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PEDRAS NIA BOTINA - Nosso Tempo Digital

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o JUVENCIO:<br />

Ilário transitava pela rua Amazonas. Na baixada.<br />

caiu no buraco. -<br />

1 Por muita sorte conseguiu sair do carro.<br />

O técnico em eletrônica liário Onofre, irá encarnar a revolta<br />

da população iguaçuense contra o interventor coronel Clovis<br />

Vianna. ele já contratou o advogado Claudio Rorato pata entrar<br />

com uma ação na Vaia Civil e outra na Criminal, reivindicando indenização<br />

e responsabilizando, respectivamente, a Prefeitura e a<br />

Codefi pelo acidente que sofreu no dia 14 de janeiro as 21 horas.<br />

Ilário havia deixado nesta noite, a mulher e filho de quatro<br />

anos na casa de um parente cinco minutos antes do terrível acidente<br />

que quase lhe custou a vida. Trafegava pela rua Amazonas,<br />

recentemente asfaltada quando numa baixada seu carro caiu num<br />

buraco de dois metros de profundidade por ires de largura que<br />

abrange todo o cumprimeiro da rua.<br />

A rua Amazonas corta o Campos do Iguaçu ligando a Av. República<br />

Argentina com a Br 277. Seu astaltamento está praticamente<br />

terminado, não havendo portanto nenhum impedimento<br />

para o livre trânsito. Tanto que não há nenhuma placa indicando<br />

perigo ou proibindo a circulação de veículos. Na baixada onde<br />

Ilário sofreu o acidente passa um riacho que antes do asfalto era<br />

canalizado através de tubos. Com as obras, a prefeitura moveu os<br />

tubos e não se sabe porque cargas d'água até agora não os cobriu<br />

E foi aí que caiu o fusca com chapa Fl-0970 na noite do dia 14. -<br />

Na ação que está movendo contra a prefeitura Ilário já tem c<br />

testemunho de vários mor-adores que presenciaram o acidente e<br />

declararam não haver até a época nenhuma sinalização para os tia<br />

£.euntes que não conhecem o terreno. Entre as testemunhas estãc<br />

Pedro Paulo Fabr (cio de Moarais, José Alves Joaquim Maciel, Da<br />

vino Silva, Abel Silva, Agenor Ribeiro e José Pedro Almeida. Con<br />

forme os moradores vizinhos ao local do acidente 1 lár to foi o ter<br />

cerro a se acidentar com o buraco. Um dos moradores que assis<br />

tiu o acidente disse que várias vezes teve que sair correndo pai<br />

acudir alguém que caía de carro no buraco.<br />

A ação de Ilário contra o coronel interventor e toda su<br />

ang',5e Tor vitoriosa, irá limpar a alma dos iguaçuenses vítimas dc<br />

desgoverno da ditadura municipal, patrocinada pelo general Fi<br />

gueiiedo e o partido do amém, ou melhor PDS.<br />

-.<br />

HOSKEN RECEBE COMITÊ<br />

A prisão arbitrária de Juvêncio<br />

Mazzarollo tem sido motivo<br />

de notas e menções de protesto<br />

em todo o país e no exterior. No<br />

dia 25 de janeiro foi entregue<br />

um abaixo-assinado ao governador<br />

Osken de Novaes. No documento<br />

constavam as. assinaturas<br />

dos deputados federais e estaduais<br />

recentemente eleitos pelo<br />

PMDB, além das assinaturas do<br />

senador Alvaro Dias, e prefeitos.<br />

O abaixo-assinado foi entregue<br />

pela jornalista Télia Negrão, representando<br />

o Comitê Pró-Liber:<br />

tacão de Juvéncio Mazzarollo.<br />

Osken de Novaes afirmou na<br />

ocasião estar muito sensibilizado<br />

pela situação em que se encontra<br />

o diretor deste semanário e prometeu<br />

tomar providências para<br />

uma imediata transferência.<br />

No dia da diplomação dos<br />

deputados foi colocada uma faixa<br />

pedindo liberdade para Juvêncio.<br />

Durante o seminário dos<br />

prefeitos recentemente eleitos<br />

pelo PMDB uma faixa foi estendida<br />

em solidariedade a Juvêncio.<br />

Por Outro lado as ruas de<br />

Curitiba estão pichadas com frases<br />

de protesto contra a condenação<br />

e pedindo a revogação da<br />

Lei de Segurança Nacional.<br />

Em sua prisão e confinamento<br />

em Piraquara Juvêncio<br />

continua recebendo visitas de<br />

parlamentares, autoridades eclesiásticas<br />

e lideranças do movimento<br />

popular.<br />

"A escola Barão do Rio<br />

3ranco está sendo engolida pouco<br />

a pouco pela Facisa. Se nada<br />

for feito ela irá desaparecer com<br />

o tempo". Quem faz esta denúncia<br />

é Florencio Morales, presidente<br />

da Associação de Pais e<br />

Mestres da Escola e da Associação<br />

de Moradores da Vila Santa<br />

Maria.<br />

Este dramático apêlo de<br />

Florêncio é apoiado pelo diretor<br />

da escola, Abi'lio Santos. Com a<br />

transferência da Facisa para as<br />

instalações da Escola Barão do<br />

Rio Branco depois de ter funcionado<br />

durante anos na Par igot de<br />

Souza, os alunos e professores<br />

têm sido vítimas de um contrato<br />

totalmente inconcebível entre<br />

a Funefi e Secretaria de Educação.<br />

Só para se ter uma idéia de<br />

como andam as coisas por lá, a<br />

Barão do Rio Branco sempre se<br />

orgulhou de ser a escola de melhores<br />

instalações em Foz do<br />

lguaçu. Possui biblioteca, salão<br />

de reunião, sala da APM, sala de<br />

datilografia, e sala de trabalhos<br />

manuais com urna mini oficina.<br />

Os pais dos alunos compraram<br />

32 ventiladores para dar maior<br />

conforto a escola e eles mesmos<br />

compraram e instalaram as cortinas<br />

nas salas de aula.<br />

Depois que a Facisa foi<br />

transferida para a escola, ela tomou<br />

praticamente conta de tudo.<br />

Usa todas as instalações e as<br />

fecha quando terminam as aulas,<br />

para que os alunos do primário<br />

não tenham acesso durante<br />

o dia. E assim os alunos da Barão<br />

do Rio Branco estão sendo<br />

prejudicados com a sua bibliotece<br />

e salas, de datilografia e<br />

trabalhos manuais fechadas.<br />

'Isto é um absurdo. A secre-<br />

Em sua recente estada no<br />

Rio de Janeiro, Aluizio Palmar<br />

esteve em contato com jornalistas,<br />

artistas, parlamentares e<br />

futuros governantes, informando<br />

e fazendo um balanço da<br />

atual situação de Mazzarollo. O<br />

Sindicato dos Jornalistas do<br />

Rio de Janeiro se colocou à disposição<br />

para atuar pela libertação<br />

de Juvéncio. "<strong>Nosso</strong> compromisso<br />

prioritário é com a liberdade<br />

de informar e opinar.<br />

Por isso estamos solidários com<br />

Mazzarollo'', disse Carlos Alberto<br />

Oliveira, presidente do Sindicato<br />

e suplente de deputado<br />

pelo PDT.<br />

No mês de outubro oSindicato<br />

dos Jornalistas do Rio de<br />

Janeiro lançou duas notas-oficiais<br />

repudiando a conderracão e<br />

exigindo a imediata libertação<br />

do diretor deste semanário. Deputados<br />

das bancadas do PDT e<br />

PT, tanto na Câmara Federal como<br />

Assembléia Legislativa do<br />

Rio, manifestaram sua solidariedade<br />

e se prontificaram a colocar<br />

o problema assim que começaram<br />

as sessões. O senador Saturnino<br />

Braga, eleito recentemente<br />

Coordenador Nacional do<br />

PDT, se comprometeu a fazer<br />

uma visita a Juvêncio ainda este<br />

més.<br />

No meio intelectual e artístico<br />

do Rio de Janeiro e São<br />

Paulo a condenação de Juvêncio<br />

teve grande repercussão. As atri-<br />

ESCOLA ENGOLIDA<br />

tarja de educação empresta<br />

o prédio da escola para a faculdade<br />

e os alunos não podem<br />

frequentar suas instalações. Até<br />

a sala da APM eles também fechada.<br />

Usam os ventiladores que<br />

nós compramos e as cortinas que<br />

instalamos", protesta ainda FIorêncio.<br />

A situação é verdadeiramente<br />

escandalosa. Houve uma inversão,<br />

onde uma fundação particular<br />

que cobra mensabilidade de<br />

seus alunos como é o caso da Faculdade<br />

usa um prédio público e<br />

ainda cerceia as atividades da escola<br />

pública e universal.<br />

Continuando a situação<br />

como está, uma velha reivindicação<br />

dos moradores, que é usar<br />

o prédio da escola para cursos<br />

noturnos, de nível colegial, está<br />

sendo boicotada.<br />

Só para se ter uma idéia está<br />

havendo uma meteórica evasão<br />

escolar na escola da avenida Paraná.<br />

O gráfico abaixo dispensa<br />

qualquer comentário.<br />

81 ......1 .500 alunos<br />

• ykr;<br />

COMUNICADO<br />

zes ftala Nandi (RJ) e Ruth Escobar<br />

(SP), se prontificarem a<br />

encaminhar um expressivo abaixo-assinado<br />

que será enviado para<br />

a imprensa, Ministério da Justiça<br />

e autoridades do Paraná.<br />

Ruth Escobar irá visitar Juvêncio<br />

ainda este mês.<br />

Em Alagoas os deputados<br />

Renan Galleiros (federal) e<br />

Eduardo Bonfin (estadual e na<br />

Bahia o deputado federal Haroldo<br />

Lima encabeçaram abaixo-assinado<br />

protestando contra a prisão<br />

arbitrária de Juvêncio e exigindo<br />

a sua libertação.<br />

Esteve também em pauta o<br />

problema no II Encontro Ecumênico<br />

de Comissões de Direitos<br />

Humanos, realizado em São Paulo,<br />

com a presença de Leonardo<br />

Boff, Dom Paulo Evaristo Arns,<br />

Dom Adrano Hipólito, Dom<br />

Cândido Padim, Dom Luciano<br />

Mendes, dos advogados Bernardo<br />

Cabral (presidente da OAB) e<br />

Alano Pena entre outros.<br />

Todas estas manifestações<br />

juntamente com os protestos de<br />

entidades internacionais (algumas<br />

já publicadas neste jornal),<br />

sindicatos, associações de moradores,<br />

comunidades, políticos,<br />

bispos, padres e freiras, demons<br />

tram que a sociedade brasdeir,<br />

está inconformada com a vigência<br />

da Lei de Segurança Nacion<br />

e que deseja o pleno vigor das liberdades<br />

políticas no país.<br />

82 ---------700 alunos<br />

Para este ano há uma previsão<br />

de somente 400 matrículas.<br />

Intensionado ou não está<br />

havendo uma liquidação da escola<br />

pública e é preciso que as autoridades<br />

tomem providências. O<br />

deputado Sergio Spada já se<br />

comprometeu a investigar o que<br />

está acontecendo e levar o caso<br />

ao poder executivo ass'n<br />

José Richa assumir o gc<br />

' preciso solucionar o pron.<br />

ma de uma forma que tanto a<br />

Facisa como a Escola Barão do<br />

Rio não sejam prejudicadas".<br />

adiantou Spada.<br />

Enquanto isto o presidente<br />

da APM, busca por todos os<br />

meios sensibilizar as autoridades<br />

para a tragédia vivida pelos professores<br />

alunos e pais que tanto<br />

sonharam e fizeram, para que<br />

sua escola atendesse os estudantes<br />

como deve ser. "Salvemos a<br />

Escola Barão do Rio Branco antes<br />

que ela acabe", apela patéticamente<br />

Florencio Morales.<br />

Comunica que está atendendo em novas insta-<br />

lações, sita a Avenida JK no. 1944, telefone<br />

73-1422 no horário das 8 ás 1 1h30min de 13:30<br />

à 18 horas, sendo que o setor de veículos usados<br />

atende o público até as 19 horas.

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