PEDRAS NIA BOTINA - Nosso Tempo Digital
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Foz, de 4 a 14 de fevereiro de 1983<br />
k - -<br />
ARIALBA FATUROU<br />
A PRES<br />
ENCIA<br />
DA CÂMARA Página 17<br />
•.. h viva o verao. rdyuias L..) t<br />
SAN NA PISCINA<br />
Página 12<br />
T ASSUME<br />
OS<br />
PEPINCJS<br />
DEIXADOS<br />
POR<br />
DE JA.CY<br />
Findou o reinado de Jacy Miguel Scanagatta.<br />
No último dia lo. Fidelcino Tolentino<br />
assumiu a Prefeitura de Cascavel e<br />
encontrou o municrpio<br />
conlpletanlefl te endividado. Página 2<br />
LENIR E<br />
OSIMPASSES<br />
DO NOVO<br />
MUNICÍPIO<br />
Páginas 20 e 21<br />
MEDIANEIRA<br />
<strong>PEDRAS</strong><br />
<strong>NIA</strong> <strong>BOTINA</strong><br />
DO BIONICC`1<br />
SÃO MIGUEL<br />
VAI TER<br />
800 METROS<br />
DE PRAIA<br />
Página 6<br />
Matelândïa:<br />
ZECÀ(<br />
PRETEd<br />
FIXAR O<br />
HOMEM NO<br />
AMPO<br />
ina 13<br />
CÉU ÁZUL<br />
JOÃO BETTO<br />
ASSUME COM<br />
DÍVIDA<br />
MILIONÁRIA<br />
Página 19<br />
VERA CRU:<br />
THOMAZINHO<br />
A PLEN<br />
VAPOR<br />
:gr. 1P<br />
CRSCRVEL<br />
MARLISE<br />
PRESIDE<br />
A CAMARA<br />
Pagina 2
TOLENTINO ASSUME O HOSTILIO LUSTOSA:<br />
MUNICIPIO ENDIVIDADO A LUTA DE UM JOVEM<br />
O "scanagattismo" como<br />
sinônimo de corrup-'<br />
ção e arbitrariedade terminou<br />
seus dias com a posse<br />
de Fidelcino Tolentino<br />
(PDMB) na terça-feira à<br />
tarde. O dia lo. assinalará<br />
o fim de um dos períodos<br />
mais conturbados da história<br />
de Cascavel. Scanagatta<br />
com seus métodos vingativos<br />
conseguiu unir a população<br />
contra o seu candidato.<br />
Por outro lado, Tolentino<br />
polarizou em torno de<br />
seu nome a vocação oposicionista<br />
criada pelo descontentamento<br />
popular.<br />
Depois de dois mandatos<br />
legislativos na Assembléia<br />
do Estado, Tolentino se<br />
elegeu com uma das maiores<br />
votações do Estado do<br />
Paraná. Foi um reconhecimento<br />
por sua atuação ao<br />
lado dos movimentos populares.<br />
Tolentino sempre<br />
se colocou ao lado dos fracado<br />
e injustiçados, e em<br />
várias oportunidades foi<br />
ameaçado de cassação.<br />
Em seu discurso de<br />
posse Tolentino confirmou<br />
seu compromisso com o<br />
povo e disse que tudo fará<br />
para "cumprir a tarefa que<br />
o povo a mim tem conferido,<br />
com honras de ter<br />
conquistado a mais expressiva<br />
das votações do estado":<br />
Entretanto as dificuldades<br />
encontradas pelo no- 1<br />
vo prefeito de Cascavel são<br />
A primeira mulher a<br />
prsidir a Câmara de Cascavel<br />
é Marlise da Cruz. Ela<br />
foi eleita na última terçafeira<br />
Jurante a sessão de<br />
posso dos novos vereadores<br />
com 12 votos, Contra 8 vots<br />
da chapa apresentado<br />
pelo PDS.<br />
Logo após as eleições<br />
de 15 de novembro, quando<br />
Marlise da Cruz Ferreirã<br />
de Oliveira obteve 3.800<br />
votos (a maior votação da<br />
história de Cascavel), o seu<br />
nome passou a ser cotado<br />
para presidir a Câmara de<br />
Vereadores - No decorrer<br />
do tempo Outros candida-<br />
inúmeras, principalmente<br />
o endividamento do município.<br />
E em seu discurso<br />
de posse ele enfatiza que<br />
não obstante as dificuldades<br />
históricas do momento<br />
não vacilará em face do dever<br />
que tem a cumprir.<br />
"Para um democrata não<br />
há dificuldades irremovíveis<br />
nem insuperáveis, desde<br />
que os superiores princípios<br />
de direito e da justiça<br />
presidam as suas de- -<br />
cisões, sejam elas a nível<br />
municipal, a nível estadual<br />
ou a nível federal" afirmou<br />
ainda Tolentino.<br />
As dificuldades que<br />
Tolentino encontrará a<br />
frente do executivo casca-<br />
ca", afirma Tolentino em<br />
seus discursos de posse.<br />
Depois de anunciar aI-<br />
.guns nomes de seu secretariado,<br />
Tolentino fez um apelo<br />
à população, principalmente<br />
as lideranças,<br />
convocando-as para a<br />
participação na gestão dos<br />
negócios públicos, usando<br />
o que ele denomina de novas<br />
linhagens da participação<br />
comunitária. Seu apelo,<br />
inclusive, extrapola os<br />
interesses partidários, pois<br />
convoca a todos os partidos<br />
para esta grande tarefa<br />
de redenção municipal e<br />
nacional. E a seu ver um<br />
dos instrumentos principais<br />
para esta redenção é a<br />
velense são de todos co- urgente convocação da P,<br />
nhecidas. Só de divida no Assembléia Nacional Cons-<br />
1 NPS, o ex-prefeito Scana. tituinte", para que a Nação<br />
gatta deixou mais de um retome a sua normalidade<br />
bilhão de cruzeiros. Mas institucional.<br />
mesmo assim Tolentino se Por último Tolentino<br />
mostra otimista. "porque prometeu em seu discurso<br />
temos em nossa retaguar- fazer justiça sem perseguida<br />
o respaldo da consagrações, mas sim atendendo<br />
ção popular traduzida pe- aos elevados princípios<br />
los sufrágios de 15 de no- éticos, jurídicos e morais.<br />
vembro"<br />
Os primeiros dias de<br />
"Temos bem nítida gestão do prefeito Fidelci'<br />
em nossa mente a respon- no Tolentino tem sido absabilidade<br />
desta alta função<br />
que hoje estamos assumindo.<br />
<strong>Nosso</strong> ideal de liberdade<br />
e justiça, constitui<br />
fonte única de paz. Há<br />
muito estamos buscando<br />
estes postulados da razão<br />
e da convivência harmônisorvidos<br />
em tomar conhecimento<br />
das dívidas deixadas<br />
por Scanagatta e seu<br />
grupo. As reuniões se sucedem<br />
no gabinete deste prefeito<br />
que é uma esperança<br />
de todos os democratas e<br />
progressistas do Paraná.<br />
tos à presidência teriam<br />
entrado na disputa, mas há<br />
quem acredita que tudo<br />
não passou de "mais uma<br />
jogada maquiavélica do<br />
editor do jornal "O Paraná",<br />
na tentativa de semear<br />
a discórdia nas hostes<br />
peemedebistas". No dia<br />
da eleição da mesa, porém,<br />
confirmou-se o que já era<br />
esperado: a chapa da Marlise<br />
(tendo como vice Vaimor<br />
Beux, lo. secretário<br />
Álvaro Palma e 2o. secretário<br />
Terezinha Depubel)<br />
sagrou-se vitoriosa... E<br />
com muita tranquilidade.<br />
Em seu discuros, poucos<br />
instantes após o resultado,<br />
Marlise agradeceu<br />
seus companheiros de bancda<br />
"que se declinaram em<br />
Uma das lideranças<br />
que mais se destacou no<br />
movimento estudantil de<br />
Cascavel nestes últimos<br />
anos foi Hostílio Lustosa,<br />
um dos vereadores que tomou<br />
posse no dia primeiro.<br />
Este jovem líder,<br />
saído das lides da política<br />
universitária, colheu<br />
no dia 15 de novembro,<br />
os frutos que resultaram<br />
de uma luta oposicionista<br />
coerente marcada pela autenticidade.<br />
Foi o fundador<br />
do PAR (Partido Acadêmico<br />
Renovador), em<br />
1.980. Durante sua gestão<br />
foi um dos que mais batalharam<br />
para a reconstrução<br />
da UPE (União Paranaense<br />
dos Estudantes), e<br />
realizou pela primeira vez<br />
na Fecivel eleições para a<br />
UNE. Ainda no DADA,<br />
juntamente com outros<br />
companheiros fundou o<br />
DEMOLI NER È'C<br />
DO PMDB<br />
Uma justa homenagempor<br />
parte do PMDB foi<br />
prestada ao vereador Celso<br />
Demoliner, designado líder<br />
do partido na Câmara. Durante<br />
a última eleição Celson<br />
Demoliner sofreu as<br />
mais terríveis perseguições<br />
DEU O ESPERADO:<br />
MARLISE PRESIDE A CAMARA<br />
meu favor" prometendo<br />
'honrar a confiança em<br />
mim depositada".<br />
"Prometo trabalho e<br />
honestidade acima de tudo<br />
Buscarei diálogo e uma<br />
boa sintonia entre Poder<br />
Legislativo e Executivo,<br />
buscarei harmonia entre os<br />
clegas, tratarei com melhor<br />
zelo as coisas públicas, não<br />
haverá nenhum tipo de<br />
deslize durante o nosso<br />
mandato. Ninguém se locupletará<br />
das coisas públicas<br />
que estiveram sob<br />
nossa guarda e procuraremos<br />
prestar contas ao público",<br />
declarou Marlise.<br />
DCE (Diretório Central<br />
dos Estudantes) e os quatro<br />
diretórios setoriais da<br />
Fecivel.<br />
No PMDB Hostílio te- -<br />
ve uma atuação brilhante,<br />
sendo um dos baluartes no<br />
trabalho de mobilização<br />
popular. Durante a campanha<br />
publicou um jornal<br />
de oito páginas denomina<br />
por parte da cúpula pedes- -<br />
sista, especialmente o exprefeito<br />
Jacy Scanagatta<br />
que chegou a pagar pessoas<br />
para denegrir a imagem de<br />
Demoliner, uma vez que<br />
ele era um dos fortes candidatos<br />
PMDB.<br />
O jovem vereador já<br />
foi candidato nas eleições<br />
de 1.976 sem contudo lograr<br />
êxito de ser eleito mas<br />
a experiência lhe valeu<br />
para a última campanha<br />
quando sagrou-se vitorioso<br />
com expressivo número de<br />
votos.<br />
Celso Demoliner nasceu<br />
em Erechim (RS) e atende<br />
a várias atividades<br />
empresariais. Além de ser<br />
o gerente do supermercado<br />
Demoliner e professor<br />
de educação física, Demoliner<br />
é hoje proprietário da<br />
Bolsa de Telefones Demoli<br />
ner.<br />
Como vereador pretende<br />
atuar em todas as<br />
áreas, principalmente na<br />
defesa dos estudantes. Iniciará<br />
seu trabalho na Câmara<br />
com um pedido de<br />
melhoria no trevo da<br />
BR-277 que dá acesso à<br />
LOTEAMENTO PORTAL DA FOZ<br />
]obre<br />
NOBRE ASSESSORIA IMOBILIÁRIA<br />
"A Virada" que distribuiu<br />
massivamente em toda<br />
Cascavel. Sua performance<br />
eleitoral resultou de um<br />
trabalho onde não só a<br />
mobilização esteve presente,<br />
mas o trabalho de formiga<br />
feito de porta em<br />
porta e fábrica por fábrica<br />
teve um papel preponderante<br />
num projeto de<br />
conscientização.<br />
Na Câmara de Vereadores<br />
as metas prioritárias<br />
de Hostílio estão ligadas à<br />
educação e saneamento básico.<br />
"Minha prioridade é<br />
o homem, este componente<br />
fundamental de nossa comunidade.<br />
Usarei toda a<br />
minha capacidade Je trabalho<br />
para atender a população<br />
de Cascavel. Irei até<br />
as Associações de Bairros,<br />
Sindicatos e entidades<br />
estudantis buscar subsídios<br />
para levar à Câmara", afirma<br />
Host(lio.<br />
) LIDER<br />
Fecivel. No setor de industrialização<br />
pretende forma<br />
uma comissão para visita<br />
indústrias e Outros estados<br />
e convidar empresários para<br />
implantarem novas empresas<br />
em Cascavel. No entender<br />
deste jovem vereador<br />
o interior do Município,<br />
necessita de uma patrulha<br />
mecanizada para cuidar ininterruptamente<br />
das es- -<br />
tradas rurais.<br />
• F07- BR-277 - frente ao Rafain PálaCe Hotel - Fone 73 4529<br />
• CASCAVEL: Avenida Brasil, 1.777 - Fone 23-0185
o<br />
uz<br />
o<br />
o<br />
Novos vereadores criam espectativa em Medianeira<br />
MEDIANEIRA<br />
i t<br />
Sabadim e Silvestre na posse da nova mesa da Câmara.<br />
SEIS <strong>PEDRAS</strong> NA <strong>BOTINA</strong> DO BIÔNICO<br />
Medianeira confirmou sua<br />
condição de baluarte da oposição<br />
no extremo oeste paranaense,<br />
não só nas eleições de 15 de<br />
novembro, mas também na eleição<br />
da Mesa Diretora da Câmara<br />
Municipal. Deu PMDB em sua<br />
totalidade sendo que o professor<br />
Waldir Sabadin foi eleito presidente<br />
para o primeiro biênio.<br />
Erno Menno Muiler, José Silvestre<br />
Deila Pasqual e Avelino Morais,<br />
foram eleitos para a vicepresidência,<br />
primeira secretaria e<br />
segunda secretaria, respectivamente.<br />
"Nossa posição de manter<br />
uma chapa unicamente com o<br />
PMDB é uma forma de prestigiar<br />
os vereadores do Partido que durante<br />
anos passaram pela casa<br />
sem compor a mesa", declarou o<br />
vereador Erno Mulier.<br />
O prefeito nomeado Ivo Da<br />
Rolt terá muita dor de cabeça<br />
com esta nova Câmara de Vereadores<br />
de maioria peemedebista.<br />
liverá dificuldades em nosso<br />
tionamento. Uma vez que o<br />
reito é imposto dificilmente<br />
!ive rá cem por cento de concordáiicia",<br />
afirma Waldir Sabadin<br />
que foi eleito presidente da Câmara.<br />
Exatamente por ai' é que<br />
está a principal contradição entre<br />
o poder legislativo e o executivo.<br />
A população de Medianeira<br />
nunca engoliu os prefeitos<br />
biônicos. Adolpho Mariano da<br />
Costa, presidente do PMDB local,<br />
tem sido um baluarte na luta<br />
por eleição direta em Medianeira,<br />
"L inconcebível esta situação<br />
de atual, "Área de Segurança<br />
Nacional" é uma excrecéncia.<br />
Transformaram unia série de municípios<br />
em capitanias hereditárias",<br />
tem afirmado Adolpho.<br />
Li<br />
Medianeira nas últimas eleições<br />
além de ter se revelado como<br />
um baluarte oposicionista,<br />
não sómente fez maioria na Câmara<br />
mas também elegeu um deputado<br />
estadual. Antonio José<br />
Fonseca, advogado militante<br />
na Comarca, e ativo político local,<br />
foi eleito para a Assembléia<br />
Legislativa com expressiva votaçao<br />
no município vizinho.<br />
Na posse dos vereadores o<br />
prefeito nomeado Ivo Da Rolt<br />
não esteve presente. Os vereadores<br />
do PDS ficaram revoltados,<br />
mas quem fez a festa foi o<br />
PMDB. Com uma maioria esmagadora<br />
(6x3) o partido oposicionista<br />
praticamente tocou a<br />
música e dançou ao mesmo tempo.<br />
Os novos vereadores começam<br />
com muitos planos e acreditam<br />
que mesmo tendo pela<br />
frente uma situação crítica no<br />
campo econômico, muita coisa<br />
poderá ser feita. Uma das metas<br />
prioritárias das lideranças políticas<br />
da oposição é a construção<br />
da Br 163. Esta estrada é uma<br />
antiga reivindicação local. Ela ligana<br />
o Estado de Santa Catarina<br />
com Mato Grosso, passando<br />
por Medianeira, Capanema e<br />
Barracão. Sua concretização<br />
escoaria grande parte da produção<br />
e originaria um surto de desenvolvimento<br />
na região oeste<br />
do Paraná e Santa Catarina.<br />
Silvestre Deila Pasqua, jovem<br />
médico e eleito vereador<br />
enumera como prioridades além<br />
da luta por eleição direta para<br />
prefeito e a construção da Br<br />
163, a melhoria nos loteamentos<br />
e uma completa reformulaçao<br />
na política de saneamento<br />
básico. "Medianeira carece de<br />
ft<br />
Momento da escrutmaçao dos votos<br />
uma réde de esgoto e nós vamos<br />
entre outras coisas dar prioridade<br />
a questão da saúde pública",<br />
afirma Silvestre.<br />
O vereador mais votado do<br />
PMDB, o jovem e dinâmico João<br />
Alves, define o relacionamento<br />
entre a Câmara e a prefeitura de<br />
forma pragmática. "Nós vamos<br />
combater sempre a imposição de<br />
um prefeito nomeado. Mas diante<br />
do fato consumado nossa posição<br />
é aprovar todos os projetos<br />
que venham ao encontro dos<br />
interesses da comunidade. Os<br />
maus projetos, ou seja, aqueles<br />
que só beneficiam as "paneli<br />
nhas" terão nossa oposição e não<br />
aprovaremos", diz João Alves<br />
que foi eleito líder da bancada.<br />
Avelino Morais e Armino<br />
Pandolfo já no dia da posse analisavam<br />
com seus companheiros<br />
de bancada alguns projetos imediatos<br />
e que são considerados de<br />
urgência para o município. E a<br />
pleno vapor começa esta legislatura<br />
seus trabalhos. Os vereadores<br />
oposicionistas estão dispostos<br />
a encarar seus mandatos de<br />
forma dinâmica atuando em várias<br />
frentes, independente do<br />
prefeito nomeado. "Vamos trabalhar<br />
através do Partido. Todos<br />
os projetos serão detidos internamente<br />
no Diretório Municipal<br />
antes de serem apresentados. Vamos<br />
debater com as comunidades<br />
suas necessidades e aspirações",<br />
afirmam os novos vereadores.<br />
Erno Muiler não descarta a<br />
possibilidade de ser instalada<br />
uma CPI para analisar as contas<br />
do município. A um sentimento<br />
de revolta contra Luiz Bonato,<br />
que governou Medianeira durante<br />
anos como um ditador. Há<br />
uma série de acusações e até em<br />
corrupção administrativa se comenta.<br />
"E inconcebível o atrazo<br />
nos pagamentos dos funcionários,<br />
principalmente dos professores.<br />
Durante a campanha<br />
eleitoral nunca faltou dinheiro<br />
para os candidatos e cabos eleitorais.<br />
Das duas uma ou houve<br />
desvio de verba ou é incompetência<br />
administrativa", afirma<br />
Muller.<br />
Neste clima de entusiasmo<br />
e com uma Câmara consciente<br />
dos seus deveres há um clima<br />
de espectativa em Medianeira.<br />
E a bancada peemedebista será<br />
unia pedra na bolina de Ivo 1)a<br />
R(-1t.<br />
"Esta mesa composta só com o PMDB é uma forma de prestigiar<br />
os 'vereadores do Partido que passaram pela casa e nunca foram<br />
prestigiado<br />
OS NOVOS<br />
VEREADORES<br />
Os iiovos<br />
vereadores de prietário - da Clínica N. Sra. de<br />
Medianeira são:<br />
Fátima.<br />
ERNO MENNO MULLER (PM- AVELINO MORAIS (PMDB) -<br />
DB) - 48 anos, casado, três filhos 42 anos, casado, três filhos, re-<br />
reside em Jardinópolis - Medianeira<br />
há 16 anos, exercendo a<br />
função atualmente de tabelião.<br />
side no distrito de Flor da Serra,<br />
Medianeira há 22 anos, exercendo<br />
a profissão de comerciante.<br />
Foi vereador em Três Passos - Foi primeiro suplente de verea-<br />
RS.<br />
ARMINO PANDOLFO (PMDB)<br />
dor pelo extinto MDB na última<br />
gestão 76/82. Assumiu o cargo<br />
- 48 anos, casado, reside<br />
em Medianeira há 20 anos,<br />
exercendo a profissão de pecuarista.<br />
Foi o presidente da reunião<br />
que deu posse aos vereadores<br />
eleitos, sendo o primeiro vereador<br />
do PMDB a assumir<br />
a Previdência da Câmara da<br />
história política de Medianeira.<br />
WALDIR SABADIN (PMDB) -<br />
44 anos, casado, dois filhos,<br />
de vereador durante oito meses,<br />
quando da cassação do mandato<br />
do então vereador Adolpho<br />
Mariano da Costa.<br />
JOÃO ALVES (PMDB) - 36<br />
anos, casado, três filhos, reside<br />
em Medianeira à 18 anos, exercendo<br />
a profissão de comerciante.<br />
Foi o mais votado dos vereadores<br />
nas últimas eleições. Líder<br />
da bancada do PMDB na Câma-<br />
reside em Medianeira há 13 anos,<br />
sempre exercendo a atividade de<br />
professor nos diversas estabelecimentos.<br />
Membro do núcleo<br />
diocesano de Justiça e Paz,<br />
tendo participado em diversos<br />
encontros no Estado. Sabadim é<br />
autor de um trabalho sobre<br />
educação que servirá de subsídio<br />
para os projetos do Partido<br />
em Medianeira.<br />
JOSE SILVESTRE DELLA<br />
PASQUA (PMDB)- 32 anos, casado,<br />
quatro filhos, residente em<br />
Medianeira há 30 anos, exerce<br />
a aiid:tde de médico e é prora.<br />
JAMIR LAMIM (PDS) -40 anos,<br />
casado, três filhos, reside em Medianeira<br />
há 21 anos. Comerciante.<br />
JOSÉ ARLINDO SEHN (PDS) -<br />
34 anos, casado, residente em<br />
Jardinópolis - Medianeira há 12<br />
anos, exerce a profissão de pecuarista.<br />
Líder da bancada do<br />
PDS.<br />
NERI ANTONIO CARRE<br />
(PDS) - 31 anos, casado, três filhos,<br />
residente em Flor da Serra-Medianeira<br />
há 26 anos. Co.<br />
rnerctante.
<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> é uma Publicação<br />
da Editora Liberação Ltda<br />
Redaço e administração. Rua<br />
Edmundo de Barros, 830<br />
Fone 72.1863<br />
Foz do lguaçú- PR.<br />
Diretores proprietários:<br />
Juvêncio Mazzarollo<br />
AIu(zio Palmar<br />
J. Adelino de Souza<br />
Editor:<br />
Fábio Campana<br />
Representante emCuritiba:<br />
G. CADAMURÓ - Praça Zacarias<br />
80 7° andar- Ci 708<br />
Telefone 223-9524<br />
4<br />
SUCU Do NFERNO<br />
A sucessão de rebeliões nas penitenciárias<br />
de diversos Estados do Brasil<br />
é o clamor desesperado e fatalista<br />
que se levanta dos redutos onde a condição<br />
humana está reduzida à degradação<br />
mais horrorsa e completa. A mais<br />
enérgica entre todas as sublevações<br />
ocorridas nos últimos meses foi a da<br />
Penitenciária Central do Estado (PCE),<br />
do Paraná, localizada a 25 quilômetros<br />
de Curitiba , 4 quilômetros adiante da<br />
cidadezinha de Pira quara. Mas, onde<br />
quer que tenham ocorrido ou venham<br />
a ocorrer, as rebeliões dos presidiários<br />
constituem um mesmo e uníssono gri -<br />
to de desespero vomitado com ódio<br />
contra o barbarismo da situação em<br />
que são jogados os presos para expiarem<br />
suas culpas.<br />
Execrados pela sociedade, os criminosos<br />
são jogados às penitenciárias<br />
onde a vida vai quase que invariavelmente<br />
para a ruína total. Dessas sucursais<br />
do inferno ninguém sai ileso,<br />
e quem sai melhor do que entrou (fala-se<br />
em "recuperado para a sociedade"),<br />
é uma outra exceção. As cadeias,<br />
especialmente as que abrigam enormes<br />
concentrações de presos, constituem<br />
laboratórios de degradação e aviltamento<br />
da pessoa; são cursos de pósgraduação<br />
em criminalidade; são a<br />
feira permanente da bestialidade que<br />
contamina e se espalha como o gás,<br />
sem poupar ninguém.<br />
Não há pessoa que resista à ruptura,<br />
à desintegração do que lhe resta<br />
de equiibrio da personalidade quando<br />
submetida a anos e anos de massacrante<br />
rotina, de ódio, falta de espaço,<br />
maus tratos, condições de vida degradantes,<br />
riscos de vida permanentes,<br />
terror continuado ou ocasional... Esse<br />
ambiente só pode gerar monstros, loucos<br />
e seres inúteis para o resto da vida.<br />
O diretor da série "Bandidos da<br />
Falange' levada ao ar pela Rede Globo<br />
de Televisão, Luís Antônio Piá,<br />
confessou à "Folha de S. Pau/o" que<br />
ficou muito impressionado quando começou<br />
a pesquisar o ambiente carcerário:<br />
"Não pela violência - explicou -,<br />
mas pela fragilidade dos presidiários.<br />
Na verdade, são pobres-diabos sem alternativa,<br />
sem possibilidades de reali -<br />
zação. A violência é apenas a única<br />
resposta que encontram para sua situação"<br />
A sociedade, através do sistema<br />
penitenciário, não se limita a fazer justiça<br />
com os que cometem qualquer delito,<br />
e sim vinga -se deles com requintes<br />
de sadismo. Ao invés de simplesmente<br />
privar o delituoso da liberdade, como<br />
forma de penalização e proteção da<br />
segurança social, ele é levado ao aniquilamento<br />
de si mesmo.<br />
A prática de punir para corrigir e<br />
confinar para proteger a sociedade<br />
contra o crime, cometem-se contra a<br />
maioria dos presos crimes maiores que<br />
os cometidos por eles. O roubo de<br />
qualquer objeto, por exemplo, leva o<br />
ladrão a esses infernos que dificilmente<br />
o poupam da ruína pessoal definitiva.<br />
Desse modo, fica evidente que se<br />
dá mais valor ao objeto (furtado) do<br />
que á pessoa (o ladrão). As variações<br />
das penas estão unicamente no peri'odo<br />
de condenação, não havendo as mínimas<br />
diferenças de tratamento aos<br />
detentos.<br />
O debate que surge a luz das re-<br />
centes rebeliões nos carceres, e as solu-<br />
ções que começam a ser propostas têm<br />
infinitos pontos a analisar e, nisso, o<br />
ponto de partida deve necessariamente<br />
ser o reconhecimento de que o atual<br />
sistema penitenciário nada apresenta<br />
de correto a não ser alguns detalhes.<br />
Nem mesmo é capaz de desempenhar<br />
a contento a função de isolar o delituoso<br />
da sociedade, em primeiro lugar<br />
porque os grandes criminosos não vão<br />
ou não ficam no cárcere. Prisão é para<br />
pobre e ignorante, antes de qualquer<br />
coisa. frm segundo lugar, porque,<br />
se isolado por um tempo na prisão, o<br />
criminoso é devolvido ao meio social,<br />
que o recusa, muito mais perigoso<br />
ainda, Dat as penitenciárias não serem<br />
apenas ineficientes, mas contraproducentes<br />
O problema nunca foi levado a sério<br />
no Brasil. Nunca se pensou que valeria<br />
a pena investir maciça e seriamente<br />
no sistema penitenciário. Não temos<br />
pena de morte. Que Deus nos<br />
livre dela para sempre. Não será pela<br />
lei que se justificarão - atos que a própria<br />
lei proibe. É apenas uma questão<br />
de coerência - se não bastar a comprovação<br />
histórica do efeito negativo<br />
dessa prática.<br />
Em que pese haver condenações<br />
seculares, que ultrapassam o tempo de<br />
vida dos condenados, o Direito brasileiro<br />
adota a tese de que o criminoso<br />
é indistintamente alguém passível e<br />
possível de recuperação, e disso o sistema<br />
penal está encarregado.<br />
Se os resultados que o sistema penal<br />
alcança são, quase que invariavelmente,<br />
opostos aos objetivados, não<br />
significa que a tese esteja errada.<br />
É evidente que um tratamento como<br />
o dispensado pela Poli'cia Militar<br />
aos presos da PCE do Paraná (veja reportagem<br />
nesta edição) torna irrefutável<br />
a conclusão de que, no rumo da recuperação<br />
do presidiário, as autoridades<br />
e a polícia carcerária estão querendo<br />
chegar ao Pólo Norte pelo caminho<br />
do Pólo Sul. Seguramente, grande parte<br />
dos presos da PCE estão lá por crimes<br />
menores que os cometidos contra<br />
eles pela Polícia ao dominar a situação<br />
naquele caldeirão do diabo. Os<br />
presos estão pagando por seus erros<br />
sob um regime desumano e cruel, mas,<br />
e os policiais sádicos que espalharam<br />
tanto horror naquela operação, cumprirão<br />
alguma pena um dia? E não<br />
se pode esquecer que as tentativas de<br />
fuga e as rebeliões enfurecidas dos presos<br />
não são apenas justificáveis e perdoáveis,<br />
mas são indiscutivelmente,<br />
atitudes corretíssimas, pois em qualquer<br />
circunstância, todo ser vivo tem<br />
o direito de defender-se e contra-atacar<br />
quando é agredido.<br />
Muito bem! A PCE voltou ao cotttrole<br />
da Polícia Militar e da autoridade<br />
carcerária. Mas, a que custo? E agora?<br />
Até quando as armas, as chaves e<br />
as grades fortes manterão "tudo sob<br />
controle" - corno declaram os sádicos<br />
carrascos ? Nada mais haverá a fazer?<br />
Ou irão investir mais e mais em masmorras,<br />
em açougues humanos e cam- -<br />
pos de extermínio das multidões de<br />
delituosos que a sociedade em crise<br />
apenas começou a gerar?<br />
Um magistrado, que visitou este<br />
que vos fala aqui do cárcere nestes<br />
dias, disse que está faltando esta ins-<br />
crição na entrada da PCE: "Lasciatte<br />
ogni speranza voi ch 'intrate" - "deixai<br />
toda a esperança vós que entrais",<br />
frase que Dante "viu" escrita à entrada<br />
do Inferno, em sua epopéia "A Divina<br />
Comédia"<br />
O objetivo das penitenciárias é a<br />
diminuição da criminalidade. Ou não é<br />
esse o objetivo? Se é, então é preciso<br />
que se diga que as penitenciárias são<br />
um dos principais fatores de incremento<br />
ao crime. São universidades, com<br />
curso de pós-graduação e tudo, uma<br />
competência rara.<br />
Wo momento em que a sociedade<br />
brasileira vive uma verdadeira guerra<br />
civil não declarada, imposta pela criminalidade,<br />
quando a sociedade está<br />
em pânico por isso, é o momento de<br />
investir com coragem e na mais absoluta<br />
seriedade no sistema penitenciário.<br />
Qualquer iniciativa nesse sentido<br />
não pode fugir de alguns objetivos claros.'<br />
Cada presídio deve abrigar o menor<br />
número possível de detentos; cada<br />
casa deve ser especializada no tratamento<br />
de apenas um tipo de criminoso,,<br />
os presos devem ser separados por,<br />
categorias que levam em conta o tipo<br />
de crime, o grau de periculosidade do<br />
elemento, idade, grau de instrução e<br />
experiência de vida; o sis tema celular<br />
deve ser abolido e deve ser dado<br />
amplo espaço físico ao preso; a elíminação<br />
da ociosidade é essencialíssima;<br />
além de ocupação e trabalho (para o<br />
próprio sustento), os presos devem fazer<br />
cursos regulares e especializados,<br />
com psicólogos e professores, dentro<br />
do próprio presídio,' na volta à sociedade,<br />
o preso deve ter asseguradas<br />
alternativas seguras de viver digna e<br />
honestamente, merecendo acompanhamento<br />
e certa vigilância por determinado<br />
período; em geral, as penas<br />
impostas devem ser mais breves.<br />
A solução está nesse caminho. De<br />
outra forma, continuará eternamente<br />
atual a frase de Dostoievskí: "O famo 4<br />
so sistema celular atinge, estou disto<br />
convencido, um fim enganador, aparente.<br />
Suga a seiva vital do indivíduo,<br />
enfraquece-lhe a alma, amesquinha-o,<br />
aterroriza-o, p, no fim, apresenta-no-lo<br />
como modelo de correção, de arrependimento,<br />
uma múmia moralmente dissecada<br />
e semi-louca." (Recordação da<br />
Casa dos Mortos).<br />
(Ju vêncio Mazzarollo)<br />
PRECISA-SE<br />
Estamos admitindo pessoas de<br />
qualquer sexo para exercer<br />
atividade no campo de vendas<br />
de publicidade em Foz do Iguaçu<br />
e região. Otima comissão.<br />
No se exige tempo integral.<br />
Interessados (as) tratar no jornal<br />
Nossa <strong>Tempo</strong>, sito à rua<br />
Edmundo de Barros, 830<br />
Bairro Boicy,<br />
em Foz do Iguaçu.<br />
Horário: Apartir das 18 horas.
1 -<br />
ri<br />
AI<br />
IDEAL<br />
PARA<br />
LUA<br />
DE MEL<br />
Uma nova alternativa em termos de Hotel<br />
está surgindo em todo o país, exatamente para<br />
atender os gostos mais refinados, servindo<br />
como opção de fuga da sociedade de consumo.<br />
É/es estão numa situação oposta aos motéis<br />
de alta rotatividade, porquanto são mais<br />
para o descanso ou lazer.<br />
Esta nova versão de Hotel são lugares<br />
aprazíveis, dignos, descendentes de uma nova<br />
linhagem de centros de recreio habilitados a<br />
fazer bem ao corpo e a mente de quem os procura.<br />
O Hotel Bunga/ows, situado na saída de<br />
Foz do Iguaçu, logo depois da Polícia Rodoviária,<br />
possui todos os atributos desta última<br />
versão de hotéis alto estilo, que são: posicifo,<br />
espaço, intimidade, elegância e serviço. É uma<br />
síntese da exigência americana de acomodação<br />
e do gosto europeu quanto ao serviço.<br />
Um paradisíaco local de sonhos, composto<br />
por 25 apartamentos localizados em 40 mil<br />
metros quadrados de bosque, com uma vegetação<br />
tropical desenvolvida com muito bom<br />
gosto. Mal pode-se acreditar que tudo isso seja<br />
verdade. Seus apartamentos estão espalhados<br />
em pontos estudados previamente, mantendo<br />
uma razoável distância entre um e outro.<br />
Os chateaus possuem uma decoração de<br />
complexidade estonteante. A decoração é<br />
personalizada ou seja os apartamentos são<br />
decorados de forma diferente um do outro.<br />
Possuem sistema hidráulico frio-quente, telefone,<br />
ar condicionado de 12 mil BTUs, geladeira<br />
e circuito fechado de televisão, dando<br />
a possibilidade de escolher seu filme preferido.<br />
No Paraná, o Bungalows á o único hotel a<br />
possu7r tais características. É mais do que uma<br />
mudança de ambiente. Suas instalações são<br />
apropriadas para casais que querem um local<br />
de distinção, diferente, onde possam passar<br />
horas agradáveis e acordar com o canto de sabiás<br />
e outros pássaros típicos da região. Depois<br />
do amor ainda há o café da manhã servido<br />
na cama, pois o Sunga fows possui serviço<br />
de restaurante com cozinha internacional.<br />
uII<br />
•1..•<br />
i!1
o<br />
i o<br />
1<br />
o<br />
LI.<br />
SÃO MIGUEL VAI TER<br />
800 METROS DE PRAIA<br />
A esquerda o cais e a direita 800 metros de praia artificial<br />
O secretário Vilson Deconto<br />
do Planejamento esteve no dia<br />
27 de visita a São Miguel do<br />
Iguaçu e na oportunidade visitou<br />
as obras do Terminal Turístico<br />
que está sendo construído as margens<br />
do lago de Itaipu. "É uma<br />
obra de real envergadura que trara<br />
grandes progressos para este<br />
município ', disse o secretário<br />
que concluiu afirmando que o<br />
Terminal se transformará num<br />
centro de lazer e comercial devido<br />
as suas características.<br />
Esta obra está encaixada no<br />
Programa do Oeste do Paraná<br />
(Prodopar), que tem sob sua<br />
coordenação várias obras nos<br />
municípios ribeirinhos do lago<br />
da usina de Itaipu. Esta programação<br />
de obras foi aprovada preliminarmente<br />
numa reunião<br />
interministerial, com a participação<br />
de representes dos Ministérios<br />
do Planejamento, Interior e<br />
Agricultura, da Sudesul e Secretaria<br />
do Planejamento. O objetivo<br />
principal do programa é introduzir<br />
melhorias na infra-estrutura<br />
dos municípios das áreas de<br />
influència da usina de Itaipu.<br />
O Terminal Tur(stico de São<br />
Miguel do Iguaçu está sendo<br />
construído em Vila Ipiranga as<br />
margens do Lago e contará com<br />
um cais para barcos a vela e a<br />
motor de popa, 800 metros de<br />
praia artificial, local para camping,<br />
bares, restaurantes e diversas<br />
atrações para crianças, tais<br />
como um pequeno lago com pedalete<br />
e outras diversões.<br />
Idealizado pelo prefeito Albino<br />
Bissolotti o Terminal Turístico<br />
atenderá não somente a população<br />
de São Miguel mas também<br />
de Medianeira, Santa Terezinha,<br />
Matelândia, Missal, Vera<br />
Cruz e Foz do Iguaçu. Bissolotti<br />
foi o primeiro prefeito da região<br />
ribeirinha ao lado a planejar<br />
a sua utilização racional.<br />
'Desde o momento que Itaipu se<br />
tornou uma realidade e que inevitavelmente<br />
as águas represadas<br />
no rio Paraná inundariam nossas<br />
terras eu comecei a planejar este<br />
centro de lazer", declarou o<br />
prefeito de São Miguel do Iguaçu.<br />
No canteiro de obras do<br />
Terminal as máquinas trabalham<br />
a pleno vapor, numa louca corrida<br />
contra o tempo, pois as obras<br />
de terraplanagem do cais precisam<br />
ficar prontas antes que o lago<br />
chegue ao seu limite normal.<br />
Terminando esta etapa até meadosde<br />
março as obras na ribeira<br />
se tornarão mais fáceis, ou seja<br />
poderão ser feitas com mais<br />
tempo.<br />
Bissolotti, chegou ao Paraná<br />
em 1 960 e depois de viver nove<br />
anos em Medianeira radicouse<br />
epi Sã'o Miguel do Iguaçu. Na<br />
comunidade de Aurora do Iguaçu<br />
onde começou a ter destaque<br />
na comunidade de Aurora do<br />
Iguaçu, alcançou a 3a. melhor<br />
votação.. Concorreu a presidência<br />
da Câmara e foi eleito por maioria.<br />
Assumiu a prefeitura em 13<br />
de maio de 1,974 em função de<br />
licença solicitada pelo então prefeito<br />
Ferdinando Pagot. Em 14<br />
de agosto foi nomeado para o<br />
cargo de prefeito.<br />
Oito anos depois Albino foi<br />
um dos poucos prefeitos do Paraná<br />
que conseguiu manter uma<br />
Câmara com maioria do PDS.<br />
Sua meta de trabalho já definida<br />
passou então a ser fortalecida depois<br />
de 15 de novembro, "Tentaremos<br />
implantar o Mini-Distrito<br />
Industrial, com empresas aqui da<br />
região, acelerar a pavimentação,<br />
inclusive criando um sistema de<br />
implantação de paralelepípedos<br />
e reconstruiremos todas as estradas<br />
da região '. afirmou Bissolotti.<br />
Seus planos são ambiciosos e<br />
para concretizá-los ele já conta<br />
com apoio e projetos da Prodopar<br />
e em alguns aspectos convénios<br />
com a Itaipu. Um dos planos<br />
de maior importância econômica<br />
para São Miguel é a sua<br />
ligação com Missal através de<br />
uma estrada que Bissolotti classifica<br />
como rota de desenvolvimento<br />
agrícola.<br />
Mas este prefeito bonachão<br />
tem uma frustração - não ser<br />
eleito pelo povo. "Depois de nove<br />
anos já estou cansado. As vezes<br />
penso, e inclusive já coloquei<br />
a questão para meus superiores,<br />
em renunciar o cargo. Quero voltar<br />
a prefeitura, pois tenho ainda<br />
muito que dar por São Miguel,<br />
mais eleito pelo povo", afirmou<br />
enfaticamente este prefeito nomeado<br />
que saiu da "colônia" para<br />
entrar na política a pouco<br />
mais de dez anos.<br />
ií<br />
Secretário Vilson Deconto e Iotti junto ao futuro cais do Terminal Turístico.<br />
VEREADORES<br />
TOMAM POSSE<br />
Muita gente foi surpreendida com o resultado depois de apurados<br />
os votos que elegeram a nova Mesa Diretora da Câmara de<br />
São Miguel do Iguaçu. Foram apresentadas duas chapas uma encabeçada<br />
por Flavio Ghellere Júnior (PDS) e a outra por Liberato<br />
Civiero (PDS). Tudo indicava até alguns dias antes que a chapa<br />
do Flavio tinha a maioria. Entretanto no final deu zebra. Liberato<br />
Civiero numa hábil composição com o PMDB acabou se<br />
elegendo presidente, tendo Lauro Rossini (PMDB) como seu vice.<br />
Noi Borges Scheffer )PMDB) acabou se elegendo como secretário<br />
e a segunda secretaria ficou para Hermiro Scherer (PDS).<br />
Numa versão oposta ao acontecido em Foz do Iguaçu a zebra<br />
de São Miguel acabou favorecendo o PMDB. Esta nova Câmara<br />
promete dar muitas dores de cabeça ao Albino Bissolotti prefeito<br />
nomeado. Nesta legislatura (se Bissolotti chegar até o final) o<br />
prefeito já não irá navegar em águas calmas. Esta Câmara já não<br />
será submissa como a anterior. A oposição em São Miguel conquistou<br />
um espaço importante na reunião do dia primeiro, graças a divisão<br />
do PDS e a grande capacidade de articulação de Lauro Ros-<br />
Sini.<br />
A nova legislatura será com os seguintes vereadores: Valdir<br />
Ferreira de Cerqueira (PMDB), Marcelino Damo (PMDB). Lauro<br />
Adão Rossini (PMDB), Nói Borges Scheffer (PMDB), José Francisco<br />
de Oliveira (PDS), Liberato Civiero (PDS), José Albertino da<br />
Silva (PDS), Hermiro Scherer (PDS) e Flávio Ghellere Júnior<br />
(PDS).<br />
OBRIGADO<br />
PELA<br />
CONFIANÇA<br />
Eleito vereador com 968 votos, sendo portanto o vereador<br />
com maior votação na história do município, sei<br />
o quanto isto representa de responsabilidade para com a<br />
população de São Miguel do Iguaçu. Agradeço a confiança<br />
a mim depositada e tudo farei para retribuir com trabalho<br />
para o bem de nosso município.<br />
VALDIR FERREIRA DE CERQUE IRA<br />
PMDB<br />
TRABALHAR PELO POVO<br />
"Hoje como legítimo representante do povo de São<br />
Miguel do Iguaçu, quero externar minha sincera gratidão<br />
a todos que contribuiram para que eu ocupasse uma<br />
cadeira no Legislativo. Minha proposta é de corresponder<br />
a confiança em mim depositada trabalhando em beneficio<br />
do povo e engrandecimento de São Miguel do<br />
Iguaçu".<br />
JOSÉ ALBERTINO DA SILVA<br />
PDS<br />
"Saudamos os vereadores que no dia primeiro tomaram<br />
posse e desejamos a todos uma feliz gestão. Sabemos<br />
o difícil que é a tarefa que estes representantes<br />
do povo tem pela frente, entretanto unidos faremos de<br />
São Miguel do Iguaçu um município cada vez mais progressista".<br />
OFICINA MECÂNICA E<br />
CHAPEAÇÃO IRMÃOS FERREIRA<br />
Rua Floresta, 907<br />
São Miguel do Iguaçu
INDIOS PARA<br />
OS ABUTRES<br />
um reprcscnlante do dM1,<br />
que esteve em visita ao grupo indígena<br />
Avá-Guarani em São Miguel<br />
do Iguaçu, nos escreveu<br />
contando o seguinte:<br />
"A situação dos índios não<br />
está boa. Quando as águas da represa<br />
de Itaipu atingirem o nível<br />
máximo, parte das terras que<br />
lhes foram destinadas ficarão ala<br />
gadas. Percebe-se, assim,que os<br />
guaranis foram obrigados a aceitar<br />
umas terras de imaginária localização<br />
e tamanho. Hoje já se<br />
pode perceber que os índios fo.<br />
rim outra vez logrados por aque.<br />
! que agora ainda vão seguida.<br />
riente até a aldeia distribuindo<br />
presentes, canoa, anzol, churrascada,<br />
ou promovendo partidas<br />
de futebol onde os índios nunca<br />
perdem. etc.<br />
"A Itaipu está mantendo<br />
uma política paternalista e suja<br />
para entreter os índios, ganhar<br />
uma imagem simpática perante a<br />
opinião pública, e impedir que<br />
os índios exijam seus direitos.<br />
Enquanto isso, meia dúzia de<br />
macacos, mais algumas dúzias de<br />
cobras, que devem estar acompa-<br />
nha das do dr. Paulo Cunha, ocu-<br />
pam só no Brasil mais de 5 mil<br />
hectares de terra.<br />
"Mas a luta é dura e as pou.<br />
cas forças que os índios ainda<br />
o)ssuern é reduzida, ainda mais<br />
•:m a prisão militar dos que<br />
.,em em favor do povo, dos que<br />
.rio desrespeitados pelo governo<br />
seus órgãos Funai, lncra...)".<br />
«ABOUT»<br />
ELEITORAL<br />
CORRUPÇÃO<br />
O Departamento de Imprensa<br />
Oficial do Estado (DIOE),<br />
para mostrar serviço, divulgou<br />
um dado intrigante: Em 1981,o<br />
DIOE fez 37 milhões de impressos<br />
e em 1982 fez 113,7 milhões<br />
Por que essa diferença brutal?<br />
A informação está no relatório<br />
da Secretaria da Administração e<br />
foi dada a público orgulhosamente.<br />
Um aumento de 37 para<br />
113,7 milhões de impressos de<br />
um ano para outro - de fato,<br />
uma proeza. Mas, quem duvida<br />
de que esse número fantástico<br />
de impressos feitos em 82 está<br />
grande parte do lixo eleitoral dos<br />
candidatos do PDS?<br />
Aí está, governador Richa e<br />
seu futuro secretário da Administraçao,<br />
uma boa pista para<br />
desnudar a corrupção da "gera.<br />
ção de progresso". Tem que vasculhar,<br />
checar tudo e, se (se?) a<br />
Imprensa Oficial foi usada na<br />
campanha eleitoral, é preciso fazer<br />
devolver a grana e colocar na<br />
!cr o rcsp<br />
PAI SELVAGEM ESPANCA FILHA<br />
Manter presa uma deficiente mental e espancá-la sempre que ela foge de sua prisão<br />
parece coisa da idade média. Mas por incrível que pareça isto está<br />
acontecendo em Foz do Iguaçu e nos dias de hoje.<br />
Ivone dos Santos, moça de 23 anos, surda e muda mora com os pais na Vila Santa<br />
Maria. Ela fica a maior parte do tempo presa num quartinho dos fundos, que<br />
está separado da casa. Pelo menos uma vez por semana Ivone é castigada. Nestes<br />
períodos de castigo ela não recebe comida e apanha de chicote. Os vizinhos estão<br />
transtornados e várias vezes procuraram intervir. "Não dá prá ver o que fazem com<br />
a moça e ficar quieta", disse uma vizinha revoltada. "Negam comida para ela<br />
e a moça então sai na rua juntando restos nas lixeiras. Muitas vezes sai só de<br />
calcinha e até menstruada. É preciso que alguém faça alguma coisa".<br />
A situação vivida pela deficiente mental é tão dramática que atinge o cotidiano de<br />
todos os moradores do bairro. Uma vizinha de lado chegou a dar comida várias<br />
vezes para Ivone. Um dia o pai da moça descobriu e além de dar uma surra nela,<br />
fechou um buraco que havia na parede de madeira do quarto .prisã.<br />
"Nós aqui já não podemos suportar tanta selvageria. A moça busca de todas as<br />
formas ser asseada. Mantém seu quartinho limpo e sempre quer lavar a roupa.<br />
Mas o pai dela a proibe de ocupar o tanque da casa. Certa ocasião eles não<br />
010 tiLi0C Ri -. k,...-.-. ,v,aaco fIi .,e .-nry,n •fl¼ ai,. U¼fl1 ,..nd. L''".'-' tantr.,, entrar aio<br />
17 \<br />
,. uci iuui 4Ut<br />
RECADOS Á<br />
fora a roupa que ela estava lavando, e depois de puxar ela pelos cabelos, bateu nela<br />
(<br />
com unia var a de péssego. Depois de acabar com a vara ele pegou um pedaço de<br />
AUDITORIA \ i<br />
mangueira e continuou espancando a mocinha", disse uma outra vizinha.<br />
aso para as entidades que se arrogam como defensoras dos deficientes<br />
MILITAR<br />
1 .<br />
Aí está umc<br />
mentais. Est e é um caso para se ocupar também o Ju(z de Menores de Foz do<br />
No despaého em que indefe-<br />
Iguacu. Que José Osório dos Santos seja chamado a prestar contas das atrocidades<br />
riu o pedido para que eu passas-<br />
que está comietendo<br />
contra a filha.<br />
se o Natal com a família, o juizauditor<br />
da 5a. CJM qualificou de CARTILHA<br />
A Painel<br />
'primor de insensatez" a matéria CONTRA O<br />
em que analisei e critiquei o primeiro<br />
julgamento a que fui sub- «VERME<br />
metido via essa excrescência que<br />
alho ótimo não<br />
é a LSN Sabem duma coisa? Pri. VERMELHO»<br />
mor de insensatez é defender Meses atrás as Forças Arma-<br />
com unhas e dentes esse regime das distribuíram uma certa caril-<br />
de depravação, escravidão e imolha com o nome de "Germe do<br />
ser<br />
ralidade, isso sim.<br />
Comunism9" editada pelo Mo.<br />
O juiz declarou-se também vimento Civico Democrático, de<br />
—cristão ' no despacho. Admi- Fortaleza. A montagem é feita<br />
tindo que seja, é bom situá-lo ao através de uma história em qua-<br />
o maior grafi[o<br />
menos no tempo, porque vê-se drinhos em que a protagonista é<br />
claramente a fossilização em que um tal de "vermelho" (ué, não<br />
se encontra a insigne figura. Pois era vírus ?). O insigne persona-<br />
e, o papa de hoje é João Paulo gem, entre outras coisas, ensina<br />
deste iidadeo<br />
II não Augusto Piriochet ou que a estratégia do comunismo<br />
Anastasio Somoza. E o último consiste, por exemplo. em orga-<br />
Concilio Ecumênico foi o Vati. nizar o povo em diversos tipos<br />
A URÁFICA PAINEL está ('oflipICtilildO<br />
cano II, não o de Trento. de associações, como confedera-<br />
Estamos em 1983, Idade ção nacional dos trabalhadores,<br />
três anos de atividade e já provou aos<br />
Contemporánea, não na Idade conselho indígena, os posseiros<br />
clientes q u e a encomenda dos seus<br />
Média.<br />
livres, movimento negro, associa-<br />
serviços aqui no ficam esperando a vez<br />
Deu para se situar'? Vê aí, ção de bairros, movimento<br />
<strong>Nosso</strong> atendimento é realmente pessoal<br />
senhor juiz. (Ju)<br />
'gay". grupo estudantil, mulheres<br />
unidas, clube dos favelados,<br />
grupo operário, 'buscando criar<br />
74.2277<br />
PERIGO NO mecanismos de pressão, e apro- Gráfica Painel 'FOZ iO?. IR) i1it.k0<br />
ximar-se da Igreja para usar sua<br />
JARDIM ALICE força -<br />
E desesperador ver as Forças<br />
Armadas brasileiras avalisarem<br />
tamanha aberração. Quer dizer<br />
que o povo trabalhador. o pobre,<br />
o favelado, os índios, as mulheres,<br />
os negros têm que se conformar<br />
com a desgraça, e só os for.<br />
tes, os canalhas, os exploradores<br />
podem se organizar'? As associações,<br />
os sindicatos, etc., é tudo<br />
obra do "verme vermelho"?<br />
Na idéia desses caras. certamente<br />
o povo deve morrer de fo-<br />
A população do Jardim Alime, ficar na ignorância, na toce<br />
(proximidades do Ginásio de tal privação e, acima de tudo, in-<br />
Esportes) vive amendrontada defeso, pois precisamos nos li-<br />
com a falta de segurança. Recevrar do "venne vermelho", do<br />
bemos reclamações de vários mo- comunismo.<br />
radores que estão bronqueados Que comunismo, que nada.<br />
com as ruas que vivem às escu- seus babacas. Olha, dá vontade<br />
ras, embora paguem taxa de ilu- de dizer um monte de nome feio<br />
minaçao publica. Outro proble- e encerrar esta nota. Vamos apema<br />
e o matagal, ponte de escon nas aconselhar que entrem numa<br />
derijo para marginais e desordei. escola qualquer. déem-se por<br />
ros.<br />
analfabetos e comecem tudo de<br />
'Vivemos na mais complet novo. Com vocês cultivando essa<br />
insegurança. Só este mês 10 ca mentalidade e defendendo essas wri.wri DO IflCDOfl<br />
sas foram assaltadas e várias pes posições aí, francamente. o Bra-<br />
ORGANIZAÇÃO TODO SERVIÇO<br />
soas que andavam pelas ruas sil está perdido. E saber que sem<br />
noite foram perseguidas por mar, o aval das Forças Armadas nada<br />
ATENDE-SE NA HORA E A DOMICILIO<br />
ginais'. declarou um morador. acontecerá neste país. Pobres de<br />
Só LIGAR PARA O FONE 74-226V<br />
O problema da falta de ilu nôiS. Executamos qualquer serviço que •oIicta, —<br />
nhinação pública o perigo de Ninguem quer comunismo serviço de Encanador em Gs,'ai 0.,.ntuplmentos • instalação mi Gorai<br />
Bomba do AQuI mm Geral. Serviço d. EISU'eciita: Padrão • Instalação EI.ri-<br />
assaltos é unta constante em Fo coisa nenhuma. O pessoal quer ci em Geral; industriais R..idencial. Serviço Eietrodomãstico em Geral: Fo-<br />
do Iguaçu, principalmente apó<br />
gão a Gaz; Ventilador, •tc. apenas viver decentemente, sem<br />
R.trlQersçio .m Geral. Serviço de Construção em<br />
Geral: Construção e Reforma d. Caias Muros. Piso., C.rarnic.s, Telhados<br />
as dispensas em massa da ltaipt ser massacrado por regimes imo- *te. Serviço de Lixamento em Gemi. Pinturas em Geral, Carpinteiro, Lima-<br />
Binacional. Quanto à iluminaçã rais e ignominiosos como esse se de Cortina, Marceneiro, Costura sob medida. Agencia de Emprego.<br />
RUA ALMIRANTE BARROSO, 64 — FOZ DO IGUACU — PARANA<br />
pública, é mais utinia das obras d c implactado pelo golpe militar de<br />
cnt' ( ur \<br />
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(Em frente Hote10 rtega)
CONCURSO<br />
DE CUSPE<br />
EM DISTÂNCIA<br />
Na antiguidade, um cidadão<br />
treinou durante 30 anos para<br />
oferecer ao rei (não lembro<br />
quem era), por ocasião da festa<br />
de aniversário dele (o rei) a<br />
proeza de enfiar a linha na agulha<br />
cavalgando um potro em alta<br />
velocidade, em velocidade galopante,<br />
para ser mais preciso.<br />
Aquela pompa toda, o rei ao<br />
centro, tudo convergindo para<br />
ele. O ai-lista coloca a agulha em<br />
pé no topo de um palanque,<br />
monta o cavalão, toma dist-ãncia,<br />
dá umas chicotadas e lá. se<br />
vai com a linha prontinha, já<br />
lambida na pontinha e - zipt.<br />
tava feita a façanha e homenageado<br />
estava o rei. Só que este ficou<br />
indignado e ordenou aos<br />
seus soldados: Pequem esse estúpido<br />
e fuzilem. Onde se viu passar<br />
a vida inteira treinando uma<br />
coisa completamente inútil? Pilantra.<br />
Pois é, qüando vejo certos<br />
concursos promovidos em programas<br />
de televisão. especialmente<br />
os de auditório (Silvio<br />
Santos e Flávio Cavalcanti, de<br />
modo muito particular), percebo<br />
que aquele rei pragmático teria<br />
muito serviço nos dias de hoje.<br />
Fazem campeonatos de cuspe<br />
em distância sem o menor constrangimento.<br />
F pensam que<br />
estão abafando (Ju)<br />
REGIME DE<br />
FORÇA BRUTA<br />
A maneira COrOO o regime<br />
militar brasileiro veio conduindo<br />
o pais e comparável ao<br />
ogador de futebol turrão, que<br />
ega a bola, estufa o peito, fe-<br />
;ha os olhos, dispara. derruba<br />
udo o que vem pela frente. dá<br />
im chutão e choca-se contra o<br />
)oste, caindo nocauteado. Fuebol-força.<br />
regime-de-força brua<br />
que, se faz gol, é contra.<br />
cego, bruto, burro e não<br />
icerta uma.<br />
-<br />
- N -<br />
— GQU PO DELFII'J DA O GOLPE. t<br />
Ç,$ 60 BttIE6 JUN -TO COM O BNI-4.<br />
- O M%Jt1'SO JAR S0AE5 E?1'1.RQ,4<br />
A<br />
OCAL..<br />
- O FLAGRA,TE DO RiOCE.JrO POI<br />
TO1'P,LMT Ac.Rr4r,o<br />
—"QUANTO MA0D.. O CAR€O, MAIoa o<br />
COMO VAI<br />
A ACIFI?<br />
Recebemos varias cartas (a<br />
niaror parte anôri mas) queixando<br />
e da inércia das autoridades<br />
municipais e 'estaduais bem como<br />
da diretoria da Acifi. no sentido<br />
de resolver os graves problemas<br />
por que passa o comercio<br />
de Foz do Iguaçu.<br />
Uma das missivas relatava<br />
que o programa de trabalho que<br />
a diretoria da Associação Comercial<br />
prometera durante a eleição<br />
nao está sendo cumprindo e que<br />
ha muito tempo que não há uma<br />
reunião, sequer.<br />
Pretendemos, para a próxinia<br />
edição. entrevistar o presidente<br />
da Acifi. Vadis Benvenutti.<br />
para que tudo seja esclarecido.<br />
JUVNCIO MAz2AQO t..O APOIA<br />
pZOpQAtX ç'o rrioPU,<br />
COL0N0<br />
A<br />
, A MORDOMIA,<br />
A$ NEOOC ç.. LUTA<br />
POL,ICIA*.<br />
-J<br />
SOB<br />
GOVERNO<br />
DOS BANCOS<br />
A que ponto c legamos.<br />
heni Agora o governo não tem<br />
autoridade sobre os bancos. O<br />
governo está impotente para fazer<br />
os banqueiros baixarem os<br />
juros bancários. O governo pede<br />
a redução e eles fazem o contrário<br />
- aumentam, como fez o<br />
Banco do Brasil. Os bancos brasileiros<br />
bateram recordes mundiais<br />
de lucro nos últimos anos.<br />
e assim assumiram, com toda arrogáncia,<br />
talvez a maior parcela<br />
do governo. Bui.<br />
CAPACHO DA ITAIPU<br />
O governo esta disposto a devolver a autonomia à maior parte dos<br />
inunicioios empinicados nessa bobeira de "área de segurança nacional"<br />
nas Foz do Iguacu é o primeiro que não será contemplado com a<br />
regeneração. £ que o prefeito de Foz tem que ser capacho da Itaipu<br />
Binacional, e a Prefeitura , um elite servil da "desgraça do século". Para<br />
isso o Cunha Vianna deu certo, então fica. Se não fica, vem outro<br />
igual, como o Cavalcanti quer.<br />
Senhores vereadores, isso a,'é da maior gravidade. Compete a vossas<br />
excelências (épa) tratar diretamente da questão. Devem, pois,<br />
estabelecer um boicote sufocante, irresistível ao prefeito interventor,<br />
quem quer que sela ele. Façam ele passar vergonha humilhem, mandem<br />
embora, não aprovem nada do que ele quer, protestem, exijam,<br />
mandem brasa. SÓ terão a ganhar, e Foz do Iguacu também.<br />
Independência ou morte. (Ju)<br />
SUPER-<br />
PRODUÇÃO<br />
DE MACONHA<br />
A produção de maconha nos<br />
EUA rende anualmente mais de<br />
lO bilhões de dólares e representa<br />
o terceiro produto mais lucrativo<br />
da agricultura norte-americana.<br />
A maior parte é produzida<br />
clandestinamente em terras de<br />
propriedade do governo. Assim,<br />
as terras não podem ser confiscadas,<br />
os plantadores não põem cio<br />
risco suas propriedades, se as<br />
verem e é mais difícil sabei<br />
quem planta a erva<br />
No Senado dos EUA existe<br />
unia proposta de instauração de<br />
uni "mercado regular e taxado<br />
que retiraria completamente a<br />
maconha do sistema de justiça<br />
criminal "e poderia render de lO<br />
a 15 bilhões de dólares anuais<br />
em impostos, além de economizar<br />
bilhões de dólares hoje gastos<br />
com processos legais contra<br />
maconheiros.<br />
Que coisa, Irem. (Ju)<br />
EM FOZ DO IGUAÇU,<br />
ON<br />
No adianta ficar alegre<br />
e pensar que oalca (de a(cle<br />
cima vai indo embora, para<br />
o mal do povo e infelicidade<br />
geral da cidade, Cunha Vianna<br />
declarou que vai ficar<br />
mais algum tempo atendendo<br />
pedido do Costa Cavalcanti.<br />
E viva os prefeitos<br />
nomeados...<br />
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r_:^<br />
o
CAI O NÚMERO DE<br />
TURISTAS<br />
ESTRANGEIROS<br />
NAS CATARATAS<br />
Durante o ano de 1982 entraram<br />
no Parque Nacional do<br />
Iguaçü a quantia de 722.538 turistas,<br />
contra 708.984 em 1981<br />
e 713.413 em 1980, apresentando,<br />
assim, um acréscimo na ordem<br />
de 19,11 por cento e 12,78<br />
por cento respectivamente.<br />
A informaço foi prestada<br />
pelo diretor do Parque do Iguaçu,<br />
Adilson Simão, que registrou<br />
também a entrada de veículos,<br />
perfazendo em 1982 um total de<br />
114.377, contra 118.043 em<br />
1981 e 12.833 em 1980, apresentando,<br />
assim, um decréscimo<br />
na ordem de 3.10 e 10,52 por<br />
cento, respectivamente.<br />
Quanto aos veículos, entraram<br />
no Parque Nacional em<br />
1982 114.377, sendo 90.540 automóveis,<br />
15.594 õnibus e 8.243<br />
entre motos, etc. Em 1981<br />
entraram 118.043 veículos cem<br />
Iu0 127.833, o que significa<br />
que a cada ano que passa dimi -<br />
nui o número de veículos que<br />
entram no Parque Nacional.<br />
A direção do Parque Nacional<br />
preparou também um quadro<br />
comparativo do flu.xo turístico<br />
dos últimos 3 anos. E este:<br />
1982:<br />
Brasil ............626.008<br />
América do Sul .......72.943<br />
América do Norte ......4.407<br />
América Central .........42<br />
Europa ................997<br />
Ásia ...............2.991<br />
Africa ................23<br />
Oceania ..............127<br />
1981:<br />
Brasil ............537.010<br />
América do Sul ......136.262<br />
América do Norte .......280<br />
América Central .......7.848<br />
1 n'pa ............20.109<br />
...........6638<br />
rica ...............224<br />
Oceania ...............1 3<br />
1ifl<br />
NOVO PONTO DE ENCONTRO DA CIDADE<br />
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1980:<br />
Brasil ............490,473<br />
América do Sul ......188.842<br />
América Central .........65<br />
América do Norte ......8.304<br />
Europa ............21.958<br />
Ásia ...............2.736<br />
África ................<br />
Oceania ..............<br />
Isso significa que o número<br />
de turistas que chegam do exterior<br />
para o Brasil tem diminuido<br />
assustadoramente. Tomando-se<br />
como base a Europa, veremos<br />
que em 1980 visitaram o ('arque<br />
Nacional do Iguaçu 21.958 europeus.<br />
Em 1981 este número<br />
diminuiu para 20.109, enquanto<br />
que em 1982. apenas 15.997<br />
europeus chegaram até aqui.<br />
Alguma coisa esta falho e<br />
nao é a beleza das Cataratas pois<br />
esta está cada vez mais bela. Só<br />
pode ser culpa da Embratur e<br />
Paranatur. Ou a Secretaria de<br />
Turismo Municipal teria algo a<br />
ver com isso?<br />
MÉDIA MENSAL<br />
A média mensal de visitação<br />
em 1982 foi de 60.211 turistas<br />
e a de veículos foi de 9.531,<br />
enquanto que a média diária foi<br />
de 1,979 turistas e o fluxo automobilístico<br />
foi de 313 por dia.<br />
O mês de maior visitação foi o<br />
de setembro, com o fluxo de<br />
80.544 pessoas, apresentando<br />
uma média de 2.684 turistas por<br />
dia. O mês de menor visitação<br />
foi o de junho, que apresentou<br />
um fluxo de 26.310 turistas,<br />
propiciando unia média de $77<br />
turistas por dia A maior frequência<br />
do ano foi registrada no<br />
dia 5 de setembro de l982,com<br />
uma visitaço de 10.117 turistas<br />
e a menor foi em 15 de junho<br />
com 222 visilantes.<br />
América Latina é um continente<br />
esfaimado e doente. Nela<br />
o Brasil tem seu lugar de destaque.<br />
Triste destaque para um<br />
país com oito milhões de quilometros<br />
quadrados e todas as riquezas<br />
imagináveis em seu bojo.<br />
Ao olharmos para o Brasil<br />
estaremos, por extensão, examinando<br />
toda a América. O problema<br />
é o mesmo, As causas idem.<br />
Pequenas nuances podem diferenciar<br />
a Guatemala do Uruguay,<br />
por exemplo - Mas no fundo estamos<br />
todos navegando rio mesmo<br />
barco. Barco onde o piloto é<br />
dono do rumo e da carga. Poderíamos<br />
chamar de FMI, de capital<br />
estrangeiro, de interesses alien<br />
(genas.<br />
Os analistas, economistas e<br />
estudiosos deitam falação sobre<br />
causas, soluções e perspectivas.<br />
No fundo estão enrolando todo<br />
o mundo. A equação é de uma<br />
simplicidade espartana.<br />
Senão vejamos: O Brasil não<br />
tem problemas de supepopulacão,<br />
nem de clima rijo, nem de<br />
terras improdutivas, nem de<br />
guerras, nem de conflitos internos<br />
(a dura paz dos submetidos),<br />
nem teiremotos, vulcões, furacões<br />
e etc... Parece até que não<br />
tem problema nenhum. O paraíso<br />
terrestre.<br />
Entretanto tem uma dívida<br />
externa de quase cem bilhões de<br />
dólares. E espantoso.<br />
E tem trinta milhões de agricultores<br />
sem terras. Outra coisa<br />
fabulosa para um dos maiores<br />
países do Mundo. E setenta por<br />
cento (isso por baixo que hoje<br />
ninguém mais confia em estat(s-<br />
*- \<br />
r<br />
4Ç<br />
,<br />
.. ,, ...... .'.',,.• ;k'<br />
-<br />
..-.. -. -.-. --...,<br />
FOME-: HERANCA MALDITA<br />
.3<br />
José Angeli<br />
ticas oficiais) de analfabetos. E que se beneficiam, se locupletam<br />
dez milhões de crian ças sem es- e se servem das benesses districola,<br />
sem lar, sem assistência. E buidas às mãos-cheias. a elite<br />
milhões de desempregados ou em nacional. São os grandes empresubempregos<br />
( o FMI insistente sários que conseguem, ainda agoem<br />
aumentar a cifra). A metade ra com o pais falido, pegar as mido<br />
pais está doente.<br />
galhas abandonadas pelos que te-<br />
Multipliquem isso tudo por varam e levam nossas riquezas.<br />
América Latina e verão a catás- Portanto, enquanto o povo,<br />
trote de um continente,<br />
realmente, não gerir seus desti-<br />
Mas, então, por quê?<br />
nos e determinar quem vai admi-<br />
Foi a crise do petróleo, - di- fliStrar o País, estaremos cada dia<br />
zem os eternos e incompetentes mais próximos do fundo. Sem<br />
administradores por auto-delega- ironias. Do Fundo Monetário<br />
cão.- Aqueles árabes safados au- Internacional já não estamos<br />
mentaram tanto os preços do pe- próxi,mos,estmos sob.<br />
trdleo que bagunçou nossa eco- Ao Brasil, hoje, resta um<br />
nomia,<br />
minimo de esperança. Ainda nos<br />
Dupla mentira,<br />
receitam paliativos. Aspirinas<br />
Em primeiro lugar o petró- para um moribundo. É uma forleo<br />
de todo o mundo é adminis- ma abjeta de perpetuar as coisas<br />
trado pelas famosas Sete Irmãs à e - como sempre - continuar suquem<br />
os países árabes vendem o gando a miséria "do povo e as<br />
petróleo. Claro que a Líbia, o exauridas forças do país:<br />
Irá, o Iraque, entre outros tenta- Já não podemos mais "roram<br />
sacudir o polvo de seus lom- lar" a dívida como sugere o<br />
bos. Logo ficaram quietinhos, gordinho sinistro e seus êmulos.<br />
com umas boas guerras para se A hora é de rolar cabeças. Expulpreocuparem.<br />
sar, de atropelada, toda essa de-<br />
Em segundo lugar, se o pe- sadimistração que transformou o<br />
tróleo fosse a causa das falências Brasil na casa -da-mãe-joana.<br />
dos países importadores por que Cortar fundo. Extirpar o<br />
o Japão - que não produz uma crancro que corroe as entranhas<br />
gota do ouro negro - tem um dos da mãe pátria. Sim, temos que<br />
maiores PlBs do Mundo? E readquirir nossos orgulhos pátrio,<br />
olhem que o Japão aguentou Reorganizar o país pela vontade<br />
uma série de guerras e derrotas popular.<br />
militares neste século. Além de Operar profundas transfor.<br />
ser um arquipelagozinho muito mações sociais. Redistribuir as ripouco<br />
beneficiado pela Nature- quezas, promover a reforma<br />
za, Lá tem furação, terremotos, agrária e urbana, endereçar os esvulcões,<br />
clima feroz e tudo mais ' pata a assistência social,<br />
Além de terras quase todas ári- Limitar ao máximo a exportação<br />
das,<br />
de lucros. Nacionalizar as empre-<br />
Por outro lado o México sas que possam interferir na admi.<br />
(iqui nas Americas pois não.) ex- nistração interna . Aliás isso é<br />
porta milhões de barris/ano de questão de segurança nacional, já<br />
petróleo e está falido. Tem unia que falam tanto na dita. E acima<br />
divida igual a do Brasil. Não pre- de tudo, decretar uma longamocisa<br />
dizer que os credores são os ratória sobre nossa dívida exter.-bmesmos,<br />
tiO '' ''« UO 40W, « UCIC3, 4.JW3 4'JC O<br />
No caso específico do Brasil contrairam, Dos mesmos que<br />
que é extensivo à América La- agora, depois de chuparem todo<br />
tina - o problema remonta ao o caldo da laranja , devolvem o<br />
descobrimento. Sempre fomos bagaço ao povo. E ainda se ar-<br />
administrado pela força das aiiogam ares de bonzinhos. Magnâmas.<br />
Nos breves lapsos de meianimos.democracia por que passamos Queremos de volta o Brasil<br />
nunca foi possível consertar o que nos tomaram e não essa mas-<br />
que décadas de desmandos pratisa falida que querem nos empurcara<br />
m.<br />
gar goela abaixo.<br />
Os problemas estão ai mes- Ah, maldición de Malinche<br />
mo. Prontos para serem, (outra Enfermedad dei presente<br />
vez, meu Deus), engolidos e dige- Coando harás livre a mi tieri<br />
dos pelo • povo. Este mesmo ra?<br />
.povo que não os criou, não os Cuando harás livre a mi gen-<br />
autorizou e muito menos se bete?.neficiou deles. Sim, porque todo Do folclore mexicano.<br />
problema econômico de "nustra<br />
suflida Latino Amenica'' foi gera-<br />
José Angeii<br />
do pela incompetência, pela ga-<br />
é publicitário<br />
e escritor<br />
nância, pela corrupção e pela<br />
destacando se<br />
traição dos donatários do poder.<br />
entre suas obras<br />
Está ai parte da imprensa<br />
"A Cidade de<br />
que ainda mantém a coluna ver<br />
Alfredo Sousa",<br />
rebral erecta, denunciando, to '5<br />
dos os dias, as negociatas e falcatruas<br />
praticadas pela dita classes<br />
dirigentes E não falamos só dos<br />
que çlettm podou, Existem os
O espírito (10 carcereiro Orando<br />
Carneiro (o maior torturador<br />
que já passou por Foz do<br />
Iguaçu) deve ter baixado novamente<br />
na Delegacia de Policia.<br />
Após um longo período sem que<br />
se registrasse algum ato de violência<br />
policial nas celas da 6a.<br />
SDP, os policiais voltaram a atacar,<br />
desta vez comandados pelo<br />
Próprio superintendente, Michel<br />
Lawder.<br />
A vítima, um corretor de<br />
imóveis conhecido por Tonhão,<br />
não quis prestar depoimento ao<br />
jornal, temendo represálias da<br />
polícia. "Se eu falar - disse a<br />
nossa reportagem tenho certeza<br />
que eles vão me perseguir,<br />
por isso não dou declaração<br />
nenhuma".<br />
Colhemos depoimentos com<br />
pessoas ligadas a Tonhão com o<br />
objetivo de denunciar a tortura<br />
- causa que abraçamos desde<br />
a primeira edição - uma prática<br />
que precisa ser banida do nosso<br />
meio por representar um grande<br />
desrespeito à pessoa e aos direitos<br />
humanos.<br />
Ficamos sabendo que Torihão<br />
é pessoa de bem e vive há<br />
14 anos em Foz do Iguaçu. Ele<br />
foi preso às 9 horas da manhã<br />
em frente a Paraguaçu de Automóveis<br />
por suspeita de roubo<br />
de automóveis. Três policiais<br />
levaram-no até a Delegacia onde<br />
foi encarcerado, sem ter sido, sequer,<br />
interrogado.<br />
Por volta do meio-dia um<br />
policial levou Tonhão ao banheiro,<br />
onde mais dois agentes estavam<br />
esperando:<br />
- Vamos conversar, rapaz.<br />
Caiu aqui bailou. Confessa aí<br />
tuas mumunhas ou vai morrer<br />
afogado neste tanque.<br />
Como Tonhão nada tinha a<br />
confessar, foi submetido a um<br />
afogamento. Os policiais mergulharam<br />
sua cabeça num tanque<br />
com água suja e podre obrigando-o<br />
a beber muita água pelo nariz.<br />
10 minutos após se convenceram<br />
de que Tonhão era inocente<br />
mas ao invés de ser libertado<br />
foi novamente trancafiado<br />
na cela.<br />
Por volta das 7 horas da noite<br />
Tonhão teve nova surpresa. O<br />
superintendente, Michel Lawder,<br />
foi até sua cela e convidou-o para<br />
subir afim de "conversar".<br />
O preso foi levado a um cubículo<br />
próximo a cozinha, onde haida<br />
mais dois policiais. Sem muita<br />
conversa Tonhão foi pendurado<br />
no pau-de-arara e submetido<br />
0<br />
Pau-de-arara na Delegacia:<br />
QUASE FOI MORTO<br />
POR POLICIAIS<br />
RECON[)I CIO r IENr() 1)1 MOTORES<br />
a severos castigos.<br />
No pau-de-arara os pés e as<br />
mãos da pessoa são amarrados<br />
entrelaçados e um cano de ferro<br />
passa por entre os pés de modo<br />
que a vítima fica sempre de<br />
cabeça para baixo. A seguir os<br />
torturadores amarram um pano<br />
na boca da vítima e, com uma<br />
mangueira, começam a despejar<br />
água de modo que a pessoa é<br />
obrigada a respirar aquela água<br />
pelo nariz...<br />
Colegas de Tonhão revelaram<br />
que os policiais que estavam<br />
em companhia de Michel eram<br />
Genésio e Paulão e que a certa<br />
altura da tortura os policiais temeram<br />
pela morte de Tonhão,<br />
quando Pau lão teria falado:<br />
- Não tem problema. Se<br />
morrer o Paranazão taí_mesmo<br />
É só amarrar uma pedra nas su<br />
pernas e atirar na água.<br />
o policial por nome Genésio<br />
teria ficado com pena de Tonhão<br />
e falou:<br />
—.Se tu tiver alauma coisa pra<br />
falar fale locio e acabe o teu sofrimento.<br />
A hora aueturesolver<br />
falar abane a mão ou a cabeça<br />
que da( agente te solta.<br />
l'ías o mais cruel dos torturadores<br />
era mesmo o superintendente<br />
Michel. Consta que ele<br />
ficava despejando água pelo nariz<br />
de Tonhão e ameaçando queimar<br />
suas orelhas com tocos de<br />
cigarro, enquanto ameaçava:<br />
- Hoje tu vai confessar, seu<br />
safado. Nem que nós tenha que<br />
te matar, mas que vai falar, ah,<br />
isso vai<br />
A sessão de tortura durou<br />
mais ou menos uns 20 minutos,<br />
quando Tonhão teria desmaiado.<br />
Um dos colegas revelou que<br />
ele ouviu os policias dizer:<br />
Esse cara deve ser inocente<br />
mesmo, senão teria confessado<br />
depois de todo esse<br />
melhor a qente_rar ele.<br />
Tonhão ainda passou aquela<br />
noite na Delegacia e no dia seguinte,<br />
por volta das 4 horas da<br />
tarde foi solto por seu advogado.<br />
Nos braços e nas pernas- de Tonhão<br />
ainda estão as cicatrizes<br />
deixadas pela brutalidade de alguns<br />
maus policiais que ao invés<br />
de cumprirem com a sua obrigação<br />
que é a de proteger o cidadão,<br />
ficam torturando e colocando<br />
em risco a vida de pessoas<br />
inocentes.<br />
DIESEL<br />
\I (001<br />
São Miguel:<br />
DEIXARAM<br />
CASAL EM<br />
TRAJES<br />
DE ADÃO<br />
O gerente de uma das agências<br />
do Banco Real de São Paulo,<br />
Odilon Paulo Martins viajava<br />
tranquilamente em companhia<br />
de sua esposa pela BR 277,<br />
quando, nas proximidades de<br />
São Miguel do Iguaçu dois homens<br />
pediram carona, um dos<br />
quais vestia farda da Polícia Militar.<br />
Pensando tratar-se de alguma<br />
emergência, Odilon estacionou<br />
seu Passat no acostamento,<br />
quando os dois elementos sacaram<br />
de seus revólveres, entraram<br />
no veículo e obrigaram o motoristas<br />
a dirigir-se a um local êrmo<br />
onde lhe roubaram todos os<br />
pertences, o veículo e até as<br />
roupas.<br />
O casal caminhou vários quilômetros<br />
a pé até encontrar<br />
uma casa onde pediram roupas<br />
e foram até São Miguel do Iguaçu<br />
onde registraram a ocorrência.<br />
O Passat é um LS ano 79<br />
com placas de Minas Gerais<br />
MG-3626 e quem souber qualquer<br />
informação a respeito do<br />
veículo ou dos assaltantes, deve<br />
comunicar à delegacia mais<br />
próxima.<br />
FUGA EM SÃO MIGUEL<br />
Jesus e Dirceu Batista dos<br />
Santos, mais José de Fátima AIves<br />
da Silva fugiram da cadeia<br />
de São Miguel do Iguaçu aproveitando-se<br />
de um descuido da<br />
carceragem. Os três são elementos<br />
de alta periculosidade e estão<br />
envolvidos no assassinato do<br />
vigia do Laticínios São Miguel<br />
que foi friamente assassinado<br />
para lhe roubar um revólver e<br />
um relógio.<br />
AINDA Ë MISTRIO.<br />
A polícia ainda não descobriu<br />
nada sobre o assassínio de<br />
Adori Barbosa, morto com três<br />
tiros no coração quando saia de<br />
um baile em Aparecidinha. Ado<br />
ri morava em São Miguel do<br />
Iguaçu e foi de mudança para<br />
Aparecidinha um dia antes de ser<br />
morto. Há suspeita de ser crime<br />
passional ou vingança, um vez<br />
que Adori tinha muitas broncas<br />
na região.<br />
a<br />
**<br />
9<br />
YvwXtto<br />
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ci<br />
o<br />
U.<br />
LiderançaN (Ia i-egiao presentes ao encontro<br />
Dr. Adolpho, Nelton e Dobrandino.<br />
GUERRA AOS PREFEITOS NOMEADOS<br />
Durante uma reunião reali- saio e daqui ninguém em tira".<br />
zada em Medianeira no último O eleitor, nestas áreas, é um eleidia<br />
19, membros do CONAN e tor pela metade, pois além de<br />
lideres dos municípios da região não poder eleger o Presidente da<br />
Oeste inclusos nas chamadas "Á . República, não pode eleger o<br />
reas de Segurança Nacional", de- prefeito e o vice-prefeito.<br />
clararam um "guerra" aos pre- No entender de Adolpho<br />
feitos nomeados. Mariano a luta não deve parar<br />
Da reunião fizeram parte também na reivindicação por<br />
os deputados federais Nelton eleição direta para prefeito nes-<br />
Friedrich e Paulo Marques; os es- tas áreas mas também por urna<br />
taduais Sergio Spada e José An- autonomia financeira "pois hoje<br />
tonio da Fonseca, além de verea- os municípios arrecadam apenas<br />
dores e membros do PMDB des- 1,5 por cento dos tributos que<br />
tes municípios, num total de saem do seu território. O restaflproximadamente<br />
100 pessoas, te vai para a União e para os Es-<br />
Foz do Iguaçu, São Miguel tados. Nos países mais democrádo<br />
Iguaçu, Medianeira, Santa He- ticos, como a França, lnglaterra<br />
lena, Marechal Cândido Rondon Estados Unidos, 34 por cento<br />
e Guai'ra são os municípios da dessa arrecadação fica para os<br />
região Oeste inclusos em Áreas munici'Dios".<br />
de Segurança Nacional. Para o MOBILIZAÇÃO POPULAR<br />
advogado Adolpho Mariano da O deputado federal mais vo-<br />
Costa, que presidiu o encontro, tado na região, Nelton Friedrich,<br />
a criação dos municípios de Área salientou a necessidade de uma<br />
de Segurança Nacional se deu em grande mobilização popular para<br />
1967, com a ler no. 5449, de 4 pressionar os governantes a revode<br />
abril daquele ano. "É uma lei gar a lei que castrou a autonocaduca<br />
mas ainda em vigor - diz mia destes municípios. O paria-<br />
Adolpho - dependente da chama- mentar peemedebista entende<br />
da doutrina de segurança nacio- que nada se consegue sem a efenal<br />
que também inspirou a fa- tiva participação do povo e lem-<br />
"igerada Lei de Segurança Na- brou o caso da anistia que "gra.<br />
cional que nós temos que lutar ças a mobilização da sociedade<br />
ara que seja revogada", brasileira a anistia foi muito mais<br />
Ë entendimento unânime ampla que o projeto inicial do<br />
dos participantes da reunião que regime"<br />
3 luta não deve ser simplesmen- " preciso - disse Nelton -<br />
te no sentido da substituição do que cada cidade movimente o<br />
prefeito, mas para que haja elei- povo através das associações de<br />
cão direta nestes municípios, moradores, associações de classe,<br />
"Somos o primeiro país da Amé- comunidades de base, sindicatos<br />
rica Latina. Temos 120 milhões pois só vamos conseguir resultade<br />
habitantes e uma extensão dos se a pressão for organizada.<br />
territorial de 8 milhões e 500 mil O que não podemos fazer é fiquilômetros<br />
quadrados e 1/3 de car esperando as benesses do ponossa<br />
população está sob inter- der pois não podemos partir do<br />
ventoria. São 51,5 milhões de pressuposto que o Presidente da<br />
habitantes que não possuem um República foi a Santos, mandou<br />
prefeito com o aval popular. São que os candidatos se preparas-<br />
16,5 milhões de eleitores que sem que haveria eleição direta<br />
não podem eleger seus prefeitos e depois não houve. Não podee<br />
vice-prefeitos", declarou Adol- mos, também, ficar de braços<br />
pho Mariano da Costa. rru7arns s rinrntiP A Vpritiirini<br />
"E é justamente nestes municl'pios<br />
de área de segurança nacional<br />
- esclarece Adolpho - notadamente<br />
em nossa região - é<br />
que os direitos humanos oferecem<br />
maior índice de aviltamento.<br />
Temos aqui jornalistas presos;<br />
a tortura e a violência poli.<br />
cial é uma constante, é nestes<br />
municípios das chamadas Áreas<br />
de Segurança que a população<br />
vive mais insegura e onde o êxodo<br />
rural aumenta a cada dia que<br />
passa. Esses municípios foram<br />
relegados a um plano incrivelmente<br />
desolador e essa desolação<br />
se reverte de requinte, como<br />
é o caso do interventor de Gua(ra<br />
que há 18 anos está no poder<br />
e fFni fljri -<br />
A CARTA DE MEDIANEIRA<br />
'Os municjios de Marechal Cândido Rondon, Foz do Iguaçu,<br />
São Miguel do Iguaçu, Sinta Helena, Guaíra e Medianeira representados<br />
por seus Deputados Federais, Deputados Estaduais,<br />
Vereadores e Lideres Comunitários e pelos seus diretórios municipais<br />
do PMDB, entendem ser a eleição dos seus prefeitos e viceprefeito<br />
questâb de honra, como a manifestação elementar da<br />
Autonomia Municipal que preside a Filosofia da Federação da República<br />
em nossa tradição constitucional decidem:<br />
1)- Rejeitar todo tipo de ingerência estrangeira em nossa po -<br />
lítica interna, notadamente do FMI - Fundo Monetário Interna -<br />
cional, que provoca maior recessão e, como consequência, maior<br />
desemprego e basicamente empobrecimento galopante de nosso<br />
povo, principalmente das classes menos favorecidas, ao mesmo<br />
tempo em que nos cerceia em nossas aspirações de uma pol,'tica<br />
externa independente e de ampla solidariedade a todos os povos.<br />
A nomeação de prefeitos, conforme sobejamente provam treze<br />
(13) anos de arbítrio ,corrupção, violência perseguição, principalmen<br />
te contra os mais indefesos, os mais humildes, os mais po -<br />
bres - a camada mais sofrida da população, é motivo de frustação<br />
e impecílho ao desenvolvimento que vem se constituindo em perda<br />
de esperança e falta de motivação para retomada do progresso<br />
econômico e social, político e cultural dos municiios afetados<br />
pela cassação de sua autonomia municipal. Além disso, dezenas de<br />
sofridos anos de continuísrno e apego inexplecávelao poder da<br />
maioria dos donatários e interventores ferem profundamente o sentimento<br />
de civismo e dignidade dos habitantes que vivem e trabalhas<br />
nos municípios objeto dessa legislação casuística e castradora<br />
dos mais elementares direitos dos cidadãos que pagam regiamente<br />
os seus impostos.<br />
Além de transformar o eleitor em cidadão de segunda classe,<br />
triste constatação, nada pode justiricar a continuidade de tal autoritarismo<br />
anacrônico, perverso e crul, contra a irresistível vocação<br />
democrática do povo brasileiro,<br />
OS SIGNA TÁRIOS RESOL VEM:<br />
1)- Desencadear ampla campanha de mobilização popular no<br />
sentido do restabelecimento do pleno estado de direito e leal<br />
exercício democrático do poder, tímidamente ensaiado no projeto<br />
de abertura, ora desativado diante da falta de eleições diretas<br />
em 113 do território Nacional, constituído de 130 municiios,<br />
com 515 milhões de habitantes, dos quais 16.5 milhões de eleitores,<br />
inclu,'das as capitais e as estâncias hidrominerais, portos e<br />
cidades industriais incluídas na dita área de segurança Nacional,<br />
segundo IBGE 1980;<br />
li)- Condenar expressamente o continuísmo sob todas as suas<br />
formas,'<br />
III)- Restauração plena da Federação e da República com<br />
eleição em todos os níveis para a representação política, do Vereador<br />
ao Presidente da República;<br />
IV- Reivindicar autonomia completa a todos os munic,'pios<br />
que tenham sofrido restrição de elegerem e livremente sew prefeitos<br />
e vice-prefeitos, o mais breve possíi.e/;<br />
V)- Reforma tributária que devolva aos munícipes adequadas<br />
parcela de seus tributos, sem burocracia e sem subserviência aos<br />
mandatários do Poder central.<br />
VI)- Continuar a luta pela Assembléia Nacional Constituinte<br />
livre soberana e democrática.<br />
MEDIANEIRA (PR), 23 DE JANEIRO DE 7.983"<br />
(1)<br />
CAPITAL<br />
COMÉRCIO DE CONFECÇÕES LTDA.<br />
FRASES DO<br />
ENCONTRO<br />
Confecções para homens, senhoras e crianças<br />
Calcas, camisas e roupas em geral.<br />
A,!tI :nd 4 1)3 -Ç nntrn Fi' 734382<br />
Toda a lei subjetiva é casuística,<br />
desonesta e imoral<br />
(Adolpho Mariano da Costa)<br />
Não vamos esperar que o<br />
Venturini - dê sinal verde para nos<br />
movimentar (Nelton Friedrich)<br />
- E preciso traduzir nossos<br />
movimentos para urna linguagem<br />
popular afim de que o povo entenda<br />
a nossa luta (José A. Fonseca)<br />
Figueiredo foi a Santos,<br />
prometeu eleição direta e depois<br />
no houve. Portanto.a gente no<br />
sabe até que ponto esses caras esto<br />
gozando com a cara da gente.<br />
(Adolpho NI. da Costa)<br />
- O nosso prefeito não tem<br />
vergonha na cara e deve ser o<br />
pior de todos porque é coronel<br />
reformado do Exército (Dobrandino<br />
Gustavo da Silva)<br />
- Lá em Foz o prefeito é<br />
representante da Itaipu. Esses<br />
dias foi na rádio e teve a petulância<br />
de falar que era um soldado<br />
e que teria que ficar mais algum<br />
tempo na Prefeitura porque<br />
o Cavalcanti havia pedido. (Sérgio<br />
Spada)<br />
- A participação popular é<br />
de suma importáncia. Lá em<br />
Foz, quando o João Kuster aszmiu<br />
por 30 dias e fez um 'chuncho,<br />
doando um ponto de taxi<br />
a urna empresa, os taxistas se<br />
reuniram na porta da Prefeitura<br />
e na mesma hora ele foi obrigado<br />
a revogar o decreto (Dobrandino<br />
Gustavo da Silva)<br />
- Não adianta mandar carta<br />
para o progrma "O Povo e o Presidente"<br />
porque este não é um<br />
programa sério e além disso não<br />
podemos acreditar nó Presidente<br />
porque ele foi a Santos, prometeu<br />
e não cumpriu. Não podemos,<br />
igualmente, ficar aguardando<br />
a boa vontade do Venturmi<br />
porque o negócio deles é esvaziar<br />
o movimento( limar Prisnitz)<br />
O [der. Álvaro<br />
W. Albuquerque<br />
_ Dr. Agenor<br />
Paula Marins<br />
Dr. José<br />
láudio Rorato<br />
r. Antonio<br />
.- Vanderli Moreira<br />
Dr. Ademir<br />
o Flor<br />
Dr. Santo -<br />
aagnsn<br />
ri<br />
R. Benjamim<br />
Cons(ant, 45<br />
Foz do Iguaçu
Sangue.npiscina do bosque:<br />
MEXEU COM MULHER<br />
ALHEIA E LEVOU UMA<br />
FACADA NA BARRIGA<br />
As águas da Piscina do Bosque<br />
ficaram tingidas de sangue<br />
quando Ari Boeira da Cruz (21<br />
anos) desferiu vários golpes de<br />
faca no corpo de José Alexandre<br />
da Silva (17 anos). O fato aconteceu<br />
na semana passada e o<br />
motivo do entrevero foi por causa<br />
de uma mulher.<br />
No depoimento prestado na<br />
Delegacia de Policia, a vítima<br />
(que já se encontra fora de perigo)<br />
declarou que fora à piscina<br />
naquela tarde, e, por volta das<br />
18 horas um elemento se aproximou,<br />
sacou de um punhal que<br />
estava escondido em seu calção<br />
de banho e o ameaçou de morte.<br />
O cara estava brabo e eu<br />
tentei dialogar com ele. Pedi o<br />
que estava acontecendo e ele me<br />
respondeu:<br />
- Ah, você que é o machão?<br />
Então toma uns furinhos ai na<br />
Lua barriga pra ver o que é bom<br />
pra tosse<br />
'Em seguida -conta José<br />
Alexandre - ele me desferiu<br />
uma punhalada na barriga e vár;55<br />
pontaços em outras partes<br />
do corpo me dizendo o seguinte<br />
- Isso é pra vocè aprender<br />
a não mexer mais com mulher<br />
alheia.<br />
'Como ele viu que os meus<br />
colegas começaram a se aproximar,<br />
botou a faca dentro do calção<br />
e saiu correndo, enquanto<br />
meus amigos me levaram pra<br />
Santa Casa, onde fui corrído".<br />
José Alexandre garante que<br />
entrou de gaiato na história pois<br />
em momento algum mexi com<br />
a mulher de alguém e muito me-<br />
-<br />
TER BOY<br />
nos a mulher dele. Se alguém parecido<br />
comigo mexeu com ela,<br />
ele deveria descarregar naquela<br />
pessoa e não em mim".<br />
No depoimento de Ari Boeira<br />
ele garante que José Alexandre<br />
mexeu com sua mulher. "Eu<br />
fui na piscina por volta das 18<br />
horas. Junto comigo foi minha<br />
mulher, minha sogra e mais um<br />
cunhado. Depois que nadamos<br />
bastante, minha mulher disse<br />
que um cara mergulhou e começou<br />
a passar as mãos nas suas<br />
pernas. Perguntei à ela quem era<br />
o sujeito e dai ela me mostrou<br />
ele.<br />
"Fui até ele tirar satisfação<br />
e o cara ficou gozando da minha<br />
cara dizendo que estavam numa<br />
turminha e que se eu engrossasse<br />
iriam me dar um cacete.<br />
Ameacei dar um empurrão nele e<br />
ele sacou de um estilete e falou<br />
grosso.<br />
—Venha que eu vou furar o<br />
teu buxo.<br />
• Fui até minha casa que fica<br />
ali pertinho, peguei um punhal e<br />
voltei lá quando vi que ele continuava<br />
fazendo gracinha com minha<br />
mulher. Mandei ele parar<br />
com aquilo senão o caldo iria engrossar<br />
daí ele veio pro meu lado,<br />
sacou novamente do estile e<br />
daí eu tirei a faca do calção e<br />
cravei na barriga dele<br />
José Alexandre foi levado<br />
pelos colegas à Santa Casa Monsenhor<br />
Guilherme p já se encontra<br />
fora de perigo de vida. A policia<br />
já ouviu o agressor e a vitima<br />
e mais algumas testemunhas,<br />
devendo concluir o inquérito e<br />
enviar a Justiça para que esta decida<br />
com quem está a razão.<br />
Ter Doy Ioústria e Comercio de R oups Ilda.<br />
Roupas feitas<br />
Confecções em geral<br />
Cama mesa e Banho.<br />
Avenida Brasil, 773/776 - Fone 74 - 1579<br />
Foz do lguaçu-PR.<br />
CIDADÃO DENUNCIA ADVOGADO<br />
Acionado na Justiça pelo<br />
Advogado Luiz Assunpção de<br />
Araújo, por falta de pagamento<br />
de duas notas promissórias no<br />
valor de CrS 30 mil cada, o cidadão<br />
Irineu Pacheco de Olieira<br />
dirigiu correspondência à juíza<br />
Maria Aparecida Blanco de Lima<br />
esclarecendo que foi vitima<br />
de uma trama urdida pelo advogado<br />
auxiliado por mais alguns<br />
policiais lotados na 6a. SDP.<br />
lrineu esclareceu que, de fato,<br />
assinou duas notas promissórias<br />
em favor do advogado no<br />
valor de 30 mil cada e com vencimentos<br />
em 2912 e 29/3 de<br />
1982 "para garantia de uma divida<br />
oriunda de um habeas corpus<br />
supostamente impetrado pelo<br />
referido advogado e para colocar<br />
em liberdade meu filho IIdiovane<br />
que fora preso arbitrariamente<br />
sob suspeita de assalto,<br />
sendo que no ato eu já havia pago<br />
CrS 25 mil<br />
Irineu conta que seu filho<br />
ficou preso por dois dias, não<br />
tendo sido entregue ao Juizado<br />
de Menores e que no segundo dia<br />
de prisão foi levado por policiais<br />
ate a estrada das Cataratas, onde<br />
foi brutalmente espancado.<br />
'Os policiais queriam que ele arrumasse<br />
dinheiro para eles"<br />
'Quando soube que meu filho<br />
fora espancado pelos agentes<br />
da 6a. SDP conta lrineu - me<br />
dirigi ao Forum e, em contato<br />
com o promotor dr. Joni, este<br />
me disse que falasse pessoalmen -<br />
te com o delegado. Fui à delegacia,<br />
conversei com o delegado Siqueira<br />
o qual procurou no livro<br />
de plantão e verificou que nada<br />
constava com relação à pri são do<br />
meu filho e aconselhou-me que<br />
não pagasse o restante da divida<br />
ao advogado uma vez que não<br />
houve habeas-corpus, dizendo<br />
ainda que ele próprio falaria com<br />
o dr. Assunção para que este devolvesse<br />
o dinheiro.<br />
Para resguardar seus direitos<br />
Irineu entrou na Justiça com<br />
uma representação contra os<br />
agentes torturadores, sem contudo<br />
saber que fim levou o documento.<br />
"Agora - relata Irineu -<br />
passado quase um ano, fui procurado<br />
por um oficial de Justiça<br />
para que assinasse uma inti -<br />
mação a fim de pagar as duas'<br />
promissórias que agora estao em<br />
nome de Sebastiana Augusto de<br />
Abreui, que sequer sei quem é".<br />
E uma história bastante estranha,<br />
mas Irineu conserva todos<br />
os documentos e afirma que<br />
é uma prática constante esses<br />
HONRAR OS VOTOS E PROCURAR<br />
SOLU ÇÕES PARA OS ANSEIOS POPULARES<br />
Amigos eleitores, aproveito a oportunidade para agradecer a votaçâ'o conseguida<br />
em 15 de novembro que me conduziu a uma cadeira no legislativo municipal.<br />
Espero que durante o mandato tenha a felicidade e ajuda do Bom<br />
Deus para levar a cabo o que me propus. É meu desejo fazer tudo, para com<br />
sabedoria, honrar os votos que me foram conferidos, colocando-me a disposiçao<br />
da comunidade para ouvir e procurar soluções para seus anseios".<br />
CARLOS ROBERTO CAMPANA<br />
PMDB<br />
SENHOR BAR<br />
Idis ue IIduedsLuIpus que iguns<br />
advogados inescrupulosos<br />
vêem fazendo. A prática é simples:<br />
a polícia prende uma pessoa<br />
e a acusa de qualquer crime.<br />
Depois de deixá-la apavorada<br />
com ameaças, pergunta se quer<br />
que chame um advogado "para<br />
não apodrecer na cadeia". Este<br />
advogado, mancomunado com<br />
os agentes, diz que o serviço custa<br />
tanto para fazer o habeas-corpus<br />
e em seguida a pessoa é libertada<br />
sem registro algu. Ah, o dinheiro<br />
da vítima é "rachado" entre<br />
o advogado e os policiais.<br />
Diante disto tudo cabe algumas<br />
perguntas:<br />
1) - Quando o senhor Irineu<br />
denunciou ao promotor que seu<br />
filho fora torturado a atitude<br />
correta do promotor seria aconselhar<br />
faltar com o delegado ou<br />
apurar a denúncia?<br />
2) Ao delegado, quando<br />
soube da tramóia, não deveria<br />
descobrir os agentes envolvidos e<br />
interrogar o advogado ao invés<br />
de pedir para ele devolver as promissórias?<br />
3) Onde foi parar a representação<br />
que lrineu fez no Forum<br />
contra os agentes torturadores?<br />
4) E agora, alguém vai to<br />
mar uma atitude ou tudo vai ficar<br />
entre amigos?<br />
DRINK'S E RPERITI VOS<br />
Agora sob a direção do Cario<br />
Drinks - Aperitivos - Música ao vivo -<br />
Som ambiente - Estacionamento próprio<br />
Rua Reboucas, 335 - Foz do (guacu<br />
r^^<br />
TJ
Matelândia:<br />
ZECÃO<br />
PRETENDE<br />
FIXAR O<br />
HOMEM NO<br />
CAMPO Zecão: "Vesti a camisa e sai a campo pará consagrar a opo-<br />
siçao<br />
o<br />
2<br />
4 Componentes da atual Câmara de vereadores de Maichindia<br />
o<br />
Tomou posse as oito horas<br />
da manhã do dia primeiro como<br />
prefeito de Matelândia José Romoaldo<br />
Lorenzon (PMDB). o p0pular<br />
Zecão. Com 32 anos de idade<br />
e sem nunca ter antes exercido<br />
um cargo político, Zecão<br />
tem como suas metas prioritárias<br />
saúde e educação. Levando<br />
a bom termo estes objetivos<br />
e mantendo em condições de tráestradas<br />
do município teprido<br />
um grande ç'tViÇ()<br />
Liknl.i.<br />
mem ao campo". E não resta dúvida<br />
que este é um dos mais sérios<br />
problemas deste município<br />
dominado por médias e grandes<br />
propriedades rurais. Nos últimos<br />
anos tem sido cada vez maior o<br />
êxodo rural para a sede do município.<br />
Este processo migratório<br />
tem originado sérios problemas<br />
sociais e económicos. Afinal é<br />
uma massa que está marginalizada<br />
do sistema produtivo e sonente<br />
é titfliiada conio bóianianta-<br />
DEMOCRACIA<br />
PREFEITO: José Romoaldo Zecào<br />
Lorenzon, casado, advogado,<br />
contabilista, empresário, residente<br />
cm Matelándia há 12 anos.<br />
Nascido em Campo Novo RS<br />
em 19112/50. Esposa: Maria de<br />
Fatima da Silva Lorenzon, nascida<br />
em 13/10158 em Tubarão -<br />
Santa Catarina. Pai de um filho,<br />
Jan Daniel Lorenzon. Concorreu<br />
pelo PMDB e sem nunca ter antes<br />
exercido cargo político con-<br />
.:iiu empolgar o eleitorado<br />
rita mensagem oposicionisnuca.<br />
REFElTO: Antonio Arosa<br />
Gobo casado, agricuitoi<br />
. [eside há 12 anos em Diamante<br />
do Oeste. Nascido em ljuí<br />
RS, em 09/04127 Casado com<br />
Olinda Rosa Gobo. pai de oito<br />
filhos tendo sido eleito vereador<br />
por duas vezes.<br />
VEREADORES<br />
Walter Eneias de Li-<br />
ma - (PMDB). casado técnico em<br />
contabilidade, agricultor, nascido<br />
em 23/05/54 na localidade de<br />
Primeiro de Maio - Pr, reside no<br />
município há 14 anos. Nunca<br />
exerceu cargo político. Esposa:<br />
Elizabete Sonda de Lima.<br />
2 - Silvino Scarparo (PM-<br />
DB) - casado, agricultor, nascido<br />
em 03/09/41 em Marau-RS. Reside<br />
em Marquesita há 12 anos.<br />
Nunca exerceu cargo público.<br />
Casado com Lurdes Scarparo,<br />
tem seis iillos.<br />
3 - Domingos Braganlioli<br />
(PMDB) - Solteiro, mecânico.<br />
agricultor, primário completo,<br />
nascido em 15/11/42 em Espumoso<br />
- RS. Reside há 10 anos<br />
em Ramilándia, nunca exerceu<br />
cargo político.<br />
4 - Alberi Pinheiro (PMDB)<br />
- Casado, técnico em contabilidade,<br />
agrlcultór, residente em<br />
Diamante do Oeste há 9 anos.<br />
Nascido em São Luís Gonzaga -<br />
çôes de soja.<br />
Fixar o pequeno proprietário<br />
rural no campo é encarado por<br />
Zecão como tarefa de urgéncia.<br />
Com isto estaremos evitando<br />
que este exército de bóias-frias<br />
seja engrossado". adianta. Para<br />
executar estas obras ele conta<br />
com a ajuda do futuro governador<br />
José Richa. que colocou estas<br />
metas como prioridades do seu<br />
governo.<br />
Para executar seus planos na<br />
administração pública municipal<br />
•<br />
.. 1 Nf<br />
I:.<br />
Alberi Pinheiro (PMDB), atual<br />
presidente da Câmara<br />
RS em 20110151 e nunca exerceu<br />
cargo político. Esposa: Ivanilde<br />
Pinheiro. Tem três filhos.<br />
5 Sabino Bózio (PMDB).<br />
casado, comerciante, agricultor,<br />
residente em rio Sabiá neste inunicípio<br />
há 26 anos. Nascido em<br />
29107/49 e nunca exerceu cargo<br />
político anteriormente. Esposa:<br />
Nilda Bózio. Tem quatro filhos.<br />
6 - Valdir José Snianiotto<br />
(PMDB) - solteiro, comerciante,<br />
formado em administração de<br />
empresas, residente há 25 anos<br />
neste município atuando em diversas<br />
obras de caráter público.<br />
Nascido em 14109/55 em Foz do<br />
Iguaçu.<br />
7 Juventino Duarte da Silva<br />
(PDS), casado, agricultor, primário<br />
completo, reside em Agro<br />
Cafeeira há 22 anos. Nascido em<br />
04/07/47. Esposa: Clair Duarte<br />
da Silva. Tem 3 filhos.<br />
8 Mário Costenaro (PDS)<br />
- casado comerciante, agricultor,<br />
reside em Matelândia há 10 anos,<br />
Nascido em lbiporã em 1 511 1/<br />
39. Esposa Geni de Carvalho<br />
Costenaro.<br />
9 Celso Cardoso (PDS) -<br />
casado, comerciante, dois filhos,<br />
reside em Diamante do Oeste há<br />
II anos. Nascido em Guará - SP<br />
em 29104/38. foi vereador em<br />
r\ gg..t<br />
Zecáo conta com urna maioria<br />
de seis vereadores contra três do<br />
PDS na Camara. A Mesa Diretora<br />
eleita no dia primeiro está constituída<br />
por:<br />
Alberi Pinheiro - presidente<br />
(PMDB)<br />
Walter Eneas de Lima - primeiro<br />
Secretário (PMDB).<br />
Domingos Braganholi - segundo<br />
Secretário (PMDB)<br />
Com maioria na Cámara, o<br />
apoio do governador José Richa<br />
e a vital ajuda na Assembléia do<br />
deputado José Fonseca, Zecão<br />
tem as condições necessárias para<br />
fazer frente a uma prefeitura<br />
sem recursos em plena crise<br />
econ6mica.<br />
Aliás Zecão tem no deputado<br />
Jose Fonseca o seu grande esteio.<br />
O "Bubre' corno costuma<br />
se autodenominar foi eleito deputado<br />
por Matelándia e Medianeira,<br />
depois de haver conduzido<br />
o PMDB em Matelândia para a<br />
arrazadora vitória em 15 de novembro<br />
'Entrei nesta pelo Fonseca.<br />
Ele me entusiasmou.<br />
Depois vesti a camisa e batalhei<br />
bairro por bairro, povoado por<br />
$AV<br />
QV<br />
*S4L40 E REPOUSO<br />
Fonseca: "Em Medianeira e Mateliindja<br />
nós fizemos barba, bigode<br />
e cabelo".<br />
povoado, vila por vila, linha por<br />
linha c água por água. até a vitória"<br />
costuma dizer Zecáo.<br />
Nós aqui faturamos dos<br />
pés a cabeça . Só deu oposição e<br />
da mais auténtica , costuma dizer<br />
o deputado José Fonseca. E<br />
não resta dúvida que o eixo Medianeira-Matelándia<br />
deu uma lição<br />
de democracia.<br />
-'1^<br />
'BAI'\JHO TURCO<br />
*S4 LG4<br />
FOZ do<br />
ebOUÇ35' 748 -
JUVÊNCIO CONTA<br />
COMO FOI<br />
O MASSACRE<br />
NA PENITENCIÁRIA<br />
No dia 20 de dezembro último, através<br />
de uma rebelião, os mais de mil presos da<br />
Penitenciária Central do Estado (PCE) assumiram<br />
o controle do estabelecimentb. Entre<br />
escombros e feridos, as autoridades sempre<br />
procuraram transmitir à opinião pública<br />
a impressão de que tudo estava sob Controle<br />
e em ordem. Na verdade, não havia controle<br />
e muito menos ordem. Apesar do forte<br />
aparato policial-militar mobilizado durante<br />
todo esse período, as tentativas de fuga<br />
muitas bem sucedidas se repetiam sucessivamente.<br />
Graças à orientação do dr. Saulo Martins,<br />
então diretor da PCE, não houve violências<br />
desmedidas nas primeiras tentativas<br />
de controlar a rebelião. E, tanto da parte<br />
dele como do governador Hosken de Novaes<br />
e do secretário da Justiça Túlio Vargas,<br />
que estiveram na Penitenciária em visita de<br />
inspeção, houve o reconhecimento de que<br />
eram justas as reivindicações dos presidiários<br />
no sentido de serem, no mínimo, tratados<br />
como seres humanos.<br />
Se é verdade que a sublevação estourou<br />
porque muitos presos viram seus planos de<br />
fuga frustrados, não é menos verdade que o<br />
extremismo de suas reações era motivado<br />
pelas condições desumanas a que estavam<br />
submetidos.<br />
Um levante dessa natureza, embora de<br />
)OrC6eS bem mmnu's. ocorr;<br />
PM PROMOVEU<br />
DE SADISMO NA<br />
1 r<br />
—Q<br />
_,•'<br />
1.974, quando um grupo de presos conseguiu<br />
fugir em viaturas da polícia e tendo<br />
como refém o então diretor da PCE, dr.<br />
Chemin Guimarães. Os fugitivos foram recapturados<br />
em Registro, quando estavam a<br />
caminho de São Paulo.<br />
Desde então, a PCE viveu a rotina massacrante<br />
de todas as penitenciárias os pre<br />
sos mantidos como ratos enjaulados, homicídios<br />
e suicíuios esporádicos e algumas fugas<br />
isoladas.<br />
Há mais ou menos um ano, o dr. Saulo<br />
Iviartins assumiu a direção do estabelecimento<br />
e se esforçou ao máximo para humanizar<br />
o tratamento aos presos, eliminando a<br />
tortura, o castigo desumano e cruel e tentando<br />
oferecer melhorias gerais. O êxito<br />
desse esforço foi, porém, limitadíssimo<br />
por falta de recursos materiais e, pincipalmente,<br />
humanos.<br />
Por parte do Governo e do Poder Judiciário,<br />
de um modo geral, tratam-se os presos<br />
como se trata o lixo: joga-se no latão,<br />
alguém leva embora e ninguém mais lembra<br />
uele só as moscas e os vermes.<br />
SITUAÇÃO INSUSTENTÁVEL<br />
Á medida que se aproximavam as festas<br />
de fim de ano (1982), como sempre<br />
acontece nesse período, as angústias dos<br />
presos chegavam ao limite da resistência.<br />
Para quem a vida não vale mais nada, qualquer<br />
aventura é jogada sob todos os riscos.<br />
As tentativas de fuga através de escadas<br />
ou "terezas" quase sempre resultavam em<br />
fracasso, com recapturas, feridos e mortos.<br />
Nas, para fugir do caldeirão do diabo, qualquer<br />
esforço merece ser feito.<br />
Durante 4 meses um grupo de "engenheiros"<br />
trabalhou na escavação de um túnel<br />
a partir de uma cela e que deveria atingir<br />
o outro lado do muro ainda antes do<br />
Natal. A requintada obra que não dispensara<br />
nem o ventilador e a iluminação elétrica<br />
- daria evasão a cerca de 100 pr'sos. O<br />
1<br />
a1en uncia<br />
FESTIVAL<br />
PCE<br />
porque, quando faltavam alguns palmos de<br />
perfuração a Polícia Militar descobriu a trama.<br />
O túnel foi estourado e estourados ficaram<br />
os nervos dos presos,<br />
Na noite do dia 19 de dezembro a PM<br />
desbaratou o plano de fuga, e, ao meio dia<br />
do dia 20, os presos desbarataram o esquema<br />
de seguranÇa interna do presídio. Os<br />
cerca de 40 policiais-militares, precariamente<br />
armados, não conseguiram o domínio da<br />
situação e os reforços só chegaram de Curitiba<br />
uma hora depois do estouro. As dezenas<br />
de quilos de munição gasta pela PM deixaram<br />
alguns presos feridos, mas não impediram<br />
que a fúria dos sublevados deixasse<br />
o prédio e suas instalações em ruínas através<br />
de incêndios e depredações.<br />
Contra fuzis, metralhadoras e revólvo<br />
res da PM os presos só dispunham de facas,<br />
estoques, paus e ferramentas. A orientação<br />
do diretor da PCE impediu a chacina, que<br />
seria inevitável se permitisse à PM empreender<br />
uma repressão fulminante. Mas, ao<br />
término do levante, o presídio em ruínas<br />
estava sob o controle dos detentos, iniciando-se<br />
uma sequência de negociações, denúncias<br />
e promessas de atendimento às<br />
exigiências do presídio.<br />
Havia uma conclusão muito clara: os<br />
problemas eram sérios, graves e exigiam<br />
soluções imediatas e também de longo prazo.<br />
Na sequência, à opinião pública informava-se<br />
que tudo voltara ao normal e que<br />
as soluções estavam em curso. Mas, semanas<br />
depois, o diretor Saulo Martins viu-se<br />
forçado a renunciar ao cargo e justificou<br />
a atitude acusando a Secretaria da Justiça<br />
de não cumprir com suas responsabilidades<br />
no trato da gravíssima situação geral na Penitenciária.<br />
E bem verdade que as tentativas do dr.<br />
Saulo de dominar a situação através de negociações<br />
e sem violência não apresentavam<br />
resultados positivos, diante da omissão por<br />
ele apontada ao se demitir, mas a forma com<br />
rH -d --. ín- :- U<br />
14 - -
idades que, ao invés de mortos para enterrar,<br />
havia uma gravíssima situação a resolver,<br />
profundamente ligada ao fiasco completo<br />
do sistema penitenciário.<br />
Talvez porque fosse inédito em casos<br />
semelhantes, o procedimento do dr. Saulo<br />
foi sendo cercado de pressões partidos do<br />
setor mais radical da PM e vasadas através<br />
da imprensa, de modo a confundir a opinião<br />
pública. Por omissão, ou incompetência,<br />
inclusive de entidades sociais, os problemas<br />
não foram examinados e debatidos<br />
na necessária profundidade e, enfim, o<br />
espaço ficou aberto para a barbárie que devolveu<br />
à autoridade o controle interno da<br />
PCE, no dia 16.<br />
ÚLTIMOS CARTUCHOS<br />
Evidentemente, os erros profundos e<br />
clirnorosos do sistema penitenciário não<br />
poderiam ser solucinados num rompante,<br />
ao sabor de uma rebelião de presos<br />
em especial quando se sabe que a PCE<br />
constitui, como um todo, um só e grosso<br />
erro. Entretanto, para proteger a sociedade,<br />
tornava-se necessário e urgente o controle<br />
da penitenciária pelas autoridades policiais<br />
e carcerárias.<br />
Os presos estavam desarmados havendo<br />
todos os meios para subordiná-los de modo<br />
racional, comedido, sem violência ou condescendência<br />
excessiva.<br />
O Estado gastou uma pequena fortuna<br />
em quase um mês de operação policial-militar,<br />
para chegar ao fim sepultando de vez<br />
o bom senso. A incompetência revelou-se<br />
por inteiro antes através da falta de autoridade,<br />
depois por uma conduta cruel e sadi<br />
c da repressão.<br />
Nesse tempo todo, a munição gasta pela<br />
PM na contenção de sucessivos motins e<br />
fugas seria suficiente para manter uma pequena<br />
guerra. Mas tudo foi inútil, às vezes<br />
esportivo. Mais um pouco e os presos conquistariam<br />
a liberdade em massa e a sociedade<br />
entraria em pânico. Enquanto a PM<br />
dava tiros e as autoridades declaravam à imprensa<br />
que tudo estava sob controle, os presos<br />
cavavam túneis (mais de 10) e trancavam<br />
"terezas" (cordas e escadas para pular<br />
os muros).<br />
A direção da PCE estava nas mãos do<br />
senhor Adalberto Arns, também impotente<br />
diante da situação.<br />
Sexta-feira, 14 de janeiro de 1.983. Sob<br />
intenso tiroteio da PM, houve fuga de presos,<br />
sendo um deles recapturado e literalmente<br />
estraçalhado pela tortura policial.<br />
Coronhadas, bofetões, e ponta-pés o deixaram<br />
um trapo humano, devendo ser agora<br />
um dos mortos nessa batalha. "Os policiais<br />
despiram o preso e saíram com os coturnos<br />
brilhando de tanto ponta-pé que deram<br />
no infeliz" - contava um sargento depois.<br />
Sábado, dia 15. A noite, as mesmas cenas,<br />
no mesmo campo de guerra e a conclusão<br />
definitiva do fracasso total do esquema<br />
de segurança da PCE. O que estava além<br />
dos limites da resistência a essas alturas era<br />
a fúria da PM.<br />
Domingo, 16. Aos domingos, a imprensa<br />
e a sociedade estão distraídos. Tinha que<br />
ser naquele dia, concluiu o comando. A PM<br />
preparou-se para impor o desfecho macabro<br />
à maior rebelião de presos da história<br />
do Paraná e, seguramente, a mais prolongada<br />
da história do País. Os presos da PCE<br />
mandavam na casa há quase um mês. A PM<br />
resolve aliviar sua sensação de impotência<br />
numa operação marcada pela mais irada<br />
vingança contra seus subordinados rebeldes.<br />
O dia era cinzento em Piraquara. As visitas<br />
aos presos estavam suspensas. No interior<br />
da penitenciária os líderes da rebelião<br />
faziam planos. Equipes de presos trabalhavam<br />
na escavação de túneis e outros perambulavam<br />
pelos pátios - ninguém suspeitando<br />
do que se tramava além dos muros. Horas<br />
depois, um assalto selvagem, os tomaria<br />
de surpresa.<br />
O comando da PM trocara o fim de semana<br />
nas praias por aquela que seria uma<br />
das páginas mais negras da história da instituicão.<br />
Pela manhã, a arregimentação das<br />
forcas, a elaboração de planos e instruções<br />
à tropa. À tarde, a execução do empreendimento<br />
-- com raiva.<br />
Às 3 da tarde, tudo a postos: Polícia de<br />
Guarda, Cavalaria, Corpo de Bombeiros,<br />
armas de todos os calibres, gases e cães<br />
nas mãos de cerca de 300 homens. Não escaparia<br />
um mosquito.<br />
À imprensa, nem uma festa. Sob o pretexto<br />
de que a imprensa atrapalharia e que<br />
não haveria segurança para os jornalistas,<br />
tudo o que acontecesse de bárbaro ficaria<br />
escondido à opinião pública. Ao final, algumas<br />
declarações dizendo que "tudo foi<br />
resolvido sem violência, na mais perfeita ordem<br />
e tranqüilidade", aliviariam a todos e a<br />
sociedade bateria palmas à corajosa ação<br />
policial. A opinião pública não ficaria sabendo<br />
o preço (material e humano), mas ficaria<br />
tranqüila porque a rebelião estaria,<br />
enfim, dominada.<br />
SADISMO E COVARDIA<br />
Quando estourou a revolta em 20 de<br />
dezembro, a guerra parecia mais completa.<br />
O intenso pipocar de fuzilaria, os incêndios,<br />
o pânico e os gritos da massa enfurecida<br />
compunham um quadro aterrorizante num<br />
raio de centenas de metros. Na retomada<br />
do presídio pela PM sem incêndios, as depredações<br />
e os disparos, só a gritaria do pânico<br />
anunciava para além dos muros a bárbane<br />
em curso no interior da PCE.<br />
Cercados e imobilizados, os presos foram<br />
obrigados a despir-se completamente.<br />
Cães ferozes, poupando as pernas dos policiais,<br />
rasgando roupas e carnes encarregaram-se<br />
de render os que não queriam se entregar.<br />
"Nenhum preso ficou sem apanhar"<br />
- garantia depois um sargento. Os policiais<br />
formaram filas por onde passavam os prisioneiros<br />
para receber cada um sua dose de<br />
agressões. De acordo com sua periculosidade<br />
ou grau de liderança na rebelião, as presas<br />
do sadismo enlouquecido colhiam coronhadas,<br />
ponta-pés, bofetadas, e arrastavam<br />
para dentro das celas seus corpos arruinados,<br />
sangue vomitado, gemidos que aos<br />
poucos se abafaram até reinar o silêncio lúgubre<br />
imposto pelo terror.<br />
Os pobres-diabos passavam por onde se<br />
fazia urna triagem para distribuição de igno-<br />
ri<br />
1 II -<br />
h41<br />
i denúncia<br />
mínias. "Este é o Savagim" - apontavam<br />
um policial. E as feras pulavam em cima.<br />
"Este é o Riato" - berrava o outro. E as feras<br />
pulavam em cima, espancando sem escolher<br />
onde ou fazendo a vítima beijar os pés<br />
dos algozes.<br />
Nem todos os policiais aderiram à selvageria,<br />
mas quem quis saciar sua sede de<br />
sangue não deixou passar a oportunidade.<br />
Para fugir ou se refugiar, presos entraram<br />
nos túneis que havia cavado e lá receberam<br />
balaços e bombas de gás. Se há mortos<br />
naqueles subterrâneos, talvez nunca se<br />
venha a saber, mas dois dias depois, um policial<br />
saiu da penitenciária enojado com "o<br />
forte fedor de carne humana(?) em decomposição"<br />
e escarnecendo a desinformação<br />
da imprensa.<br />
"Depois dessa lição exemplar, esses vagabundos<br />
não voltarão tão cedo às fugas e<br />
desordens" - comentavam os policiais.<br />
Os líderes da rebelião e os mais arrogantes<br />
dentre os presidiários foram separados<br />
nos porões do setor de segurança máxima.<br />
Perto de 50 elementos foram distribuídos<br />
em número de dois ou três em cada uma<br />
das minúsculas, escuras, frias e úmidas celas,<br />
ainda que pequenas para abrigar uma<br />
única pessoa. Estraçalhados pela tortura,<br />
foram postos ali completamente nus, sem<br />
colchão, sem um trapo e assim ficaram por<br />
pelo menos dois ou três dias. "Se não receberem<br />
pronto atendimento médico disse<br />
um sargento - alguns deles vão morrer".<br />
O autor deste relato, condenado pela<br />
Lei de Segurança Nacional, não escreve por<br />
ouvir dizer, mas porque viu esses presos serem<br />
conduzidos, nus, de um lado para<br />
outro, de mãos à cabeça, cercados de metralhadoras,<br />
e para escárnio supremo, obrigados<br />
a desfilar gritando vivas à Polícia. Humilhação<br />
total. Seus corpos, pálidos e cadavéricos,<br />
levavam marcas e ferimentos visíveis<br />
a dezenas de metros.<br />
A noite, no andar de cima, na "prisão<br />
especial" do jornalista, dorme-se ao som de<br />
gemidos dessas pessoas reduzidas a vermes.<br />
A música se completa com a agitação<br />
e o sarcasmo entrecortando a sinfonia dos<br />
horrores que passam à opinião pública por<br />
"restabelecimento da ordem e da tranquilidade<br />
na PCE".<br />
Em frente ao prédio onde a orquestra<br />
toca sua música macabra, no centro de um<br />
jardim foi hasteada a Bandeira do Brasil.<br />
Não seria ultrajante se ao menos estivesse a<br />
meio-pau, mas está tremulando ao vento no<br />
topo do mastro.<br />
Ninguém queria que os presos fossem<br />
soltos ou que continuassem controlando a<br />
penitenciária, mas também não há argumentos<br />
que justifiquem a brutalidade da<br />
repressão, especialmente porque a violência<br />
não era, em absoluto, necessária para o<br />
êxito da tarefa policial.<br />
Esta revolta foi sufocada. Outras virão,<br />
ainda mais enfurecidas. Se o Governo não<br />
entender dai que é inaudível a transformação<br />
total do sistema penitenciário, não estará<br />
longe o tempo em que os próprios presos<br />
o farão voar pelos areas à força da única<br />
alternativa de realização que se lhes apresenta:<br />
o furor louco, fatalista e incontrolável<br />
15
OESTE<br />
PARTICIPAR<br />
"Resta ao partido sediado<br />
nesta região, e aqui reunido, confiar<br />
que o Governador eleito José<br />
Richa, conhecedor profundo<br />
dos problemas daqui, e dos homens<br />
que aqui habitam, inclua o<br />
Oeste na estrutura da sua administração<br />
que, sem dúvida alguma,<br />
será profi'cua, porque voltada<br />
para o povo de todo o Paraná".<br />
Este texto faz parte de uma<br />
carta do PMDB do Oeste do Paraná,<br />
elaborada após uma reunião<br />
realizada no último sábado,<br />
nas dependências do Country<br />
Club, em Cascavel, onde estiveram<br />
presentes prefeitos, vereadores,<br />
deputados e lideranças peemedebistas<br />
de toda a região<br />
Oeste.<br />
Durante o encontro houve<br />
importantes debates de real importância<br />
não só para os peemedebistas<br />
como toda a população.<br />
Além de discutir a necessidade<br />
da união e continuidade<br />
dos trabalhos que até então<br />
vinham sendo desenvolvidos pelo<br />
partido, os peemedebistas manifestaram<br />
a sua confiança no<br />
governador eleito José Richa no<br />
sentido da região Oeste se fazer<br />
presente na futura administração.<br />
Após 4 horas de debates foi<br />
decidido elaborar uma carta, cuia<br />
transcrição fazemos na íntegra:<br />
'O PARTIDO DO MOVI-<br />
MENTO DEMOCRÁTICO BRA-<br />
SILEIRO - PMDB, representado,<br />
no ENCONTRO DE CAS-<br />
CAVEL, Estado do Paraná, por<br />
suas mais expressivas lideranças:<br />
Comissões Executivas dos Diretórios<br />
Municipais do Oeste paranaense,<br />
'Deputados Federais,<br />
Estaduais, Prefeitos, Vereadores<br />
e lideranças comunitárias,<br />
RESOL VEU,<br />
depois de discutir, votar e<br />
aprovar, dar a público esta CA A-<br />
TA, ante as seguintes considera -<br />
ções:<br />
Este acontecimento, que<br />
é um reencontro, traduziu o con -<br />
graçamento alegre e festivo de<br />
todos os peemedebistas do Oeste<br />
paranaense, depois da pugna<br />
político--eleitoral que precedeu<br />
o último 15 de novembro e da<br />
qual o Partido saiu vitorioso, graças<br />
a luta de cada companheiro,<br />
candidato ou não, de cada homem,<br />
de cada mulher, de cada<br />
jovem e de cada um do povo que<br />
soube compreender, acolher e levar<br />
adiante a mensagem do Partido:<br />
"VAMOS MUDAR", o que<br />
de fato aconteceu,'<br />
II - Hoje, mais do que nunca,<br />
a integração e a unidade do<br />
PMDB do Oeste do Paraná, Partido<br />
da situação no Governo do<br />
Estado e na grande maioria dos<br />
Municípios, sobretudo desta região,<br />
é indispensável como canal<br />
QUER<br />
DO GOVERNO<br />
de iiga çào Uoverno -Povo,<br />
III - O Partido, responsável no<br />
seu todo pela eleição do Governador<br />
eleito JOSÉ RICHA, Senador<br />
ALVARO DIAS, Deputados<br />
Federais, Estaduais, Prefeitos<br />
e Vereadores, tornou-se Partido<br />
da situa çá'Ô e, por consequência,<br />
haverá de ser o sustentáculo<br />
político dos eleitos e logo mais<br />
empossados, especialmente do<br />
Governador, o seu líder maior;<br />
/ V - Nas propostas da campanha<br />
política, a temática dos<br />
discursos foi conduzida, lembrese,<br />
no sentido de que, uma vez<br />
no Governo, o Partido governaria<br />
voltado para o povo, ou se/a,<br />
o POVO NO GOVERNO;<br />
V - Sabe-se que, da parte<br />
do Governador JOSÉ A/CHÁ,<br />
aquelas propostas serão, sem dúvida<br />
alguma, concretizadas, mesmo<br />
porque o Governador, em repetidos<br />
pronunciamentos, temno<br />
reafirmado: ouvirá os Oiretórios<br />
Municipais;<br />
VI - Diante disto, i'alqualmente<br />
outras regiões do Estado<br />
do Paraná, também o Oeste haverá<br />
de integrar a estrutura de<br />
Governo que ai' vem, a saber que<br />
a participação e a efetiva contribuição<br />
oestina para com a receita<br />
do Estado é bastante expressiva.<br />
Isto o Governador vem reconhecendo<br />
em todos os seus<br />
pronunciamentos públicos, desde<br />
a campanha, até estes dias;<br />
VII O Partido, aqui no<br />
Oeste, tem razões para deposi-<br />
tar no seu Governador eleito,<br />
o Senador JOSÉ RICHA, a mais<br />
ampla e li-restrita confiança, a saber<br />
que ele personifica o pol,'ti -<br />
co e o administrador de longo tirocínio<br />
e experiência no trato<br />
com a coisa pública, e este mister<br />
ele o revela à medida que vai<br />
estruturando o seu Governo, onde<br />
se conduz com equilíbrio e<br />
firmeza, conquistando, mais uma<br />
vez, o respeito de seus concidadios;<br />
VIII - ConseqUentemeflt,<br />
resta ao Partido sediado nesta<br />
Região e aqui reunido, confiar<br />
que O Governador eleito JOSÉ<br />
A/CHÁ, conhecedor profundo<br />
dos problemas daqui, e dos homens<br />
que aqui habitam, inclua o<br />
Oeste na estrutura da sua administração<br />
que sem dúvida alguma,<br />
será profi'cua, porque volta -<br />
da para o Povo de todo o Parana';<br />
IX - Confia o Partido, mais,<br />
que as propostas do Governador<br />
eleito JOSÉ A/CHÁ, quanto aos<br />
Municípios da Faixa de Fronteira,<br />
na imobilidade da lei que rege<br />
a espécie, sejam as respectivas<br />
comunidades consultadas acerca<br />
do nome do Prefeito a ser nomeado,<br />
SALA DAS SESSÕES NO CCC,<br />
em Cascavel (PR), aos'<br />
29 de Janeiro de 1.983"<br />
DEMOCRACIA E<br />
PARTIDOS POLITICOS<br />
"Etendendo que sem partidos autênticos não pode haver democracia<br />
e, por via de consequência, sem democracia não haverá<br />
verdadeiros partidos políticos", declarou o advogado e presidente<br />
do PMDB de Medianeira, Adolpho Mariano da Costa, durante a<br />
palestra que proferiu aos peemedebistas reunidos no Cascavel<br />
Country Club.<br />
Em recente viagem que fez a Curitiba, São Paulo e Belo Horizonte,<br />
Adolpho Mariano "constatou melancolicamente que os<br />
diretórios regionais do PMDB das três importantes capitais pareciam<br />
simplesmente desativados, havendo apenas modestos funcionários<br />
que praticamente nada sabiam, cumprindo apenas suas<br />
obrigações trabalhistas".<br />
"Pobre vida partidária é a nossa brasileira - disse Adolpho -.<br />
Antes de 64, um grande número de partidos. A maioria criados<br />
apenas para veicular candidaturas e favorecer o carreirismo, o<br />
oportunismo mais deslavado"(...)<br />
"Ninguém ignora - continuou - que 60 por cento dos brasileiros<br />
não pode votar ou ser votado. No que se refere às inelegibilidades,<br />
então, o resto é o silêncio. A cidadania, em visível confronto<br />
com os direitos e garantias individuais e estes com a ideologia<br />
da segurança nacional, cujo objetivo é a segurança do atual regime".<br />
Após criticar a Lei de Segurança Nacional "legislacão excepcional<br />
de índole autoritária em vigor apesar da propalada abertura,<br />
Adolpho Mariano falou sobre os partidos após 1964: "Dois<br />
partidos criados através de Ato Institucional: Arena, do Sim;<br />
PMDB, do não. Nefanda dicotomia, uma contrafacção incrível<br />
própria de regime autoritários que, na verdade, é a prova de disfarçado<br />
apartidarismo. Partidos ilegítimos, criados de cima para<br />
baixo. Um deles, a Arena, jamais se legitimou perante o povo, a<br />
quem continuou traindo para ser dócil e obediente aos donatários<br />
do poder. O outro, o PMDB, para se legitimar passou por todo o<br />
tipo de violência institucional e fi'sica da ditadura: cassação de<br />
mandatos de sues titulares, prisões de seus dirigentes e militantes,<br />
x(lios e até mortes. Até que o PMDB conquistou o coração e a<br />
mente do povo brasileiro, ávido por mudanças, participação políica,<br />
democratização do poder e democracia. Então, o governo,<br />
useiro e vezeiro dos mais desavergonhados casui'smos e visivelmente<br />
preocupado com a manifestação plebiscitária do povo, entendeu,<br />
arbitrária e discricionariamente de extingui-los a ambos. E,<br />
casuisticamente, criou o seu pluripartidarismo adredemente preparado<br />
com o objetivo de ilaquear a boa fé popular ainda uma<br />
vez''(..)<br />
Criticando severamente o governo que procura cada vez mais<br />
comprometer nossos recursos "entregando descaradamente os interesses<br />
nacionais às multinacionais", Adolpho achou natural que<br />
"queira se perpetuar o regime explorador da miséria do povo mesmo<br />
contra a vontade soberana da nacionalidade".<br />
Adolpho explicou que apesar de todos os casuísmos desavergonhados<br />
do governo o povo votou no PMDB. "O povo votou no<br />
partido, não em nomes, não em pessoas, em candidatos. Portanto,<br />
o grande vitorioso foi o PMDB".<br />
"Penso eu - ponderou Adolpho - ser inaceitável a desativação,<br />
inda que temporária e parcial do Partido PMDB. Inaceitável também<br />
que o partido seja alijado das decisões de qualquer natureza<br />
do que fazer política - Muito menos podemos trocar a militância<br />
pela bajulação. Ë tempo de diálogo, entendimento, consenso entre<br />
todos os eleitos e seus eleitores. Urge evitar o fosso entre os<br />
eleitos e o restante do partido PMDB" (...)<br />
Após citar o exemplo de Lages, onde o PMDB foi derrotado<br />
nas última eleições por fazer pouco caso do partido, Adolpho<br />
Mariano disse que "O poder deve ser um instrumento para que a<br />
administração pública permita ao Estado atingir o seu desideratum<br />
clássico: a realização do bem comum. Mais participação,<br />
mais democracia, mais justiça social. Não basta, porém, uma democracia<br />
formal em que todos sejam iguais perante a lei. O papel<br />
aceita bem tais formalismos, mas da teoria à prática vai mais do<br />
que uma gramática; A que se reune a liberdade do desempregado<br />
reduzido a viver miseravelmente e a dos velhos que não tefn mais<br />
meios adequados para satisfazer as necessidades básicas da existência?<br />
Igualar os economicamente desiguais é na verdade, a forma<br />
mais perversa e cruel de desigualdade".<br />
"Entretanto - concluiu Adolpho - o Partido PMDB, mobilizando<br />
adequadamente a administração pública e todos os segmentos<br />
sociais, com ,o objetivo maior de promover a justiça social assegurando<br />
ao mesmo tempo os direitos e garantias individuais,<br />
propiciando o desenvolvimento nacional que assegure a liberdade,<br />
a valorização do trabalho como condição da dignidade humana,<br />
a expansão das oportunidades de emprego produtivo, a repressão<br />
ao abuso do poder econômico, a harmonia e solidariedade entre<br />
as categorias sociais da produção, a função social da propriedade,<br />
assegurando, enfim, a todos os brasileiros um padrão de vida digna,<br />
poderá o partido PMDB criar as condições básicas para o f lorescimento<br />
de uma democracia real, concreta e duradoura, para<br />
todos os brasileiros".<br />
Dr. Adolpho: A Lei<br />
de Segurança<br />
Nacional é a -<br />
segurança<br />
Emerson Wagner<br />
•<br />
-r MÇÇPfl<br />
..,'.• ;L<br />
Nascido em Monda,', no<br />
estado de Santa Catarina, o<br />
vereador eleito Emerson<br />
Wagner reside em Foz do<br />
Iguaçu há 21 anos e viu a cidade<br />
se desenvolver.<br />
Filho de Edmundo e Irma<br />
Wagner, pai de 3 filhos,<br />
Emerson é hoje próspero<br />
comerciante, proprietário<br />
de uma rede de casas /otéricas,<br />
além de exportador e<br />
proprietário de uma boutique.<br />
O vereador pedessista é<br />
conselheiro da Academia<br />
Brasileira de História e comendador,<br />
tendo o título sido<br />
outorgado pela mesma<br />
Academia.<br />
Sérgio Lobato<br />
Sergio Lobato da Mota Machado<br />
é filho de João Lobato e<br />
Aida Machado, natural de Curitiba,<br />
nascido em 27 de março de<br />
1,940. E empresário no ramo de<br />
imóveis e turismo, casado com<br />
Nelcy Gomes Machado, pai de 3<br />
filhos. Cassio Luiz, Luiz Claudio<br />
e Ana Cláudia.<br />
Lobato pretende, durante o<br />
seu mandato, lutar pelo desenvolvimento<br />
de Foz do Iguaçu,<br />
notadamente no campo turístico<br />
e dotar os bairros de melhor<br />
i nf raest rutu ra.<br />
TALÃO EXTRAVIADO<br />
Foi extraviado o talão de Notas<br />
Fiscais no. 2000. série B-1, sem uso,<br />
pertencente a empresa Sônia Maria<br />
Lemes lBrasimõveisl, pessoa jurídica,<br />
inscrita no cGC-MF sob o no.....<br />
77946.788-0001 e Inscrição Estadual<br />
no. 42203,507-58. O referido<br />
talão fica sem efeito por ter sido can<br />
calado junto aos 6rgos competentes.
Arialba com fibra e inteligência chegou<br />
a presidência.<br />
Perci, Sacomori, Claudio e Campatia: "nós fomos fiéis ao acordo lavrado em ata na<br />
reunião da bancada".<br />
NOVIDADES<br />
-<br />
1<br />
Dobrandino: Eles deram de bandeja a<br />
primeira secretaria para o PDS.<br />
TUMULTO NA POSSE DOS VEREADORES DE FOZ<br />
- Numa eleição tumultuada os<br />
quinze vereadores de Foz do<br />
Iguaçu elegeram no final da tarde<br />
do dia primeiro a Mesa Diretora<br />
da Câmara Municipal. Apesar<br />
de terem fechado questão em<br />
torno de urna só chapa, depois<br />
de uma série de reuniões durante<br />
a semana, a bancada do PMDB<br />
acabou se dividindo e apresentEndo<br />
duas chapas na hora da<br />
tacao. A chapa número um era<br />
imposta por Cláudio Rorato<br />
pau presidente, João Küster<br />
para vice, Severino Sacomori para<br />
primeirao secretário e José<br />
Arceno para segundo secretário.<br />
A segunda chapa apresentava<br />
Arialba do Rocio Freire para presidente,<br />
João Küster para vicepresidente,<br />
Ciro Dias para primeiro<br />
secretário e José Arceno<br />
para segundo secretário. O único<br />
ponto de identidade entre as<br />
duas chapas era manter a presidência<br />
e secretaria para o PMDB.<br />
As duas correntes fizeram<br />
composição com o PDS para garantir<br />
a vitória já que os votos do<br />
PMDB eram incertos. Apesar de<br />
contarem com uma maioria mesmo<br />
anertada, os vereadores que<br />
m Rorato foram surpres<br />
pela capacidade de perde<br />
Arialba (PMDB) e o<br />
potencial de Beto Koelbl (PDS)<br />
para articular. Pois apesar de seu<br />
nome não constar em nenhuma<br />
das duas chapas KoeJbl durante<br />
toda a semana articulou e preparou<br />
a armadilha que acabou<br />
dividindo ainda mais o PMDB de<br />
Foz.<br />
Na primeira votação Arialba<br />
recebeu 11 votos contra 4 do seu<br />
correligionário Claudio Rorato.<br />
Seus colegas de chapa Küster e<br />
Arceno igualmente foram eleitos<br />
por maioria. Ficou entretanto<br />
pendente o cargo de primeiro secretário.<br />
Estragando a festa de<br />
Sacomori (quatro votos) e Cito<br />
Dias (cinco votos) surgiu Beto<br />
Koelhl com seis votos.<br />
Este resultado desestruturou<br />
completamente os esquemas<br />
montados em torno das duas<br />
chapas. Simplesmente seis vereadores<br />
votaram em Koelbl riscando<br />
o nome de Ciro Dias na<br />
chapa da Arialba. Alguns vereadores<br />
do PMDB surpreendidos<br />
exclamavam que foram traídos.<br />
Quem fez acerto com o PDS<br />
tem mais é que se...', comentou<br />
alguém entre o publico. E tudo<br />
indica que seis vereadores do<br />
PDS votaram em Koelhl rompendo<br />
o acordo feito anteriormente.<br />
Não havendo maioria, os vereadores<br />
foram chamados a uma<br />
segunda votação. Aí já rachado,<br />
sem nenhum poder de articula<br />
çâo e trocando acusações mútuas<br />
o PMDB entrega de bandeja a<br />
primeira secretaria para o partido<br />
minoritário. Resultado. Alberto<br />
KoeIbl (10 votos), Ciro<br />
POR UMA CÂMARA<br />
MUNICIPAL AUTÊNTICA<br />
"Saudamos os novos vereadores por ocasião da posse<br />
e desejamos que a renovação de valores em nosso quadro<br />
político venha ao encontro dos anseios populares.<br />
No dia 15 de novembro o povo de Foz do Iguaçu votou<br />
por uma mudança em nossa sociedade e a espectativa é<br />
de que caminhemos para um regime socialmente justo,<br />
popular e democrático. <strong>Nosso</strong> desejo é de que a Câmara<br />
Municipal renovada seja fiel a esta vontade expressado<br />
pelo voto oposicionista"<br />
PEDRO<br />
BUTZEN<br />
Dias (3 votos) e dois nulos.<br />
Os vereadores do PMDB que<br />
se mantiveram fiéis a Cláudio<br />
Roi-ato acusam o outro grupo de<br />
terem votado em Koelbl e viceversa.<br />
O que acontece é que desde<br />
a campanha há uma divisão<br />
que foi se acentuando na medida<br />
em que as coisas iam se desenvolvendo.<br />
E a divisão gira sempre<br />
em torno deesço político<br />
dentro do Diretório -e no governo.<br />
Rorato, Perci Lima, Campana<br />
e Sacomori acusam Dobrandino<br />
de ser o culpado de toda a situaçao.<br />
"Ele traiu o partido mais<br />
uma vez ', afirma Sacomori.<br />
Por outro lado Dobrandino,<br />
que é presidente do Diretório<br />
prometeu denunciar publicamente<br />
os membros do Partido que<br />
entregaram a secretaria para o<br />
PDS. "Quando eles viram que estava<br />
tudo perdido deram de ban-<br />
deja para o PDS a primeira se- -<br />
cretaria. Eu vou levar isto que<br />
aconteceu aqui até a direção do<br />
Partido no Estado. Richa vai acabar<br />
sabendo o que aconteceu",<br />
disse Dobrandino na salda da Câmara.<br />
Eleitores, membros do diretório<br />
municipal e filiados no partido<br />
comentavam que a tarde foi<br />
vergonhosa para Foz do Iguaçu.<br />
'O povo votou na oposição esperando<br />
uma mudança. Eu<br />
trabalhei dia e noite buscando<br />
votos e agora assisto esta vergonha.<br />
O PMDB ganha em Foz e<br />
entrega a Câmara para o PDS",<br />
afirmou ainda nervoso e com os<br />
olhos vermelhos o presidente da<br />
Associação de bairro da Vila Paraguaia<br />
e candidato a vereador<br />
nas últimas eleições Renito Doeber,<br />
Agora rega a Arialba dirigir<br />
uma Câmara dividida e cheia de<br />
rancores. Não resta dúvida que<br />
será uma tarefa difícil, ainda<br />
mais não havendo uma maioria<br />
definida já que o PMDB está<br />
praticamente rachado. Esta será<br />
mais uma prova para esta mulher<br />
que souber articular para chegar<br />
aos seus objetivos.<br />
Enquanto isto as repercussões<br />
continuam em torno dos<br />
pssiveis acertos na eleição da primeira<br />
secretaria. Existem até<br />
acusações de que rolou dinheiro<br />
nos dias que antecederam a eleição.<br />
Outros levantam a hipótese<br />
de que há promessa de uma<br />
ou mais secretarias municipais<br />
para o PMDB. Mas tudo isto é<br />
especulação. Uma coisa, porém,<br />
é certa: Alberto Koelbl foi o<br />
grande articulador da tarde. Afinal<br />
em seis anos de Câmara se<br />
aprende muita coisa.<br />
Os trabalhos foram abertos<br />
por João Küster que após ler<br />
relatório de sua gestão em 1.982,<br />
passou a presidência para Justino<br />
Bianco, por ser o vereador mais<br />
velho. Sob aplausos os<br />
vereadores antigos cederam seus<br />
lugares aos vereadores eleitos recentemente.<br />
João Küster, já se- -<br />
cretariando os trabalhos a convite<br />
de Bianco marca uma reunião<br />
para a eleição da Mesa.<br />
Reabertos os trabalhos e terminada<br />
a votação. Claudio Rorato<br />
(PMDB) e Wadis Benvenutti<br />
(PDS) escrutinaram OS votos.<br />
A nova Câmara está composta<br />
por:<br />
José Claudio Rorato (PMDB).<br />
Arialba do Rocio Cordeiro Freire<br />
(PMDB).<br />
Severino Sacomori (PMDB)<br />
Antonio das Graças (PMDB)<br />
Dobrandino Gustavo da Silva<br />
(PMDB)<br />
Perci Lima (PMDB)<br />
Ciro Dias (PMDB)<br />
Carlos R. Campanha (PMDB)<br />
Emmerson Wagner (PDS)<br />
Justino Biano (PDS)<br />
Alberto Koelbl (PDS)<br />
José Arceno (PDS)<br />
Wadis Vitório Benvenutti (PDS)<br />
João Küster (PDS)<br />
Sérgio Lobato Machado (PDS)<br />
A mesa diretoria para o primeiro<br />
biênio está composta por:<br />
Arialba do Rocio Freire , PMDB<br />
- Presidente;<br />
João Küster, PDS - Vice-presidente;<br />
Alberto Koelbl, PDS - Secretaria<br />
José Arceno, PDS - 2a. secretaria<br />
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FOZ DO IGUAÇU - PR.
o JUVENCIO:<br />
Ilário transitava pela rua Amazonas. Na baixada.<br />
caiu no buraco. -<br />
1 Por muita sorte conseguiu sair do carro.<br />
O técnico em eletrônica liário Onofre, irá encarnar a revolta<br />
da população iguaçuense contra o interventor coronel Clovis<br />
Vianna. ele já contratou o advogado Claudio Rorato pata entrar<br />
com uma ação na Vaia Civil e outra na Criminal, reivindicando indenização<br />
e responsabilizando, respectivamente, a Prefeitura e a<br />
Codefi pelo acidente que sofreu no dia 14 de janeiro as 21 horas.<br />
Ilário havia deixado nesta noite, a mulher e filho de quatro<br />
anos na casa de um parente cinco minutos antes do terrível acidente<br />
que quase lhe custou a vida. Trafegava pela rua Amazonas,<br />
recentemente asfaltada quando numa baixada seu carro caiu num<br />
buraco de dois metros de profundidade por ires de largura que<br />
abrange todo o cumprimeiro da rua.<br />
A rua Amazonas corta o Campos do Iguaçu ligando a Av. República<br />
Argentina com a Br 277. Seu astaltamento está praticamente<br />
terminado, não havendo portanto nenhum impedimento<br />
para o livre trânsito. Tanto que não há nenhuma placa indicando<br />
perigo ou proibindo a circulação de veículos. Na baixada onde<br />
Ilário sofreu o acidente passa um riacho que antes do asfalto era<br />
canalizado através de tubos. Com as obras, a prefeitura moveu os<br />
tubos e não se sabe porque cargas d'água até agora não os cobriu<br />
E foi aí que caiu o fusca com chapa Fl-0970 na noite do dia 14. -<br />
Na ação que está movendo contra a prefeitura Ilário já tem c<br />
testemunho de vários mor-adores que presenciaram o acidente e<br />
declararam não haver até a época nenhuma sinalização para os tia<br />
£.euntes que não conhecem o terreno. Entre as testemunhas estãc<br />
Pedro Paulo Fabr (cio de Moarais, José Alves Joaquim Maciel, Da<br />
vino Silva, Abel Silva, Agenor Ribeiro e José Pedro Almeida. Con<br />
forme os moradores vizinhos ao local do acidente 1 lár to foi o ter<br />
cerro a se acidentar com o buraco. Um dos moradores que assis<br />
tiu o acidente disse que várias vezes teve que sair correndo pai<br />
acudir alguém que caía de carro no buraco.<br />
A ação de Ilário contra o coronel interventor e toda su<br />
ang',5e Tor vitoriosa, irá limpar a alma dos iguaçuenses vítimas dc<br />
desgoverno da ditadura municipal, patrocinada pelo general Fi<br />
gueiiedo e o partido do amém, ou melhor PDS.<br />
-.<br />
HOSKEN RECEBE COMITÊ<br />
A prisão arbitrária de Juvêncio<br />
Mazzarollo tem sido motivo<br />
de notas e menções de protesto<br />
em todo o país e no exterior. No<br />
dia 25 de janeiro foi entregue<br />
um abaixo-assinado ao governador<br />
Osken de Novaes. No documento<br />
constavam as. assinaturas<br />
dos deputados federais e estaduais<br />
recentemente eleitos pelo<br />
PMDB, além das assinaturas do<br />
senador Alvaro Dias, e prefeitos.<br />
O abaixo-assinado foi entregue<br />
pela jornalista Télia Negrão, representando<br />
o Comitê Pró-Liber:<br />
tacão de Juvéncio Mazzarollo.<br />
Osken de Novaes afirmou na<br />
ocasião estar muito sensibilizado<br />
pela situação em que se encontra<br />
o diretor deste semanário e prometeu<br />
tomar providências para<br />
uma imediata transferência.<br />
No dia da diplomação dos<br />
deputados foi colocada uma faixa<br />
pedindo liberdade para Juvêncio.<br />
Durante o seminário dos<br />
prefeitos recentemente eleitos<br />
pelo PMDB uma faixa foi estendida<br />
em solidariedade a Juvêncio.<br />
Por Outro lado as ruas de<br />
Curitiba estão pichadas com frases<br />
de protesto contra a condenação<br />
e pedindo a revogação da<br />
Lei de Segurança Nacional.<br />
Em sua prisão e confinamento<br />
em Piraquara Juvêncio<br />
continua recebendo visitas de<br />
parlamentares, autoridades eclesiásticas<br />
e lideranças do movimento<br />
popular.<br />
"A escola Barão do Rio<br />
3ranco está sendo engolida pouco<br />
a pouco pela Facisa. Se nada<br />
for feito ela irá desaparecer com<br />
o tempo". Quem faz esta denúncia<br />
é Florencio Morales, presidente<br />
da Associação de Pais e<br />
Mestres da Escola e da Associação<br />
de Moradores da Vila Santa<br />
Maria.<br />
Este dramático apêlo de<br />
Florêncio é apoiado pelo diretor<br />
da escola, Abi'lio Santos. Com a<br />
transferência da Facisa para as<br />
instalações da Escola Barão do<br />
Rio Branco depois de ter funcionado<br />
durante anos na Par igot de<br />
Souza, os alunos e professores<br />
têm sido vítimas de um contrato<br />
totalmente inconcebível entre<br />
a Funefi e Secretaria de Educação.<br />
Só para se ter uma idéia de<br />
como andam as coisas por lá, a<br />
Barão do Rio Branco sempre se<br />
orgulhou de ser a escola de melhores<br />
instalações em Foz do<br />
lguaçu. Possui biblioteca, salão<br />
de reunião, sala da APM, sala de<br />
datilografia, e sala de trabalhos<br />
manuais com urna mini oficina.<br />
Os pais dos alunos compraram<br />
32 ventiladores para dar maior<br />
conforto a escola e eles mesmos<br />
compraram e instalaram as cortinas<br />
nas salas de aula.<br />
Depois que a Facisa foi<br />
transferida para a escola, ela tomou<br />
praticamente conta de tudo.<br />
Usa todas as instalações e as<br />
fecha quando terminam as aulas,<br />
para que os alunos do primário<br />
não tenham acesso durante<br />
o dia. E assim os alunos da Barão<br />
do Rio Branco estão sendo<br />
prejudicados com a sua bibliotece<br />
e salas, de datilografia e<br />
trabalhos manuais fechadas.<br />
'Isto é um absurdo. A secre-<br />
Em sua recente estada no<br />
Rio de Janeiro, Aluizio Palmar<br />
esteve em contato com jornalistas,<br />
artistas, parlamentares e<br />
futuros governantes, informando<br />
e fazendo um balanço da<br />
atual situação de Mazzarollo. O<br />
Sindicato dos Jornalistas do<br />
Rio de Janeiro se colocou à disposição<br />
para atuar pela libertação<br />
de Juvéncio. "<strong>Nosso</strong> compromisso<br />
prioritário é com a liberdade<br />
de informar e opinar.<br />
Por isso estamos solidários com<br />
Mazzarollo'', disse Carlos Alberto<br />
Oliveira, presidente do Sindicato<br />
e suplente de deputado<br />
pelo PDT.<br />
No mês de outubro oSindicato<br />
dos Jornalistas do Rio de<br />
Janeiro lançou duas notas-oficiais<br />
repudiando a conderracão e<br />
exigindo a imediata libertação<br />
do diretor deste semanário. Deputados<br />
das bancadas do PDT e<br />
PT, tanto na Câmara Federal como<br />
Assembléia Legislativa do<br />
Rio, manifestaram sua solidariedade<br />
e se prontificaram a colocar<br />
o problema assim que começaram<br />
as sessões. O senador Saturnino<br />
Braga, eleito recentemente<br />
Coordenador Nacional do<br />
PDT, se comprometeu a fazer<br />
uma visita a Juvêncio ainda este<br />
més.<br />
No meio intelectual e artístico<br />
do Rio de Janeiro e São<br />
Paulo a condenação de Juvêncio<br />
teve grande repercussão. As atri-<br />
ESCOLA ENGOLIDA<br />
tarja de educação empresta<br />
o prédio da escola para a faculdade<br />
e os alunos não podem<br />
frequentar suas instalações. Até<br />
a sala da APM eles também fechada.<br />
Usam os ventiladores que<br />
nós compramos e as cortinas que<br />
instalamos", protesta ainda FIorêncio.<br />
A situação é verdadeiramente<br />
escandalosa. Houve uma inversão,<br />
onde uma fundação particular<br />
que cobra mensabilidade de<br />
seus alunos como é o caso da Faculdade<br />
usa um prédio público e<br />
ainda cerceia as atividades da escola<br />
pública e universal.<br />
Continuando a situação<br />
como está, uma velha reivindicação<br />
dos moradores, que é usar<br />
o prédio da escola para cursos<br />
noturnos, de nível colegial, está<br />
sendo boicotada.<br />
Só para se ter uma idéia está<br />
havendo uma meteórica evasão<br />
escolar na escola da avenida Paraná.<br />
O gráfico abaixo dispensa<br />
qualquer comentário.<br />
81 ......1 .500 alunos<br />
• ykr;<br />
COMUNICADO<br />
zes ftala Nandi (RJ) e Ruth Escobar<br />
(SP), se prontificarem a<br />
encaminhar um expressivo abaixo-assinado<br />
que será enviado para<br />
a imprensa, Ministério da Justiça<br />
e autoridades do Paraná.<br />
Ruth Escobar irá visitar Juvêncio<br />
ainda este mês.<br />
Em Alagoas os deputados<br />
Renan Galleiros (federal) e<br />
Eduardo Bonfin (estadual e na<br />
Bahia o deputado federal Haroldo<br />
Lima encabeçaram abaixo-assinado<br />
protestando contra a prisão<br />
arbitrária de Juvêncio e exigindo<br />
a sua libertação.<br />
Esteve também em pauta o<br />
problema no II Encontro Ecumênico<br />
de Comissões de Direitos<br />
Humanos, realizado em São Paulo,<br />
com a presença de Leonardo<br />
Boff, Dom Paulo Evaristo Arns,<br />
Dom Adrano Hipólito, Dom<br />
Cândido Padim, Dom Luciano<br />
Mendes, dos advogados Bernardo<br />
Cabral (presidente da OAB) e<br />
Alano Pena entre outros.<br />
Todas estas manifestações<br />
juntamente com os protestos de<br />
entidades internacionais (algumas<br />
já publicadas neste jornal),<br />
sindicatos, associações de moradores,<br />
comunidades, políticos,<br />
bispos, padres e freiras, demons<br />
tram que a sociedade brasdeir,<br />
está inconformada com a vigência<br />
da Lei de Segurança Nacion<br />
e que deseja o pleno vigor das liberdades<br />
políticas no país.<br />
82 ---------700 alunos<br />
Para este ano há uma previsão<br />
de somente 400 matrículas.<br />
Intensionado ou não está<br />
havendo uma liquidação da escola<br />
pública e é preciso que as autoridades<br />
tomem providências. O<br />
deputado Sergio Spada já se<br />
comprometeu a investigar o que<br />
está acontecendo e levar o caso<br />
ao poder executivo ass'n<br />
José Richa assumir o gc<br />
' preciso solucionar o pron.<br />
ma de uma forma que tanto a<br />
Facisa como a Escola Barão do<br />
Rio não sejam prejudicadas".<br />
adiantou Spada.<br />
Enquanto isto o presidente<br />
da APM, busca por todos os<br />
meios sensibilizar as autoridades<br />
para a tragédia vivida pelos professores<br />
alunos e pais que tanto<br />
sonharam e fizeram, para que<br />
sua escola atendesse os estudantes<br />
como deve ser. "Salvemos a<br />
Escola Barão do Rio Branco antes<br />
que ela acabe", apela patéticamente<br />
Florencio Morales.<br />
Comunica que está atendendo em novas insta-<br />
lações, sita a Avenida JK no. 1944, telefone<br />
73-1422 no horário das 8 ás 1 1h30min de 13:30<br />
à 18 horas, sendo que o setor de veículos usados<br />
atende o público até as 19 horas.
o<br />
.1.<br />
o<br />
4<br />
o<br />
U.<br />
CÉU AZUL<br />
• JOÃO<br />
BETTO<br />
ASSUME<br />
COM<br />
DÍVIDA<br />
MILIONÁRIA<br />
Consciente que os próximos dois anos serão difíceis Jo go Betto<br />
afirma que Céu Azul dará a volta por cima.<br />
VERA CRUZ DO OESTE<br />
THOMAZINHO A PLENO VAPOR<br />
IN<br />
-<br />
:<br />
%;J'Ç 4 S'ií<br />
Conclamando o povo para cerrar fileiras em torno do<br />
ideal comum de trabalhar por Vera Cruz, Thomazinho<br />
encerrou o seu discurso de posse.<br />
4 , - -H<br />
O primeiro prefeito de Vera novo prefeito, de forma voluntá- e Vera Cruz ainda na semana<br />
Cruz do Oeste, Nelson Thoma- ria, ou seja sem nenhuma remu- passada foi a transferência dos<br />
zinho, tomou posse no Clube 28 neração, está planejando e práti- imprescindíveis para a nova prede<br />
Dezembro numa solenidade camente governando Vera Cruz feitura. No dia dois grande quanacompanhada<br />
por grande quanti- do Oeste.<br />
tidade de servidores com carteidade<br />
de convidados, amigos e<br />
Usando móveis emprestados ra profissional na mo se aprecorreligionários.<br />
pelo clube social local, Thoma- sentaram desde as primeiras ho-<br />
Vera Cruz do Oeste conquis- zinho e equipe fez um completo ras para que os assessores de<br />
tou a emancipação depois de um levantamento do novo municí- Thomazinho encaminhem a<br />
amplo movimento dirigido por pio, seu "staff" antes mesmo da transferência.<br />
suas lideranças mais expressivas, posse já tinha terminado de fazer Agora resta-ao novo prefeito<br />
Em menos de dez anos este novo um completo plano de trabalho e e Câmara de vereadores começar<br />
TIBA: O primeiro da esquerda para a direita deixou o município<br />
endividado.<br />
Com o peso de uma divida feito jovem e cheio de idéias está<br />
de 200 milhões de cruzeiros e no retorno do 1CM arrecadado<br />
sete milhões do 1CM penhorado da Oleolar que começará a vir<br />
durante dois anos, João Canfri- dentro de dois anos.<br />
des Betto (PMDB) assumiu a pre- Foram empossados também<br />
feitura de Céu Azul,<br />
os nove vereadores: Adolfo Sol-<br />
Mas estes não são todos os tier (PMDB), Wilson Danini<br />
problemas de Céu Azul. Com a (PMDB), ElÓi Pinheiro (PMDB).<br />
mancipação de Vera Cruz do Altamiro Albino (PMDB), Sírio<br />
Oeste houve uma queda muito Bernardo de Caril (PMDB), Segrande<br />
na arrecadação munici- verino Romani (PDS, Ricien<br />
pai<br />
Molin (PDS), Idevir Giordani<br />
Ponderado e mostrando-se (PDS) e João Batista Lima<br />
bastante seguro de si', João Bet- (PDS).<br />
to entretanto tem bastante con- A solenidade de posse foi<br />
fiança no futuro do município. feita no cinema com a presen-<br />
"Os primeiros dois anos serão ça de grande público. Depois da<br />
difíceis para todos. Mas acre- posse dos vereadores e Mesa Didito<br />
que pelo menos poderei nes- retora que ficou composto em<br />
te início de mandato moralizar sua totalidade Delo PMDB, sendo<br />
1 a administração pública e isto é que 2 presidéncia ficou com<br />
fundamental aqui. Depois não Ëloy Genésio Pinheiro, a vice<br />
tenho dúvida que vamos deslan- com Altamiro Albino, a secretachar<br />
apesar da época difícil que ria com Wilson Danini e a segunestanx)s<br />
atravessando", declarou da secretaria com Sírio de Caiu.<br />
o novo prefeito.<br />
Acompanhado pelos vereadores<br />
mais votados do PMDB e<br />
De tato as perspectivas não<br />
PDS, João Confrides Betto ten-<br />
são de todo ruins. O desmembrado<br />
ao lado sua esposa Margarimento<br />
não resta dúvida que pre-<br />
da Betto, tomou posse oficialjudicou<br />
em muito Céu Azul, mas<br />
mente .dos destinos de Céu Azul<br />
na verdade havia um desequii'-<br />
durante seu mandato conferido<br />
brio muito grande entre Vera<br />
pelo povo.<br />
Cruz num surto de progresso im-<br />
Em seu discurso de posse o<br />
pres.ionante e Céu Azul definovo<br />
prefeito falou das dificul-<br />
nhando numa grave crise econôdades<br />
por que passa o munici'mica.<br />
Do antigo Distrito só restou<br />
150 funcionários que João pio e apelou ao povo para uni-<br />
Betto pretende indenizai. Estes - dos buscarem soluções para os<br />
servidores moram em Vera Cruz e problemas de Céu Azul.<br />
As 19 horas foi rezada uma<br />
trabalhavam ali' até dezembro do<br />
missa de Ação de Graças quando<br />
ano passado. Muitos deles serão<br />
frei Arcelino em sua palestra de-<br />
absorvidos pelo novo prefeito<br />
sejou uma feliz administração<br />
de Vera Cruz.<br />
aos novos mandatários de Céu<br />
município teve um grande desen- planejamento das necessidades a administrar o município com<br />
volvimento gerado pela alta ren- imediatas, os dois milhões liberados até a<br />
tabilidade da produção agrícola Entre os muitos problemas já posse de José Richa. Depois é<br />
começou então a ser aplicado no encontrados por esta primeira planejar em cima da previsão orcomércio<br />
e ramos de serviços.Ve- administração está a completa çamentária de 130 milhões de<br />
ra Cruz passa então a ser uma falta de carência em termos de cruzeiros.<br />
progressista cidade com vida maquinários e veículos para acio- Ainda no dia primeiro tomou<br />
econômica própria e indepen- nar a prefeitura. O ex-prefeito de posse a nova Mesa Diretora da<br />
dente de Céu Azul, sede do mu- Céu Azul assim que soube do re- Câmara Municipal composta por:<br />
nicípio. E por aí começa as arti- sultado da eleição retirou todas Antonio Batista Braga (PMDB) -<br />
culaçt5es para a emancipação. as máquinas para a sede. Mas o presidente<br />
E a vontade de governar e fa- maior dos problemas a curto pra- Nelson Paroschi(PMDB) - vicezer<br />
coisas é tão grande que mes- zo foi quanto aos funcionários presidente<br />
mo antes de tomar posse Thoma- da prefeitura de Céu Azul que Gelson Domingos Dapieve (PMzinho<br />
o seu "staff" instalou a estavam prestando serviço em DB) - secretário<br />
nova prefeitura mesmo precária- Vera Cruz do Oeste.<br />
Maria Alice Resende Villas Boas<br />
mente na Casa de Cultura. Desde A solução encontrada entre Delatorre - segunda secretária.<br />
janeiro uma equipe dirigida pelo os novos prefeitos de Céu Azul<br />
foda a esperança deste pre- Azul.<br />
Thomazinho e assessores antes da posse já trabalhavam de forma voluntária.
DA EMANCIPAÇÃO À ELEIÇÃO DE LENIR SPADA<br />
Foi numa reunião realizada no final de setembro<br />
de 81, com a participação de 41 pessoas<br />
que começou a tomar corpo o projeto de emancipação<br />
de Santa Terezinha.<br />
As primeiras iniciativas tomadas em função<br />
da emancipação datam de alguns anos atrás,<br />
quando inclusive a população fez um abaixo-assinado.<br />
Esta tentativa acabou não dando em<br />
nada, pois não foi canalizada convenientemente.<br />
Nesta reunião do dia 26 de setembro foi<br />
formada uma comissão para encaminhar as<br />
questões relacionadas à emancipação do então<br />
distrito de Foz do Iguaçu. Foram feitos estudos<br />
pela Farnepar e em ri'timo acelarado houve um<br />
plebiscito e Santa Terezinha surgiu pela vontade<br />
popular como município.<br />
Com a eleição em 15 de novembro concorreram<br />
para prefeito pelo PMDB Lenir dos Reis<br />
Spada e Lenízio Magagnin na sublegenda. Pelo<br />
PDS concorreu Edvar Savjo e Sebastião da Silva<br />
pela sublegenda. Lenir se elegeu com 2.005<br />
votos depois de uma campanha bastante concorrida.<br />
A morte de Natalino Spada, num acidente<br />
de trânsito dias antes das eleições. elevou com<br />
que Lenir assumisse o lugar do seu esposo,que<br />
já era tido como virtualmente eleito. Uma reunião<br />
do Diretório local do PMDB decidiu que<br />
o seu lugar seria ocupado pela viúva.<br />
Para a Câmara de Vereadores foram eleitos<br />
pelo PMDB, Arnaldo ('amargo de Freitas, Valdir<br />
Salvan, Eugênio Naridi, Sebastião Lizímaco<br />
Eleidger e Oscar Von Muhler. O PDS elegeu<br />
Olívio Buzanelo, Verino Nandi, Claudio Pedro<br />
e Olivio Rendo.<br />
Mesmo tendo maioria na Câmara, Lenir<br />
enfrentará sérias dificuldades neste mandato.<br />
Neste momento há um desaquecimento da economia<br />
na região e em particular em Santa Terezinha,<br />
fruto da crise nacional e fim das obras<br />
de liaipu. Mas os maiores problemas serão os de<br />
falta de verbas para os primeiros passos do novo<br />
municpio. O governo estadual concedeu uma<br />
verba de dois milhões que deverão ser aplicadas<br />
na instalação da administração.<br />
Num contato mantido entre a prefeita de<br />
Santa Terezinha, vereadores e deputado Sergio<br />
Spada com o coronel Cunha Vianna, prefeito<br />
nomeado de Foz do Iguaçu, foram feitos alguns<br />
acertos quanto a transferência para o novo municl'pio<br />
de maquinários e analisada a situação<br />
do quadro de funcionários. Nesta ocasião o coronel<br />
comunicou que somente uma ou duas máquinas<br />
já velhas ficariam com o município recém<br />
criado. Quanto ao quadro funcional não<br />
houve acerto, pois Cunha Vianna propôs que<br />
a nova administração de Santa Terezinha absorvesse<br />
os funcionários con tratos pela prefeitua<br />
Vz^<br />
Lenir Spada e Airton Vianna ao tomar posse.<br />
de Foz. Lenir, seus assessores e vereadores não fim de saber como ficará a situação de cada um nários, mas não deixa de lado a jssíbiidade de<br />
aceitaram a proposta, e já estão avisando aos deles. Por outro lado a prefeita de Santa Terezi- proveitar alguns dependentes da prefeitura de<br />
funcionários para procurar o prefeito de Foz a nha pretende contratar diretamente os funcio- 1-oz do Iguaçu.<br />
OS IMPASSES DO NOVO MUNICÍPIO 40<br />
Santa Terezinha, antes conhecida por Criciúma,<br />
foi formada a partir da industrialização<br />
da madeira. Era ali que estavam as grandes serrarias<br />
de Foz do Iguaçu, que foram viáveis enquanto<br />
havia pinheiro na região. Em seguida<br />
passou a exploração de outros tipos de madeira<br />
não tendo a mesma rentabilidade. No inicio<br />
do ciclo da soja as grandes madeireiras começaram<br />
a desativar suas máquinas. Terminou<br />
a delapidação, ficando as grandes fortunas que<br />
foram canalizadas para a cultura extensiva da<br />
soja e para o comércio. Mas o processo de cultivo<br />
da soja deu origem a graves problemas sociais,<br />
pois seu cultivo exige grandes extensões<br />
de terra e mecanização. A consequência foi a<br />
RELOJOARIA SE1KO O<br />
Saudamos a posse da prefeita<br />
Lenir dos Reis Spada e<br />
vereadores augurando uma<br />
administração que venha ao<br />
encontro dos ànseios do povo<br />
de Santa Terezinha.<br />
HOSPITAL<br />
VERA CRUZ<br />
de santa<br />
oo<br />
O 'entO de<br />
SaUd<br />
POVO tT5O<br />
de ltaP'- nsdade<br />
reltflhta nossa<br />
ubd0 0 da no<br />
sta1a<br />
ente de Unit dos e$ da Cti<br />
dos vetea<br />
a Posse píetaorn<br />
cargo a estão<br />
cipal s a todos unia 9<br />
mata<br />
dores.De SC Im<br />
ptogçe55ta<br />
20<br />
HOSPITAL VERA CRUZ<br />
DOUTOR NELSON MENDES<br />
FARMÁCIA<br />
CONDOR<br />
De mãos dadas com a nossa<br />
comunidade rejubilamo-nos na<br />
oportunidade em que Lenir dos<br />
Reis Spada toma posse como<br />
prefeita de Santa Terezinha de<br />
Itaipu. Desejamos a ela e aos vereadores<br />
uma gestão profícua<br />
que venha ao encontro dos interesses<br />
do povo de nosso munic<br />
i'pio.<br />
Dr. Sebastião Lizimaco Heidgger<br />
Avenida lo. de Maio, 278<br />
Fone 41-1292<br />
Sinta Terezinha - Pr.<br />
'expulsão branca" de peões e øarceiros e a liquidação<br />
das pequenas chácaras. A Contrapartida<br />
foi o esvaziamento do então distrito de Foz<br />
do lguaçu, que só vem a ter um novo impulso<br />
em termos de população com a construção da<br />
Hidrelétrica de ltaiDu.<br />
A sede do distrito passa a ser uma cidade<br />
dormitório e neste surto de crescimento aparecem<br />
loteamentos e a construção de casas para<br />
aluguel. A cidade de Foz já não atendia as necessidadesde<br />
moradia da massa de pessoas que<br />
saiam do campo e vilas cm busca de trabalho<br />
no canteiro de obras.<br />
Hoje Santa Terezinhajá possui condições<br />
REPRESENTADO<br />
POR SEU DIRETOR,<br />
RENA TO MONTEMEZZO,<br />
SAÚDA A PREFEITA<br />
CEREAIS<br />
ÁiF MONTEMEZZO<br />
COMPRAEVENDA<br />
DE CEREAIS<br />
SANTA<br />
LENIR SPADA,/<br />
DESEJANDO VOTOS DE<br />
FELICIDADE EM TODA TEREZINHA - PR<br />
A SUA GESTÃO<br />
VALDIR<br />
SALVAN<br />
de ter autonomia econômica. O pita1 gerado<br />
pela agricultura na medida que e aplicado no<br />
comércio e serviços movimenta a economia local.<br />
O novo município tem todas as condições<br />
de superar o atual impasse de desaquecimento<br />
da economia. No capo administrativo há uma<br />
grande esperança desta vez. O di s trito que sempre<br />
esteve abandonado pela prefeitura de Foz e<br />
entregue a funcionários de segundo escalão terá,<br />
desta vez, uma administração eleita pelo povo<br />
e identificada com a vontade popular. Os recursos<br />
do governo estadual serão aplicados em<br />
obras de infraestrutura básica como primeira<br />
medida para dotar a população de melhores<br />
condições de vida.<br />
CEREAIS<br />
MONTEMEZZO.,<br />
A posse da senhora Lenir dos Reis Spada inaugura<br />
um novo ciclo de progresso e esperança para o povo<br />
de Santa Terezinha. E o começo de uma longa caminhada<br />
que o povo e governo decidiram livremente<br />
através do voto fazer junto.<br />
Aproveito a oportunidade para saudar a população<br />
de Santa Terezinha e convidar a todos indistintamente<br />
a sornar esforços pelo bem de nosso município.
LENIR E VEREADORES<br />
TOMAM POSSE<br />
Cercada por um oceano<br />
de arbítrio formado pelas chamadas<br />
"áreas de segurança nacional",<br />
Santa Terezinha de<br />
Itaipu é uma ilha dominada<br />
pela democracia. Ali o povo<br />
elegeu o seu principal mandatário<br />
que tomou posse juntamente<br />
com os nove vereadores<br />
as 14 horas do dia primeiro.<br />
A solenidade foi na sala<br />
de palestra do Centro de Formação<br />
de Santa Terezinha e<br />
teve uma grande concorrência<br />
de público. Lauro Fabrício de<br />
Mello,jui'z da 147a. Zona Eleiforal<br />
presidiu o inicio dos trabalhos<br />
e convidou para a mesa<br />
diversas personalidades presentes<br />
Após dar posse aos vereadores<br />
o Juiz Eleitoral convidou<br />
para presidir os trabalhos<br />
o mais velho entre os nove.<br />
Olívio Bento a presidência e<br />
convidou Sebastião Lesímaco<br />
para secretariar<br />
Estava começando a primeira legislatura<br />
do novo município e seu primeiro ato foi o de<br />
eleger a messa diretora. Depois do intervalo de<br />
cinco minutos para a composiç5o da chapa, foram<br />
distribuídas cédulas e envelopes rubricados<br />
pelo Presidente. A medida em que eram<br />
ehamados os vereadores depois de passar pela<br />
cahir,c indevassável iam depositando seus votos<br />
urna,<br />
Terminada a votação foram chamados Olí -<br />
vio Buzanelio e Valdir Salvan para o escrutínio<br />
dos votos. O resultado foi: Presidente - Arnaldo<br />
Camargo de Freitas (PMDB); Vice-presidente<br />
Oscar Von Muhler (PMDB); lo. Secretário -Sebastião<br />
Lizímaco Heidger (PMDB): e, 2o. Secretário<br />
- Israel Verino Nandi (PDS).<br />
Valdir Salvan foi escolhido como líder da<br />
bancada do PMDB.<br />
Em seguida Arnaldo de Freitas já como<br />
peesidente da Câmara de vereadores de Santa<br />
Terezinha de Itaipu deu posse a Lenir dos Reis<br />
Spada e Airton Vianna, prefeita e vice-prefeito<br />
respectivamente.<br />
Antes de encerrar a reunião Arnaldo de<br />
Freitas convocou os vereadores para uma reunião<br />
preliminar no dia seguinte. Estavam terminando<br />
os trabalhos com todos os presentes<br />
aplaudindo Lenir SpaLla e vereadores.<br />
Resta agora uma grande esperança depositada<br />
nos condutores dos destinos de Santa Terezinha<br />
que irão iniciar seus trabalhos em condi-<br />
Saudamos a posse da prefeita<br />
Lenii dos Reis Spada<br />
e vereadores, desejando<br />
desde já urna<br />
feliz gestão que venha<br />
ao encontro dos anseios<br />
do povo de nosso município.<br />
Lenir e Arnaldo, prefeita e presidente da Câmara uma<br />
verdadeira renovação de valôres.<br />
çes precaríssimas. O Executivo já se instalou<br />
no deficiente prédio da Sub-Prefeitura e o Legislativo<br />
no galpão onde funcionava a discoteca.<br />
E assim começam os pioneiros neste enclave democrático<br />
do oeste paranaense.<br />
Arnaldo de Freitas e Sebastio Les(maco<br />
assumindo os trabalhos de uma Câmara<br />
de vereadores autênticamente oposicionista.<br />
SUPERMERCADO<br />
VERA<br />
Sabemos o quanto o povo de Santa Terezinha tem<br />
trabalhado, tem lutado, tem se sacrificado para o engradecimento<br />
deste município. Agora no instante em que a<br />
prefeita Lenir dos Reis Spada juntamente com os vereadores<br />
assumem os destinos de Santa Terezinha de Itaipu,<br />
fazemos votos de uma boa administração.<br />
HOSPITAL<br />
E MATERNIDADE<br />
IGUAÇU<br />
NOVOS PREFEITOS<br />
NO OESTE<br />
PALOTINA: UNIÃO<br />
PELO PROGRESSO<br />
Quinto de Lazzari é o<br />
novo prefeito de Palotina.<br />
Ele candidatou-se pelo PM-<br />
DB e apeou da Prefeitura<br />
Aloísio Valérius (PDS),<br />
prefeito antipopular que<br />
teve uma derrota vergonhosa.<br />
De Lazzari promete,<br />
em sua gestão, consegu a<br />
,-1.-. . .4 ,,_'. fl ..._, I<br />
,_uniu<br />
Li Li C tLii,) Li a Ci 1 Li 1 Li Li<br />
progresso de Palotina. ' t<br />
TOLEDO: EXCELENTE<br />
ADMINISTRAÇÃO<br />
- -<br />
A foto registra o momento<br />
em que Arrioldo<br />
cargo a Albino Corazza<br />
' . . Neto (PMDB), eleito nas<br />
•. -- i ultimas eleições com uma<br />
- votação surpreendente. Os<br />
comentários que existem<br />
nos meios políticos dão<br />
conta de que Corazza fará<br />
uma das melhores administrações<br />
do Paraná.<br />
FORMOSA<br />
ADMINISTRAÇAO<br />
ABERTA<br />
no período de 1962/66,<br />
no município de Alto Paraná.<br />
O novo prefeito de<br />
Formosa do Oeste é Ney<br />
Camargo Machado, eleito<br />
pelo PMDB com expressiva<br />
votação. Ele é mineiro<br />
de Andradas, nascido em<br />
-15 de julho de 1.934.<br />
Foi serventuário da<br />
-.<br />
Justiça<br />
e titular do Cartório do<br />
Registro Civil e Títulos e<br />
Documentos. Teve experiéricia<br />
no Legislativo, participando<br />
como vereador<br />
Ney Machado pretende<br />
olhar com todo o carinho<br />
para a industrialização<br />
a fim de oferecer emprego<br />
aos inúmeros desemprega-<br />
dos que perambulam pela<br />
cidade. 'Estaremos empenhados,<br />
também, no campo<br />
da saúde e educação,<br />
unindo nossas forças numa<br />
administração aberta, onde<br />
o povo possa participar",<br />
declarou à nossa reportagem.<br />
- -<br />
, .- •' -"-;'<br />
- ' .-<br />
-..;<br />
. - ,. ' - . ..-s-n•<br />
.:•-,<br />
-<br />
:<br />
CAFELÂNDIA: VENCER nados José Richa.<br />
-r<br />
OS PROBLEMAS<br />
Município recém criado,<br />
Cafelândia do Oeste<br />
tem uma série de problemas<br />
a serem superados, ta-<br />
refa árdua que o prefeito<br />
eleito, Agenor Pasqualli<br />
deverá enfrentar. Apesar<br />
de todas as dificuldades<br />
Pasqualli acredita no futu-<br />
Agenor Pasqua lii e natural<br />
de Criciúma (SC), ca-<br />
sado com d. Neusa, e pai<br />
de 3 filhos. Ele e agricultor<br />
e reside em Cafelandia<br />
há 24 anos, razão pela qual<br />
e profundo conhecedor<br />
dos problemas daquele<br />
municipio<br />
A eleição em Cafelâ<br />
1<br />
___________<br />
ro e espera vencer todas as<br />
dificuldades com a ajuda<br />
de todos os munícipes,par<br />
- lamentares, representantes<br />
da região e, principalmente,<br />
com o apoio do goverdia<br />
foi muito disputada.<br />
Pasquali venceu seu colega<br />
de chapa Arquimedes Fa<br />
gundes Cordeiro, por uma<br />
diferença de apenas 18 votos.<br />
tui. trabalhar com aefeti-<br />
CORBÉBLIA: vã participação da comuni-<br />
INDUSTRIALIZAÇÃO dad, através das diretorias -<br />
-de igrejas, associações de<br />
O comando dos desti- pais e professores, sindicanos<br />
do município<br />
tos, associações, etc., onde -•<br />
bélia estará, nos próximos<br />
obterá sugestões para sua<br />
6 anos, sob a responsabiliadministracão.<br />
Pretende<br />
dadedelcielsori José Tren<br />
também, conseguir recur-<br />
sos junto ao governador<br />
Eleito com 4.574 vo- José Bicha para fixar o hotos,<br />
conseguindo ultrapas mem na cidade, através da<br />
sar todos os candidatos do implantação de um distrito<br />
PDS e mais os companhei- industrial, recuperando,<br />
ros do próprio partido, desta maneira, recursos<br />
Trentin pretende dar con- que a administração Turra<br />
tinuidade na administração não conseguiu visto que o<br />
iniciada por Laudemir Tur- Governo do Estado não lira.<br />
berava verba para prefeitos -<br />
Os objetivos de Tren- do PMDB.<br />
.
Considerado o melhor conjunto de Foz<br />
do Iguaçu no ano de 82, os CALOUROS DO<br />
AR continuam marcando pontos em sua brilhante<br />
carreira. E o quarteto promete um<br />
grande desempenho animando os bailes de<br />
carnaval do CTG Gaita Velha, do Jardim das<br />
Flores, nos dias 12, 13, 14e 15,<br />
A beleza da foteé Isabel Cristina Pinzan que<br />
vai i Curitiba fazer o - terceirão'.<br />
':'i \' •:\<br />
O empresário Aruro Sam.aniego aniversaria<br />
no próximo sábado. Os parabéns da coluna.<br />
Recordando o -a naval do Gresfi de 82. Este<br />
ano promete ser ainda melhor.<br />
0 4k1<br />
• O acontecimento da semana<br />
ficou por conta dos políticos que tiveram,<br />
no dia lo. transmissões de cargo.<br />
Aqui em Foz do Iguaçu, como<br />
ainda é "área de segurança nacional'<br />
o prefeito não é eleito pelo povo. Os<br />
novos vereadores tomaram posse e<br />
prometem mover uma campanha con<br />
tra a nomeaçSo de prefeitos.<br />
• E o Carnaval está ai': No sába.<br />
do passado o Oeste Paraná Clube deu<br />
o primeiro grito, lotando os salões e<br />
elegendo a sua rainha, cujo tI'tulo fi.<br />
cou com Maria Amélia substituindo<br />
a Mamy, vencedora do Carnaval de<br />
rua do ano passado. Para este ano o<br />
entusiasmo do presidente, Ornar To.<br />
si, á muito grande quanto ao sucesso<br />
da rainha do OPC na dis puta pelo tItulo<br />
maior.<br />
90 conjunto que vai abrilhantar<br />
o Carnaval no Oeste Paraná Clube este<br />
ano á 'lvfusical Calipson' ' um pessoal<br />
que entende do metiá. O preço<br />
das meses para as 4 noites é 28 mil<br />
cruzeiros e o ingresso 4 3 milhas por<br />
noite. Domingo e terça-feira haverá<br />
matináe para divertir a garotada. Está<br />
formado e muito bem disposto a<br />
levantar boa colocaçio o bloco do<br />
Oeste que deverá fazer boa apresenta -<br />
ção no Carnaval de rua de 83.<br />
• O Gresfi, por sua vez, larga as<br />
4 noites e mais dois matinées com o<br />
conjunto "Charrua", famoso na região<br />
Oeste. A mesa para as 4 noites<br />
custa 20 mil para os sócios e 40 mil<br />
para os não associados. O show que o<br />
Gresfi deu no carnaval de rua do ano<br />
passado deverá se repetir este ano,<br />
pois 90 componentes já fazem parte.<br />
• E o 1-loresta t,!uoe<br />
como sempre, promete um carnaval<br />
da pesada - O conjunto "Ego Mecanóide'<br />
de Caxias do Sul, vai animar.<br />
os foliões durante as 4 noites e mais<br />
dois matinéés. As mesas para as 4<br />
noites custam 10 mil cruzeiros para<br />
sócios e 35 mil para não sócios, enquanto<br />
que o ingresso é 3 milhas para<br />
associados e 8 milhas para não associados.<br />
O Floresta está preparando<br />
uma surpresa para o Carnaval de<br />
rua deste ano. É só aguardar.<br />
• Para deixar todo mundo<br />
alegre, o Country Clube de Foz contratou<br />
a orquestra "Solivox" para<br />
animar o Carnaval. Os foliões podem<br />
começar às 11 horas e só parar as<br />
4 da manhã. 25 mil cruzeiros á o que<br />
você vai pagar por uma mesa durante<br />
as 4 noites, enquanto que o convite<br />
custa 10 mil cruzeiros.<br />
• Emerson Wagner e Bato<br />
Fernandes comandam os ensaios<br />
do bloco carnavalesco "Vai Quem<br />
Quer' o mais concorrido do Country<br />
Club.<br />
*Finalmente Foz do lguçu se<br />
viu livre do coronel João Guilherme<br />
da Costa Labre, que deixou o comando<br />
do 34o. BIMTZ, após uma série<br />
de atitudes antipopulares, especial<br />
mente contra o diretor deste jornal,<br />
Juvéncio Mazzarollo, que ainda se<br />
encontra encarcerado. O ten. cal.<br />
Eugénio Menescal Conde assumiu o<br />
comando do Batalhão e, pelas primeiras<br />
informações recebidas, consta<br />
tratar-se de "urna pessoa de bem,<br />
verdadeiro democrata'. E isso.<br />
• O jornalista José Maria<br />
Rebelo, diretor do "O Pasquim' é<br />
o representante de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> no<br />
Rio de Janeiro. Zé Maria foi o diretor<br />
do semanário "Binômio" que era<br />
editado em Belo Horizonte na década<br />
de 60. Com a quartelada de 64, o Sinômi<br />
foi fechado pelos trogloditas<br />
que assaltaram o poder e Zá Marra<br />
foi parar no exilio. NO Chile e França<br />
foi proprietário de uma livraria até<br />
que voltou ao Brasil com a anistia.<br />
• Este nanico alternativo já<br />
está circulando de forma permanente<br />
em Curitiba. Agora os curitibanos<br />
poderão ler um jornal independente<br />
popular e democrático. E só buscar<br />
na banca doPaulo França, próximo<br />
ao Café da Boca Maldita.<br />
•A partir dessa ediçâo estaremos<br />
circulando em 19 munic,bios<br />
do Oeste do Paraná. Circulando<br />
mesmo. Nossa área de circulação aos<br />
poucos vai se ampliando, dentro<br />
de uma perspectiva de criar raízes e<br />
ser o vei/ulo de comunicação comprmetido<br />
com os interesses da população<br />
de nossa região.<br />
L/SOCIALCIALJCIALJSOCIAL/cIAL/SOcI<br />
A maneca Zélia foi renovar seu guarda-roupa<br />
nas Lojas Lílian e encontrou as últimas novidades<br />
vindas diretamente do Rio de Janeiro,<br />
Adriana Fugiwara completou 8 anos no último<br />
dia 30. Ela é filha do casal Nelson Salvador/Cleide<br />
Fugiwara. Nelson esteve, recentemente,<br />
visitando as lojas da Ter Boy no<br />
Mato Grosso e em São Paulo, comandarias<br />
pelo seu pai.<br />
"Flash" registrado no ano passado no Carnaval<br />
do floresta Clube. Dia 12 começa a folia<br />
novamente.<br />
O novo ponto de encontro da juventude<br />
iguaçuense é o Black Tie Drink's, comandado<br />
pelo nosso antigo Maurício. O Black é<br />
um excelente bar e restaurante que funciona<br />
na Avenida Brasil, lo. andar, ao lado do<br />
Banco Sul Brasileiro,<br />
Maria Amélia, rainha do Carnaval do Oeste!<br />
83 e Marny, rainha de 82, ladeadas por Ornar<br />
Tosi e esposa.<br />
O Oeste Pai.<br />
de Carnaval em Foi. Foi muito anunado.<br />
Recordando o Carnaval do Country Club<br />
que este ano promete ser dos melhores.<br />
ji<br />
Tenente coronel Eugênio Alves Menescal<br />
Conde (terceiro da esquerda para a direita)<br />
recepcionou os amigos para comemorar a<br />
festa de seu aniversário.
RONDON<br />
MARECHAL CANDIDO RONDON - AREA DE SEGURANÇA<br />
NACIONAL - INFELIZMENTE TUDO CONTINUA DA MESMA FORMA;<br />
Após o Paraná ter dito não ao PDS,-não a Nei Braga, não ao continuismo, sim a democracia,<br />
sim a liberdade, sim a esperança, assim não pensam os mandatários de Marechal<br />
Cândido Rondon, aqueles que adoram o poder, e dele não abrem mão, somente eles não<br />
entendem a realidade nova do Paraná.<br />
Pois Marechal Cândido Rondon, dentro da famigerada área de Segurança Nacional,<br />
onde sua população não tem segprança, o PMDB ganhou as eleições majoritárias, mas infelizmente<br />
ficou em minoria na Câmara de Vereadores (5 a 4). E, por ocasião da posse dos<br />
novos edis, constatou-se a triste realidade que os mandatários não aprenderam a grande lição<br />
dada pelo povo paranaense. Na formação da mesa diretora, nenhum cargo ficou com<br />
o PMDB, pois todas as votações eram 5 a 4, pois tristemente o regimento interno da Câmara<br />
de Vereadores, nada diz com respeito a proporção de cadeiras obtidas, pois se assim<br />
fosse teria o PMDB no mínimo direito a uma cadeira naquela casa.<br />
Usando da palavra os edis do PDS começaram pedindo que houvesse, na Câmara de<br />
Vereadores diálogo, o que diziam com a maior cara de pau do mundo, pois grande número<br />
de pessoas que estavam prestigiando aquela soenidade, acabavam de ver minutos antes<br />
a eleição da mesa. - Usando da palavra os edis do PMDB rechassaram esta perspectiva até<br />
que segundo eles,os edis do PDS, seus mandatários, aprendessem e sentissem a nova realidade<br />
do Paraná.<br />
Os vereadores do PMDB de Marechal Rondon são:<br />
Ariovaldo Luiz Bier<br />
Pedro Rauber<br />
limar Priesnitz<br />
Lidio Schneider<br />
Vereador Ariovaldo Luis Bier, um dos lideres de Rondon<br />
1pDRT4OD4<br />
IIA7JE .Of4<br />
*, '4<br />
Nagib<br />
Mohamad<br />
Taraba/ne<br />
e sua esposa,<br />
Mordie,<br />
de viagem<br />
marcada<br />
para o<br />
L i7ano<br />
...E VIVA<br />
O VERÃO o<br />
Jacvra Correa (Counr,,') Mônica Alves (Country)<br />
•1,<br />
JueIine Correa lCountry)<br />
Com a chegada do verâo começam as temporadas de<br />
praia, piscina e muito corpo bonito recebendo os raios<br />
do astro rei. Foz do Iguaçu no verso, com o calor<br />
ultrapassando os 40 graus, passa a ser um<br />
sufoco. A opção é a busca de piscinas e balneários. Ë a<br />
busca das águas e do sol. Curtir um sol em<br />
busca de um corpo bronzeado.<br />
<strong>Nosso</strong> repórter fotográfico ABEL FILHO também<br />
percorreu algumas piscinas e colheu os seguintes<br />
flagrantes. E a mulher iguaçuense curtindo o verâ'o, com<br />
elegância, charme e feitiço.<br />
E intençao nossa promover logo após o carnaval um<br />
concurso para escolher a Rainha da Piscina/63.<br />
Estamos aceitando sugestões. Na última página mais<br />
algumas fo tos das 'anteras"que freqüentam<br />
3Ç p/SCI!?)S (!fl C/tí<br />
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...<br />
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t• i _<br />
Déborah SoleyCrístina<br />
(Coutry Clube)<br />
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(Salvatti)<br />
\k rI j<br />
Mirian Soares (Salvatti)<br />
• 'rv-'n.-'<br />
lor 7///y;<br />
'/ k<br />
Alice Souza (Salvatti Hotel)<br />
2!!A<br />
Clube)Neusa F Prins r tv's (Pseina do Bosq;