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as aparições da cova da iria - Fraternidade Rosacruz no Rio de ...

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afirmar que não acredito numa única palavra do que foi escrito sobre o anjo <strong>de</strong> Portugal, por razões<br />

óbvi<strong>as</strong>.<br />

É inconcebível que um<strong>as</strong> crianç<strong>as</strong> vissem uma estátua <strong>de</strong> neve vir pelos ares na sua direcção e<br />

não fugissem <strong>de</strong>svairad<strong>as</strong>, quando, dois a<strong>no</strong>s <strong>de</strong>pois, uma pacata mulherzinha <strong>as</strong> pôs em fuga !<br />

É inconcebível que <strong>as</strong> crianç<strong>as</strong> tivessem visto um anjo, tivessem bebido do sangue <strong>de</strong> Nosso<br />

Senhor (!) e na<strong>da</strong> tivessem dito a ninguém, quando, pouco <strong>de</strong>pois, a Jacinta, ao ver a mulherzinha, foi<br />

logo a correr para a mãe dizer-lhe que tinha visto Nossa Senhora !<br />

É inconcebível que Lúcia, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter p<strong>as</strong>sado por uma experiência mais extraordinária, mais<br />

forte e muito mais impressionante do que uma breve troca <strong>de</strong> palavr<strong>as</strong> com a Senhora <strong>da</strong> carr<strong>as</strong>queira, a<br />

tivesse mantido em segredo ao longo <strong>de</strong> 21 a<strong>no</strong>s e <strong>de</strong>pois, subitamente e sem explicar porquê, a cont<strong>as</strong>se<br />

e fosse capaz, até, <strong>de</strong> reproduzir, na perfeição, tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> e expressões que o anjo lhe dissera<br />

quando tinha, somente, oito ou <strong>no</strong>ve a<strong>no</strong>s! E que palavr<strong>as</strong> e expressões: súplic<strong>as</strong>, <strong>de</strong>sígnios <strong>de</strong><br />

misericórdia, preciosíssimo, ultrajes, méritos, horrivelmente ! Só este anjo era capaz <strong>de</strong> se lembrar <strong>de</strong><br />

todos estes palavrões para ensinar, a três pobres e analfabet<strong>as</strong> crianç<strong>as</strong> do campo, um<strong>as</strong> orações, e, ain<strong>da</strong><br />

por cima, para lhes exigir que interce<strong>de</strong>ssem pelos <strong>de</strong>screntes, que oferecessem sacrifícios ao Altíssimo,<br />

que repar<strong>as</strong>sem pecados, que atraíssem a paz à sua pátria, que aceit<strong>as</strong>sem o sofrimento que lhes fosse<br />

enviado, que repar<strong>as</strong>sem os crimes dos homens ingratos, que consol<strong>as</strong>sem Deus, etc.<br />

M<strong>as</strong> mais inacreditável é o facto <strong>de</strong>, <strong>no</strong> dia 13 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1942, o Car<strong>de</strong>al Cerejeira, perante<br />

centen<strong>as</strong> <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> pesso<strong>as</strong> reunid<strong>as</strong> na Cova <strong>da</strong> Iria, ter afirmado, solenemente, a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> d<strong>as</strong><br />

<strong>aparições</strong> do Anjo <strong>de</strong> Portugal ! clxxxii<br />

A Virgem, o Meni<strong>no</strong> Jesus e Jesus<br />

Prosseguindo a sua cruza<strong>da</strong> <strong>de</strong> catolicização <strong>da</strong> Senhora, a imaginação fervilhante do autor <strong>de</strong>ste<br />

episódio resolveu fazer <strong>da</strong> pobre Irmã Lúcia uma fiel mensageira e amiga íntima <strong>da</strong> Virgem e <strong>de</strong> Jesus,<br />

quer em meni<strong>no</strong>, quer em adulto.<br />

No Apêndice I d<strong>as</strong> Memóri<strong>as</strong>, escrito <strong>no</strong>s finais <strong>de</strong> 1927, po<strong>de</strong> ler-se que, <strong>no</strong> dia 10 <strong>de</strong> Dezembro<br />

<strong>de</strong> 1925 apareceram-lhe a Virgem e um Meni<strong>no</strong>, este suspenso <strong>de</strong> uma nuvem lumi<strong>no</strong>sa. Enquanto a<br />

Virgem lhe colocava, familiarmente, uma mão sobre o ombro e com a outra lhe mostrava um coração<br />

cercado <strong>de</strong> espinhos, o Meni<strong>no</strong> disse-lhe:<br />

"- Tem pena do Coração <strong>de</strong> tua S.S. Mãe que está coberto <strong>de</strong> espinhos que os homens ingratos a<br />

todos os momentos Lhe cravam sem haver quem faça um acto <strong>de</strong> reparação para os tirar" (sic) clxxxiii<br />

Segui<strong>da</strong>mente, a Virgem, tratando-a por minha filha, disse-lhe para olhar para o seu coração e<br />

pediu-lhe:<br />

"- Tu, ao me<strong>no</strong>s, vê <strong>de</strong> Me consolar" (sic) clxxxiv , e informou-a <strong>de</strong> que <strong>as</strong>sist<strong>iria</strong>, na hora <strong>da</strong> morte,<br />

a todos quantos, durante cinco meses, se confess<strong>as</strong>sem <strong>no</strong>s primeiros sábados, comung<strong>as</strong>sem, rez<strong>as</strong>sem<br />

um terço e lhe fizessem quinze minutos <strong>de</strong> companhia, meditando <strong>no</strong>s quinze mistérios do rosário, com o<br />

fim <strong>de</strong> a <strong>de</strong>sagravar.<br />

No dia 15 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1926, o Meni<strong>no</strong> Jesus voltou para perguntar se já tinha espalhado a<br />

<strong>de</strong>voção a sua mãe, tendo a Irmã Lúcia exposto uma série <strong>de</strong> dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s por parte dos pecadores que<br />

Jesus foi solucionando. Mais à frente, a Irmã Lúcia <strong>de</strong>screve o seu encontro com uma criança, a qual, a<br />

propósito <strong>da</strong> oração <strong>da</strong> Avé-Maria, lhe perguntou se já tinha espalhado pelo mundo o que a Mãe do Céu<br />

lhe pedira. Dizendo isto - mirabile visu - a criança transformou-se num meni<strong>no</strong> resplan<strong>de</strong>cente <strong>no</strong> qual a<br />

Irmã Lúcia reconheceu Jesus. Seguiu-se uma troca e informações e pareceres sobre o pedido <strong>da</strong> Virgem,<br />

tendo, <strong>no</strong> final, chegado a um acordo.<br />

M<strong>as</strong> o certo é que, apesar <strong>de</strong> tod<strong>as</strong> est<strong>as</strong> ajud<strong>as</strong> por parte <strong>de</strong> Jesus, o <strong>as</strong>sunto ain<strong>da</strong> não estava<br />

resolvido. Assim, <strong>no</strong> dia 17 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1927, a Irmã Lúcia "foi junto do sacrário perguntar a Jesus<br />

como satisfaria o pedido que lhe era feito", pois que "a origem <strong>da</strong> <strong>de</strong>voção ao Imaculado Coração <strong>de</strong><br />

Maria estava encerra<strong>da</strong> <strong>no</strong> segredo que a SS. Virgem lhe tinha confiado. Jesus, com voz clara, fez-lhe<br />

ouvir est<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>: Minha filha, escreve o que te pe<strong>de</strong>m; e tudo que te revelou a SS. Virgem na<br />

aparição em que falou <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>voção, escreve-o também; quanto ao resto do segredo, continua o<br />

silêncio" clxxxv<br />

A Santíssima Trin<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

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