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Ensino Tamanduateí Utopia de um Rio Urbano tfg Danilo Zamboni ...

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ção. Os objetos sobre a pia, portanto,<br />

encostam-se no vidro da janela, alguns<br />

centímetros <strong>de</strong> <strong>de</strong>spencarem janela<br />

a baixo. Fiz questão que houvesse lugares<br />

para plantas na casa, próximos<br />

das janelas, pois elas são das coisas<br />

mais estraordinariamente capazes <strong>de</strong><br />

transformar <strong>um</strong> ambiente inóspito<br />

em algo mais particular e habitável,<br />

res<strong>um</strong>em o cuidado com o espaço.<br />

Quanto ao piso, prefiro aqueles<br />

cujo padrão <strong>de</strong> repetição tenham <strong>um</strong><br />

quê <strong>de</strong> aleatório, como as pequenas<br />

lajotas hexagonais que possuem pequenas<br />

variações <strong>de</strong> tonalida<strong>de</strong> entre<br />

elas ou como os tacos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira,<br />

que também não são idênticos, então<br />

há sempre alg<strong>um</strong>a peculiarida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>um</strong> local para o outro. As transições<br />

entre os diferentes tipos <strong>de</strong> piso são<br />

também coisa importante; bem como<br />

a porta, o chão respon<strong>de</strong> à transição<br />

entre os ambientes. Em casos on<strong>de</strong> o<br />

piso muda, as soleiras <strong>de</strong> <strong>um</strong> terceiro<br />

material po<strong>de</strong>m solucionar tanto<br />

a paginação <strong>de</strong>ntro do cômodo<br />

como evitando o contato direto entre<br />

as massas <strong>de</strong> materiais diferentes.<br />

É possível perceber que durante<br />

a narrativa há mudanças sensíveis na<br />

forma <strong>de</strong> representação. De início, tentei<br />

manter alg<strong>um</strong>a fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> à primei-<br />

91<br />

ra parte do trabalho, <strong>de</strong> representação<br />

da realida<strong>de</strong> ao longo do <strong>Tamanduateí</strong><br />

<strong>de</strong> hoje, então o <strong>de</strong>senho é mais<br />

sóbrio, preto-e-branco, luz e sombra.<br />

O formato do papel se manteve, com<br />

o intuito <strong>de</strong> padronizar o material<br />

e facilitar a execução <strong>de</strong>ste ca<strong>de</strong>rno.<br />

Neste momento <strong>de</strong> transição entre<br />

o acordar-levantar-da-cama e o <strong>de</strong>spertar<br />

propriamente dito, fiz da água<br />

o personagem principal. É na água que<br />

sai da torneira que resi<strong>de</strong> a primeira<br />

cor do dia. O simples ato <strong>de</strong> lavar o<br />

rosto pela manhã, usar a privada (isto<br />

foi <strong>um</strong>a falha narrativa), já nos põe em<br />

contato com esta água essencial; para

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