15.04.2013 Views

Encarnação, Infância e Nascimento de Jesus

Encarnação, Infância e Nascimento de Jesus

Encarnação, Infância e Nascimento de Jesus

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

não sinta o seu coração inflamar-se por Aquele que a amou<br />

tanto. “Quando dizemos ‘<strong>Jesus</strong>’, afirma S. Bernardo, <strong>de</strong>vemos<br />

figurar-nos um homem manso, afável, compassivo, cheio <strong>de</strong><br />

todas as virtu<strong>de</strong>s; <strong>de</strong>vemos ainda pensar que Ele é o nosso<br />

Deus e que, para curar-nos <strong>de</strong> nossas chagas, quis ser <strong>de</strong>sprezado<br />

e maltratado até morrer <strong>de</strong> pura dor na cruz”. — “Sejanos<br />

caro, ó cristão, exorta S. Anselmo, o belo nome <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>;<br />

<strong>Jesus</strong> esteja sempre em vosso coração; seja o único alimento<br />

<strong>de</strong> vossa alma e a vossa única consolação”. Ah! replica S. Bernardo,<br />

só quem experimentou po<strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r a doçura, as<br />

celestes <strong>de</strong>lícias que se sentem, mesmo neste vale <strong>de</strong> lágrimas,<br />

quando se ama ternamente a <strong>Jesus</strong>.<br />

Expertus potest cre<strong>de</strong>re<br />

Quid sit Jesum diligere.<br />

Isso souberam por experiência tantas almas piedosas:<br />

uma S. Rosa <strong>de</strong> Lima, que ao comungar tinha o coração <strong>de</strong> tal<br />

forma abrasado do amor divino, que seu hálito queimava a mão<br />

que lhe dava água a beber, segundo o costume, após a comunhão;<br />

uma S. Maria Madalena <strong>de</strong> Pazzi que, empenhando o<br />

crucifixo, andava toda inflamada gritando: “Ó Deus <strong>de</strong> amor! ó<br />

Deus <strong>de</strong> amor! direi mesmo, louco <strong>de</strong> amor!” — um S. Filipe<br />

Néri, cujo peito teve <strong>de</strong> ser alargado para dar espaço às palpitações<br />

<strong>de</strong> seu coração abrasado; — um S. Estanislau Kostka,<br />

ao qual era às vezes preciso banhar o peito em água fria para<br />

temperar o ardor <strong>de</strong> que se consumia por <strong>Jesus</strong>; — um S.<br />

Francisco Xavier que, pelo mesmo motivo, se <strong>de</strong>scobria o peito<br />

dizendo: “Basta, Senhor, basta”; <strong>de</strong>clarando com isso que já<br />

não podia suportar a chama que ardia em seu coração.<br />

Procuramos pois também nós ter, quanto possível, o amor<br />

<strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> em nosso coração e o seu santo nome nos nossos<br />

lábios. O Apóstolo ensina que não po<strong>de</strong>mos pronunciar com<br />

<strong>de</strong>voção o nome <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> a não ser pela graça do Espírito<br />

114

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!