15.04.2013 Views

GEOMORFOLOGIA - seplan - Governo do Estado do Tocantins

GEOMORFOLOGIA - seplan - Governo do Estado do Tocantins

GEOMORFOLOGIA - seplan - Governo do Estado do Tocantins

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Projeto de Gestão Ambiental Integrada - Bico <strong>do</strong> Papagaio<br />

O quarto táxon refere-se aos Tipos de Modela<strong>do</strong>s<br />

representa<strong>do</strong>s por manchas ou polígonos constantes no<br />

interior das Unidades geomorfológicas, caracterizan<strong>do</strong><br />

formas de relevo homogêneas em função da similitude,<br />

e reafeiçoa<strong>do</strong>s pelos processos morfogenéticos atuais,<br />

o que permite inferir correspondência quanto a tipologia<br />

<strong>do</strong>s depósitos correlativos<br />

Em seguida realizou-se a fotointerpretação das imagens<br />

de satélite em composição colorida (TM3B, 4R e 5G) e<br />

preto e branco (banda TM4) na escala 1:250.000. Foram<br />

delimita<strong>do</strong>s os tipos de modela<strong>do</strong>s, as Unidades e<br />

Regiões geomorfológicas, além <strong>do</strong>s Domínios<br />

morfoestruturais.<br />

Na seqüência efetuou-se a determinação <strong>do</strong>s índices<br />

morfométricos ou de dissecação basea<strong>do</strong> na meto<strong>do</strong>logia<br />

4<br />

de CREPANI et al. (1998) para a caracterização <strong>do</strong> relevo<br />

quanto à vulnerabilidade. Esta meto<strong>do</strong>logia tem por<br />

objetivo estabelecer o grau de vulnerabilidade <strong>do</strong> relevo<br />

utilizan<strong>do</strong>-se as variáveis amplitude interfluvial, amplitude<br />

altimétrica (amplitude de incisão <strong>do</strong> talvegue) e<br />

declividade da vertente, com índices de vulnerabilidade<br />

que variam de 1.0 a 3.0. Consideran<strong>do</strong>-se a ordem<br />

crescente <strong>do</strong>s valores atribui<strong>do</strong>s a vulnerabilidade <strong>do</strong><br />

relevo aumenta progressivamente. Assim, quanto mais<br />

próximo ao índice de 1.0 maior a estabilidade da unidade<br />

e, em senti<strong>do</strong> inverso, quanto mais próximo de 3.0 maior<br />

sua vulnerabilidade. A meto<strong>do</strong>logia sugere ainda uma<br />

relação entre o índice de vulnerabilidade e a forma <strong>do</strong><br />

modela<strong>do</strong>: formas tabulares, índices entre 1.0 a 1.6;<br />

formas convexas, índices entre 1.7 a 2.3; e formas<br />

aguçadas, índices entre 2.4 a 3.0.<br />

Tabela 1 - Domínios Morfoestruturais, Regiões Geomorfológicas e Unidades Taxonômicas da Região <strong>do</strong> Bico <strong>do</strong><br />

Papagaio, na Folha Xambioá<br />

1 o. Táxon 2 o. Táxon 3 o. Táxon 4 o. Táxon<br />

Domínios<br />

Regiões<br />

Morfoestruturais Geomorfológicas<br />

Complexos Metamórficos Depressões <strong>do</strong> Araguaiae<br />

Sequências Vulcano- <strong>Tocantins</strong><br />

sedimentares <strong>do</strong><br />

Arqueano e Proterozóico<br />

Inferior<br />

Bacias Sedimentares<br />

Paleo-mesozóicas e<br />

Meso-cenozóicas<br />

Planaltos da Bacia <strong>do</strong><br />

Parnaíba<br />

A determinação <strong>do</strong>s índices de vulnerabilidade foi feita<br />

sobre cartas topográficas na escala 1:100.000. As<br />

medidas, embora amostrais, ofereceram eleva<strong>do</strong> grau<br />

de confiança, refletin<strong>do</strong> as possíveis variações<br />

dimensionais correspondentes às formas de modela<strong>do</strong>s<br />

evidenciadas. Ainda, conforme orientação meto<strong>do</strong>lógica<br />

de CREPANI et al. (1998), utilizou-se de média aritmética<br />

<strong>do</strong>s índices avalia<strong>do</strong>s (amplitude interfluvial, amplitude<br />

altimétrica e grau de declividade), obten<strong>do</strong>-se o índice<br />

de vulnerabilidade em questão.<br />

Unidades Geomorfológicas Tipos de Modela<strong>do</strong>s Características<br />

Depressão <strong>do</strong> Araguaia<br />

Planaltos Residuais <strong>do</strong><br />

Araguaia<br />

Chapadas <strong>do</strong> Meio Norte<br />

Dissecação<br />

Dissecação<br />

Genéticas<br />

Homogênea<br />

Homogênea<br />

Azonal das Áreas Aluviais Acumulação Fluvial ou Flúvio-<br />

Lacustre<br />

Formas Pre<strong>do</strong>minantes<br />

Tabular - t<br />

Convexa - c<br />

Aguçada - a<br />

Tabular - t<br />

Convexa - c<br />

Planícies - Fluviais Apf - Apf<br />

Planícies e Terraços Fluviais -<br />

Aptf<br />

Posteriormente, lançou-se sobre a base cartográfica<br />

1:250.000, correspondente à Folha Xambioá, os<br />

polígonos extraí<strong>do</strong>s na fotointerpretação, hierarquiza<strong>do</strong>s<br />

taxonomicamente (Domínios, Regiões, Unidades e tipos<br />

de modela<strong>do</strong>s) e os índices morfométricos<br />

(vulnerabilidade <strong>do</strong> relevo) que, juntamente com a<br />

legenda, integraram o mapa preliminar de geomorfologia.<br />

Basean<strong>do</strong>-se no mapa preliminar de geomorfologia partiu-<br />

se para o planejamento <strong>do</strong> trabalho de campo, com a

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!