as aparições da cova da iria - Fraternidade Rosacruz no Rio de ...
as aparições da cova da iria - Fraternidade Rosacruz no Rio de ...
as aparições da cova da iria - Fraternidade Rosacruz no Rio de ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
familiariza<strong>da</strong>. Vejamos um exemplo que a autora escolheu, entre muitos outros, do Boletim Especial <strong>de</strong><br />
1975 <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Br<strong>as</strong>ileira <strong>de</strong> Estudos Sobre Discos Voadores..<br />
Em 1969, Wilson Gusmão, proprietário <strong>de</strong> uma fazen<strong>da</strong> próximo <strong>de</strong> Br<strong>as</strong>ília, começou a ser<br />
visitado por "bol<strong>as</strong> <strong>de</strong> luz" que evolucionavam em tor<strong>no</strong> <strong>da</strong> c<strong>as</strong>a e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>sapareciam. Numa <strong>no</strong>ite, em<br />
que tinha reunido um grupo <strong>de</strong> pesso<strong>as</strong>, um mini-disco voador <strong>de</strong>sceu na sua proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong>le saiu um<br />
extraterrestre trazendo, <strong>no</strong> cinto, um objecto que o senhor Wilson sentiu estar a fotografá-lo. Os presentes<br />
fizeram barulho, o alien sorriu, levou a mão ao cinto e fez surgir um halo lumi<strong>no</strong>so ao seu redor, o qual<br />
não impedia o senhor Wilson <strong>de</strong> o ver m<strong>as</strong> fazia com que <strong>as</strong> <strong>de</strong>mais pesso<strong>as</strong> apen<strong>as</strong> vissem o fazen<strong>de</strong>iro<br />
e, a seu lado, uma bola <strong>de</strong> luz, como, aliás ficou registado numa fotografia tira<strong>da</strong> naquele momento ccvi .<br />
É, pois, neste objecto que resi<strong>de</strong> a explicação para o facto <strong>da</strong> extraterrestre <strong>da</strong> carr<strong>as</strong>queira ser<br />
vista, apen<strong>as</strong>, pel<strong>as</strong> três crianç<strong>as</strong> e não pel<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> que p<strong>as</strong>saram a ir à Cova <strong>da</strong> Iria, <strong>as</strong> quais nem o halo<br />
lumi<strong>no</strong>so viam … porque era <strong>de</strong> dia, diz Fina d'Arma<strong>da</strong>! ccvii<br />
Prosseguindo com explicações <strong>de</strong>ste género, a ovnilogista p<strong>as</strong>sa para o Imaculado Coração <strong>de</strong><br />
Maria que <strong>as</strong> crianç<strong>as</strong>, pura e simplesmente, confundiram com uma bola com bicos, também emissora <strong>de</strong><br />
luz, que os extraterrestres usam e a Ouraniana <strong>da</strong> carr<strong>as</strong>queira trazia na mão, bola esta igualzinha àquela<br />
que foi vista na mão <strong>de</strong> um humanóí<strong>de</strong> que, em 1968, visitou a Argentina ccviii .<br />
É, logicamente, nesta or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> i<strong>de</strong>i<strong>as</strong> que o milagre do sol, afinal, não foi mais do que <strong>as</strong><br />
evoluções <strong>da</strong> nave espacial que transportou a extraterrestre <strong>da</strong> carr<strong>as</strong>queira, e <strong>as</strong> figur<strong>as</strong> celestiais que<br />
Lúcia e um<strong>as</strong> pouc<strong>as</strong> testemunh<strong>as</strong> viram, eram, apen<strong>as</strong>, alguns membros <strong>da</strong> tripulação a acenar ao<br />
povoléu ccix .<br />
* * *<br />
Esta versão tem, sem dúvi<strong>da</strong>, o seu quê <strong>de</strong> sedução, já que, sob a influência fatal dos filmes que<br />
qu<strong>as</strong>e todos os di<strong>as</strong> p<strong>as</strong>sam n<strong>as</strong> <strong>no</strong>ss<strong>as</strong> televisões, é fácil vermos n<strong>as</strong> <strong>aparições</strong> mais um episódio <strong>da</strong> saga<br />
dos extraterrestres que não <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> <strong>no</strong>s visitar. Creio, porém, que a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> seja bem diferente.<br />
Apesar <strong>de</strong> Fina d'Arma<strong>da</strong> e Joaquim Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finirem ovnilogia como o "conjunto d<strong>as</strong><br />
disciplin<strong>as</strong> científic<strong>as</strong> que estu<strong>da</strong>m o complexo problema dos objectos voadores não i<strong>de</strong>ntificados" ccx , e<br />
Fina d'Arma<strong>da</strong> referir-se à sua obra Fátima como "um livro <strong>de</strong> História, <strong>da</strong> mo<strong>de</strong>rnamente chama<strong>da</strong><br />
«ciência oficial»" ccxi , o facto é que na<strong>da</strong> há <strong>de</strong> científico que apoie a existência <strong>de</strong> discos voadores e <strong>as</strong><br />
visit<strong>as</strong> <strong>de</strong> extraterrestres, pelo que não vejo a chama<strong>da</strong> ciência oficial aplaudir uma tese que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> ter<br />
sido um fenóme<strong>no</strong> ovnilógico o que se p<strong>as</strong>sou na Cova <strong>da</strong> Iria, em 1917.<br />
O interesse pelos ONVI remonta, apen<strong>as</strong>, ao a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1947, com os pratos voadores <strong>de</strong> Kenneth<br />
Ar<strong>no</strong>ld e o célebre c<strong>as</strong>o Roswell ccxii , a partir do que se formou uma on<strong>da</strong> popular <strong>de</strong> avistamentos e <strong>de</strong><br />
boatos sobre discos voadores, que levou W<strong>as</strong>hington a <strong>no</strong>mear, em 1949, uma comissão para estu<strong>da</strong>r<br />
estes relatos, a qual ficou conheci<strong>da</strong> por Projecto Livro Azul.<br />
Durante os seus vinte a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> trabalho, a comissão investigou 12.618 relatos sobre avistamentos,<br />
encontros, raptos, etc., tendo chegado à conclusão <strong>de</strong> que apen<strong>as</strong> 701, ou seja, 5,6%, não pu<strong>de</strong>ram ser<br />
explicados; dos restantes 11.917, a maioria dos observadores tinha confundido os planet<strong>as</strong> Vénus e<br />
Júpiter com ONVIs, ou tinha sido iludi<strong>da</strong> por fenóme<strong>no</strong>s eléctricos, c<strong>as</strong>o do fogo-<strong>de</strong>-santelmo, ou por<br />
balões meteorológicos; outros, ou tinham visto papagaios lançados por crianç<strong>as</strong>, ou foram, simplesmente,<br />
vítim<strong>as</strong> <strong>da</strong> habili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> brincalhões; outros, ain<strong>da</strong>, não p<strong>as</strong>savam <strong>de</strong> pur<strong>as</strong> tentativ<strong>as</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>torie<strong>da</strong><strong>de</strong> por<br />
parte dos seus autores, ou fruto <strong>de</strong> perturbações mentais mais ou me<strong>no</strong>s graves.<br />
M<strong>as</strong> houve, também, quem visse, <strong>de</strong> facto, objectos voadores ain<strong>da</strong> não i<strong>de</strong>ntificados … por se<br />
tratar <strong>de</strong> aviões ou engenhos militares secretos que a Força Aérea <strong>no</strong>rte-americana experimentava e<br />
testava em divers<strong>as</strong> regiões do globo, inclusivamente <strong>no</strong>s mares, como vem fazendo há longa <strong>da</strong>ta e,<br />
naturalmente, continua a fazer.<br />
Se apen<strong>as</strong> na <strong>no</strong>ssa galáxia há 400 mil milhões <strong>de</strong> estrel<strong>as</strong>, não me custa acreditar que haja vi<strong>da</strong><br />
extraterrestre semelhante à <strong>no</strong>ssa e milhares <strong>de</strong> outr<strong>as</strong> civilizações, um<strong>as</strong> mais avançad<strong>as</strong>, outr<strong>as</strong> mais<br />
atr<strong>as</strong>ad<strong>as</strong> do que a <strong>no</strong>ssa; também não me custa acreditar que civilizações mais avançad<strong>as</strong> realizem<br />
37<br />
* * *