15.04.2013 Views

GEOMORFOLOGIA - seplan - Governo do Estado do Tocantins

GEOMORFOLOGIA - seplan - Governo do Estado do Tocantins

GEOMORFOLOGIA - seplan - Governo do Estado do Tocantins

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Zoneamento Ecológico-Econômico Geomorfologia - SB.22-Z-B (Xambioá)<br />

Tabela 2 – Domínios Morfoestruturais Delinea<strong>do</strong>s por IBGE (1997) e DEL’ARCO et. al. (1995) no<br />

Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Tocantins</strong><br />

Na Folha Xambioá três Domínios morfoestruturais podem<br />

ser individualiza<strong>do</strong>s: os Complexos Metamórficos e<br />

Sequências Vulcano-sedimentares <strong>do</strong> Arqueano e<br />

Proterozóico Inferior, as Bacias Sedimentares Paleo-<br />

mesozóicas e Meso-cenozóicas, e o Azonal das Áreas<br />

Aluviais.<br />

O Domínio <strong>do</strong>s Complexos Metamórficos e Sequências<br />

Vulcano-sedimentares <strong>do</strong> Arqueano e Proterozóico Inferior<br />

abrange terrenos arqueanos gnáissicos e migmatíticos<br />

<strong>do</strong> Complexo Colméia, expostos nos núcleos das<br />

estruturas dômicas <strong>do</strong> Lontra e <strong>do</strong> Xambioá. COSTA (1980,<br />

apud SOUZA & MORETON, 1995) introduziu o termo<br />

Complexo Colméia para designar as rochas aflorantes na<br />

estrutura dômica localizada próximo a cidade homônima,<br />

e o correlacionou ao Complexo Xingu. Ainda neste Domínio<br />

afloram unidades litoestratigráficas de idades arqueana a<br />

proterozóica <strong>do</strong> Cinturão Araguaia, que incluem os<br />

granitóides <strong>do</strong> Ramal <strong>do</strong> Lontra e os metassedimentos<br />

<strong>do</strong> Supergrupo Baixo Araguaia (constituí<strong>do</strong> pelas<br />

formações Morro <strong>do</strong> Campo, Xambioá, Pequizeiro e Couto<br />

Magalhães). O Cinturão Araguaia é caracteriza<strong>do</strong> por um<br />

estilo estrutural compatível com um regime compressivo<br />

oblíquo, com pre<strong>do</strong>mínio de cavalgamentos imbrica<strong>do</strong>s<br />

associa<strong>do</strong>s a zonas de transcorrências. Ocupa cerca de<br />

<strong>do</strong>is terços <strong>do</strong>s terrrenos da Folha Xambioá (SOUZA &<br />

MORETON, 1995).<br />

IBGE (1997) DEL’ARCO et al. (1995)<br />

Depósitos Sedimentares<br />

Inconsolida<strong>do</strong>s Quaternários<br />

Bacias e Coberturas Sedimentares<br />

Associadas<br />

Faixas de Dobramentos e<br />

Coberturas Metassedimentares<br />

Associadas<br />

Embasamentos em Estilos<br />

Complexos<br />

O Domínio das Bacias Sedimentares Paleo-mesozóicas<br />

e Meso-cenozóicas abrange aproximadamente um terço<br />

da Folha em questão. Estruturas em gráben, de<br />

Azonal das Áreas Aluviais<br />

Bacias Sedimentares Cenozóicas<br />

Bacias Sedimentares Paleo-mesozóicas e Meso-cenozóicas<br />

Faixas de Dobramento <strong>do</strong> Proterozóico Médio e Superior<br />

Complexos Metamórficos e Sequências Vulcano-sedimentares<br />

<strong>do</strong> Arqueano e Proterozóico Inferior<br />

9<br />

orientação submeridiana na porção central, também<br />

estão preenchidas por sedimentos. Segun<strong>do</strong> SOUZA &<br />

MORETON (1995), da<strong>do</strong>s magnetométricos registram a<br />

presença de rochas <strong>do</strong> embasamento em profundidade,<br />

enquanto a gamaespectrometria separa as diversas<br />

unidades litológicas, devi<strong>do</strong> aos diferentes níveis de<br />

radiação apresenta<strong>do</strong> por cada uma delas. As unidades<br />

estratigráficas mostram a Formação Pimenteiras, de<br />

idade devoniana, como a mais antiga, enquanto a mais<br />

nova é representada pela Formação Rio das Barreiras,<br />

correlacionável à Formação Itapecuru. PEDREIRA (1991,<br />

apud SOUZA & MORETON, 1995) interpreta a sucessão<br />

<strong>do</strong>s sistemas deposicionais desta bacia como<br />

proveniente de oscilações <strong>do</strong> nível <strong>do</strong> mar em ambiente<br />

continental (fluvial e desértico). Afirmam ainda os autores<br />

que movimentos epirogenéticos positivos, de idade<br />

pleistocênica, seriam os responsáveis pela formação de<br />

cachoeiras ao longo <strong>do</strong> rio Araguaia, de escarpas de<br />

falhas, de terraços suspensos e pelo atual nível de<br />

erosão.<br />

O Domínio Azonal das Áreas Aluviais, defini<strong>do</strong> por<br />

DEL’ARCO et al. (1995), corresponde a um <strong>do</strong>mínio<br />

especial, de caráter linear, que trunca os demais<br />

Domínios, ocorren<strong>do</strong> em diversos trechos ao longo <strong>do</strong><br />

rio Araguaia.<br />

O Domínio <strong>do</strong>s Complexos Metamórficos e Sequências<br />

Vulcano-Sedimentares <strong>do</strong> Arqueano e Proterozóico<br />

Inferior, envolven<strong>do</strong> toda a rede de drenagem <strong>do</strong> rio<br />

Araguaia, abrange a Região geomorfológica “Depressões

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!