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Encarnação, Infância e Nascimento de Jesus

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mente por mim que, mais do que os outros, necessito das vossas<br />

preces. Confio que, em consi<strong>de</strong>ração dos vossos méritos,<br />

já me tenhais perdoado; mas como tenho caído tantas vezes,<br />

posso cair ainda: o inferno não se cansa e não se cansará <strong>de</strong><br />

tentar-me para me fazer per<strong>de</strong>r <strong>de</strong> novo a vossa amiza<strong>de</strong>. Ah!<br />

meu <strong>Jesus</strong>, sois a minha esperança: espero <strong>de</strong> vós a força <strong>de</strong><br />

resistir; a vós é que a peço e <strong>de</strong> vós a espero. Mas não me<br />

contento com a graça <strong>de</strong> não recair, peço-vos ainda a graça <strong>de</strong><br />

vos amar muito. Aproxima-se a hora da minha morte; se morresse<br />

agora, esperaria ser salvo, mas ouço vos amaria no céu<br />

porque pouco vos tenho amado até este dia; ora, quero amarvos<br />

muito no resto da minha vida para vos amar muito na eternida<strong>de</strong>.<br />

Ó Maria, minha Mãe, pedi também, pedi a <strong>Jesus</strong> por mim:<br />

os vossos rogos são onipotentes junto <strong>de</strong>sse divino Filho, que<br />

tanto vos ama. Já que <strong>de</strong>sejais tão ar<strong>de</strong>ntemente vê-lo amado,<br />

impetrai-me um gran<strong>de</strong> amor da sua bonda<strong>de</strong>, e que esse amor<br />

seja constante e eterno.<br />

MEDITAÇÃO XI.<br />

SOBRE A POBREZA DE JESUS MENINO.<br />

Céu!! quem não se compa<strong>de</strong>ceria ao ver o filho dum rei<br />

nascer em pobreza tal que o obrigasse a abrigar-se numa caverna<br />

úmida e fria, a não ter nem leite, nem servos, nem lume,<br />

nem mesmo os paninhos necessários para se acalentar?<br />

Ah! meu <strong>Jesus</strong>, sois o Filho do Senhor do céu e da terra, e<br />

nessa gruta gelada não ten<strong>de</strong>s senão uma manjedoura por<br />

berço, um pouco <strong>de</strong> palha por leito, e miseráveis paninhos para<br />

vos cobris! Os anjos vos ro<strong>de</strong>iam e louvam, mas não trazem<br />

nenhum alívio à vossa pobreza. Meu Re<strong>de</strong>ntor, quanto mais<br />

pobre sois, tanto mais amável vos <strong>de</strong>vemos achar pois abra-<br />

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