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Ensino Tamanduateí Utopia de um Rio Urbano tfg Danilo Zamboni ...

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alagado toda sua várzea, controlando<br />

a vasão através <strong>de</strong> comportas, construído<br />

as instalações <strong>de</strong> condução <strong>de</strong><br />

esgoto corretamente, isolando o canal<br />

navegável das águas pluviais contaminadas<br />

com a poluição do ar ou sujeira<br />

das ruas, esgoto, enfim, dado <strong>um</strong> caráter<br />

completamente diferente ao rio <strong>Tamanduateí</strong>,<br />

respeitando-o como parte<br />

importante da cida<strong>de</strong> que interessante<br />

não seria. A rua 25 <strong>de</strong> Março, por<br />

exemplo, po<strong>de</strong>ria voltar a ser <strong>um</strong> porto,<br />

cujo cais percorreria toda a margem<br />

esquerda do canal, recriando toda <strong>um</strong>a<br />

paisagem perdida ao longo da história.<br />

a casa<br />

Houve <strong>um</strong>a mudança <strong>um</strong> tanto inesperada<br />

no andamento do trabalho<br />

durante o começo da segunda etapa.<br />

Eu pretendia me restringir à idéia <strong>de</strong><br />

representação da cida<strong>de</strong> ‘como po<strong>de</strong>ria<br />

ser’, atendo-me mais ao rio, ruas<br />

e passeios públicos e suas relações <strong>de</strong><br />

contexto e paisagem urbana que aos<br />

pequenos <strong>de</strong>talhes. Seria <strong>um</strong> trabalho<br />

externo, assim dizendo, que abordasse<br />

essencialmente a esfera pública da<br />

cida<strong>de</strong>, os macro-espaços. Foi então<br />

que me <strong>de</strong>parei com a questão <strong>de</strong> on<strong>de</strong><br />

posicionar o começo da narrativa. Re-<br />

85<br />

petir o trajeto? Fazê-lo ao contrário, <strong>de</strong><br />

trás para frente? E sentindo que esta<br />

repetição pu<strong>de</strong>sse trazer <strong>um</strong>a certa<br />

monotonia ao trabalho, <strong>um</strong>a obvieda<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong>cidi <strong>de</strong>senvolver esta proposta<br />

através do ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> <strong>um</strong> morador<br />

da região, abrindo a possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> introduzir <strong>um</strong>a abordagem<br />

<strong>de</strong> trato mais diário da arquitetura<br />

doméstica, que era <strong>um</strong> anseio pessoal.<br />

Desta forma eu po<strong>de</strong>ria me aproximar<br />

<strong>um</strong> pouco mais das qualida<strong>de</strong>s<br />

sensíveis da arquitetura, <strong>um</strong> fator que<br />

consi<strong>de</strong>ro importantíssimo, senão <strong>de</strong>terminante,<br />

nas <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> projeto.<br />

A organização <strong>de</strong>stas questões,

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