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OESTE PARTICIPAR "Resta ao partido sediado nesta região, e aqui reunido, confiar que o Governador eleito José Richa, conhecedor profundo dos problemas daqui, e dos homens que aqui habitam, inclua o Oeste na estrutura da sua administração que, sem dúvida alguma, será profi'cua, porque voltada para o povo de todo o Paraná". Este texto faz parte de uma carta do PMDB do Oeste do Paraná, elaborada após uma reunião realizada no último sábado, nas dependências do Country Club, em Cascavel, onde estiveram presentes prefeitos, vereadores, deputados e lideranças peemedebistas de toda a região Oeste. Durante o encontro houve importantes debates de real importância não só para os peemedebistas como toda a população. Além de discutir a necessidade da união e continuidade dos trabalhos que até então vinham sendo desenvolvidos pelo partido, os peemedebistas manifestaram a sua confiança no governador eleito José Richa no sentido da região Oeste se fazer presente na futura administração. Após 4 horas de debates foi decidido elaborar uma carta, cuia transcrição fazemos na íntegra: 'O PARTIDO DO MOVI- MENTO DEMOCRÁTICO BRA- SILEIRO - PMDB, representado, no ENCONTRO DE CAS- CAVEL, Estado do Paraná, por suas mais expressivas lideranças: Comissões Executivas dos Diretórios Municipais do Oeste paranaense, 'Deputados Federais, Estaduais, Prefeitos, Vereadores e lideranças comunitárias, RESOL VEU, depois de discutir, votar e aprovar, dar a público esta CA A- TA, ante as seguintes considera - ções: Este acontecimento, que é um reencontro, traduziu o con - graçamento alegre e festivo de todos os peemedebistas do Oeste paranaense, depois da pugna político--eleitoral que precedeu o último 15 de novembro e da qual o Partido saiu vitorioso, graças a luta de cada companheiro, candidato ou não, de cada homem, de cada mulher, de cada jovem e de cada um do povo que soube compreender, acolher e levar adiante a mensagem do Partido: "VAMOS MUDAR", o que de fato aconteceu,' II - Hoje, mais do que nunca, a integração e a unidade do PMDB do Oeste do Paraná, Partido da situação no Governo do Estado e na grande maioria dos Municípios, sobretudo desta região, é indispensável como canal QUER DO GOVERNO de iiga çào Uoverno -Povo, III - O Partido, responsável no seu todo pela eleição do Governador eleito JOSÉ RICHA, Senador ALVARO DIAS, Deputados Federais, Estaduais, Prefeitos e Vereadores, tornou-se Partido da situa çá'Ô e, por consequência, haverá de ser o sustentáculo político dos eleitos e logo mais empossados, especialmente do Governador, o seu líder maior; / V - Nas propostas da campanha política, a temática dos discursos foi conduzida, lembrese, no sentido de que, uma vez no Governo, o Partido governaria voltado para o povo, ou se/a, o POVO NO GOVERNO; V - Sabe-se que, da parte do Governador JOSÉ A/CHÁ, aquelas propostas serão, sem dúvida alguma, concretizadas, mesmo porque o Governador, em repetidos pronunciamentos, temno reafirmado: ouvirá os Oiretórios Municipais; VI - Diante disto, i'alqualmente outras regiões do Estado do Paraná, também o Oeste haverá de integrar a estrutura de Governo que ai' vem, a saber que a participação e a efetiva contribuição oestina para com a receita do Estado é bastante expressiva. Isto o Governador vem reconhecendo em todos os seus pronunciamentos públicos, desde a campanha, até estes dias; VII O Partido, aqui no Oeste, tem razões para deposi- tar no seu Governador eleito, o Senador JOSÉ RICHA, a mais ampla e li-restrita confiança, a saber que ele personifica o pol,'ti - co e o administrador de longo tirocínio e experiência no trato com a coisa pública, e este mister ele o revela à medida que vai estruturando o seu Governo, onde se conduz com equilíbrio e firmeza, conquistando, mais uma vez, o respeito de seus concidadios; VIII - ConseqUentemeflt, resta ao Partido sediado nesta Região e aqui reunido, confiar que O Governador eleito JOSÉ A/CHÁ, conhecedor profundo dos problemas daqui, e dos homens que aqui habitam, inclua o Oeste na estrutura da sua administração que sem dúvida alguma, será profi'cua, porque volta - da para o Povo de todo o Parana'; IX - Confia o Partido, mais, que as propostas do Governador eleito JOSÉ A/CHÁ, quanto aos Municípios da Faixa de Fronteira, na imobilidade da lei que rege a espécie, sejam as respectivas comunidades consultadas acerca do nome do Prefeito a ser nomeado, SALA DAS SESSÕES NO CCC, em Cascavel (PR), aos' 29 de Janeiro de 1.983" DEMOCRACIA E PARTIDOS POLITICOS "Etendendo que sem partidos autênticos não pode haver democracia e, por via de consequência, sem democracia não haverá verdadeiros partidos políticos", declarou o advogado e presidente do PMDB de Medianeira, Adolpho Mariano da Costa, durante a palestra que proferiu aos peemedebistas reunidos no Cascavel Country Club. Em recente viagem que fez a Curitiba, São Paulo e Belo Horizonte, Adolpho Mariano "constatou melancolicamente que os diretórios regionais do PMDB das três importantes capitais pareciam simplesmente desativados, havendo apenas modestos funcionários que praticamente nada sabiam, cumprindo apenas suas obrigações trabalhistas". "Pobre vida partidária é a nossa brasileira - disse Adolpho -. Antes de 64, um grande número de partidos. A maioria criados apenas para veicular candidaturas e favorecer o carreirismo, o oportunismo mais deslavado"(...) "Ninguém ignora - continuou - que 60 por cento dos brasileiros não pode votar ou ser votado. No que se refere às inelegibilidades, então, o resto é o silêncio. A cidadania, em visível confronto com os direitos e garantias individuais e estes com a ideologia da segurança nacional, cujo objetivo é a segurança do atual regime". Após criticar a Lei de Segurança Nacional "legislacão excepcional de índole autoritária em vigor apesar da propalada abertura, Adolpho Mariano falou sobre os partidos após 1964: "Dois partidos criados através de Ato Institucional: Arena, do Sim; PMDB, do não. Nefanda dicotomia, uma contrafacção incrível própria de regime autoritários que, na verdade, é a prova de disfarçado apartidarismo. Partidos ilegítimos, criados de cima para baixo. Um deles, a Arena, jamais se legitimou perante o povo, a quem continuou traindo para ser dócil e obediente aos donatários do poder. O outro, o PMDB, para se legitimar passou por todo o tipo de violência institucional e fi'sica da ditadura: cassação de mandatos de sues titulares, prisões de seus dirigentes e militantes, x(lios e até mortes. Até que o PMDB conquistou o coração e a mente do povo brasileiro, ávido por mudanças, participação políica, democratização do poder e democracia. Então, o governo, useiro e vezeiro dos mais desavergonhados casui'smos e visivelmente preocupado com a manifestação plebiscitária do povo, entendeu, arbitrária e discricionariamente de extingui-los a ambos. E, casuisticamente, criou o seu pluripartidarismo adredemente preparado com o objetivo de ilaquear a boa fé popular ainda uma vez''(..) Criticando severamente o governo que procura cada vez mais comprometer nossos recursos "entregando descaradamente os interesses nacionais às multinacionais", Adolpho achou natural que "queira se perpetuar o regime explorador da miséria do povo mesmo contra a vontade soberana da nacionalidade". Adolpho explicou que apesar de todos os casuísmos desavergonhados do governo o povo votou no PMDB. "O povo votou no partido, não em nomes, não em pessoas, em candidatos. Portanto, o grande vitorioso foi o PMDB". "Penso eu - ponderou Adolpho - ser inaceitável a desativação, inda que temporária e parcial do Partido PMDB. Inaceitável também que o partido seja alijado das decisões de qualquer natureza do que fazer política - Muito menos podemos trocar a militância pela bajulação. Ë tempo de diálogo, entendimento, consenso entre todos os eleitos e seus eleitores. Urge evitar o fosso entre os eleitos e o restante do partido PMDB" (...) Após citar o exemplo de Lages, onde o PMDB foi derrotado nas última eleições por fazer pouco caso do partido, Adolpho Mariano disse que "O poder deve ser um instrumento para que a administração pública permita ao Estado atingir o seu desideratum clássico: a realização do bem comum. Mais participação, mais democracia, mais justiça social. Não basta, porém, uma democracia formal em que todos sejam iguais perante a lei. O papel aceita bem tais formalismos, mas da teoria à prática vai mais do que uma gramática; A que se reune a liberdade do desempregado reduzido a viver miseravelmente e a dos velhos que não tefn mais meios adequados para satisfazer as necessidades básicas da existência? Igualar os economicamente desiguais é na verdade, a forma mais perversa e cruel de desigualdade". "Entretanto - concluiu Adolpho - o Partido PMDB, mobilizando adequadamente a administração pública e todos os segmentos sociais, com ,o objetivo maior de promover a justiça social assegurando ao mesmo tempo os direitos e garantias individuais, propiciando o desenvolvimento nacional que assegure a liberdade, a valorização do trabalho como condição da dignidade humana, a expansão das oportunidades de emprego produtivo, a repressão ao abuso do poder econômico, a harmonia e solidariedade entre as categorias sociais da produção, a função social da propriedade, assegurando, enfim, a todos os brasileiros um padrão de vida digna, poderá o partido PMDB criar as condições básicas para o f lorescimento de uma democracia real, concreta e duradoura, para todos os brasileiros". Dr. Adolpho: A Lei de Segurança Nacional é a - segurança Emerson Wagner • -r MÇÇPfl ..,'.• ;L Nascido em Monda,', no estado de Santa Catarina, o vereador eleito Emerson Wagner reside em Foz do Iguaçu há 21 anos e viu a cidade se desenvolver. Filho de Edmundo e Irma Wagner, pai de 3 filhos, Emerson é hoje próspero comerciante, proprietário de uma rede de casas /otéricas, além de exportador e proprietário de uma boutique. O vereador pedessista é conselheiro da Academia Brasileira de História e comendador, tendo o título sido outorgado pela mesma Academia. Sérgio Lobato Sergio Lobato da Mota Machado é filho de João Lobato e Aida Machado, natural de Curitiba, nascido em 27 de março de 1,940. E empresário no ramo de imóveis e turismo, casado com Nelcy Gomes Machado, pai de 3 filhos. Cassio Luiz, Luiz Claudio e Ana Cláudia. Lobato pretende, durante o seu mandato, lutar pelo desenvolvimento de Foz do Iguaçu, notadamente no campo turístico e dotar os bairros de melhor i nf raest rutu ra. TALÃO EXTRAVIADO Foi extraviado o talão de Notas Fiscais no. 2000. série B-1, sem uso, pertencente a empresa Sônia Maria Lemes lBrasimõveisl, pessoa jurídica, inscrita no cGC-MF sob o no..... 77946.788-0001 e Inscrição Estadual no. 42203,507-58. O referido talão fica sem efeito por ter sido can calado junto aos 6rgos competentes.
Arialba com fibra e inteligência chegou a presidência. Perci, Sacomori, Claudio e Campatia: "nós fomos fiéis ao acordo lavrado em ata na reunião da bancada". NOVIDADES - 1 Dobrandino: Eles deram de bandeja a primeira secretaria para o PDS. TUMULTO NA POSSE DOS VEREADORES DE FOZ - Numa eleição tumultuada os quinze vereadores de Foz do Iguaçu elegeram no final da tarde do dia primeiro a Mesa Diretora da Câmara Municipal. Apesar de terem fechado questão em torno de urna só chapa, depois de uma série de reuniões durante a semana, a bancada do PMDB acabou se dividindo e apresentEndo duas chapas na hora da tacao. A chapa número um era imposta por Cláudio Rorato pau presidente, João Küster para vice, Severino Sacomori para primeirao secretário e José Arceno para segundo secretário. A segunda chapa apresentava Arialba do Rocio Freire para presidente, João Küster para vicepresidente, Ciro Dias para primeiro secretário e José Arceno para segundo secretário. O único ponto de identidade entre as duas chapas era manter a presidência e secretaria para o PMDB. As duas correntes fizeram composição com o PDS para garantir a vitória já que os votos do PMDB eram incertos. Apesar de contarem com uma maioria mesmo anertada, os vereadores que m Rorato foram surpres pela capacidade de perde Arialba (PMDB) e o potencial de Beto Koelbl (PDS) para articular. Pois apesar de seu nome não constar em nenhuma das duas chapas KoeJbl durante toda a semana articulou e preparou a armadilha que acabou dividindo ainda mais o PMDB de Foz. Na primeira votação Arialba recebeu 11 votos contra 4 do seu correligionário Claudio Rorato. Seus colegas de chapa Küster e Arceno igualmente foram eleitos por maioria. Ficou entretanto pendente o cargo de primeiro secretário. Estragando a festa de Sacomori (quatro votos) e Cito Dias (cinco votos) surgiu Beto Koelhl com seis votos. Este resultado desestruturou completamente os esquemas montados em torno das duas chapas. Simplesmente seis vereadores votaram em Koelbl riscando o nome de Ciro Dias na chapa da Arialba. Alguns vereadores do PMDB surpreendidos exclamavam que foram traídos. Quem fez acerto com o PDS tem mais é que se...', comentou alguém entre o publico. E tudo indica que seis vereadores do PDS votaram em Koelhl rompendo o acordo feito anteriormente. Não havendo maioria, os vereadores foram chamados a uma segunda votação. Aí já rachado, sem nenhum poder de articula çâo e trocando acusações mútuas o PMDB entrega de bandeja a primeira secretaria para o partido minoritário. Resultado. Alberto KoeIbl (10 votos), Ciro POR UMA CÂMARA MUNICIPAL AUTÊNTICA "Saudamos os novos vereadores por ocasião da posse e desejamos que a renovação de valores em nosso quadro político venha ao encontro dos anseios populares. No dia 15 de novembro o povo de Foz do Iguaçu votou por uma mudança em nossa sociedade e a espectativa é de que caminhemos para um regime socialmente justo, popular e democrático. <strong>Nosso</strong> desejo é de que a Câmara Municipal renovada seja fiel a esta vontade expressado pelo voto oposicionista" PEDRO BUTZEN Dias (3 votos) e dois nulos. Os vereadores do PMDB que se mantiveram fiéis a Cláudio Roi-ato acusam o outro grupo de terem votado em Koelbl e viceversa. O que acontece é que desde a campanha há uma divisão que foi se acentuando na medida em que as coisas iam se desenvolvendo. E a divisão gira sempre em torno deesço político dentro do Diretório -e no governo. Rorato, Perci Lima, Campana e Sacomori acusam Dobrandino de ser o culpado de toda a situaçao. "Ele traiu o partido mais uma vez ', afirma Sacomori. Por outro lado Dobrandino, que é presidente do Diretório prometeu denunciar publicamente os membros do Partido que entregaram a secretaria para o PDS. "Quando eles viram que estava tudo perdido deram de bandeja para o PDS a primeira se- - cretaria. Eu vou levar isto que aconteceu aqui até a direção do Partido no Estado. Richa vai acabar sabendo o que aconteceu", disse Dobrandino na salda da Câmara. Eleitores, membros do diretório municipal e filiados no partido comentavam que a tarde foi vergonhosa para Foz do Iguaçu. 'O povo votou na oposição esperando uma mudança. Eu trabalhei dia e noite buscando votos e agora assisto esta vergonha. O PMDB ganha em Foz e entrega a Câmara para o PDS", afirmou ainda nervoso e com os olhos vermelhos o presidente da Associação de bairro da Vila Paraguaia e candidato a vereador nas últimas eleições Renito Doeber, Agora rega a Arialba dirigir uma Câmara dividida e cheia de rancores. Não resta dúvida que será uma tarefa difícil, ainda mais não havendo uma maioria definida já que o PMDB está praticamente rachado. Esta será mais uma prova para esta mulher que souber articular para chegar aos seus objetivos. Enquanto isto as repercussões continuam em torno dos pssiveis acertos na eleição da primeira secretaria. Existem até acusações de que rolou dinheiro nos dias que antecederam a eleição. Outros levantam a hipótese de que há promessa de uma ou mais secretarias municipais para o PMDB. Mas tudo isto é especulação. Uma coisa, porém, é certa: Alberto Koelbl foi o grande articulador da tarde. Afinal em seis anos de Câmara se aprende muita coisa. Os trabalhos foram abertos por João Küster que após ler relatório de sua gestão em 1.982, passou a presidência para Justino Bianco, por ser o vereador mais velho. Sob aplausos os vereadores antigos cederam seus lugares aos vereadores eleitos recentemente. João Küster, já se- - cretariando os trabalhos a convite de Bianco marca uma reunião para a eleição da Mesa. Reabertos os trabalhos e terminada a votação. Claudio Rorato (PMDB) e Wadis Benvenutti (PDS) escrutinaram OS votos. A nova Câmara está composta por: José Claudio Rorato (PMDB). Arialba do Rocio Cordeiro Freire (PMDB). Severino Sacomori (PMDB) Antonio das Graças (PMDB) Dobrandino Gustavo da Silva (PMDB) Perci Lima (PMDB) Ciro Dias (PMDB) Carlos R. Campanha (PMDB) Emmerson Wagner (PDS) Justino Biano (PDS) Alberto Koelbl (PDS) José Arceno (PDS) Wadis Vitório Benvenutti (PDS) João Küster (PDS) Sérgio Lobato Machado (PDS) A mesa diretoria para o primeiro biênio está composta por: Arialba do Rocio Freire , PMDB - Presidente; João Küster, PDS - Vice-presidente; Alberto Koelbl, PDS - Secretaria José Arceno, PDS - 2a. secretaria LOJA DAMA DIRETO DA FÁBRICA •JEANS •LYCRA I FLANELAS EM METRO • COLLANTS DE MILLUS MANGA LONGA • NOVOS LANÇAMENTOS EM LANGRIES E MAIS:, • CONFECÇÕES 0 CORTINAS • CINTOS S ESPUMAS EM GERAL • ARTIGOS PARA PRESENTES • PLÁSTICOS • BOLSAS Avtnida JuceIino Kubjtschek, 286 Fone 74-2210 \veiiidi Juscelifl() Kubitschck. 733- Fone 73- 2174 FOZ DO IGUAÇU - PR.
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