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Encarnação, Infância e Nascimento de Jesus

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não é a paz que o mundo nos promete quando nos convida aos<br />

prazeres sensuais; estes <strong>de</strong>ixam após si mais amargura do que<br />

paz; a paz que Deus dá exce<strong>de</strong> todos os prazeres dos sentido.<br />

Bem-aventurados os que tem se<strong>de</strong> das águas <strong>de</strong>ssa fonte divina.<br />

A terceira é uma fonte <strong>de</strong> <strong>de</strong>voção. Oh! como se torna <strong>de</strong>voto<br />

e pronto para obe<strong>de</strong>cer à voz <strong>de</strong> Deus, como cresce sempre<br />

em virtu<strong>de</strong>s, quem a miúdo medita o que <strong>Jesus</strong> Cristo fez<br />

por amor <strong>de</strong> nós! Será como uma árvore plantada junto às correntes<br />

das águas.<br />

A quarta é uma fonte <strong>de</strong> amor. A meditação acen<strong>de</strong>rá o<br />

fogo na minha alma. Não é possível que, quem medita os pa<strong>de</strong>cimentos<br />

e as humilhações que <strong>Jesus</strong> suportou por nosso<br />

amor, não se sinta inflamado do belo fogo que Ele veio trazer à<br />

terra.<br />

Assim se verifica perfeitamente a palavra do profeta, que<br />

quem se aproveita <strong>de</strong>ssas felizes fontes abertas para nós em<br />

<strong>Jesus</strong> Cristo, <strong>de</strong>las tira sem cessar águas <strong>de</strong> alegria e salvação:<br />

Vós tirareis com gosto águas das fontes do Salvador.<br />

Afetos e Súplicas.<br />

Ó doce e caro Salvador meu, quanto vos <strong>de</strong>vo! quanto me<br />

ten<strong>de</strong>s obrigado a amar-vos, já que por mim fizestes o que não<br />

faria um servo para o seu senhor nem um filho para seu pai! Se<br />

pois me ten<strong>de</strong>s amado mais do que qualquer outro, é justo que<br />

vos ame mais do que todos os outros. Quisera morrer <strong>de</strong> dor,<br />

quando penso que tanto pa<strong>de</strong>cestes por mim, que levastes o<br />

amor a aceitar a morte mais cruel e mais ignominiosa que possa<br />

um homem sofrer, e que eu tantas vezes tenho <strong>de</strong>sprezado<br />

a vossa amiza<strong>de</strong>. Quantas vezes me perdoastes e eu tornei a<br />

<strong>de</strong>sprezar-vos! Mas os vossos méritos são a minha esperança.<br />

Agora prefiro a vossa graça a todos os reinos da terra. Amovos,<br />

e por amor <strong>de</strong> vós aceito qualquer espécie <strong>de</strong> pena e <strong>de</strong><br />

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