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Ensino Tamanduateí Utopia de um Rio Urbano tfg Danilo Zamboni ...

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minadas as visitas <strong>de</strong> reconhecimento<br />

e iniciado o trabalho em si, tenho retratado<br />

ele com <strong>um</strong> cuidado especial,<br />

afinal, pense no que ele significa. É o<br />

marco, a proa do navio que separa os<br />

dois principais rios na formação da<br />

cida<strong>de</strong>, os responsáveis pela colonização<br />

<strong>de</strong>sta colina em especial para a<br />

fundação da vila. E o que resta hoje é<br />

apenas <strong>um</strong>a cachoeira pestilenta que<br />

sai <strong>de</strong> dois buracos e <strong>de</strong>spenca por <strong>um</strong><br />

<strong>de</strong>grau na calha rebaixada do <strong>Tamanduateí</strong>,<br />

assim, sem anúncio alg<strong>um</strong>,<br />

sem <strong>um</strong> nome. A enorme mudança na<br />

paisagem dos últimos <strong>de</strong>senhos para<br />

cá fizeram com que cada <strong>um</strong> <strong>de</strong>vesse<br />

ser mais <strong>de</strong>talhado que antes. Se no<br />

começo do trabalho eu <strong>de</strong>morava <strong>de</strong><br />

20 a 40 minutos por <strong>de</strong>senho, fazendo<br />

4 por visita, agora cada <strong>um</strong> <strong>de</strong>mora<br />

pelo menos 40 minutos, chegando<br />

tranquilamente a <strong>um</strong>a hora e meia, <strong>de</strong><br />

forma que três <strong>de</strong>senhos já me cansam<br />

mais do que os quatro habituais.<br />

Por cima <strong>de</strong>le está a rua Carlos<br />

<strong>de</strong> Sousa Nazaré, parte da zona cerealista<br />

ou varejista do centro da cida<strong>de</strong>,<br />

abastecendo o Mercado Municipal e a<br />

25 <strong>de</strong> Março. Do outro lado do rio, a<br />

hoje esquisitíssima praça no Largo do<br />

Pari, ocupada pelos caminhões que<br />

chegam para a feira <strong>de</strong> hortaliças, res-<br />

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ponsáveis pelo abastecimento. Caminhões<br />

lotados <strong>de</strong> cocos ver<strong>de</strong>s ou sei lá<br />

mais o quê. É <strong>um</strong>a praça daquelas que<br />

não é formada por <strong>um</strong> espaço negativo<br />

criado pelas construções, é <strong>um</strong>a praça<br />

manca, triangular, que parece ter sido<br />

cortada na meta<strong>de</strong> pela avenida do estado<br />

e pelo rio inconveniente. De <strong>um</strong><br />

lado ainda tem <strong>um</strong>as casinhas, <strong>um</strong>a<br />

rua mais estruturada, mas pelos outros<br />

dois, apenas <strong>um</strong> muro e <strong>um</strong>a mureta,<br />

com <strong>um</strong> buraco intransponível. O pior<br />

é que sua implantação a 45º em relação<br />

ao rio, com as ruas saindo oblicuamente<br />

à avenida são muito charmosas, pois<br />

com a aproximação se vê por mais tem

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