Propriedades Sensoriais - IFTO
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M.Sc FLORISVALDO GAMA DE SOUZA PROF. DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO CAMPUS PARAÍSO DO TOCANTINS
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M.Sc FLORISVALDO GAMA<br />
DE SOUZA<br />
PROF. DE ENSINO BÁSICO,<br />
TÉCNICO E TECNOLÓGICO<br />
CAMPUS PARAÍSO DO TOCANTINS
PROPRIEDADES<br />
SENSORIAIS<br />
SÃO OS ATRIBUTOS DOS ALIMENTOS QUE SE DETECTA POR<br />
MEIO DOS SENTIDOS.
COR<br />
Relação entre os sentidos e as<br />
propriedades sensoriais dos alimentos<br />
SENTIDOS<br />
VISÃO OLFATO PALADAR TATO AUDIÇÃO<br />
APA<br />
RÊN<br />
CIA<br />
ODOR<br />
ARO<br />
MA<br />
GOS<br />
TO<br />
SA<br />
BOR<br />
TEMP. PESO TEXTU<br />
RA<br />
RUGO<br />
SIDA<br />
DE
COR<br />
TOM – determina o valor exato de longitude de<br />
onde da luz refletida<br />
INTENSIDADE – depende da concentração das<br />
substâncias corantes dentro do objeto ou alimento.<br />
BRILHO – depende da quantidade de luz que é<br />
refletida pelo corpo, em comparação com a luz que<br />
incide sobre ele.
Avaliação sensorial da Cor<br />
ESCALAS DE COR –<br />
ATLAS DE COR –<br />
As escalas são criadas com base nestas<br />
listas ou catálogos de cores. A escala dever<br />
conter todos os tons e intensidades possíveis<br />
das amostras a avaliar, colocados em ordem<br />
crescente de intensidade ou valor e se assinam<br />
valores numéricos em cada ponto da escala.
Avaliação sensorial da Cor<br />
Para efetuar uma medição visual de<br />
cores é necessário que a iluminação do lugar<br />
de avaliação seja adequado, além do mais,<br />
que a luz utilizada não proporcione cor a mais<br />
a algum dos objetos. As paredes do quarto,<br />
assim como as superfícies das mesas ou<br />
móveis devem ser de cores neutras,<br />
agradáveis e não devem afetar o estado de<br />
ânimo dos avaliadores.<br />
Ex. seleção de matéria-prima
Mascaramento da Cor<br />
A cor interfere significativamente com outras<br />
propriedades sensoriais.<br />
Ex. sabor e textura.<br />
COMO MASCARAR?<br />
Corantes artificiais<br />
Lâmpadas de cor vermelha ou laranja<br />
Tampar os olhos<br />
Vasos de vidro vermelho<br />
Potes de filmes fotográficos
ODOR<br />
O odor apresenta dois atributos contraditórios entre<br />
si relacionados com o tempo:<br />
A persistência, depois de ter tirado a substância<br />
odorífera a pessoa continua percebendo o odor.<br />
Mente ou zona olfativa do cérebro, o odor produz<br />
uma impressão muito forte ao cérebro impedindo que<br />
este perceba alguns outros atributos.<br />
Ex. criação de porcos, posto de combustível
Avaliação sensorial do Odor<br />
Ventilar bem o ambiente e dar tempo aos<br />
provadores entre uma prova e outra para que<br />
a sensação olfativa desapareça.<br />
Provas rápidas, quanto mais volátil é a<br />
substância, mais rápido se percebe seu odor.<br />
Recipientes hermeticamente fechados<br />
Tiras de papel em tubos de ensaio<br />
rosqueável<br />
Odor microencapsulado
AROMA<br />
Consiste na percepção das substâncias odoríferas<br />
ou aromáticas de um alimento depois de o ter<br />
colocado na boca.<br />
Prejudica drogas, cigarros, alimentos picantes ou<br />
acondimentados.<br />
Procedimento, apertar o alimento com a língua<br />
contra o paladar, aspirar com o nariz para perceber o<br />
odor das substâncias que se volatilizam desde a<br />
boca, não engolir e cuspi-las.
GOSTO (OU SABOR BÁSICO)<br />
GOSTO DOCE, ÁCIDO, SALGADO E<br />
AMARGO OU COMBINAÇÃO DE DOIS OU<br />
MAIS.<br />
PARA CADA AVALIAÇÃO DEVE-SE<br />
ESCOLHER O PROVADOR QUE<br />
APRESENTA PERFIL ADEQUADO PARA<br />
CADA TIPO DE GOSTO.
SABOR<br />
Este Atributo Combina ODOR, AROMA E<br />
GOSTO.<br />
Não se pode encontrar o sabor original de<br />
um alimento claramente, mas determinar seu<br />
perfil de sabor- que consiste na descrição<br />
detalhada e a medição de todos e cada um<br />
dos componentes ou notas do sabor de um<br />
produto alimentício.
SABOR<br />
Uma característica relacionado com o sabor<br />
é a persistência, definida como o resíduo<br />
resultante logo após ter provado os<br />
alimentos.<br />
Ex. Sacarina, substitui o sabor doce, porém<br />
deixa um resíduo de amargo ou metálico.
Avaliação sensorial do Sabor<br />
Os provadores não devem colocar perfumes antes<br />
das degustações.<br />
O sabor é influenciado pela cor e textura, portanto<br />
deve-se mascarar estas propriedades.<br />
Em provas de comparação, apresentar amostras<br />
diluídas.<br />
Nas provas afetivas ou de medição de intensidade,<br />
deve-se apresentar as amostras em sua<br />
intensidade natural, exceto amostras apimentadas<br />
ou com sabores especiais.
TEXTURA<br />
Textura é a propriedade sensorial dos<br />
alimentos que é detectada pelos sentidos do<br />
tato, visão e audição e que se manifesta<br />
quando o alimento sofre uma deformação<br />
(ANZALDÚA-MORALES, 2005).<br />
Ex. Maçã<br />
Tato- peso, temperatura<br />
Visão- percebe a deformação<br />
Audição- rangido, estalo
TEXTURA<br />
ALIMENTOS SÓLIDOS- TEXTURA<br />
ALIMENTOS SEMI-SÓLIDOS- CONSISTÊNCIA<br />
ALIMENTOS LÍQUIDOS - VISCOSIDADE
PROPRIEDADES DE TEXTURA<br />
MECÂNICAS, DÃO UMA INDICAÇÃO DO<br />
COMPORTAMENTO MECÂNICO DO ALIMENTO<br />
ANTES DA DEFORMAÇÃO<br />
PRIMÁRIOS, SÃO OS QUE SE CORRELACIONAM COM<br />
UMA PROPRIEDADE MECÂNICA TAL COMO FORÇA,<br />
DEFORMAÇÃO OU ENERGIA<br />
SECUNDÁRIOS, RESULTAM DA COMBINAÇÃO DE<br />
PROPRIEDADES PRIMÁRIAS
PROPRIEDADES DE TEXTURA<br />
GEOMÉTRICAS, SÃO AQUELAS<br />
RELACIONADOS COM A FORMA OU<br />
ORIENTAÇÃO DAS PARTICULAS DO<br />
ALIMENTO, ex., FIBROSIDADE, QUE INDICA<br />
PRESENÇA DE FIBRAS E SUA RESISTÊNCIA,<br />
OU A GRANULOSIDADE, A CRISTALINIDADE,<br />
POROSIDADE, ESPONJOSIDADE.
PROPRIEDADES DE TEXTURA<br />
COMPOSIÇÃO, SÃO OS QUE<br />
APARENTEMENTE INDICAM A PRESENÇA<br />
DE ALGUM COMPONENTE NO ALIMENTO<br />
COMO A UMIDADE, OLEOSIDADE E<br />
FARINHOSIDADE.
CLASSIFICAÇÃO DAS<br />
PROPRIEDADES DE TEXTURA<br />
MECÂNICAS<br />
PRIMÁRIOS<br />
Dureza<br />
Coesividade<br />
Elasticidade<br />
Adesividade<br />
Viscosidade<br />
SECUNDÁRIOS<br />
Fragilidade<br />
Mastigabilidade<br />
Gomosidade<br />
Pegajosidade<br />
Estalo
CLASSIFICAÇÃO DAS<br />
PROPRIEDADES DE TEXTURA<br />
GEOMÉTRICAS COMPOSIÇÃO<br />
Fibrosidade<br />
Granulosidade<br />
Cristalinidade<br />
Esponjosidade<br />
Flexibilidade<br />
Filosidade<br />
Aspereza<br />
Umidade<br />
Oleosidade<br />
Ressecamento<br />
Farinhosidade<br />
Suculência<br />
Terrosidade
AVALIAÇÃO DA TEXTURA<br />
Primeiro apertar os alimentos com os<br />
dedos, depois morder, dando uma segunda<br />
mordida, mastigar, degustar, e por último, na<br />
etapa residual, avaliar a sensação que fica<br />
depois de ter terminado de consumir o<br />
produto, ou seja,a persistência.
AVALIAÇÃO DA TEXTURA<br />
Geralmente as propriedades mecânicas<br />
primárias se manifestam e são percebidas na<br />
fase de apreciação táctil manual, ou a dar a<br />
primeira mordida, enquanto que as<br />
geométricas e as mecânicas secundárias<br />
são detectadas mais frequentemente nas<br />
etapas de mastigação, deglutição e<br />
persistência.
AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL<br />
DA TEXTURA<br />
Limitações da análise sensorial:<br />
resultados;<br />
Grande variedade que pode existir nos<br />
A dificuldade de execução das provas<br />
devido aos problemas naturais que se apresentam<br />
ao trabalhar com humanos e o trabalho de algumas<br />
provas;<br />
resultados<br />
As peculiaridades de interpretação dos
AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL<br />
DA TEXTURA<br />
As propriedades mecânicas de um alimento são<br />
estudadas submetendo o produto a uma força, seja<br />
de compressão, corte, punção ou extrusão e<br />
observando a deformação produzida pelo esforço<br />
correspondente.<br />
Elementos dos Métodos instrumentais de<br />
medição de textura:<br />
1- Ponta de prova;<br />
2- Fonte de movimento;<br />
3- Elemento registrador.
AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL<br />
CLASSIFICAÇÃO<br />
Métodos fundamentais;<br />
DA TEXTURA<br />
Define mais precisamente o comportamento<br />
reológico do alimento.<br />
Métodos empíricos;<br />
Aplica-se uma força a qualquer tipo de alimento,<br />
como ex. compressão, corte, punção, extrusão,<br />
flexão, tensão e se mede a resposta do alimento.
Texturômetro<br />
Análise Instrumental<br />
do perfil de textura
AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL<br />
Método imitativo<br />
DA TEXTURA<br />
Simula a ação dos dedos, mãos, dentes<br />
ou mesmo a boca ao deformar o<br />
alimento para determinar sua textura.
AVALIAÇÃO SENSORIAL DE<br />
TEXTURA<br />
Os provadores devem saber o que vão<br />
medir.<br />
Todos devem entender a mesma coisa.<br />
Os provadores devem ter sua<br />
dentadura completa, sem caríes ou<br />
correções nas suas mandíbulas.<br />
É importante mascarar a cor e o sabor<br />
das amostras
AVALIAÇÃO SENSORIAL DE<br />
TEXTURA<br />
Mascaramento do sabor:<br />
Amostras salgadas- solução isotônica ou<br />
hipertônica de sal;<br />
Amostras doces- pastilha de menta;<br />
Benzocaína- anestesiante da língua, paladar e<br />
garganta