Ensino Tamanduateí Utopia de um Rio Urbano tfg Danilo Zamboni ...

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15.04.2013 Views

A transferência das grandes vias de tráfego para o subterrâneo, sejam elas sobre rodas ou trilhos, além de integrar espaços desconexos, recupera enormes áreas que hoje entendemos quase como ‘perdidas’ que é o espaço ocupado pelas vias propriamente ditas. Dois terços de toda a área ao redor do rio, incluindo este próprio, é hoje via de tráfego intenso. Praticamente não há espaço para pedestres, aliás, poucos deles se arriscam a andar nas minúsculas calçadas barulhentas da Avenida do Estado. Este espaço a ser recuperado seria um dos principais responsáveis pela integração entre as áreas ao redor do rio Tamanduateí pois já o acompanha por toda sua extensão, conecetando as grandes massas de área livre num sistema interligado de equipamentos e parque públicos ao longo do rio. O pátio do Pari é hoje claramente dividido em dois, não há conexão entre as duas metades que não seja por uma pequena e perigosa passarela sobre os trilhos acessível somente pela saída do lado oposto, próxima ao rio, ou por baixo do pontilhão, sendo, em ambos os casos, necessário sair e contornar uma grande e desajeitada área murada. O lado onde está instalada a feira de hortaliças, nos antigos 155 galpões, tem uma única entrada e saída, voltada para o largo do Pari, hoje estacionamento de caminhões com carregamento de cocos verdes. A outra metade, da feirinha da madrugada, apesar de separada por completo desta, está mais integrada ao tecido, possuindo entradas pela avenida do Estado, rua São Caetano e pela rua dos fundos, a Monsenhor Andrade. Por mais que seja ‘fechável’, com entrada controlada por portões (abertos durante o dia), pessoas o atravessam o dia inteiro. Nesta parte existe uma ocupação voltada às compras de atacado e varejo, com um imenso estaciona

Desenho 39 | 40 - Na entrada do Parque Dom Pedro II, os grandes passeios públicos sombreados margeiam grandes lagos e conectam os diversos equipamentos do Parque. 156

A transferência das gran<strong>de</strong>s vias<br />

<strong>de</strong> tráfego para o subterrâneo, sejam<br />

elas sobre rodas ou trilhos, além <strong>de</strong><br />

integrar espaços <strong>de</strong>sconexos, recupera<br />

enormes áreas que hoje enten<strong>de</strong>mos<br />

quase como ‘perdidas’ que é o espaço<br />

ocupado pelas vias propriamente ditas.<br />

Dois terços <strong>de</strong> toda a área ao redor do<br />

rio, incluindo este próprio, é hoje via<br />

<strong>de</strong> tráfego intenso. Praticamente não<br />

há espaço para pe<strong>de</strong>stres, aliás, poucos<br />

<strong>de</strong>les se arriscam a andar nas minúsculas<br />

calçadas barulhentas da Avenida<br />

do Estado. Este espaço a ser recuperado<br />

seria <strong>um</strong> dos principais responsáveis<br />

pela integração entre as áreas ao redor<br />

do rio <strong>Tamanduateí</strong> pois já o acompanha<br />

por toda sua extensão, conecetando<br />

as gran<strong>de</strong>s massas <strong>de</strong> área livre n<strong>um</strong><br />

sistema interligado <strong>de</strong> equipamentos<br />

e parque públicos ao longo do rio.<br />

O pátio do Pari é hoje claramente<br />

dividido em dois, não há conexão<br />

entre as duas meta<strong>de</strong>s que não seja<br />

por <strong>um</strong>a pequena e perigosa passarela<br />

sobre os trilhos acessível somente<br />

pela saída do lado oposto, próxima ao<br />

rio, ou por baixo do pontilhão, sendo,<br />

em ambos os casos, necessário sair e<br />

contornar <strong>um</strong>a gran<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sajeitada<br />

área murada. O lado on<strong>de</strong> está instalada<br />

a feira <strong>de</strong> hortaliças, nos antigos<br />

155<br />

galpões, tem <strong>um</strong>a única entrada e saída,<br />

voltada para o largo do Pari, hoje<br />

estacionamento <strong>de</strong> caminhões com<br />

carregamento <strong>de</strong> cocos ver<strong>de</strong>s. A outra<br />

meta<strong>de</strong>, da feirinha da madrugada,<br />

apesar <strong>de</strong> separada por completo<br />

<strong>de</strong>sta, está mais integrada ao tecido,<br />

possuindo entradas pela avenida do<br />

Estado, rua São Caetano e pela rua<br />

dos fundos, a Monsenhor Andra<strong>de</strong>.<br />

Por mais que seja ‘fechável’, com entrada<br />

controlada por portões (abertos<br />

durante o dia), pessoas o atravessam<br />

o dia inteiro. Nesta parte existe <strong>um</strong>a<br />

ocupação voltada às compras <strong>de</strong> atacado<br />

e varejo, com <strong>um</strong> imenso estaciona

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