as aparições da cova da iria - Fraternidade Rosacruz no Rio de ...
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ccii Do grego céu<br />
cciii Fina d'Arma<strong>da</strong>, Fátima. p. 170. Foo fighters foi o <strong>no</strong>me que pilotos <strong>da</strong> Segun<strong>da</strong> Guerra <strong>de</strong>ram a algum<strong>as</strong> estranh<strong>as</strong> luzes<br />
que avistaram <strong>no</strong>s céus e lhes parecia serem aviões, sem, contudo, conseguirem i<strong>de</strong>ntificar se seriam amigos ou inimigos; <strong>da</strong>í<br />
que a expressão foo me pareça uma corruptela <strong>de</strong> foe, inimigo. Assim, e porque fighter significa avião <strong>de</strong> caça, não vejo o que<br />
foo fighters possa ter a ver com «olhos voadores» …<br />
cciv Fina d'Arma<strong>da</strong>, Fátima, p. 345<br />
ccv Id. pp. 346 e 347. Outro segredo vindo do espaço ?<br />
ccvi Fina d'Arma<strong>da</strong>, Fátima, p. 341.<br />
ccvii<br />
Ibid.<br />
ccviii<br />
Fina 'Arma<strong>da</strong> e J. Fernan<strong>de</strong>s, As Aparições <strong>de</strong> Fátima e o Fenóme<strong>no</strong> OVNI, p. 34. Se os extraterrestres dominam to<strong>da</strong><br />
uma tec<strong>no</strong>logia que os oculta <strong>de</strong> quem eles querem, então por que foi necessária a vin<strong>da</strong> do anjo?<br />
ccix<br />
Não posso <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> citar o seguinte comentário <strong>de</strong> Moisés Espírito Santo a esta tese: "digamos que os extraterrestres<br />
possuirão tec<strong>no</strong>logi<strong>as</strong> avançad<strong>as</strong>, m<strong>as</strong> os huma<strong>no</strong>s batê-los-ão em imaginação!" (cf. Os Mouros Fatimid<strong>as</strong> e <strong>as</strong> Aparições <strong>de</strong><br />
Fátima, legen<strong>da</strong> <strong>da</strong> fig. 13)<br />
ccx<br />
Fina d'Arma<strong>da</strong> e J. Fernan<strong>de</strong>s, As Aparições <strong>de</strong> Fátima e o Fenóme<strong>no</strong> OVNI, p. 51; o sublinhado é meu.<br />
ccxi<br />
Op. cit. p. 57<br />
ccxii<br />
Em 24 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1947, Kenneth Ar<strong>no</strong>ld, um homem <strong>de</strong> negócios do I<strong>da</strong>ho, pilotava o seu avião <strong>no</strong> Estado <strong>de</strong><br />
W<strong>as</strong>hington quando avistou uma formação <strong>de</strong> <strong>no</strong>ve objectos voadores, com a forma <strong>de</strong> pratos prateados, e que a uma<br />
veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> muito superior à que então podia ser alcança<strong>da</strong>, voavam sobre o Monte Rainier, aos saltos, como se tivessem sido<br />
lançados a r<strong>as</strong>ar <strong>as</strong> águ<strong>as</strong> tranquil<strong>as</strong> <strong>de</strong> um lago.<br />
Alguns di<strong>as</strong> <strong>de</strong>pois, em 7 <strong>de</strong> Julho, Mac Brazel, um rancheiro que vivia próximo <strong>da</strong> B<strong>as</strong>e Aérea <strong>de</strong> Roswell, <strong>no</strong> Novo<br />
México, informou o sheriff local <strong>de</strong> que havia <strong>de</strong>stroços espalhados pelos seus campos, não lhe parecendo que tivessem uma<br />
origem terrena. O sheriff avisou o coman<strong>da</strong>nte <strong>da</strong> b<strong>as</strong>e, o qual, <strong>de</strong> imediato, enviou pessoal <strong>da</strong> intelligence militar recolher<br />
todo o material e <strong>de</strong>spachá-lo para análise.<br />
No dia seguinte, a Força Aérea, pelo seu porta-voz tenente Walter Haut, emitiu um comunicado oficial em que,<br />
surpreen<strong>de</strong>ntemente, <strong>de</strong>clarava ter entrado na posse <strong>de</strong> um disco voador. Porém, ao fim <strong>de</strong>sse mesmo dia, o general Roger<br />
Ramsey, <strong>de</strong> Forth Worth, Dall<strong>as</strong>, fez um <strong>de</strong>smentido formal, dizendo que os <strong>de</strong>stroços em causa não eram mais do que os<br />
restos <strong>de</strong> um vulgar balão meteorológico. M<strong>as</strong> em 1994, 47 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong>pois, a Força Aérea tor<strong>no</strong>u pública uma <strong>no</strong>va versão,<br />
segundo a qual os <strong>de</strong>stroços pertenciam a um ultra-secreto globo experimental espião, <strong>de</strong>stinado a <strong>de</strong>tectar explosões atómic<strong>as</strong><br />
soviétic<strong>as</strong>; e em 1997, o Departamento <strong>de</strong> Defesa convocou uma conferência <strong>de</strong> imprensa, durante a qual o coronel John<br />
Haynes, <strong>da</strong> Força Aérea, distribuiu um exemplar <strong>de</strong> The Roswell Report: C<strong>as</strong>e Closed (Relatório Roswell: C<strong>as</strong>o Encerrado)<br />
on<strong>de</strong> se expunha, com <strong>de</strong>talhe, o Projecto Mogul, <strong>no</strong> âmbito do qual a Força Aérea havia feito divers<strong>as</strong> experiênci<strong>as</strong>, não só<br />
com globos espiões, m<strong>as</strong> também com manequins, cujos restos haviam sido confundidos com cadáveres <strong>de</strong> extraterrestres<br />
que, em 1947, algum<strong>as</strong> testemunh<strong>as</strong> disseram ter visto na B<strong>as</strong>e Aérea <strong>de</strong> Roswell.<br />
Este c<strong>as</strong>o tem sido objecto <strong>de</strong> inúmer<strong>as</strong> especulações que o cinema tem aproveitado para, com mais ou me<strong>no</strong>s<br />
sensacionalismo, explorar o dossier OVNI. Recor<strong>de</strong>-se, por exemplo, um documentário transmitido em 1997 por uma d<strong>as</strong><br />
<strong>no</strong>ss<strong>as</strong> televisões, em que se documentava a recolha dos <strong>de</strong>stroços e dos corpos <strong>de</strong> extraterrestres, um dos quais ain<strong>da</strong> com<br />
vi<strong>da</strong>, m<strong>as</strong> que acabou por sucumbir, após o que foi autopsiado. O programa termi<strong>no</strong>u com os comentários <strong>de</strong> médicos<br />
portugueses sobre essa autópsia, que teria sido filma<strong>da</strong> na íntegra.<br />
ccxiii<br />
Suponhamos que o presumido planeta <strong>de</strong> Alfa Centauri é do tamanho <strong>da</strong> Terra; reduzamos <strong>as</strong> dimensões dos dois planet<strong>as</strong><br />
( 12.756 km) e a distância <strong>de</strong> 40.681.440.000.000 km (4,3 a<strong>no</strong>s-luz) a valores que possamos compreen<strong>de</strong>r; teremos, então, que<br />
esta viagem espacial correspon<strong>de</strong>ria, sensivelmente, à que uns tantos micro organismos fariam se se <strong>de</strong>sloc<strong>as</strong>sem, pelos céus<br />
vazios, <strong>de</strong> uma cabeça <strong>de</strong> alfinete localiza<strong>da</strong> na Guiné-Bissau, por exemplo, até outra situa<strong>da</strong> na Cova <strong>da</strong> Iria!<br />
ccxiv<br />
Em 1158, Fátima foi feita prisioneira por D. Gonçalo Hermingues, o Mata-Mouros, o qual, à frente <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong><br />
cavaleiros, tinha atacado os mouros <strong>de</strong> Alcácer do Sal. Apaixonado pela sua formosa cativa, D. Gonçalo pediu a sua mão a<br />
Afonso Henriques que a conce<strong>de</strong>u se ela se convertesse ao Cristianismo. Enamora<strong>da</strong>, também, do cavaleiro, Fátima recebeu o<br />
baptismo, trocou o <strong>no</strong>me por Oureana e c<strong>as</strong>ou com D. Gonçalo. O rei doou-lhes <strong>as</strong> terr<strong>as</strong> e a vila <strong>de</strong> Ab<strong>de</strong>g<strong>as</strong> que p<strong>as</strong>saram a<br />
chamar-se Oureana, mais tar<strong>de</strong>, Ourém. A bela moura, porém, morreu cedo e D. Gonçalo, por <strong>de</strong>sgosto, fez-se monge <strong>de</strong><br />
Cister, em Alcobaça. Em 1171 o Aba<strong>de</strong> enviou-o para uma al<strong>de</strong>ia próxima <strong>de</strong> Ourém, a fim <strong>de</strong> aí fun<strong>da</strong>r um priorado, tendo<br />
este construído uma capela para on<strong>de</strong> tr<strong>as</strong>ladou o corpo <strong>da</strong> sua ama<strong>da</strong> Oureana, e a al<strong>de</strong>ia p<strong>as</strong>sou a chamar-se Fátima em<br />
memória do primitivo <strong>no</strong>me <strong>da</strong> jovem moura.<br />
ccxv<br />
O Sufismo (do árabe t<strong>as</strong>awwuf) é um movimento n<strong>as</strong>cido <strong>no</strong>s princípios do século X e largamente espalhado pelo mundo<br />
islâmico, apesar <strong>da</strong> sua aceitação nem sempre ser pacífica, principalmente <strong>no</strong>s meios sunit<strong>as</strong>. Des<strong>de</strong> o século XIII que os sufis<br />
se têm-se agrupado em divers<strong>as</strong> irman<strong>da</strong><strong>de</strong>s, ou tariq<strong>as</strong>, na África do Norte, Turquia, Irão, Ásia Central e Índia.<br />
O Sufismo é difícil <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir ou caracterizar; <strong>as</strong> su<strong>as</strong> principais componentes são o misticismo, a tradição e os rituais, e<br />
contém inúmeros pontos comuns a outros movimentos <strong>as</strong>céticos, ou místicos, não islâmicos, como o G<strong>no</strong>sticismo, o<br />
Neoplatonismo, o Maniqueísmo, o Budismo e, principalmente, o Nestorianismo cristão. Os sufis crêem <strong>de</strong>sfrutar <strong>de</strong> uma<br />
amiza<strong>de</strong> especial por parte <strong>de</strong> Deus (walaya) e serem capazes <strong>de</strong> alcançar uma espécie <strong>de</strong> união espiritual, comunhão, ou<br />
comunicação com Deus e com a G<strong>no</strong>se, isto é, o conhecimento directo <strong>da</strong> divina ver<strong>da</strong><strong>de</strong> (haqiqa).<br />
A via que conduz à G<strong>no</strong>se é uma sucessão <strong>de</strong> estágios e estados espirituais (maqamat e halat), percorri<strong>da</strong> sob a supervisão <strong>de</strong><br />
um mestre sufi (shaykh, ou pir) que já alcançou a G<strong>no</strong>se, e começa com o arrependimento do iniciando e a benção miraculosa<br />
(baraka) do mestre, por si recebi<strong>da</strong> do seu mestre e <strong>as</strong>sim sucessivamente até Ali ibn Abi Talib e o próprio Mahomed. A<br />
maioria dos sufis segue <strong>as</strong> prátic<strong>as</strong> do mon<strong>as</strong>ticismo não celibatário, <strong>da</strong> glorificação <strong>da</strong> pobreza, pelo que confiam a sua<br />
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