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Ensino Tamanduateí Utopia de um Rio Urbano tfg Danilo Zamboni ...

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O rio urbano não <strong>de</strong>ve ser pensado<br />

como <strong>um</strong> rio apenas, a parte<br />

que vemos. Paralelamente correm as<br />

galerias <strong>de</strong> águas pluviais e esgoto,<br />

acompanhando o traçado do rio até<br />

as respectivas estações <strong>de</strong> tratamento.<br />

No caso do <strong>Tamanduateí</strong>, as vias <strong>de</strong><br />

tráfego também seguem esta lógica,<br />

como <strong>um</strong> canal arterial escondido.<br />

Não imaginei que o casario fosse<br />

constante. Acho interessante para a<br />

cida<strong>de</strong> que haja variação no porte das<br />

construções. Fiquei muito na dúvida<br />

quanto a estabelecer ou não <strong>um</strong> gabarito<br />

para as margens do rio, como<br />

tem Paris, por exemplo, e acabei <strong>de</strong>i-<br />

xando isso em aberto. A in<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

proveniente <strong>de</strong>sta homogeneida<strong>de</strong><br />

entrava <strong>um</strong> pouco em conflito com o<br />

lado positivo da distinção das partes<br />

da cida<strong>de</strong> como é tão presente em São<br />

Paulo. Vivemos n<strong>um</strong>a cida<strong>de</strong> que é conhecida<br />

pelo relativo caos, qualquer<br />

coisa po<strong>de</strong>ria estar em São Paulo sem<br />

problemas, é <strong>um</strong> cida<strong>de</strong> que aceita a<br />

diversida<strong>de</strong> pois é esta a sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.<br />

E este arg<strong>um</strong>ento só me confundiu<br />

mais porque percebi que por isso<br />

mesmo era cabível <strong>um</strong>a <strong>de</strong>terminação<br />

<strong>de</strong> gabarito nesta porção às margens<br />

do rio, pois isso faria <strong>de</strong>ste lugar em<br />

especial algo diferente do restante.<br />

115<br />

Esta altura dos edifícios, vim a<br />

perceber nos <strong>de</strong>senhos, não era algo<br />

tão <strong>de</strong>terminante na paisagem já que<br />

eu, inconcientemente dava <strong>um</strong> <strong>de</strong>terminado<br />

porte que me parecesse a<strong>de</strong>quado.<br />

Desenhei uns mais altos, outros<br />

mais baixos, e fui percebendo que para<br />

a percepção do pe<strong>de</strong>stre, eles só não <strong>de</strong>veriam<br />

ser altos <strong>de</strong>mais, que <strong>um</strong>a altura<br />

variando <strong>de</strong> 4 a 12 era perfeitamente<br />

assimilável dos dois lados do rio nesta<br />

situação padrão. Isso porque a <strong>de</strong>nsa e<br />

constante arborização que é parte da<br />

proposta já limita bastante a compreensão<br />

exata <strong>de</strong>sta altura quando se está<br />

na mesma margem dos prédios. E na

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