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Encarnação, Infância e Nascimento de Jesus

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satisfazer pelos pecados dos homens, que só uma pessoa divina<br />

podia pagar o preço <strong>de</strong> sua re<strong>de</strong>nção: Eis por que, escreve<br />

S. Paulo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua entrada no mundo ele diz: Não quisestes<br />

hóstia nem oblação, mas me formastes um corpo... Então eu<br />

disse: Eis-me que venho. Meu Pai! todas as vítimas que vos<br />

foram oferecidas até agora, não foram suficientes e não podiam<br />

sê-lo para <strong>de</strong>sarmar vossa justiça; <strong>de</strong>stes-me este corpo<br />

passível a fim <strong>de</strong> que pela efusão do meu sangue eu vos aplaque<br />

e salve os homens. Eis-me pronto: Ecce venio; aceito tudo<br />

e me submeto em tudo à vossa santa vonta<strong>de</strong>.<br />

É certo que a parte inferior sentia repugnância; recusavase<br />

naturalmente a viver e morrer no meio <strong>de</strong> tantos sofrimentos<br />

e opróbrios; mas a vitória coube à parte racional, que estava<br />

inteiramente submissa à vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, e <strong>Jesus</strong> aceitou tudo,<br />

começando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então a sofrer todas as angústias e dores<br />

que <strong>de</strong>via suportar no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> sua vida. Eis o que fez<br />

por nós nosso divino Re<strong>de</strong>ntor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o primeiro momento <strong>de</strong><br />

sua entrada no mundo.<br />

Mas nós, gran<strong>de</strong> Deus, como nos temos portado para com<br />

<strong>Jesus</strong>, <strong>de</strong>pois que, chegados ao uso da razão, começamos a<br />

conhecer pelas luzes da fé os santos mistérios da re<strong>de</strong>nção?<br />

quais foram os nossos pensamentos, as nossas ocupações?<br />

que bens temos nós amado? Os prazeres, os divertimentos, o<br />

orgulho, a vingança, a sensualida<strong>de</strong>, eis os bens que pren<strong>de</strong>ram<br />

os afetos do nosso coração. Mas, se temos fé, havemos<br />

enfim <strong>de</strong> mudar <strong>de</strong> conduta e amar outra coisa. Amemos um<br />

Deus, que tanto sofreu por nós. Ponhamos ante os nossos olhos<br />

as penas que o coração <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> suportou por nós <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

a infância, e não po<strong>de</strong>remos amar outra coisa fora <strong>de</strong>sse coração<br />

que nos amou tanto.<br />

Afetos e Súplicas.<br />

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