Ensino Tamanduateí Utopia de um Rio Urbano tfg Danilo Zamboni ...
Ensino Tamanduateí Utopia de um Rio Urbano tfg Danilo Zamboni ... Ensino Tamanduateí Utopia de um Rio Urbano tfg Danilo Zamboni ...
do cliente, uma vez um professor perguntou ‘até que ponto o arquiteto tem direito de intervir na vida das pessoas?’ e isto nunca saiu da minha cabeça. Até onde elas deixarem, eu imagino, mas é algo impossível quando não se conhece o destinatário. Talvez a questão esteja na forma como funciona o contrato de projeto, este serviço supérfluo prestado aos endinheirados a que é associada a arquitetura. E mais que um projeto para os adultos, fiz questão que em vários momentos aparecessem crianças, principalmente o garoto fantasiado dos últimos quadros. Esta vontade veio desta impressão que o projeto acaba sendo uma coisa para adultos, mesmo quando voltado para crianças. Minha idéia aqui foi tentar pensar também naquilo que seria, arquitetonicamente falando, interessante para uma criança, desde os casulos criados pelos os cobogós até os vasos de plantas esquecidos na varanda. Enfim, lugares que permitam alguma interpretação além de ‘não vá até lá’, ‘não ande por aqui’, ‘você vai cair’. Eu tinha quando pequeno esta mania de pegar pequenos lugares, um vaso mais antigo coberto de musgo, cujas plantas tivessem dentro diversos estratos, desde as mais altas até o minúscu- 107 lo líquen, densidade, profundidade envolventes. Estes pequenos lugares eram meus ‘fins de mundo’, meus remansos secretos onde meus bonequinhos de lego se escondiam em lugares mágicos. Podia ser a volta do rodapé que fazia a curva perfeita para o carrinho passar, as vagas de estacionamento em cada um dos tacos, os cômodos de uma casinha, enfim, uma riqueza nos detalhes que dê substrato à imaginação. O garoto fantasiado é a personalização deste ludicidade que acredito que o lar tenha, esta infinidade de coisas tão pessoais e específicas que no plural se chama casa. Enquanto o pai acorda,
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