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Ensino Tamanduateí Utopia de um Rio Urbano tfg Danilo Zamboni ...

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eber, lavar, limpar, regar, cozinhar,<br />

navegar, ver. Porque é a mesma água<br />

a que bebemos ou <strong>de</strong>ixamos passar no<br />

rio, que chove na calçada. Apesar <strong>de</strong><br />

não ter <strong>um</strong>a cor exatamente, na qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> mensagem, mereceu ser azul.<br />

E este azul da água marca também<br />

<strong>um</strong>a passagem importante para<br />

mim na utilização <strong>de</strong> técnicas variadas<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senho. Da mesma forma<br />

como o nanquim havia sido <strong>um</strong> passo<br />

em direção a <strong>um</strong>a expressivida<strong>de</strong><br />

diferente, a introdução da aquarela<br />

abriu <strong>um</strong> universo novo no <strong>de</strong>senho,<br />

tão importante, senão imprescindível,<br />

aos ambientes internos; a cor. Foi<br />

a primeira vez que utilizei aquarela (é<br />

difícil pra burro). Aliás, se este trabalho<br />

foi importante para mim foi por<br />

estas possibilida<strong>de</strong>s, libertar-me <strong>um</strong><br />

pouco das técnicas a que me prendia<br />

anteriormente, ainda que não <strong>de</strong> todo,<br />

pois sempre preferimos, sentimo-nos<br />

mais seguros, utilizando <strong>um</strong>a em especial,<br />

ficou claro que existem outros<br />

meios possíveis, com resultados tão,<br />

senão mais interessantes. Esta prancha<br />

não é <strong>um</strong>a que goste especialmente,<br />

mas ao mesmo tempo foi muito bem<br />

sucedida em <strong>de</strong>stacar esta mudança<br />

que a introdução da cor trouxe.<br />

Escolher <strong>de</strong>senhar alg<strong>um</strong>a coisa<br />

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traz aquela dificulda<strong>de</strong> (po<strong>de</strong>mos enten<strong>de</strong>r<br />

também como <strong>de</strong>safio, graça,<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> muito do caso) <strong>de</strong> imaginar<br />

como vamos representá-la. E com isso<br />

estamos lidando com as expectativas<br />

que temos por resultado. Na minha situação,<br />

eu queria mostrar quão quente<br />

e agradável <strong>de</strong>veria ser <strong>um</strong> ambiente<br />

familiar, <strong>um</strong>a residência que passe a<br />

certeza <strong>de</strong> que, mais que isso, trata-se<br />

<strong>de</strong> <strong>um</strong> lar. E isso me assustou muito<br />

quando percebi que para me aproximar<br />

mais ou menos daquilo que queria, tive<br />

que entrar n<strong>um</strong> universo <strong>de</strong> memórias.<br />

Porque o lar, a idéia do lar, está muito<br />

presente na nossa fase <strong>de</strong> formação,

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