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Ensino Tamanduateí Utopia de um Rio Urbano tfg Danilo Zamboni ...

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Desenho 04 | 30 - Visita 01 - 22 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2010<br />

Avenida do Estado, em frente ao prédio do Detran.<br />

à direita do rio, é incoerente e <strong>de</strong>tém<br />

<strong>um</strong> purismo que não me parece necessário<br />

aqui. Fica, portanto, a nota.<br />

Voltando ao local do primeiro <strong>de</strong>senho;<br />

eu já havia estudado através do<br />

Google Earth, ferramenta importantíssima<br />

na <strong>de</strong>terminação do traçado, rotas<br />

<strong>de</strong> aproximação dos pontos que me<br />

interessaria <strong>de</strong>senhar. Eu gostaria <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senhar à partir da marginal, bem do<br />

começo do rio, vendo a foz inteira. Mas<br />

pelo estudo da foto aérea, já sabia que<br />

isso seria bastante difícil <strong>de</strong> realizar. A<br />

primeira ponte sobre a <strong>Tamanduateí</strong>,<br />

por on<strong>de</strong> passa a marginal (e que hoje,<br />

no final <strong>de</strong> 2010 são duas por conta da<br />

ampliação), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>um</strong>a reformulação<br />

da pista há alg<strong>um</strong> tempo, <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ter<br />

o acostamento que eu lembrava existir<br />

anteriormente. Não bastava nem<br />

conseguir chegar à ponte, não haveria<br />

exatamente on<strong>de</strong> ficar para <strong>de</strong>senhar.<br />

Esta, aliás, foi <strong>um</strong>a questão que muitas<br />

vezes me voltou à mente durante este<br />

período <strong>de</strong> visitas, pois, estando a pé<br />

n<strong>um</strong> local dominado quase que inteiramente<br />

pelos automóveis, a Avenida<br />

do Estado, enfrentei diretamente as dificulda<strong>de</strong>s<br />

impostas por <strong>um</strong> sistema <strong>de</strong><br />

transportes interessado em conectar<br />

macro-áreas, dar vazão a gran<strong>de</strong>s massas<br />

<strong>de</strong> automóveis, trazendo por con-<br />

26<br />

sequência o sacrifício <strong>de</strong> lugares por<br />

on<strong>de</strong> este sistema cruza ou passa mas<br />

que não são o seu objetivo. Existem<br />

canteiros e praças inalcansáveis, ver<strong>de</strong>s<br />

é certo, mas úteis apenas por sua<br />

suposta permeabilida<strong>de</strong> do solo. São<br />

formas e locais cuja função acaba sendo<br />

apenas estar lá e ter aquele formato,<br />

direcionando o trânsito e apenas. E<br />

são justamente estes lugares que acabei<br />

encontrando quando tentava ver<br />

o rio em meio às estruturas urbanas.<br />

Antes <strong>de</strong> começar este <strong>de</strong>senho,<br />

tentei ir mais para trás da segunda<br />

ponte sobre o rio, para <strong>de</strong>senhar do<br />

trecho entre a marginal e o conjunto

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