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Encarnação, Infância e Nascimento de Jesus

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leito pobre, o seu alimento pobre. Foi lá que Maria continuou a<br />

amamentar a <strong>Jesus</strong> e o <strong>de</strong>saleitou. Depois <strong>de</strong> o nutrir com seu<br />

leite, ela o sustentou com suas mãos: duma tigela tomava um<br />

pouco <strong>de</strong> pão embebido em água, e o levava à boca sagrada<br />

<strong>de</strong> seu Filho. Foi lá que lhe fez a primeira túnica, lhe tirou as<br />

faixas, e começou a vesti-lo. Foi lá que <strong>Jesus</strong> apren<strong>de</strong>u a andar,<br />

dando os primeiros passos, vacilando e caindo várias vezes<br />

como suce<strong>de</strong> às outras crianças. Foi lá que <strong>Jesus</strong> proferiu<br />

suas primeiras palavras, balbuciando. — Ó prodígio! a que estado<br />

se reduziu um Deus por nosso amor! um Deus vacilar e<br />

cair ao andar! um Deus balbuciar ao falar!<br />

A vida que <strong>Jesus</strong> levou após a volta do Egito, na casa <strong>de</strong><br />

Nazaré, não foi menos pobre nem menos abjeta. Até a ida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> trinta anos exerceu o ofício <strong>de</strong> simples operário numa oficina;<br />

obe<strong>de</strong>cia a José e a Maria. <strong>Jesus</strong> ia buscar água; <strong>Jesus</strong><br />

abria e fechava a oficina; <strong>Jesus</strong> varria a casa, recolhia a lenha<br />

para o fogo, e afatigava-se o dia inteiro para ajudar a José em<br />

seu trabalho. — Ó espetáculo assombroso! um Deus que trabalha<br />

como operário! um Deus que varre a casa! um Deus que<br />

se fatiga até suar para <strong>de</strong>sbastar uma peça <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira! quem<br />

é <strong>Jesus</strong>? um Deus todo-po<strong>de</strong>roso, que com um aceno criou o<br />

mundo, e que po<strong>de</strong> aniquilá-lo quando quiser! — Ah! um só<br />

<strong>de</strong>sses pensamentos <strong>de</strong>veria consumir-nos <strong>de</strong> amor.<br />

Quão doce era então observar a <strong>de</strong>voção com que <strong>Jesus</strong><br />

fazia oração, a paciência com que trabalhava, a prontidão com<br />

que obe<strong>de</strong>cia, a modéstia com que tomava as refeições, e a<br />

mansidão e afabilida<strong>de</strong> com que falava e conversava! Ah! certamente<br />

todas as palavras e todas as ações <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> eram tão<br />

santas que inflamavam <strong>de</strong> amor todos os corações, mas principalmente<br />

os <strong>de</strong> Maria e <strong>de</strong> José que o observavam continuamente.<br />

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