Encarnação, Infância e Nascimento de Jesus
Encarnação, Infância e Nascimento de Jesus
Encarnação, Infância e Nascimento de Jesus
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
que vos levaram, e os peitos que sugastes. — Sim, sois bemaventurada<br />
ó Mãe <strong>de</strong> Deus, que amamentastes o Verbo encarnado!<br />
Ah! permiti que me una a vosso divino Filho para receber<br />
<strong>de</strong> vós o leite duma terna e afetuosa <strong>de</strong>voção ao Menino <strong>Jesus</strong><br />
e a vós, minha queridíssima Mãe!<br />
Rendo-vos graças, ó divino Infante, que vos sujeitastes à<br />
necessida<strong>de</strong> do leite a fim <strong>de</strong> me testemunhar o vosso amor! —<br />
O Senhor <strong>de</strong>u a enten<strong>de</strong>r a S. Maria Madalena <strong>de</strong> Pazzi que se<br />
reduziu a essa necessida<strong>de</strong> precisamente para nos mostrar<br />
seu amor para com as almas por Ele resgatadas.<br />
Afetos e Súplicas.<br />
Ó meu doce <strong>Jesus</strong>, amável Menino, sois o Pão do céu e o<br />
alimento dos anjos; vós nutris todas as criaturas; como estais<br />
reduzido a mendigar um pouco <strong>de</strong> leite duma virgem para sustentar<br />
vossa vida? — Ó amor divino, como pu<strong>de</strong>stes tornar um<br />
Deus tão pobre ao ponto <strong>de</strong> necessitar dum nutrimento terrestre?<br />
Ah! compreendo-vos, meu <strong>Jesus</strong>, recebeis o leite <strong>de</strong> Maria<br />
no estábulo para o transformar em sangue precioso que quereis<br />
oferecer a Deus na cruz em sacrifício <strong>de</strong> expiação por nossos<br />
pecados! Dai, ó Maria, dai todo o leite que po<strong>de</strong>is dar a<br />
vosso divino Filho, pois cada gota <strong>de</strong>sse leite <strong>de</strong>ve servir para<br />
lavar minha alma <strong>de</strong> suas manchas, e nutri-la <strong>de</strong>pois na santa<br />
comunhão! — Ó meu Re<strong>de</strong>ntor, como vos não amará aquele<br />
que crê no que fizestes e sofrestes para salvar-nos? E eu sabendo<br />
isso, como pu<strong>de</strong> ser tão ingrato para convosco? Mas a<br />
vossa bonda<strong>de</strong> é minha esperança e me assegura que, se eu<br />
quiser a vossa graça, ela me pertence. Ó Bem supremo, arrependo-me<br />
<strong>de</strong> vos haver ofendido, e amo-vos sobre todas as<br />
coisas, ou antes, não amo senão a vós, e só a vós quero amar,<br />
sois e sereis sempre meu único Bem e meu único Amor. Meu<br />
caro Re<strong>de</strong>ntor, dai-me, vo-lo peço, uma terna <strong>de</strong>voção à vossa<br />
santa infância, coo o fizestes a tantas almas que, à recordação<br />
187