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as aparições da cova da iria - Fraternidade Rosacruz no Rio de ...

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acompanha<strong>da</strong> <strong>de</strong> saques, morticínios, incêndios e <strong>de</strong>v<strong>as</strong>tações <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a espécie. A capital [converter-seia]<br />

numa ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira imagem do Infer<strong>no</strong> (…) Se houvesse alm<strong>as</strong> que fizessem penitência e repar<strong>as</strong>sem <strong>as</strong><br />

ofens<strong>as</strong> que se faziam a Deus e se instituíssem obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> reparação que o <strong>de</strong>sagrav<strong>as</strong>sem, o c<strong>as</strong>tigo seria<br />

<strong>de</strong>sviado” cxl<br />

Francisco<br />

A Irmã Lúcia retrata o primo como um não-te-rales cxli ; se perdia um jogo, não se importava; se<br />

lhe tiravam alguma coisa, não se importava; se o contrariavam, não se importava; se Nossa Senhora lhe<br />

dizia que tinha muito a sofrer, não se importava. A única coisa que lhe importava ... era consolar Nosso<br />

Senhor.<br />

Apesar <strong>de</strong> não ouvir o que a Senhora dizia, há p<strong>as</strong>sagens n<strong>as</strong> Memóri<strong>as</strong> que <strong>de</strong>ixam dúvid<strong>as</strong>. A<br />

uma pergunta sobre o que mais gostava, Francisco respon<strong>de</strong>u:<br />

“- Gostava mais <strong>de</strong> consolar a Nosso Senhor. Não repar<strong>as</strong>te como Nossa Senhora, ain<strong>da</strong> <strong>no</strong><br />

último mês, se pôs tão triste quando disse que não ofen<strong>de</strong>ssem a Deus Nosso Senhor (…) ?" cxlii<br />

A Igreja enten<strong>de</strong>u por bem que o pobre garoto também tivesse, ao me<strong>no</strong>s, uma visão<br />

personaliza<strong>da</strong>; e a Irmã Lúcia escreveu que, um dia, quando an<strong>da</strong>vam num sítio conhecido por Pedreira,<br />

Francisco viu “um <strong>da</strong>queles bichos gran<strong>de</strong>s, que estavam <strong>no</strong> infer<strong>no</strong>, que estava [ali] a <strong>de</strong>itar lume” cxliii .<br />

Carolina e Conceição<br />

A Igreja ig<strong>no</strong>rou, por completo, o <strong>de</strong>poimento <strong>de</strong> Maria Carreira sobre a alega<strong>da</strong> aparição <strong>de</strong> um<br />

anjo a sua filha e à pequena Conceição, em 28 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1917.<br />

PRIMEIRA APARIÇÃO<br />

Os acrescentos <strong>da</strong> Igreja às palavr<strong>as</strong> <strong>da</strong> Senhora começam, logo, na primeira aparição.<br />

Acrescento I<br />

Diz a Irmã Lúcia que a Senhora, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> lhe pedir que ali fossem seis meses, acrescentou:<br />

“- Depois voltarei ain<strong>da</strong> uma sétima vez”.<br />

Recor<strong>de</strong>-se que, sobre a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uma sétima aparição, Lúcia fora peremptória ao dizer<br />

"que não esperava mais por Ella, porque lhe não tinha prometido senão para seis mezes ou seis vezes - e<br />

est<strong>as</strong> já vieram - e que agora só [esperava] tornar a vê-lA <strong>no</strong> Ceo", e que Jacinta dissera, precisamente, o<br />

mesmo cxliv . Porém, este peque<strong>no</strong> <strong>de</strong>talhe caiu <strong>no</strong> esquecimento e <strong>as</strong> Memóri<strong>as</strong> prosseguem,<br />

tranquilamente, explicando que “Esta sétima vez já foi em 16 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1921, n<strong>as</strong> vésper<strong>as</strong> <strong>da</strong> sua<br />

parti<strong>da</strong> para o colégio <strong>de</strong> Vilar, <strong>no</strong> Porto. Foi uma aparição com mensagem pessoal para a Lúcia. Por<br />

isso não a consi<strong>de</strong>rou importante” cxlv . Contudo, em A Mensagem <strong>de</strong> Fátima, uma pequena brochura <strong>da</strong><br />

autoria <strong>da</strong> Junta Central <strong>da</strong> Acção Católica Portuguesa, lê-se que “Nossa Senhora apareceu a Lúcia, pela<br />

sétima vez, <strong>no</strong> dia 17 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1921 ao fundo <strong>da</strong> pequena encosta on<strong>de</strong> hoje se ergue a esca<strong>da</strong>ria em<br />

frente <strong>da</strong> B<strong>as</strong>ílica. A Virgem Santíssima não lhe disse na<strong>da</strong>” cxlvi . Entretanto, ao <strong>de</strong>screver o seu triste<br />

p<strong>as</strong>seio <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedi<strong>da</strong> pela Cova <strong>da</strong> Iria e redon<strong>de</strong>z<strong>as</strong>, a Irmã Lúcia na<strong>da</strong> diz sobre esta sétima aparição<br />

cxlvii .<br />

Assim, ficamos sem saber se a pretensa sétima aparição foi <strong>no</strong> dia 16 ou <strong>no</strong> dia 17, se a Senhora<br />

trouxe uma mensagem pessoal à vi<strong>de</strong>nte, ou se não disse na<strong>da</strong>; e ficamos sem saber por que razão a<br />

Senhora, pela primeira vez, dispensou a carr<strong>as</strong>queira para aparecer à Lúcia!<br />

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