Encarnação, Infância e Nascimento de Jesus
Encarnação, Infância e Nascimento de Jesus
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logo a tempesta<strong>de</strong> fugirá e voltará a paz”. Se alguém tem a<br />
<strong>de</strong>sgraça <strong>de</strong> cair no pecado e <strong>de</strong>sespera do perdão, invoque<br />
esse nome <strong>de</strong> vida que logo sentirá a confiança do perdão; esse<br />
nome <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> o Pai eterno lho <strong>de</strong>u como Salvador precisamente<br />
para obter o perdão aos pecadores.<br />
Se Judas, tentado <strong>de</strong> <strong>de</strong>sespero, tivesse invocado o nome<br />
<strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, não teria sucumbido, afirma Eutímio. Ele acrescenta<br />
que um pecador, seja ele qual for, não cairá jamais no abismo<br />
do <strong>de</strong>sespero, contanto que invoque esse santo nome que é<br />
nome <strong>de</strong> esperança e salvação.<br />
Infelizmente os pecadores <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> recorrer a esse remédio<br />
salutar, porque não querem sarar <strong>de</strong> suas enfermida<strong>de</strong>s.<br />
<strong>Jesus</strong> Cristo está pronto a curar todas as nossas chagas; mas<br />
se alguém gosta <strong>de</strong> suas chagas e não <strong>de</strong>seja a cura, como<br />
po<strong>de</strong>rá <strong>Jesus</strong> curá-lo? — A venerável Irmã Maria Crucifixa viu<br />
um dia Nosso Senhor como num hospital; as mãos cheias <strong>de</strong><br />
remédios, ia dum doente a outro; mas em vez <strong>de</strong> lhe testemunharem<br />
reconhecimento e <strong>de</strong> chamarem-no, esses infelizes o<br />
repeliam. Assim fazem muitos pecadores: <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> se envenenarem<br />
voluntariamente pelo pecado, recusam a saú<strong>de</strong>, isto<br />
é, a graça que <strong>Jesus</strong> lhe oferece; ficam pois na sua miséria e<br />
se per<strong>de</strong>m.<br />
Ao contrário, que temor po<strong>de</strong> ter um pecador que recorre a<br />
<strong>Jesus</strong>, pois que <strong>Jesus</strong> mesmo se oferece para obter <strong>de</strong> seu Pai<br />
o perdão aos culpados havendo já com a sua morte pago a<br />
pena que eles mereceram? “O ofendido fez-se nosso intercessor,<br />
diz S. Lourenço Justiniano; e Ele mesmo pagou o que lhe<br />
<strong>de</strong>víamos”. Alhures ele acrescenta: “Quando pois vos sentir<strong>de</strong>s<br />
acabrunhados pela enfermida<strong>de</strong>, atormentados pela dor, agitados<br />
pelo temor, chamai <strong>Jesus</strong> em vosso auxílio, e Ele vos consolará”.<br />
Aliás basta que peçamos a seu Pai em seu nome, para<br />
obtermos tudo quanto lhe pedirmos: essa promessa, repetida<br />
muitas vezes pelo próprio <strong>Jesus</strong> Cristo, não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser<br />
cumprida: Tudo o que pedir<strong>de</strong>s a meu Pai em meu nome, Ele<br />
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