
Armadura: 13
Pontos de Vida: 15
Alinhamento: Caótico
A harpia tenta hipnotizar suas vítimas cantando uma
bela canção, a qual é difícil resistir. Quem ouvir esta
canção terá que ser bem sucedido num teste de
Conhecimento ou ficará enfeitiçado pela harpia. Um
personagem enfeitiçado fica parado, assistindo a luta
do monstro contra os outros personagens que
resistiram ao feitiço. O personagem que ouvir mais de
uma harpia cantando ao mesmo tempo só precisará

ser submetido ao mesmo teste e se sair bem para resistir a todas elas.
Hobgoblin
Luta: +1
Ataque: 1 espada
Dano: 1d6
Armadura: 14
Pontos de Vida: 6
Alinhamento: Caótico
Os hobgoblins são os ‘primos’ grandalhões dos goblins. São
tão cruéis e ferozes quanto estes, mas não tão covardes.
Vivem normalmente em subterrâneos, mas vem sempre a
superfície procurar alimentos.
Homem-Lagarto
Luta: +2
Ataque: 1 lança
Dano: 1d8
Armadura: 15
Pontos de Vida: 12
Alinhamento: Neutro
Os homens-lagartos são monstros répteis muito fortes,
mas não são maus de todo. Não confiam em estranhos e
normalmente preferem atacar os personagens a falar com
eles. Caçam e lutam com lanças de três pontas chamadas
tridentes. Vivem em pântanos e outros lugares
alagadiços. Suas aldeias com freqüência são guardados
por lagartos gigantes treinados. São muito ciumentos com suas terras e por isso atacam
furiosos os personagem que chegam perto de suas aldeias.
Homem-Rato
Luta: +3
Ataque: 1 mordida ou 1 espada
Dano: 1d4 (mordida) ou 1d8 (espada)
Armadura: 13 (rato) ou 10 (humano)
Pontos de Vida: 15
Alinhamento: Caótico
Os homens-ratos são uma espécie de licantropos.
Podem assumir a forma de homem ou de animal
quando quiserem. Quando se tornam humanos,
continuam parecendo um pouco com ratos. Podem
falar em ambas as formas. Quando estão na forma de
ratos, só podem ser atingidos por magias, armas
mágicas ou armas de prata. Qualquer ser humano
que perder a metade ou mais de seus Pontos de Vida

em luta com um desses monstros, se transformará também em outro homem-rato, a não ser
que alguém lhe lance uma magia de curar licantropia.
Homem-Urso
Luta: +6
Ataque: 2 garras/1 mordida
Dano: 2d4/2d4/2d8
Armadura: 18 (urso) ou 12 (humano)
Pontos de Vida: 30
Alinhamento: Neutro
O homem-urso é um pouco parecido com o licantropo, o
humano que se transforma em lobo. Quando está na sua forma
de urso, só pode ser atingido por magias, armas mágicas ou
armas de prata. Quando ainda nesta forma, atinge um
personagem com as duas patas dianteiras no mesmo ataque,
causando-lhe mais 2d8 pontos de dano, porque lhe dá um
abraço mortal. O personagem que perder a metade ou mais de
seus Pontos de Vida em luta com um desses monstros se
transformará também em outro homem-urso, a não ser que
alguém lhe lance uma magia de curar licantropia.
Kobold
Luta: +0
Ataque: 1 punhal
Dano: 1d4
Armadura: 13
Pontos de Vida: 3
Alinhamento: Caótico
Um kobold é uma pequena criatura cruel, que parece
ser parte humano e parte cão. Apesar de pequeno, é
muito traiçoeiro e perigoso. Os kobolds freqüentemente
preparam armadilhas para os personagens (são
covardes o bastante para lutarem frente a frente) e
atacam justamente quando estes estão às voltas com os
perigos das armadilhas. São muito covardes, por isso
procuram nunca viajar desacompanhados.
Lagarto Gigante
Luta: +2
Ataque: 1 mordida
Dano: 1d8
Armadura: 15
Pontos de Vida: 10
Alinhamento: Neutro
Os lagartos gigantes são geralmente encontrados
nadando em águas quentes. Podem chegar até quatro
metros de comprimento. Na terra são muito lentos,
mas na água são rápidos. Às vezes vamos encontrálos
nadando em ‘dungeons’, em rios subterrâneos ou
nos fossos de castelos. Quando sentem o cheiro de

sangue ou quando escutam o barulho de alguma coisa dentro da água, tornam-se muito
ferozes. Gostam de surpreender suas vítimas nadando silenciosamente por baixo da água.
Lobisomem
Luta: +4
Ataque: 1 mordida ou 1 arma
Dano: 2d4 (lobo) ou 1d8 (humano)
Armadura: 15 (lobo) ou 10 (humano)
Pontos de Vida: 20
Alinhamento: Caótico
Lobisomens são uma espécie de licantropos, monstros que
podem se transformar de homens em feras. Na forma de
lobos, só podem ser atingidos por magias, armas mágicas
ou armas de prata. Qualquer ser humano que perder a
metade ou mais de seus Pontos de Vida em luta com um
desses monstros se transformará também em outro lobisomem, a não ser que alguém lhe
lance uma magia de curar licantropia no mesmo dia. Os cavalos odeiam o cheiro de
lobisomens, ficam assustados se um deles se aproxima, mesmo que em sua forma humana.
Lobo Assassino
Luta: +4
Ataque: 1 mordida
Dano: 2d4
Armadura: 14
Pontos de Vida: 24
Alinhamento: Neutro
Os lobos assassinos são carnívoros que vivem em alcatéias.
São muito mais perigosos que os lobos normais e
inteligentíssimos. Preferem os bosques para viver, mas
podem também ser encontrados em cavernas e montanhas.
Às vezes, quando capturado ainda filhote, um lobo assassino
pode ser criado e treinado por um personagem, mas será
sempre uma criatura muito selvagem. É comum os lobos
assassinos serem usados como montarias pelos goblins.
Minotauro
Luta: +6
Ataque: 1 chifrada/1 batida ou 1 machado
Dano: 1d6/1d6 ou 1d8
Armadura: 14
Pontos de Vida: 30
Alinhamento: Caótico
O minotauro é um homem muito grande com cabeça de
touro. É um carnívoro que adora o sabor da carne dos heróis.
Os minotauros são encontrados em túneis ou labirintos. Ao
atacar, normalmente tentam atingir os personagens com os
chifres e depois mordem, mas quando usam uma arma, não
podem chifrar ou morder.

Morcego Gigante
Luta: +2
Ataque: 1 mordida
Dano: 1d4
Armadura: 14
Pontos de Vida: 10
Alinhamento: Neutro
Os morcegos gigantes são carnívoros e, portanto, atacarão o
grupo de personagens se estiverem com fome. Geralmente
habitam cavernas, mas às vezes podem ser encontrados
também em construções abandonadas. Os morcegos tem a
visão muito fraca. Quando voam, conseguem evitar as
colisões, soltando muito rapidamente gritos agudos e escutando-os voltar após refletirem nos
objetos à sua frente.
Múmia
Luta: +5
Ataque: 1 toque
Dano: 1d12 + doença
Armadura: 17
Pontos de Vida: 30
Alinhamento: Caótico
Logo que um grupo de personagens avista uma múmia,
cada um deles deve passar com sucesso por um teste de
Conhecimento ou então fugirão, correndo de medo. Se
for tocado pela múmia, o personagem não só será ferido,
como contrairá também uma terrível doença progressiva
que o impedirá de recuperar Pontos de Vida. Ele tem que
ser bem submetido em um Teste de Vitalidade para
evitar a doença. Somente uma magia de cura poderá
livrá-lo do mal. As múmias só podem ser atingidas por magias, fogo e armas mágicas e,
mesmo assim, sofrem só metade dos danos que eles poderiam causar. Também não são
afetadas por magias de sono, charme e imobilização.
Ogre
Luta: +4
Ataque: 1 maça
Dano: 2d4
Armadura: 15
Pontos de Vida: 24
Alinhamento: Caótico
Os ogres são feras enormes, que parecem goblins ou
hobgoblins gigantescos. Tem quase três metros de
altura e se vestem com peles de animais. Usam
enormes maças em seus combates. Gostam muito da
carne dos humanos e dos semi-humanos.

Orc
Luta: +1
Ataque: 1 espada
Dano: 1d6
Armadura: 14
Pontos de Vida: 5
Alinhamento: Caótico
Os orcs são monstros pavorosos, que parecem
homens com cara de porcos. São sujos, mesquinhos,
desonestos e violentos. Quando não encontram um
personagem para lutar, com freqüência brigam entre
si. Adoram a guerra e as lutas, por isso são capazes
de seguir qualquer líder forte que lhes prometa leválos
a combates em que poderão enfrentar e matar
gente ordeira.
Owl Bear
Luta: +5
Ataque: 2 garras/1 mordida
Dano: 1d8/1d8/1d8
Armadura: 15
Pontos de Vida: 25
Alinhamento: Neutro
Os owl bears são monstros muito estranhos, criados
por um Mago há muito, muito tempo. Sua aparência
é esquisita: uma mistura de urso com coruja. Apesar
de não serem totalmente maus, são muito ousados e
caçam o dia inteiro para satisfazer seu grande
apetite. Se um deles conseguir atingir um
personagem com as duas patas dianteiras num
mesmo ataque, tentará dar-lhe um abraço de morte,
que custará ao personagem 2d8 Pontos de Vida a mais.
Quimera
Luta: +9
Ataque: 2 garras/3 cabeças + sopro
Dano: 1d4/1d4/2d4/1d10/3d4 + 3d6
Armadura: 16
Pontos de Vida: 45
Alinhamento: Caótico
A quimera é um horripilante monstro de três
cabeças – uma de bode, uma de leão e a outra
de dragão. A cabeça de bode dá chifradas, a de
leão morde e a de dragão tanto pode morder
como soprar fogo em qualquer personagem que
esteja até a 5 m de distância. Quem for atacado
pelo sopro de fogo tem de sair bem num Teste
de Agilidade para escapar do dano. A quimera
não pode usar o sopro de fogo duas vezes
seguidas e só pode fazer uso desta arma três vezes em cada luta.

Rato Gigante
Luta: +0
Ataque: 1 mordida + doença
Dano: 1d4
Armadura: 13
Pontos de Vida: 3
Alinhamento: Neutro
Estas criaturas imundas são do tamanho de
um cão grande. Atacam com uma mordida feroz, que pode ser mortífera. O personagem que
for atingido desta forma terá que ser bem sucedido num Teste de Vitalidade para não contrair
uma terrível infecção. Os que pegarem a doença, vão perder 1 Ponto de Vida por rodada, até
morrerem ou receberem uma magia de cura. Os ratos gigantes são às vezes, encontrados na
companhia de monstros semi-mortos, como zumbis e ghouls. Podem também ser vistos com
homens-ratos.
sobre as vítimas.
Smilodon
Luta: +8
Ataque: 2 garras/1 mordida
Dano: 1d8/1d8/2d8
Armadura: 14
Pontos de Vida: 40
Alinhamento: Neutro
Os smilodons às vezes são chamados por engano de
‘tigres de dentes de sabre’, mas não são a mesma
coisa – são apenas parecidos com eles. Tem presas
muito longas e são os mais perigosos dentre todos os
grandes felinos. Costumam ficar escondidos em
árvores, à espera que um grupo de personagens
passem por baixo, para saltarem então de surpresa
Sombra
Luta: +2
Ataque: 1 toque
Dano: 1d4 + perda de energia
Armadura: 13
Pontos de Vida: 14
Alinhamento: Caótico
As sombras são criaturas fantasmagóricas que
habitam as ‘dungeons’ e procuram personagens e
exploradores para deles se alimentarem. Atacam os
personagens com um toque mortífero, que causa a
perda de 1d4 Pontos de Vida e 1 ponto de Força do
personagem atingido. Mas os pontos do valor de
Força podem ser recuperados. As sombras só podem
ser atingidas por magias e armas mágicas, no
entanto não são afetadas por magias do tipo sono, charme ou imobilização. As sombras não
são mortos-vivos, portanto a magia de afastar mortos-vivos não funciona contra elas.

estas armas quando encontrarem um troll.
Troll
Luta: +7
Ataque: 2 garras/1 mordida
Dano: 1d6/1d6/1d10
Armadura: 16
Pontos de Vida: 48
Alinhamento: Caótico
Os trolls são monstros de dois metros e meio de
altura. Parecem feitos de borracha, tem a pele
nojentamente esverdeada e possuem um cheiro
medonho. Lutam arranhando com as garras e
mordendo com os dentes afiados. Tem a
capacidade de regeneração. Em outras palavras,
toda vez que um troll vai realizar uma ação, ele
recupera antes 3 Pontos de Vida (desde que já
tenha 3 ou mais pontos, é claro). No entanto, os
danos causados por fogo ou ácido não se
regeneram, logo os personagens devem preferir
Víbora Gigante
Luta: +4
Ataque: 1 picada
Dano: 2d6 + veneno
Armadura: 15
Pontos de Vida: 20
Alinhamento: Neutro
As cobras normais podem ser muito perigosas, mas
estas víboras gigantes são monstros realmente
terríveis. Tem sete metros de comprimento e presas
afiadas capazes de bombear veneno em qualquer
pessoa que piquem. Um personagem que seja picado
por uma delas terá de se sair bem num Teste de
Vitalidade ou então será envenenado. Um personagem
envenenado sofrerá 1d4 pontos de vida por rodada até morrer, a não ser que alguém lhe
lance uma magia de antídoto.
Wight
Luta: +3
Ataque: 1 toque
Dano: Perda de energia
Armadura: 15
Pontos de Vida: 15
Alinhamento: Caótico
As wights são espíritos que habitam os corpos de
seres humanos ou semi-humanos. Só podem ser
atingidas por magias, armas mágicas ou armas de
prata. Quando tocam um personagem, esse terá que
ser bem sucedido em um Teste de Vitalidade ou
perderá 1 nível de experiência. Um personagem do
primeiro nível pode ser morto imediatamente com
um simples toque! Então Mestre, cuidado ao usar

esse monstro. Qualquer personagem abatido por uma wight se transforma também numa
delas, sob o controle da que o matou. As wights são suscetíveis ao feitiço de afastar mortosvivos.
Wyvern
Luta: +7
Ataque: 1 mordida/1 ferroada
Dano: 2d8/1d6 + veneno
Armadura: 17
Pontos de Vida: 35
Alinhamento: Caótico
O wyvern parece um dragãozinho de duas
pernas com uma cauda longa. Gosta de habitar
os paredões de rochedos ou as florestas, mas
pode ser encontrado em cavernas ou em quase
todos os lugares. Quando entra em combate
com os personagens, o wyvern primeiro morde,
depois tenta atingi-los com o ferrão que tem na
cauda. Se for atingido por este ferrão, o
personagem terá de ter sucesso num Teste de
Vitalidade ou será envenenado.
Um personagem envenenado sofrerá 1d4
pontos de vida por rodada até morrer, a não
ser que alguém lhe lance uma magia de antídoto, do contrario, não há jeito.
Wraith
Luta: +4
Ataque: 1 toque
Dano: 1d6 + perda de energia
Armadura: 17
Pontos de Vida: 20
Alinhamento: Caótico
As wraiths se parecem muito com fantasmas. Vivem
em lugares desertos e só podem ser feridas por
magias, armas mágicas e armas de prata. Mesmo
assim, as armas de prata causam neles apenas a
metade dos danos normais. Quando uma wraith ataca
e atinge um personagem, causa-lhe 1d6 pontos de
dano e faz com que ele perca um nível de experiência
se não passar em um Teste de Vitalidade. Um
personagem do primeiro nível que for tocado por uma
wraith cairá morto imediatamente! As wraiths são
afetadas pela magia de afastar mortos-vivos.

Zumbi
Luta: +2
Ataque: 1 garra ou mordida
Dano: 1d8/1d8
Armadura: 12
Pontos de Vida: 10
Alinhamento: Caótico
Zumbis são humanos ou semi-humanos sem
espírito, trazidos de volta à vida por artes de
magos ou clérigos malignos. Não são afetados por
magias de afastar mortos-vivos. Estes monstros
são freqüentemente usados como guardas de
tesouros, por serem silenciosos. São muito lentos,
por isso são sempre os últimos a atacar num
combate.
Atenção: O Mestre tem total liberdade de
inventar ou colocar outros monstros que
quiser que não foram relacionados neste
capítulo.

Itens Mágicos
No jogo de aventuras de Warrior Quest podemos contar com alguns itens mágicos e
especiais que os personagens podem achar durante suas jornadas. São itens raros de achar,
e que não se encontram a venda livremente tão facilmente. Cabe ao Mestre decidir onde e
quando os personagens encontram esses itens raros. Abaixo segue a descrição de cada um
deles:
A Espada dos Elfos
Tamanho: Médio
Dano: 1d8+3
Esta lamina mágica nada parece ter de extraordinário até ser usada em combate. Durante a
luta, ela rebrilha com uma luz mágica azulada e fica tão leve e fácil de manejar quanto uma
adaga. Quem quer que a use em combate acrescenta um bônus de +3 a suas jogadas de
ataque e de dano. É uma arma média.
Anel Escudo
Este anel mágico é feito de fina prata e ostenta o selo de uma antiga e esquecida dinastia de
reis. A Armadura de qualquer personagem que o use será melhorada em +1. Em outras
palavras, um personagem com armadura de couro (Armadura 12) que use o anel escudo
passará a ter Armadura 13. Personagens de qualquer Classe, até mesmo a dos Magos, podem
usar o anel.
Anel de Fogo de Flynn
Este anel foi feito de cobre, em forma de espiral e ornado com uma pequena opala de fogo.
Acredita-se que tenha fabricado por um povo perdido, que serviu aos gigantes de fogo no

passado remoto. Uma vez por rodada ele pode lançar pequenas chamas a até 10m de
distância. Os que forem atingidos por elas sofrerão 2d4 pontos de dano. Somente os Magos
podem usar este anel.
Arco de Águia
Tamanho: Grande
Dano: 1d8+2
Alcance: 24m
Esta arma foi feita em madeira de qualidade e decorada com penas de águia, o que lhe
confere poderes mágicos. Qualquer arqueiro que o use acrescenta um bônus de +2 em suas
jogadas de ataque, mas não de dano. É um arco muito longo e, portanto, uma arma grande.
Só pode ser usada por Guerreiros. Os arcos só podem ser empregados no combate à
distância.
Arco do Falcão
Tamanho: Pequeno
Dano: 1d6+1
Alcance: 12m
Esta arma foi confeccionada por uma nobre tribo de caçadores, antes do início da História do
homem. Feita com madeira de boa qualidade, para a decoração foram utilizadas penas de
falcão, o que lhe deu um poder mágico. Quem estiver manejando este arco acrescentará um
bônus de +1 em suas jogadas de ataque, mas não de dano. É uma arma pequena. Os arcos
só podem ser usados no combate à distância.
Armadura de Placas dos Anões
Quando é preciso fabricar alguma coisa que seja sólida e robusta, ninguém faz melhor que
um Anão. É por isso que a armadura de placas dos Anões é altamente valorizada pelos
personagens Anões. Qualquer Anão que a use passa a ter Armadura 18, antes mesmo de
bônus de escudos, Agilidade ou itens mágicos.
Bastão de Relâmpagos
Trata-se de um bastão negro de ferro fundido, que não parece ter nada de excepcional, mas
estremece e esquenta quando empunhado por um Mago. Pode ser usado três vezes por
aventura para lançar um feitiço de relâmpago. Como a própria magia, este bastão causa 2d6
pontos de dano por descarga. Só os Magos podem usá-lo.
Besta de Klee
Tamanho: Médio
Dano: 1d8+2
Alcance: 20m
Esta bela arma foi construída com os ossos de muitas criaturas mágicas. Quando empregada
em combate, seu usuário adquire um bônus de +2 em suas jogadas de ataque, mas não de
dano. Todas as flechas disparadas com ele deixam atrás de si uma esteira de faíscas, como se
fossem estrelas cadentes. Esta é uma arma média. Os arcos transversos só podem ser usados
em combates à distância.
Caduceu
Este bastão mágico foi entalhado em madeira de carvalho e é decorado com duas asas no
topo e duas serpentes ao longo do corpo. Pode ser usado três vezes por aventura para curar
alguém. Os efeitos desta mágica são os mesmos da magia do tipo cura (em outras palavras,
1d8 Pontos de Vida são curados). Só os Clérigos podem fazer uso do caduceu.
Cota de Malha Élfica
Poucos povos são capazes de trabalhar o metal de forma tão elegante ou delicada quanto aos
Elfos. Uma peça de cota de malha élfica é uma obra-prima de artesanato e proporciona a
quem a usa uma Armadura 16, antes de quaisquer bônus de escudos, Agilidade ou magia.

Dente de Dragão
Tamanho: Pequeno
Dano: 1d4+1
Este delgado punhal foi fabricado há muito, muito tempo por um Mago. O material usado foi
uma presa de um dragão vermelho. Usado em combate, ele acrescenta um bônus de +1 às
jogadas de ataque e de dano do personagem. É uma arma pequena.
Escama de Dragão
Este escudo foi fabricado a partir de uma escama arrancada de um dragão por um antigo
Guerreiro. Quando usado, aumenta a Armadura do personagem em +2, em lugar de apenas
+1. Assim, se o personagem usa armadura de placas de metal (Armadura 18) e passa a usar
também este escudo, aumenta sua Armadura para 20.
Elixir de Kur
Esta misteriosa poção foi criada por uma estranha ordem de homens santos que passam a
vida trancados num monastério esquecido. Está guardada num frasco de prata, que só
comporta o suficiente para três goles. Cada gole restaurará 2d4 Pontos de Vida de um
personagem machucado. Qualquer personagem pode fazer uso do elixir de kur.
Elmo dos Anões
Este pesado elmo é circular e ornamentado com dois chifres de metal. Proporciona a quem o
usa uma aura mágica de proteção. Esta mágica melhora a Armadura do usuário em +1. Em
outras palavras, um personagem que esteja usando uma armadura de cota de malha
(Armadura 15) passa com este elmo a ter Armadura 16. Outros recursos, como o uso de um
escudo, podem aumentar ainda mais a Armadura. Apenas os Anões e Halflings tem direito a
usar este elmo.
Funda de Finniginn
Tamanho: Pequeno
Dano: 1d4+1
Alcance: 12m
Há muito tempo, um Halfling chamado Finniginn contratou um coureiro para ajudá-lo a
confeccionar uma funda especial. Ela foi encantada com a ajuda de um Mago errante e se
tornou uma arma mágica especial, altamente procurada por todos os Halflings. A arma dá a
seu usuário um bônus de +1 em suas jogadas de ataque, mas não de dano. É uma arma
pequena, usada somente no combate à distância.
Kumakawa
Trata-se de uma armadura de couro, feita de pele de um owl bear. Tornou-se encantada
quando foi revestida com a cera de velas místicas. Ao contrário das armaduras de couro
normais, que dão a um personagem Armadura 15, a kumakawa proporciona Armadura 16.
Naturalmente, um escudo, um valor alto de Agilidade ou uma mágica pode melhorar ainda
mais este número.
Luvas de Ogre
Estas grandes luvas são feitas de metal e couro. Quem as usar adquire a força de um ogre
(valor de Força igual a 18, contando com o bônus de +3). Apenas os personagens que não
são capazes de lançar magias podem usá-las.
Manto Élfico
Esta capa é uma vestimenta simples, fabricada com um tecido comum. Quando usada, no
entanto, pode fazer com que o personagem fique quase invisível. O personagem que a usar
não será avistado por monstros, desde que fique imóvel. No entanto, qualquer monstro que
consiga ver o personagem em movimento com a capa, ficará livre dos efeitos dela pelo tempo
que durar o encontro. Em outras palavras, o personagem não poderá lutar um pouco e depois
ficar imóvel para se tornar invisível novamente. O monstro, uma vez que o tenha avistado,
saberá onde ele está. Qualquer personagem pode usar este manto.

Martelo do Trovão
tamanho: Médio
Dano: 1d6+2
Esta é uma arma mágica muito antiga, fabricada pelos Anões em cavernas já esquecidas.
Quando usado em combate, o martelo ribomba como o trovão ao atingir o inimigo. O
portador desta arma acrescenta um bônus de +2 em suas jogadas de ataque e de dano
quando o usa. É uma arma média.
Motopua
Tamanho: Grande
Dano: 1d8+3
Este machado negro de batalha foi forjado em metal retirado do coração de um vulcão. Seu
nome significa ‘Aço de Fogo’ numa língua morta. Qualquer um que esteja usando o motopua
num combate pode acrescentar um bônus de +3 em suas jogadas de ataque e de dano. Esta
é uma arma grande, que só pode ser usada por Guerreiros.
Néctar de Beija-flor
Esta rara bebida tem um gosto muito parecido com o do mel, mas é rala como a água.
Qualquer um que prove o líquido será capaz de se movimentar com o dobro da velocidade
normal. Em outras palavras, o personagem pode ter duas ações durante cada rodada,
enquanto que todos os outros tem apenas uma. O néctar é guardado em globos de cristais,
com capacidade para apenas uma dose, mas os globos sempre são encontrados em grupos de
três. Qualquer personagem pode fazer uso desta poção. Se o personagem já tiver sido
atingido pela magia acelerar, o néctar não funcionará para ele.
O anel dos Sáurios
Este anel simples de ouro, sem qualquer decoração, foi criado por homens-lagartos há muito
tempo. A mágica antiga e secreta usada então já foi há muito esquecida, porque aquele povo
caiu na selvageria. Qualquer personagem que ponha no dedo este anel se torna invisível. Os
monstros não conseguem vê-lo ou atacá-lo, há não ser que ele faça qualquer coisa que
denuncie sua posição. Se a pessoa que estiver usando o anel atacar alguém ou invocar
alguma magia enquanto está invisível, a mágica perde a força e a pessoa é vista de novo; só
pode se tornar outra vez invisível na próxima rodada. Quem atacar um personagem invisível
sofre uma penalidade de -4 em sua jogada de ataque. Qualquer personagem pode usar este
anel.
Sangue de Dragão
Esta poção mágica é espessa e de sabor acre. Ninguém sabe ao certo se sua fórmula contem
mesmo sangue de dragão. Quando um personagem bebe um gole, seu valor de Força é
aumentado para 18 (ganhando bônus +3) durante toda uma batalha. O sangue de dragão
está contido num frasco feito de osso, que só comporta o suficiente para três goles. Qualquer
personagem pode fazer uso da poção.
OBS: O Mestre tem total liberdade de
inventar ou acrescentar qualquer item
mágico aqui não relacionado.

Subindo na Vida
Quanto mais aventuras vive, mais experiência um personagem adquire. Os Guerreiros
aprendem mais a respeito de combates com suas espadas, os Magos e os Clérigos aprendem
mais magias, todos vão ficando mais capazes em todos os sentidos. É um pouco parecido
como a passagem para o nível seguinte num videogame.
Como é natural, os monstros que os personagens encontram e enfrentam também vão
ficando mais duros e mortíferos. A vida de aventuras nunca se torna mais fácil, mas continua
sempre cheias de emoções.
Quando um jogador conduz seu personagem com sucesso através de uma aventura, o
personagem ganha um nível de experiência. Nos termos do jogo, isto significa que alguns dos
números do personagem se modificam. Se um jogador mantiver o mesmo personagem de
uma aventura passada, deve anotar as seguintes modificações em sua Ficha de Personagem:

1 – Quando o personagem avança para o nível de experiência seguinte, seu valor de Luta
aumenta uma unidade, tornando-se mais fácil para ele atingir os monstros. Isto reflete o
aumento da habilidade do personagem para o combate.
2 – Uma vez que o personagem tenha aprendido bastante a respeito de defesa pessoal contra
ataques, ele passa a ser mais difícil matá-lo a cada novo nível de experiência. Para refletir tal
fato no jogo, nós lhe damos então mais Pontos de Vida. Nas Classes humanas, os Guerreiros
ganham 1d12 pontos em seus valores, os Ladrões e Magos ganham 1d6, e os Clérigos
ganham 1d10. Entre os semi-humanos, os Elfos recebem 1d8 Pontos de Vida, enquanto que
os Anões recebem 1d12 e os Halflings recebem 1d6.
3 – Os que fazem uso de magias também se tornam mais eficientes nesta arte. A cada
avanço de um nível de experiência, todos os Magos e Clérigos passam a ter o direito de
portar consigo mais uma magia (não se esqueça das magias de bonificação que resultam em
valores altos em Inteligência ou Conhecimento).
Alguns jogadores podem querer representar outros personagens quando passam para a
aventura seguinte. Já outros talvez desejem manter os mesmos personagens. Nenhum
problema quanto a isso. Significa apenas que alguns personagens vão estar no primeiro nível
de experiência, enquanto outros estarão no segundo ou no terceiro níveis. Talvez o grupo
tenha de tomar cuidados adicionais para que os personagens de primeiro nível não sejam
mortos em alguma batalha mais dura. Talvez seja necessário levar uma magia extra de cura.
Probleminhas como esse é que tornam o jogo Warrior Quest ainda mais emocionante e
divertido. Contanto que trabalhem sempre juntos, os personagens vão provar que podem
enfrentar qualquer inimigo!

Os 10 Mandamentos do Mestre
1 - Seguirás a Vontade de teus Jogadores
Se seus jogadores gostam de atirar em tudo o que vêem pela frente, não adianta preparar
uma campanha recheada de intrigas políticas e diplomacia. Se jogam para se divertir e der
boas gargalhadas, de pouco vai servir uma aventura repleta de dramas e conflitos morais.
Pergunte a seus jogadores o quê eles gostariam de jogar, e como. Descubra qual tipo de
cenário mais lhes agrada, se a campanha deve ser "séria" ou "absurda". Este é o ingrediente
básico do sucesso.
2 - Não chacinarás o grupo
Muitos Mestres acabam corrompidos pelo poder que possuem nas mãos, e promovem
verdadeiras chacinas durante suas aventuras. Estes Mestres se divertem, mas seus jogadores
não. Promover carnificina desenfreada de jogadores é, na verdade, o meio mais fácil de
perder seus poderes de Mestre: assim que os jogadores se levantarem da mesa e disserem
"Eu não jogo mais com você!", todo o poder do mestre escorre pelos dedos. Jogadores devem
ter uma chance. O Mestre não deve jogar CONTRA eles. Para mais informações, veja o Nono
Mandamento.
3 - Não entregarás tesouros de mão beijada
Da mesma maneira que os jogadores não devem ser abatidos como moscas, também não
devem ser promovidos de indigentes a Reis de uma aventura para outra. Se você tira todas
as possibilidades de derrota, ou se recompensa DEMAIS seus jogadores, o jogo perde a
graça. Os quesitos básicos para recompensar os personagens são: a boa interpretação e o
quão próximos de seus objetivos pessoais eles chegaram. Veja Sétimo Mandamento para
maiores detalhes.
4 - Não utilizarás Semi-deuses
Semi-deuses aqui tratados são aqueles NPCs (amigos ou inimigos) que parecem ser capazes
de fazer absolutamente TUDO. Uma espécie de mistura de McGyver com Super-Homem e
Reed Richards... Na verdade, utilizar Semi-deuses é um recurso tentador para muitos
mestres. Além de dar um tom mais dramático à aventura, o Mestre tem certeza de que os
jogadores não sairão do caminho, pois o Semi-deus pode levá-los a fazer o que ele bem
entender. Mas é preciso muito cuidado ao incluir algum Semi-deus na aventura.
Semi-deuses antagonistas NUNCA devem ser colocados para duelar com os personagens. Se
você o fizer, tenha certeza de que existe um método prático para derrotá-lo ou fazê-lo fugir.
Muito cuidado também ao criar seus antagonistas para que eles não se tornem Semi-deuses
sem o seu conhecimento. É melhor criar um NPC fraco e "aumentar" suas habilidades à
medida que isto se mostra necessário do que já começar com um NPC forte que
possivelmente massacrará o grupo, forçando o mestre a arranjar alguma desculpa furada
para que o grupo acabe inteiro ("Nossa, o Cavaleiro Negro cometeu sua Terceira Falha Crítica
seguida!") ou deixar a chacina acontecer sem que os jogadores tenham sequer uma fagulha
de esperança...
Semi-deuses aliados são outra péssima idéia. A desculpa de que "Na última hora, o Super -
Tudo aparece voando para massacrar os alienígenas...", especialmente quando os jogadores
estão enfrentando algum Semi-deus Antagonista, só faz com que os jogadores se sintam
inúteis. Este tipo de aliado deve aparecer somente em dois momentos: no início ou no final
da aventura. Lembre-se, os "heróis" são os jogadores, afinal!
5 - Não Protegerás NPCs
Se existe algum NPC, antagonista ou não, que não deva ser ferido, então não o exponha ao
perigo, ou você será obrigado a transformá-lo em um Semi-deus. Você pode até expor o NPC
a situações perigosas, mas deve ter uma boa desculpa para que ele saia ileso ou quase ileso.
Aquela história de que "o príncipe desvia-se bravamente das quatro flechas, pula o fosso e

escala a muralha com habilidades descomunais" dará aos jogadores certeza de que o
personagem está sob a proteção inabalável do mestre.
6 - Serás enérgico com jogadores chorões
Já procurou no dicionário a palavra "MESTRE"? Então sabe que sua palavra vale mais do que
a dos outros quando se trata de funcionamento de jogo. Jogadores chorões devem ganhar, no
máximo, uma mamadeira e um babador.
Isto não significa instaurar uma tirania na mesa de jogo. Apenas use as Regras de seu
sistema com sensatez e os outros jogadores não-chorões lhe darão razão. Aqueles que
insistirem em chorar por que o resultado dos dados foi ruim, ou porque a regra X da página Y
diz que ele está certo deverão ser lembrados de que o MESTRE é que escolhe quais regras
valem e quais não, e o ACASO decide que número vai cair nos dados. Ninguém deve "ganhar
o jogo" (isto porque no RPG não existe vitória ou derrota!) por causa de reclamações, mas
sim pela interpretação e inteligência do jogador.
7 - Recompensarás os Bons, Punirás os Maus
"Bons e Maus" são características que dependerão do cenário em que se joga. Se os
personagens são os vilões da história, então suas ações covardes e traiçoeiras serão boas!
Se, ao contrário, forem os Nobres Guerreiros Reais Defensores do Povo, vilanias não devem
ser recompensadas.
O que realmente decidirá se alguma ação foi "boa" ou "má" é o conceito do personagem e a
interpretação do jogador: quanto mais próximos estes dois itens ficarem um do outro então
"melhor" será a ação que foi executada. Mas cuidado: aqueles jogadores que tentarem acabar
com a diversão da partida sob a desculpa de que "está interpretando o personagem", deve
ser "sutilmente alertado" de qual é o espírito do RPG. O quão sutil será o aviso, dependerá
somente da paciência do Mestre.
8 - Não te prenderás as regras
Em um RPG, as regras existem apenas para evitar discussões, e não para criá-las. Se em
algum momento uma regra irá estragar toda a diversão, ignore-a. Se não gosta das regras,
mude-as. Se o jogo não está se desenvolvendo na velocidade que você deseja, chute o livro
básico e tome as decisões você mesmo. Velocidade, praticidade e facilidade devem estar
acima de tudo. A partir destes quesitos, você escolhe quais regras realmente importam ou
não.
9 - Não colocarás obstáculos intransponíveis
Isto já foi discutido no Segundo e no Quarto Mandamento: Não deve haver em uma aventura
um empecilho que ninguém entre os personagens poderá transpor. Se, para ultrapassar a
guarda de um castelo será necessário um ladrão, DEVE haver um ladrão no grupo, ou os
jogadores devem ter a chance de encontrarem outro caminho. Antagonistas muito poderosos,
se houverem, devem conter algum ponto fraco que possa ser explorado, com criatividade e
inteligência, de modo a evitar a total chacina do grupo.
10 - Deixarás os jogadores decidirem seu destino
Por fim, o erro mais comum de todos entre os Mestres: traçar o caminho do grupo e
impossibilitar que os jogadores tomem decisões diferentes. Realmente, é impossível imaginar
TODAS as possibilidades que uma aventura pode jogar. Mas, tenha sempre em mão um
"plano B", para o caso dos jogadores se desviarem totalmente do que deveria acontecer no
"plano A". Não comece todas as suas aventuras com "Vocês devem", O Rei ordenou" ou "Se
não cumprirem a missão vão todos morrer". Se os jogadores resolverem chutar o pau da
barraca e fizerem algo absolutamente impensável ("Agora que resgatamos o príncipe, vamos
nós pedir o dinheiro do seqüestro..."), improvise! Você pode inclusive usar os mesmo NPCs
que já haviam sido preparados, em situações diferentes. Use o mesmo mapa, se houver um.
Afinal, os jogadores JAMAIS vão saber que teriam passado por lugares semelhantes se
tivessem seguido o desejo do mestre... O importante é fazer com que os jogadores se sintam
livre para fazer o que bem entenderem.

Os 10 Mandamentos do jogador
1 - Cooperarás com o Narrador
Cada jogador tem de representar apenas um personagem, mas o Narrador tem de fingir que
é cada um dos NPCs que os jogadores venham a encontrar. Isto às vezes pode ser muito
difícil. Com todas as informações que o Narrador tem de controlar, é muito importante que os
jogadores cooperem com ele. Se alguma coisa terrível acontecer com seu personagem, não
ponha a culpa no Narrador – ele só está fazendo o que as regras mandam. Tudo bem se você
reclama do funcionamento das regras quando seu personagem tenta fazer alguma coisa
muito especial ou difícil, mas lembre-se: a palavra final a respeito de uma ação ter dado certo
ou não, sempre pertence ao Narrador.
2 - Confiarás no trabalho de Equipe
Um personagem sozinho é um personagem morto! Você está explorando algum lugar
perigoso em equipe porque um grupo sempre oferece mais segurança e porque cada membro
desse grupo tem habilidades especiais e úteis. Juntos, os personagens são capazes de
enfrentar qualquer situação. Sozinhos, cada um deles teria muitos problemas.
3 - Pensarás antes de agir
Os personagens enfrentam missões e lugares onde uma pessoa comum evitaria ir ou entrar, e
com boas razões para isso. O mundo do RPG é cheio de armadilhas, monstros, e outros
perigos por todos os cantos. Toda vez que os personagens forem entrar em algum lugar
desconhecido, deve se assegurar que estão prontos para lutar, correr, se esquivar, ou fazer
qualquer outra coisa que seja necessária a sobrevivência.
4 - Explorarás tudo
Não acredite que algum lugar ou roupa do corpo de algum inimigo morto esteja vazio só
porque o Narrador disse: “Você não vê nada”. Alguns dos tesouros valiosos, pistas e itens
interessantes estão escondidos debaixo de pedras, no fundo daquela poça ou atrás de uma
pilha de escombros ou em qualquer lugar insuspeito. Há muitas e muitas pistas espalhadas
pelos lugares da missão, capazes de ajudar os personagens se eles pararem um pouco para
pensar sobre tudo que encontraram ou viram. Por exemplo: se as paredes de uma dungeon
estão recobertas de fuligem, pode ser que haja um dragão que solte fogo por perto. Se os
jogadores gastarem um pouco de tempo prestando atenção mesmo no que existe ao redor,
podem ficar mais ricos ou mais saudáveis!
5 - Assumirás teu Personagem
O jogo fica muito mais divertido quando você tenta imaginar como é seu personagem e
procura fingir que é ele. Na verdade, quanto mais vezes você representar um personagem
qualquer, mais ele vai adquirir uma personalidade própria. Talvez seu personagem tenha
medo do escuro, ou talvez seja tímido. Ele se meteu nesta aventura porque odeia monstros, e
gosta de chutar os traseiros deles ou porque gosta de explorar o mundo desconhecido? Ou
ainda porque sua mãe mandou? Quem decide é você!
6 - Dividirás seus achados
Ao encontrar alguma coisa valiosa, o personagem deve se lembrar de que não poderia estar
ali, onde está um tesouro, por exemplo, sem os outros membros do grupo. Não seja egoísta e
ganancioso! Se você é um mago e achou uma espada mágica, porque não dar de presente
para o guerreiro do grupo? Quando você encontrar itens mágicos e comprar equipamentos
novos com o valor dos tesouros que encontrou, tente avaliar nas mãos de que personagem
esses itens podem ser mais úteis ao grupo todo. Quando mais de um jogador quiser ficar com
o mesmo item, a decisão deve ser feita pelo Mestre ou através dos dados. O que tirar o
número maior fica com ele e pronto. Se der empate? Oras, jogue os dados novamente até
não ter mais empate. Se você ganhar e for sensato, e ver que o item não será de utilidade

pra você, pode valer a pena pensar bem e deixar que algum outro personagem fique com o
item, se for de utilidade pra ele.
7 - Agirás como Herói
Seu personagem terá de enfrentar muitas missões
arriscadas e quanto mais poderoso ele for se tornando,
mais perigosas serão elas. Alguns personagens começam a
querer escolher demais suas tarefas e outros se tornam
gananciosos demais (se for um ladrão, até que não é
problema né?) e só concordam com o trabalho se tiverem a
promessa de receber a parte do leão do tesouro.
Infelizmente, personagens assim são os que já perderam
sua essência de heróis. Ser um herói significa fazer as
coisas certas, salvar pessoas em perigos e não selecionar
as tarefas bem pagas. Vai sempre haver um tesouro, aonde
quer que as aventuras conduzam o seu herói, mas não há
nada que pague a glória de ser verdadeiramente heróico.
8 - Não ficarás com raiva
Às vezes o número de que você precisa se recusa sair nos
dados! Mas não há razão para ficar com raiva. Tudo isto faz
parte do jogo – além de não ter graça só tirar números
bons, as coisas nem sempre funcionam do jeito que a
gente espera. A melhor coisa a fazer quando tudo dá
errado é atribuir a má sorte à própria história. Se o seu
personagem ladrão vive disparando as armadilhas, quando
tenta desativá-las, pense apenas que você está sendo “um
ladrão desajeitado”. Se o seu personagem guerreiro não
consegue acertar os golpes de espada, você pode dizer
alguma coisa assim: “Não dormi direito ontem à noite e lutar assim é mesmo muito difícil!”.
9 - Praticarás, assim conduzirás à perfeição
Como é que você pode se tornar um bom jogador, daqueles que os jogadores e Narradores
gostam de contar em suas aventuras e que também se diverte muito com o jogo? Bem, não
há nada que a experiência não seja capaz de lhe ensinar! Jogue algumas aventuras para
“sentir o ambiente”. Não se preocupe com os erros que cometer. Uma das melhores coisas do
RPG é que ele funciona melhor quando todos cooperam. Você como jogador, encoraje os
outros companheiros a trabalhar sempre em equipe. Preste atenção nas cenas, detalhes,
coisas que o Narrador está descrevendo no momento, e ajuste a sua maneira de conduzir e
interpretar bem no jogo, de forma que agrade o Narrador. Se os outros jogadores se
divertirem com sua boa interpretação, com certeza o Narrador também vai se divertir!
10 - Divertirás acima de tudo
Lembre-se de que, acima de todas as regras e de todos os mapas e por trás da ilusão de um
mundo Medieval, Atual ou Futurístico, o RPG não passa de um jogo. O importante é que você
e seus amigos estejam se divertindo juntos. Mantenha um clima positivo durante o jogo e
todos vão se divertir. Não brigue na mesa, ou discuta com o Mestre ou colega de mesa e nem
leve seus problemas pessoais com alguns deles na mesa. Seja sensato e discuta isso depois
do jogo. Tenha discernimento que tudo isso não passa de um jogo. Afinal, RPG é diversão!

Nome do Personagem:
Jogador: ____
Alinhamento: _____________ Idade: ____ Idade aparente: ___
Olhos: ____________ Peso: _____ Altura: _______ Nível: __
Pele: ______________ Cabelos: ___________
Classe:
Atributos
Vantagens de Classe
Força: ( )
______________________
Inteligência: ( ) ______________________
______________________
Conhecimento: ( )
Armadura : _____
Vitalidade: ( ) Pontos de Vida: _____
Luta: _____
Agilidade: ( ) Dinheiro (P.O’s): ______
Destreza: ( )
Armas e Equipamentos
Anotações Gerais

Apoio: