15.04.2013 Views

Ensino Tamanduateí Utopia de um Rio Urbano tfg Danilo Zamboni ...

Ensino Tamanduateí Utopia de um Rio Urbano tfg Danilo Zamboni ...

Ensino Tamanduateí Utopia de um Rio Urbano tfg Danilo Zamboni ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

do o passeio <strong>de</strong> bicicleta até a escola,<br />

passando pelo rio nas ciclovias, pelo<br />

clube, teria <strong>um</strong>a vivência que não seria<br />

facilmente esquecida. Muito provavelmente,<br />

com cinco anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />

ia querer ir na bicicleta <strong>de</strong>le, ao lado<br />

do pai, imitando a atitu<strong>de</strong>. É <strong>de</strong> novo<br />

o exemplo. Acho que as pessoas não<br />

têm a menor noção da responsabilida<strong>de</strong><br />

que cada atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>las têm na formação<br />

da socieda<strong>de</strong> como <strong>um</strong> todo.<br />

E da mesma forma que a linguagem<br />

do <strong>de</strong>senho se transformou<br />

quando passou do retrato da cida<strong>de</strong> à<br />

imaginação e construção <strong>de</strong> <strong>um</strong> lar, a<br />

saída da esfera privada <strong>de</strong> volta para<br />

a pública também trouxe <strong>um</strong>a nova<br />

forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho. Por mais que fosse<br />

riquíssima a cena urbana em cores, as<br />

nuances <strong>de</strong> luz e sombra, a aquarela é<br />

<strong>um</strong>a técnica que exige muito tempo,<br />

treino e paciência. Confesso que <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong>stes 20 <strong>de</strong>senhos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> casa,<br />

a minha já estava <strong>um</strong> tanto, assim dizendo,<br />

curta. Não que não fosse algo<br />

prazeroso <strong>de</strong> se fazer, pelo contrário,<br />

mas para cada prancha são dois <strong>de</strong>senhos,<br />

duas etapas longas e trabalhosas,<br />

do rascunho à lápis à infinita (porque<br />

aquarela é que nem projeto, não se<br />

termina, n<strong>um</strong> <strong>de</strong>terminado momento,<br />

largamos) aplicação das aguadas.<br />

111<br />

Po<strong>de</strong>-se dizer que aproveitei a<br />

mudança <strong>de</strong> ares nesta etapa do trabalho<br />

para mudar também a representação.<br />

Não foi algo planejado, novamente,<br />

aconteceu. E aconteceu quando,<br />

soltando <strong>um</strong> pouco mais a mão no<br />

<strong>de</strong>senho à lápis que antece<strong>de</strong> a tinta,<br />

<strong>de</strong>parei-me com <strong>um</strong> resultado bastante<br />

expressivo. O que eu queria dizer<br />

estava lá. Não era necessário pintar<br />

para dizer mais nada. E foi o que aconteceu,<br />

teimosamente <strong>de</strong>i sequência<br />

ao trabalho conforme tinha me comprometido<br />

a fazê-lo <strong>um</strong> pouco antes;<br />

grafite com aguadas para as sombras.<br />

Arrisquei ainda <strong>um</strong> ver<strong>de</strong> que não

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!