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Ensino Tamanduateí Utopia de um Rio Urbano tfg Danilo Zamboni ...

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introdução<br />

O tema <strong>de</strong>ste trabalho surge da vonta<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r e resgatar a paisagem<br />

fluvial urbana da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />

através do <strong>de</strong>senho. Usando como objeto<br />

<strong>de</strong> estudo <strong>um</strong> percurso <strong>de</strong> 5 km a<br />

partir da foz do <strong>Rio</strong> <strong>Tamanduateí</strong>, subindo<br />

a Avenida do Estado até o Parque<br />

D. Pedro II; preten<strong>de</strong>-se registrar <strong>de</strong>senhando<br />

em visão seriada (referência ‘El<br />

Paisaje <strong>Urbano</strong>’ Gordon Cullen) a condição<br />

em que se encontra a região, configurando<br />

a chamada Paisagem Atual.<br />

A escolha do <strong>de</strong>senho como método<br />

<strong>de</strong> trabalho se <strong>de</strong>u pela qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ste como linguagem praticamente<br />

universal <strong>de</strong> comunicação, cuja origem<br />

remonta às ascendências mais<br />

primitivas da raça h<strong>um</strong>ana. O <strong>de</strong>senho<br />

sempre foi <strong>um</strong>a das formas mais empregadas<br />

na comunicação, no registro<br />

e na <strong>de</strong>scrição dos lugares e paisagens,<br />

principalmente antes do advento da<br />

fotografia, sendo que em São Paulo,<br />

parte importante da paisagem histórica<br />

se encontra registrada justamente<br />

em <strong>de</strong>senhos como o <strong>de</strong> Benedito<br />

Calixto na famosa ‘Inundação da<br />

Várzea do Carmo’ ou nas aquarelas<br />

<strong>de</strong> Thomas En<strong>de</strong>r e William Burchell.<br />

Há <strong>um</strong>a qualida<strong>de</strong> única no re-<br />

5<br />

gistro <strong>de</strong>senhado que é a presença do<br />

<strong>de</strong>senhista; esta figura através <strong>de</strong> cujos<br />

olhos a paisagem será compreendida é<br />

registro também <strong>de</strong> sua época. A expressão,<br />

a cara, a linguagem do <strong>de</strong>senho<br />

são fruto <strong>de</strong> <strong>um</strong>a vivência do artista<br />

que é única e que está atrelada ao<br />

tempo em que ele vive, conjunto este<br />

indissociável da obra que <strong>de</strong>senvolve.<br />

Desta forma, <strong>um</strong> <strong>de</strong>senho não é apenas<br />

<strong>um</strong>a imagem, mas é também <strong>um</strong><br />

registro histórico <strong>de</strong> <strong>um</strong> momento da<br />

cida<strong>de</strong> e do artista, que é parte <strong>de</strong> <strong>um</strong>a<br />

socieda<strong>de</strong> que po<strong>de</strong> ou não ser a que ele<br />

está <strong>de</strong>senhando. São inúmeros, se não<br />

maioria, os registros <strong>de</strong> estrangeiros

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