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Ensino Tamanduateí Utopia de um Rio Urbano tfg Danilo Zamboni ...

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Desenho 20 | 40<br />

porém, dificulta a travessia, porque<br />

será necessário subir bastante para que<br />

as barcaças continuem po<strong>de</strong>ndo passar<br />

sob elas, e isso significa escada ou <strong>um</strong>a<br />

rampa acentuadas <strong>de</strong>mais. A hipótese<br />

da ponte móvel não me parece muito<br />

prática se se preten<strong>de</strong> fazer do <strong>Tamanduateí</strong><br />

<strong>um</strong> canal <strong>de</strong> fato navegável.<br />

Também acredito que os talu<strong>de</strong>s<br />

possam ser hora pavimentados, ainda<br />

que com pedras ou alg<strong>um</strong> outro material<br />

que permita passagem <strong>de</strong> água da<br />

terra para as canaletas <strong>de</strong> coleta, como<br />

também gramados ou em terra, mais<br />

permeáveis, conforme a situação em<br />

que se encontrarem. Por mais que <strong>um</strong>a<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do canal seja interessante,<br />

as excessões ao longo do percurso<br />

criam espaços interessantes na diferença,<br />

sugerem paradas, <strong>um</strong> olhar mais<br />

atento. As árvores à margem do canal<br />

exercem também a função <strong>de</strong> muros <strong>de</strong><br />

arrimo naturais, com as raízes retendo<br />

a terra, funcionando como <strong>um</strong>a armadura<br />

vegetal além <strong>de</strong> provi<strong>de</strong>nciar a tão<br />

<strong>de</strong>sejada sombra na maioria do ano.<br />

As travessias, função a que as<br />

pontes se prestam, seriam muito mais<br />

constantes e n<strong>um</strong>erosas que as existentes<br />

hoje. Creio que n<strong>um</strong> cenário i<strong>de</strong>al,<br />

<strong>um</strong> ponte para cada cem ou cento e<br />

cinquenta metros, no máximo duzen-<br />

118<br />

tos é fundamental para manter o tecido<br />

urbano conectado nos dois lados<br />

do rio. Isso significa, basicamente, que<br />

toda a rua que chegasse à via marginal,<br />

em tese <strong>de</strong>veria atravessar o rio. Nem<br />

sempre é possível, porém, porque <strong>de</strong>vido<br />

à inconstância da malha viária,<br />

alg<strong>um</strong>as travessias ficariam próximas<br />

<strong>de</strong>mais enquanto outras acabariam<br />

muito distantes, então alg<strong>um</strong> arranjo<br />

acaba sendo necessário. Mas isso<br />

só reforça o caráter do cuidado com<br />

a intervenção já que cada caso é <strong>um</strong><br />

caso e <strong>de</strong>ve ser tratado em seus pormenores.<br />

A vonta<strong>de</strong> que eu tinha era<br />

<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r estudar cada <strong>um</strong>a das pontes,

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