Encarnação, Infância e Nascimento de Jesus

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15.04.2013 Views

Nesta noite concedeis grandes graças a tantas almas; ah! consolai também a minha alma: a graça que desejo é a de vos amar doravante de todo o meu coração; inflamai-o todo de vosso santo amor. Amo-vos, ó meu Deus feito Menino por mim. Por favor não permitais que eu cesse jamais de vos amar. Ó Maria, minha Mãe, podeis tudo com vossas preces; não vos peço outra coisa senão que rogueis a Jesus por mim. OUTRA MEDITAÇÃO PARA A FESTA DA CIRCUNCISÃO. O Padre eterno, enviando seu Filho à terra para sofrer e morrer por nós, quer que Ele seja circuncidado e comece desde hoje a derramar o seu sangue divino para acabar de difundilo no dia de sua morte na cruz num oceano de desprezos e dores? Por que? a fim que essa Vítima inocente pague assim a pena que merecemos. À vista de tão grande benefício a Santa Igreja exclama com admiração: Ó adorável efeito de vossa misericórdia para conosco! ó inestimável dom de amor! para resgatardes o escravo, entregastes o vosso Filho! Ó Deus eterno, quem nos teria podido jamais fazer esse dom infinito, senão vós que sois uma bondade infinita e um amor infinito? Ah! Senhor! se no vosso Filho me destes o que tendes de mais caro, é justo que eu, miserável, me dê inteiramente a vós. Sim, meu Deus, dou-me todo a vós; aceitai-me e não permitais que me afaste mais de vós. I. II. 252

De seu lado, o Filho de Deus, cheio de humildade e amor por nós, abraça a morte dolorosa que lhe é destinada, para livrar a nós pecadores da condenação eterna, e hoje começa voluntariamente a satisfazer por nós à justiça divina, derramando seu sangue precioso. Ele se humilhou, diz o Apóstolo, tornando-se obediente até a morte, e até a morte da cruz. Vós, meu Jesus, aceitastes pois a morte por amor de mim; e eu, que farei? continuarei a afligir-vos com meus pecados? Não, meu Redentor, já não quero pagar-vos com ingratidão. Pesa-me de vos haver causado tantos desgostos no passado. Amo-vos, Bondade infinita, e não quero cessar jamais de amarvos. O divino Salvador disse: Ninguém te maior amo do que aquele que dá sua vida por seus amigos. Mas vós, ó Jesus, diz S. Paulo, nos mostrastes uma caridade maior: destes a vossa vida por nós, que éramos inimigos vossos. Eis a vossos pés, Senhor, um desses miseráveis. Quantas vezes renunciei a vossa amizade, e não vos obedeci! Reconheço hoje o mal que fiz; perdoai-me, meu Jesus, quisera morrer de dor. Agora amo-vos de toda a minha alma, e o meu único desejo é amar-vos e ser-vos agradável. Maria, Mãe de Deus e minha Mãe, rogai a Jesus por mim. III. 253

Nesta noite conce<strong>de</strong>is gran<strong>de</strong>s graças a tantas almas; ah! consolai<br />

também a minha alma: a graça que <strong>de</strong>sejo é a <strong>de</strong> vos<br />

amar doravante <strong>de</strong> todo o meu coração; inflamai-o todo <strong>de</strong><br />

vosso santo amor. Amo-vos, ó meu Deus feito Menino por mim.<br />

Por favor não permitais que eu cesse jamais <strong>de</strong> vos amar.<br />

Ó Maria, minha Mãe, po<strong>de</strong>is tudo com vossas preces; não<br />

vos peço outra coisa senão que rogueis a <strong>Jesus</strong> por mim.<br />

OUTRA MEDITAÇÃO<br />

PARA A FESTA DA CIRCUNCISÃO.<br />

O Padre eterno, enviando seu Filho à terra para sofrer e<br />

morrer por nós, quer que Ele seja circuncidado e comece <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

hoje a <strong>de</strong>rramar o seu sangue divino para acabar <strong>de</strong> difundilo<br />

no dia <strong>de</strong> sua morte na cruz num oceano <strong>de</strong> <strong>de</strong>sprezos e<br />

dores? Por que? a fim que essa Vítima inocente pague assim a<br />

pena que merecemos. À vista <strong>de</strong> tão gran<strong>de</strong> benefício a Santa<br />

Igreja exclama com admiração: Ó adorável efeito <strong>de</strong> vossa misericórdia<br />

para conosco! ó inestimável dom <strong>de</strong> amor! para resgatar<strong>de</strong>s<br />

o escravo, entregastes o vosso Filho!<br />

Ó Deus eterno, quem nos teria podido jamais fazer esse<br />

dom infinito, senão vós que sois uma bonda<strong>de</strong> infinita e um<br />

amor infinito? Ah! Senhor! se no vosso Filho me <strong>de</strong>stes o que<br />

ten<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mais caro, é justo que eu, miserável, me dê inteiramente<br />

a vós. Sim, meu Deus, dou-me todo a vós; aceitai-me e<br />

não permitais que me afaste mais <strong>de</strong> vós.<br />

I.<br />

II.<br />

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