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A C E<br />
contestada com os conceitos de “contraponto escravo” e “transações sociais” por Philip D.<br />
Morgan, Slave counterpoint: black culture in the eighteenth-century, Chesapeack and<br />
Lowcountry, The University of North Carolina Press, 1998, esp. “Social transations between<br />
whites and blacks”, p. 377-418, que muito nos ajudaram a pensar este artigo. Agradeço a<br />
Flávio dos Santos Gomes pela indicação desse texto.<br />
22.A avaliação do campo judiciário como arena de lutas entre grupos/classes sociais, tendo<br />
interesses e costumes muito mais complexos como pano de fundo das lutas legais, é trabalhada<br />
por E. P. Thompson, em Senhores e caçadores: a origem da lei negra, traduzido do inglês, Rio<br />
de Janeiro, Paz e Terra, 1987. Deste trabalho denso com a documentação jurídica, temos nos<br />
valido de várias dicas.<br />
23.<strong>Arquivo</strong> <strong>Nacional</strong>, Corte de Apelação, número 1.200, maço 233, galeria C, ano 1873.<br />
24.<strong>Arquivo</strong> <strong>Nacional</strong>, Corte de Apelação, número <strong>10</strong>4, maço 8, galeria C, ano 1877.<br />
25.<strong>Arquivo</strong> <strong>Nacional</strong>, Corte de Apelação, número 858, caixa 115, galeria C, ano 1876.<br />
26.Sobre os limites do conceito ‘comunidade para a história social da escravidão’, ver João José<br />
Reis, “Quilombos e revoltas escravas no Brasil: ‘nos achamos em campo a tratar da liberdade’”,<br />
Revista USP, Dossiê Povo Negro – 300 anos, São Paulo, dez./jan./fev. 1995-1996, p. 14-39, p.<br />
20.<br />
27.<strong>Arquivo</strong> <strong>Nacional</strong>, Corte de Apelação, número 24, caixa 23, galeria C, ano 1885.<br />
28.<strong>Arquivo</strong> Público do Estado do Rio de Janeiro, fundo PP, coleção <strong>10</strong>.<br />
29.Biblioteca <strong>Nacional</strong>, Seção de Obras Raras, documento microfilmado.<br />
30.<strong>Arquivo</strong> <strong>Nacional</strong>, IJ6-27.<br />
31.Sobre o medo das revoltas escravas, que tomariam grandes proporções quase que como em<br />
“efeito dominó” nas fazendas de café paulistas, ver Célia Maria Marinho de Azevedo, op. cit.<br />
32.<strong>Arquivo</strong> <strong>Nacional</strong>, IJ6-27.<br />
33.idem.<br />
34.<strong>Arquivo</strong> <strong>Nacional</strong>, IG1-147.<br />
35.<strong>Arquivo</strong> <strong>Nacional</strong>, IJ6-19.<br />
36.<strong>Arquivo</strong> <strong>Nacional</strong>, Corte de Apelação, número 50, caixa 28, galeria C, ano 1870.<br />
37.<strong>Arquivo</strong> <strong>Nacional</strong>, Corte de Apelação, número 554, caixa 131, galeria C, ano 1873.<br />
38.Sobre as lógicas de castigo e a “pedagogia da violência” nas relações sociais escravistas no<br />
Brasil, ver Silvia Hunold Lara, Campos da violência: escravos e senhores na capitania do Rio<br />
de Janeiro, 1750-1808, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988, cap. I, cap. II, e cap. III, p. 29-96.<br />
39.Biblioteca <strong>Nacional</strong>, Seção de Obras Raras, documento microfilmado.<br />
40.Sobre a complexidade de situações que envolvem as fugas de escravos, em motivações plurais<br />
dando ênfase às estratégias de esgarçamento das relações entre escravos e senhores, ver<br />
Eduardo Silva, op. cit.; Flávio dos Santos Gomes, “Jogando a rede, revendo as malhas: fugas<br />
e fugitivos no Brasil escravista”, Revista Tempo, Rio de Janeiro, 1996, v. 1, n. 1, p. 67-93; e<br />
Carlos Eduardo Moreira de Araújo, Através dos tribunais: escravidão, cotidiano e criminalidade<br />
na província do Rio de Janeiro, século XIX, Rio de Janeiro, monografia de bacharelado em<br />
história, UFRJ, 2001, p. 83.<br />
41.Biblioteca <strong>Nacional</strong>, Seção de Periódicos, documento microfilmado.<br />
A B S T R A C T<br />
The author’s main objective is to think the work relationships among slaveholders, slaves,<br />
peasants, administrators and foremen, in southwest coffee farms, in the last decades of the<br />
slavery. Thereby, those social relationships are analyzed through the idea of “farm community”.<br />
One of the most important topic is the conflict between free and slaves in formation of the<br />
alliances towards justice and work social rules of the “farm communities”, either being interrupts,<br />
or being restated in permanent social conflict.<br />
pág.32, jul/dez 2002