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P a i n E l ii<br />

a prefeitura de Montevidéu para que as<br />

obras não transtornem o ambiente urbano<br />

da cidade. “As obras têm o financiamento<br />

do BNDES e está sendo executada<br />

pela OAS, com inovação tecnológica e<br />

com compromisso de trabalhar com pessoal<br />

não só do Brasil, mas também com<br />

mão-de-obra da região”, afirmou Queirós.<br />

De acordo com ele, o projeto está<br />

gerando 500 empregos diretos.<br />

“A Petrobras está investindo, também, na<br />

ampliação e na modernização da rede de<br />

gás natural em Montevidéu”<br />

Clóvis Corrêa de Queirós<br />

ANCAP<br />

Representando a estatal de energia<br />

uruguaia, Ancap, o vice-presidente da<br />

empresa, German Riet, iniciou o seu discurso<br />

dizendo que, em termos de matéria<br />

energética, as relações Brasil e Uruguai<br />

têm antecedentes históricos. “Quando<br />

falo da relação Brasil-Uruguai no campo<br />

da energia, estou falando de Petrobras e<br />

Ancap. Temos comércio de combustíveis<br />

líquidos e gasosos. Compramos e vendemos<br />

mutuamente. Temos acordos de<br />

cooperação técnica e tecnológica. Temos<br />

também uma parceria com a Petrobras e<br />

Repsol-YPF (empresa de petróleo da Argentina)<br />

para prospecção de petróleo na<br />

plataforma marítima argentina”, afirmou<br />

o representante da Ancap. Ele revelou<br />

que a estatal uruguaia está desenvolvendo<br />

uma lei que estabelece a produção de<br />

biocombustíveis. A lei determina que, a<br />

partir de 2009, a Ancap inice a mistura<br />

de etanol, gasolina e biodiesel. “A Ancap<br />

está desenvolvendo este projeto, sobretudo<br />

no que diz respeito ao etanol, que<br />

está sendo feito com base na tecnologia<br />

brasileira, assim como, no assessoramento<br />

técnico”, avaliou Riet.<br />

Ele ressaltou que o Uruguai vive um<br />

paradoxo no qual, mesmo sendo um país<br />

de pequenas dimensões e de pouca população,<br />

produz menos energia do que consome,<br />

tanto em relação à energia fóssil<br />

quanto à alternativa. Ele destacou, contudo,<br />

que o governo uruguaio está trabalhando,<br />

atualmente, em quatro grandes<br />

projetos energéticos, mas que, por razões<br />

de natureza financeira e tecnológica,<br />

28 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos B r a s i l • U r U g U a i<br />

Clóvis Corrêa de Queirós disse que a Petrobras aposta no Uruguai<br />

o país não pode desenvolvê-los sozinho.<br />

“Por isso, queremos que as grandes oportunidades<br />

de parcerias, de investimentos<br />

e de participação da Petrobras e de outras<br />

empresas do Brasil”. O primeiro projeto<br />

destacado pelo palestrante foi o que prevê<br />

a construção de uma linha de transmissão<br />

elétrica entre Uruguai e Brasil. O objetivo<br />

é construir uma linha de 500 megawatts e<br />

os dois países já assinaram um acordo marco<br />

para esse projeto. “Falta agora acertar<br />

alguns pontos”, disse. O segundo projeto<br />

envolve a construção de uma indústria de<br />

regaseificação de gás natural liquefeito<br />

(GNL). Isso vai significar, segundo Riet,<br />

a diversificação da matriz energética uruguaia.<br />

O terceiro projeto anunciado pelo<br />

representante da Ancap é o que estabelece<br />

a prospecção e produção de petróleo na<br />

plataforma marítima uruguaia. “O Uruguai<br />

vem tratando este tema há dois anos<br />

e o governo uruguaio conseguiu fazer um<br />

estudo sísmico em todo mar territorial do<br />

país. O resultado geral dos estudos ainda<br />

não está pronto, por isso não podemos<br />

afirmar se há reservas de gás natural”,<br />

considerou. No entanto, o representante<br />

da Ancap disse que esses estudos fizeram<br />

com que a estatal conclamasse empresas<br />

de todo o mundo para a rodada de licitação<br />

para exploração e produção de petró-<br />

leo em alto-mar no Uruguai. “A rodada<br />

será realizada no dia 08 de julho de 2009<br />

Esperamos poder contar com a presença<br />

da Petrobras, pela experiência que<br />

tem e por ser uma das empresas mais<br />

avançadas no mundo no setor de exploração<br />

de petróleo em alto-mar”, disse.<br />

Por último, o palestrante contou que há<br />

um projeto em estudo para transformar<br />

a única refinaria de petróleo que a Ancap<br />

dispõe no Uruguai num centro de<br />

processamento de óleo pesado e semipesado.<br />

“É também um projeto no qual<br />

não temos condições de conduzir sozinhos<br />

e estamos conversando com a Petrobras<br />

e outros interessados”.<br />

“Quando falo da relação Brasil-Uruguai<br />

no campo da energia, estou falando de<br />

Petrobras e Ancap. Temos comércio de<br />

combustíveis líquidos e gasosos. Compramos<br />

e vendemos mutuamente. Temos<br />

acordos de cooperação técnica e tecnológica”<br />

German Riet<br />

OAS<br />

Evandro Daltro, gerente-geral da OAS<br />

no Uruguai, iniciou a sua apresentação<br />

explicando que a empresa tem um segmento<br />

que trabalha com a diversidade

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