15.04.2013 Views

74 Julho Agosto - Câmara Municipal de Abrantes

74 Julho Agosto - Câmara Municipal de Abrantes

74 Julho Agosto - Câmara Municipal de Abrantes

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

28 bibLiOTecA<br />

jUL|AgO09<br />

sugestões <strong>de</strong> leituRa<br />

Mia Couto<br />

apresentou<br />

“jesusalém”<br />

em <strong>Abrantes</strong><br />

Integrado num périplo que fez por Portugal,<br />

o escritor apresentou no dia 21 <strong>de</strong> julho,<br />

na Biblioteca <strong>Municipal</strong> António Botto,<br />

o seu último livro.<br />

“A vida é <strong>de</strong>masiado preciosa para ser<br />

esbanjada num mundo <strong>de</strong>sencantado”, diz<br />

um dos protagonistas <strong>de</strong>ste romance.<br />

A prosa mágia do escritor moçambicano ajuda,<br />

certamente, a reencantar este nosso mundo.<br />

“Mia Couto atinge com esta obra todo o<br />

explendor <strong>de</strong> uma mestria narrativa com<br />

recursos capazes <strong>de</strong> fundir, na mesma cena,<br />

tragédia e comédia, embrulhadas numa<br />

“encenação” épica em que todos se confrontam<br />

com a morte, como o supremo exorcismo capaz<br />

<strong>de</strong> fazer <strong>de</strong>flagrar o renascer das i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s.<br />

Permanente confronto <strong>de</strong> personagens,<br />

espaços e tempos, on<strong>de</strong> se procura memória<br />

e esquecimento, expiação, culpa e re<strong>de</strong>nção,<br />

habitado por pessoas levadas pela vertigem<br />

existencial (…). «A fronteira entre jesusalém<br />

e a cida<strong>de</strong> não foi nunca traçada pela distância<br />

[… porque] nenhum governo do mundo manda<br />

mais do que o medo e a culpa.» Por isso se fala<br />

aqui <strong>de</strong> gente que quer <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser pessoa;<br />

personagens que fogem dos seus <strong>de</strong>mónios<br />

interiores, como se na fuga apenas se<br />

transmutassem em invólucros vazios.” (…)<br />

“Este livro fala <strong>de</strong> um mundo<br />

em que ninguém sabe andar<br />

por aí, porque os que têm<br />

escrúpulos se sentem sempre<br />

<strong>de</strong>slocados e se remetem ao<br />

silêncio. Um mundo em que<br />

«Quem nunca foi criança não<br />

precisa do tempo para<br />

envelhecer», em que a<br />

nossa terra é a nossa<br />

con<strong>de</strong>nação e em que nos<br />

exilamos <strong>de</strong> nós mesmos.” (…)<br />

Excerto da apresentação do livro por Francisco<br />

Lopes, Director da Biblioteca <strong>Municipal</strong><br />

António Botto<br />

Foi a 2ª vez que Mia Couto esteve em <strong>Abrantes</strong>.<br />

A 1ª foi em 1999, a convite da Associação<br />

Cultural “Palha <strong>de</strong> <strong>Abrantes</strong>”, como convidado<br />

especial do 2º Festival do Imaginário.<br />

Património Edificado<br />

Centro histórico<br />

<strong>de</strong> <strong>Abrantes</strong><br />

O livro <strong>de</strong>bruça-se sobre a história<br />

da Arte, particularmente sobre o espaço<br />

e o património edificado existente<br />

no Centro histórico.<br />

Para além da apresentação <strong>de</strong> registo<br />

fotográfico e <strong>de</strong>senho assistido por<br />

computador, apresenta textos <strong>de</strong> apoio<br />

da autoria da historiadora <strong>de</strong> arte,<br />

Ana Pare<strong>de</strong>s Cardoso, tendo como<br />

objectivo a divulgação <strong>de</strong>sse património<br />

e “fazer a pedagogia da arte”.<br />

Com um total <strong>de</strong> 127 páginas, a primeira<br />

parte inci<strong>de</strong> na i<strong>de</strong>ntificação do núcleo<br />

mais antigo da cida<strong>de</strong> e da sua evolução.<br />

Lança um olhar ao Castelo da cida<strong>de</strong><br />

e à arquitectura religiosa: Igrejas;<br />

Capelas e antigo Convento<br />

<strong>de</strong> S. Domingos.<br />

Para a segunda parte foram<br />

seleccionados alguns edifícios<br />

representativos da Arquitectura Civil.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!