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as aparições da cova da iria - Fraternidade Rosacruz no Rio de ...

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Em minha opinião, o que se p<strong>as</strong>sou na Cova <strong>da</strong> Iria <strong>no</strong>s séculos VIII - XII e, <strong>de</strong>pois, <strong>no</strong> século<br />

XX, foi, <strong>de</strong> facto, a visão <strong>de</strong> uma ou mais enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, m<strong>as</strong> não obrigatoriamente pertencentes à tradição<br />

Islâmica ou Cristã, como veremos mais à frente.<br />

A VERSÃO ESPÍRITA<br />

Esta versão é exposta por Fina d'Arma<strong>da</strong> em Fátima.<br />

Diz a autora ccxix que Furtado <strong>de</strong> Mendonça escreveu um livro, Um Raio <strong>de</strong> Luz sobre Fátima, em<br />

1974, em Luan<strong>da</strong>, on<strong>de</strong> afirma que o que se observou na Cova <strong>da</strong> Iria foi uma manifestação crística, e,<br />

portanto, foi Cristo, e não a Virgem, quem os vi<strong>de</strong>ntes, excelentes médiuns, viram. O autor lamenta,<br />

ain<strong>da</strong>, que <strong>as</strong> numeros<strong>as</strong> comunicações do Astral, anunciando para breve a <strong>as</strong>sinatura <strong>de</strong> paz entre <strong>as</strong><br />

nações em guerra, não tivessem sido tomad<strong>as</strong> em consi<strong>de</strong>ração, e que, numa sessão espírita realiza<strong>da</strong> em<br />

7 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1917, foi recebi<strong>da</strong> uma mensagem do Além em que, entre divers<strong>as</strong> consi<strong>de</strong>rações mais<br />

ou me<strong>no</strong>s difíceis <strong>de</strong> interpretar, se afirmava que "A <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Maio [seria] <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> alegria para os<br />

bons espírit<strong>as</strong> <strong>de</strong> todo o mundo" ccxx .<br />

M<strong>as</strong> houve mais alert<strong>as</strong> para o que se <strong>iria</strong> p<strong>as</strong>sar. O Diário <strong>de</strong> Notíci<strong>as</strong> <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1917<br />

publicou um anúncio que, sob o título "135917", dizia "Não esqueç<strong>as</strong> o dia feliz em que fin<strong>da</strong>rá o <strong>no</strong>sso<br />

martírio. A guerra que <strong>no</strong>s fazem terminará"; Fina d'Arma<strong>da</strong> interpreta o título e o dia feliz como o <strong>de</strong><br />

13 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1917 e a guerra como a perseguição aos espírit<strong>as</strong> ccxxi . No Porto, um espírita enviou aos<br />

jornais um postal do seguinte teor: "Porto, 11 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1917. Srs. Re<strong>da</strong>ctores. Foi participado pelos<br />

Espíritos, a diversos grupos espírit<strong>as</strong>, que <strong>no</strong> dia 13 do corrente há-<strong>de</strong> <strong>da</strong>r-se um facto, a respeito <strong>da</strong><br />

guerra, que impressionará fortemente to<strong>da</strong> a gente" ccxxii .<br />

Como seria <strong>de</strong> esperar, Fina d'Arma<strong>da</strong> não subscreve esta tese; eu também não, embora seja a que<br />

mais se aproxima <strong>da</strong> que me parece a mais correcta.<br />

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