15.04.2013 Views

as aparições da cova da iria - Fraternidade Rosacruz no Rio de ...

as aparições da cova da iria - Fraternidade Rosacruz no Rio de ...

as aparições da cova da iria - Fraternidade Rosacruz no Rio de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Algum<strong>as</strong> <strong>de</strong>st<strong>as</strong> árvores ficaram famos<strong>as</strong>, em especial o carvalho <strong>de</strong> Dodona, que Zeus utilizava<br />

para manifestar a sua vonta<strong>de</strong>, fazendo sussurrar a folhagem, e que Ulisses consultou quando <strong>de</strong>cidiu<br />

regressar a Ítaca, e o carvalho <strong>da</strong> Cólqui<strong>da</strong>, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> pendia o Velo <strong>de</strong> Ouro, símbolo iniciático <strong>da</strong> Grécia<br />

Clássica, etc.<br />

Para os <strong>de</strong>ndrólatr<strong>as</strong>, o carvalho possui privilégios especiais que a suprema divin<strong>da</strong><strong>de</strong> lhe<br />

conce<strong>de</strong>u, bem patentes <strong>no</strong> seu porte majestoso, na capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para atrair os raios, na resistência que<br />

oferece às tempesta<strong>de</strong>s, e na força que emana, razão por que foi <strong>de</strong>sta ma<strong>de</strong>ira que Heracles fez a sua<br />

maça e Dag<strong>da</strong>, a divin<strong>da</strong><strong>de</strong> anã céltica, o seu b<strong>as</strong>tão, com o qual era capaz <strong>de</strong> matar e ressuscitar <strong>no</strong>ve<br />

homens <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> vez ccxxxviii .<br />

É o símbolo, por excelência, <strong>da</strong> árvore eixo do mundo, instrumento <strong>de</strong> comunicação entre o Céu e<br />

a Terra ccxxxix ; <strong>da</strong>í que tenha sido junto dos carvalhos <strong>de</strong> Moré e <strong>de</strong> Mambré que Abraão recebeu<br />

instruções <strong>de</strong> Jeová e lhe erigiu um altar (Gen 12, 6, Gen 18, 1 e Gen 13, 18).<br />

Ora acontece que a carr<strong>as</strong>queira, <strong>de</strong>signação local para a azinheira <strong>no</strong>va, é a varie<strong>da</strong><strong>de</strong> Quercus<br />

ilex do carvalho.<br />

OS PROTAGONISTAS<br />

Do exposto em II supra recordo <strong>as</strong> seguintes p<strong>as</strong>sagens.<br />

A Senhora<br />

1. Apareceu sempre em cima <strong>de</strong> uma carr<strong>as</strong>queira.<br />

2. Aparentava ter uns quinze a<strong>no</strong>s e não media mais do que um metro e <strong>de</strong>z <strong>de</strong> altura.<br />

3. Quando falava, mantinha a boca fecha<strong>da</strong> e não mexia os lábios.<br />

4. A recomen<strong>da</strong>ção que mais insistentemente fez às crianç<strong>as</strong> foi a <strong>de</strong> rezarem o terço.<br />

5. Na aparição <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Agosto, <strong>no</strong>s Valinhos, referiu-se a Vila <strong>de</strong> Nova <strong>de</strong> Ourém como Al<strong>de</strong>ia,<br />

topónimo há muito caído em <strong>de</strong>suso.<br />

Os vi<strong>de</strong>ntes<br />

1. Em 1916 e 1917, quando d<strong>as</strong> <strong>aparições</strong> do vulto <strong>da</strong> Estrumeira, <strong>da</strong> Senhora e do anjo, todos <strong>as</strong><br />

crianç<strong>as</strong> tinham entre 7 e 12 a<strong>no</strong>s - Jacinta 7, Francisco 9 e Lúcia, 10; Carolina, 12 e Conceição 7; d<strong>as</strong><br />

outr<strong>as</strong> crianç<strong>as</strong>, Maria, a mais <strong>no</strong>va, tinha 9 a<strong>no</strong>s e Manuel, o mais velho, 12.<br />

2. Lúcia e Jacinta disseram que o segredo que a Senhora lhes tinha transmitido não era para <strong>as</strong> crianç<strong>as</strong><br />

serem ric<strong>as</strong>, nem para irem para o céu, m<strong>as</strong> que era para seu bem e para bem d<strong>as</strong> su<strong>as</strong> alm<strong>as</strong>; que não<br />

sabiam se seria para bem <strong>da</strong> alma do senhor prior, e que, se fosse conhecido do povo, talvez fic<strong>as</strong>se<br />

triste, ou talvez fic<strong>as</strong>se na mesma.<br />

O vulto <strong>da</strong> Estrumeira e o anjo<br />

1. O vulto <strong>da</strong> Estrumeira apareceu, sempre, em cima <strong>de</strong> azinheir<strong>as</strong>.<br />

2. O anjo que a Carolina e a Conceição terão visto em 28 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1917 apareceu junto ou em cima<br />

<strong>da</strong> carr<strong>as</strong>queira on<strong>de</strong> a Senhora aparecia.<br />

ALGUNS CONCEITOS ROSICRUCISTAS<br />

Para tornar compreensível a minha versão dos acontecimentos, tenho <strong>de</strong> expor, ain<strong>da</strong> que<br />

resumi<strong>da</strong>mente, os conceitos rosicrucist<strong>as</strong> que a configuram.<br />

44

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!