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womb" £ £ £ £ £ I I - Nosso Tempo Digital

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<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> - Pégina 2<br />

Foz, de 24/06 a 01 /07/81<br />

EDiTORA NOSSO TEMPO<br />

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Jesse Vidiqal<br />

João Adelino de SOLZa<br />

,Juvénc po Mazza-i<br />

Sever no Sacomor<br />

Spada<br />

N po<br />

D,rtor Rpo-d.f<br />

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Jesse Vidiga<br />

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Editora <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> Lca<br />

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J S Impressora Lida<br />

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v P<br />

- 0<br />

A VORAZ LEI<br />

DE SEGURANçA<br />

NACIONAL<br />

senhor se lembra de rn/rn, Goutor?<br />

- Sim, lembro. Foi vocé que me chamou<br />

de burro no jornal.<br />

- Eu? Quando ? Onde?<br />

- No seu jornal. Vocé sabe muito bern<br />

quando ecomo.<br />

- Esse d/à!ogo pipocado aconteceu no<br />

U/limo sábado, dia 20 de junho, no Restaurante<br />

Executivo do Countr y Club de Foz do<br />

lguaçu, entre Juvêncio Mazzarotlo, diretor<br />

d9sfe jornal, e Elias Kudsi, de/egado especial<br />

enviado pela 5 Regiao Mil/tar de Curitiba, ha<br />

precisarnente 73 dias, para rea/izar inquerito<br />

p0//cial militar contra o jornal <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />

corn base na Lei de Seguranca Nacional,<br />

quando foram interrogados, a/em do diretor,<br />

A/uizio F. Pa/mare João Adelino de Souza.<br />

No restaurante ha via acontecido urn encontro<br />

fortuito entre Juvêncio e o delegado<br />

El/as. As frases foram as citadas. Não houve<br />

tempo para nada ma/s. Rispido e seco. o delegado<br />

virou as costas e procurou outro ambiente<br />

- junto ao de/egado de Po/icia Fede -<br />

ral de Foz do /auaCu e outros agentes p0//clais.<br />

0 desconcerto foi dividido entre os dois<br />

gladiadores. Cada urn amargou sua parte.<br />

Elias Kudsi devia estar se referindo a<br />

a/gum ponto das revelaçOes fe/las na ediçao<br />

n° 19 sobre a forma corno foram conduzidos<br />

por ele Os interrogator/os dos responsáveis<br />

per este jornal.<br />

Outro diálogo curIo e seco:<br />

- Como anda a questão ligada ao jornal<br />

<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>?<br />

—Náo sei. Eu entreguei o problema a<br />

Justica Mihtar e esta deverá tomar as providéncias<br />

cabiveis.<br />

A pergunta foi de urn cidadão cornum ao<br />

coronet João Gui/herrne da Costa Labre, comandante<br />

do 340 Batalhão de Infantaria Motorizada,<br />

de Foz do /guaçu, num encontro<br />

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Santa Terezinha<br />

Dia 18dejunhode 1981.0jorna/"0Estado<br />

de S. Paulo', em rnaéria fornecida pe/a<br />

Sucursal de Curitiba, noticiava:<br />

Corn base em inquërito da Policia Federal<br />

'Ia Foz do lguaçu, o procurador Bert/no<br />

Ramos pad/u ontem ao juiz-auditor Darcy R/ssetti,<br />

da 5' C/rcunscr/çao Militar, o enquadramenlo<br />

dos jornalisfas Juvêncio Mazzarollo,<br />

Aluizio Pa/mar e João Adelino de Souza, do Semanár/o<br />

NOSSO TEMPO, daquela c/dade, no<br />

artigo 14 da Le/ de Segurança Nac/ona/, que<br />

prove de se/s meses a do/s anos de pr/são<br />

para quem publicar not/c/as fa/sas ou tendenc/osas<br />

indispondo a populaQão contra autoridades<br />

constituidas.<br />

"0 caso come çou no f/rn de marco,<br />

quando Mazzarollo, diretor do jornal, foi charnado<br />

ao quartet local do Exército para participar<br />

de urna reun/io cornunitária a acabou<br />

sendo severarnente advertido palo comandante,<br />

coronet João Guilherme da Costa<br />

Labre, para que mudasse a linha editorial do<br />

semanár/o, de cunho oposicionista. A ed/cáo<br />

segu/nte do jornal pub//cou urn re/a to dessa<br />

adverténcia, classif/cando-a de "emboscada"<br />

em manchete de primeira página.<br />

'Isso levou o cornandante da 5' Regiao<br />

Mi/itar, general Jo Ire Sam palo, a so/ic/tar a Po-<br />

I/cia Federal a abertura de urn in quérito para<br />

apurar "injUrias prat/cadas palo jorna/ contra<br />

of/cia/s do Exérc/to ". Agora, se o ju/z ace/tar a<br />

denUnc/a, a Cornissão de Justiça a Paz defenderá<br />

Os jornal/stas."<br />

No rnesmo dia 18, o jornal "0 Globo' do<br />

Rio de Janeiro, sob o f/tub "Juiz manda prender<br />

jornalistas condenados pa/a Just/ca Milltar",<br />

abordando diversos processos rnovidos<br />

contra /ornais de todo o Pals, refer/a-se deste<br />

modo a s/tuaçao de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>:<br />

0Ainda ontern, o procurador mil/tar da 5'<br />

CJM apresentou denUnc/a contra os jorna//slas<br />

Aluizio Pa/mar, Juvêncio Mazzarol/o a<br />

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Joáo Adel/no de Souza - editores do<br />

sernanarlo <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>, de Foz do /guacu -<br />

incursos no art/go 14 da LSN, que pune<br />

crimes pa/a 'pub//ca cáo de not/c/as falsas ou<br />

tendenciosas de modo a ind/spor a popu/açáo<br />

contra as autor/dades constitu/des'. A pena<br />

previsfa e de sets rneses a do/s ano.s de<br />

pr/são.<br />

"Dentro de 15 dies. o auditor substituto<br />

Darci Rissetti deverá se pronunc/ar sobre a<br />

ace/ta cáo da denUncia, marcando entáo a<br />

data da qua/if/ca cáo e /nterrogatOrio dos<br />

acusados".<br />

Nesses mesmos dias recebemos aqu/ na<br />

reda cáo telefonernas do presidente da Comissão<br />

Pont/ficia de Jst/ca e Paz do Paraná,<br />

doutor Wagner Rocha D 'Angel/s. transmitindo<br />

ma/s ou rnenos o rnesmo teor de inforrnaçao.<br />

Corn urn /ngred/ente a ma/s. A CPJP abraçou a<br />

causa e providenciou os advogados do<br />

defesa. Caso o ju/z ace/fe a denuncia e os responsáveis<br />

por <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> forern a lu/gamenlo,<br />

a defesa astará a cargo de urna equipe<br />

de pr/rne/ro escaláo: Doutor Heleno Fragoso,<br />

do Rio de Janeiro, nofOr/o advogado de presos<br />

politicos e urn dos ma/ores causidicos do<br />

Bras/I; Doutor José Carlos Dies, tarnbém detensor<br />

amer/to de presos politicos e pres/dante<br />

atua/ da Cornissão Pont/f/cia de Just/ca<br />

e Paz de São Paulo; Doutor Wagner Rocha<br />

D 'An ge/is, a o doutor AntOnio Wander/i<br />

Moreira, /ndicadp pa/a Subse cáo da QAB do<br />

Foz do !guaçu.<br />

O leitor certamente percebeu 0 c/ir.a<br />

desde o d/á!ogo /nlrodutOr/o deste editorial.<br />

Existe de fato uma vorac/dade de piranha<br />

contra <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>. Contrar/ando todas as<br />

expectat/vas, o promo for Bert/no, de Curitiba<br />

ofereceu a denUncia. Resta apenas esperar<br />

se o juiz a aceitará ou nao. Mas é impressào<br />

gera/ que ace/f ará. 0 juiz titular, Carlos Augusto<br />

Sussekind, sent/u-se irnped/do de atuar no<br />

caso, a passou-o ao Subst/tuto, Darcy Rissett/.<br />

O que con forta é que, ao /ado da voraci -<br />

dada dos organ/srnos de segurança, não nos<br />

faltarão as trincheiras de defesa contra as<br />

acusacoas que nos são /rnputadas corn base<br />

nessa lei espur/a que ë a decantada, sub/at/va<br />

e subdesenvo/vida Lei de Segurança<br />

Naciona/.<br />

O art/go 14 da LSN, /nvocado para nos<br />

oenalizar pot termos apenas lidado corn a vardade,<br />

prevé pena de se/s mesas a do/s anos<br />

de pr/são para quam ve/cular not ic/as fa/sas<br />

ou tendenc/osas indispondo a popula (;áo contra<br />

autor/dades const/tuidas,<br />

A On/ca co/sa que <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> tern a<br />

1/zer do seu quase se/ado enquadramento é<br />

Iue, se as matérias d/vulgadas neste jornal<br />

91gurna vez indispuserarn a popu/açáo contra<br />

9utor/dadas constituidas, não fo/, em absouto,<br />

per qua as not/c/as erarn fa/sas ou tenienc/osas,<br />

mas apenas porque eram<br />

verdade/ras. Se alguma autoridade ficou mal<br />

erante a populacao per causa das noticias,<br />

ão é cu/pa do jornal, rnas das prOpr/as auto-<br />

-idades, qua náo (/verarn intel/géncia e<br />

ensatez para evil ar as not/c/as - plena-<br />

-nente verdade/ras na forma coma foram<br />

)ub//cadas.<br />

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Peccini responde Carneiro<br />

o advogado Edson Peccini,<br />

que foi alvo na semana passada<br />

de urna saralvada de acusaçes<br />

por parte do ex-carcereiro<br />

Orlando Carneiro, volta ao<br />

ataque, ao mesmo tempo em<br />

que se defende, através de urn<br />

arnplo documento de dz laudas,<br />

aqui resumido.<br />

O documento, em estio autobiográfico,<br />

responde a acusacáo<br />

de rapto e fala de outros<br />

fatos levantados por Carneiro<br />

em sua investida através da rnprensa.<br />

"Sabendo uma comadre<br />

minha de Passo Fundo que eu<br />

na viajar Para estes lados, suplicou-me<br />

que trouxesse ate Curitiba<br />

dois fllhos, urn rapaz e uma<br />

moça, os quais ficararn na casa<br />

da avó materna ate Clue graves<br />

problemas famlilares se<br />

resolvessem.<br />

Empreendendo a viagem,<br />

sem conhecimento do pal dos<br />

dais jovens, já que este era o<br />

pivO do problerna, no caminho<br />

resolvi passar por Foz do lguaçu,<br />

a fim de receber honorários a<br />

mim devidos por dois clientes de<br />

Carazinho.<br />

'Estando Os dois jovens<br />

que me acompanhavam<br />

doentes, sentk'ne obrigado a<br />

procurar serviços medicos.<br />

tendo constatados que a jovem<br />

estava corn quatro cruzes de<br />

estafilococos, além de duas cruzes<br />

de infecçao nos rins, isto<br />

apurado em exame de laboratório,<br />

enquanto seu irrnáo estava<br />

corn uma espécie de sarna,<br />

adquirida em contatos sexuais,<br />

fatos esses de conhecirnento<br />

dos pals, que nada fizeram Para<br />

sanar o problema, em Passo<br />

Fundo alérn do esporádicos<br />

comprimidos tomados sem consulta<br />

'''v<br />

Tao logo ficou constatada<br />

a gravidade dos fatos, fol mandada<br />

carta a mae dos dais jovens<br />

narrando a situaçao e, apos<br />

curados, Os dois viajararn Para<br />

Curitiba, de onde retornaram<br />

mais tarde Para Passo Fundo.<br />

'Apesar de ter atendido a<br />

urn pedido da mae dos dois<br />

jovens, a fim de evitan uma desgraça<br />

na farnilia, o pal destes registrou<br />

queixa na Delegacia de<br />

Passo Fundo contra minha pessoa,<br />

como se eu tivesse praticado<br />

rapto consensual. Mas<br />

quem rapta uma rnulher náo leva<br />

consigo também a irmáo, ambos<br />

chelos de doenças, ela corn infecçao<br />

nos rins, no sangue, corn<br />

exagerado 'corrimento' e corn<br />

quatro cruzes de estafilococos,<br />

enquanto que ele corn sarna generalizada<br />

oar todo o coroo".<br />

Em 1979 Peccini entra na<br />

bniga contra a corrupçAo pollcial,<br />

em seu longo documento<br />

ele relata corno começou sua<br />

luta contra as maus policiais.<br />

"Tao logo fui incumbido de<br />

denunciar as arbitraniedades<br />

policlais, iniciel meu mister,<br />

denunciando as pollciais<br />

"Fredi" "Rairnundo", "Bruno"<br />

e Maloca", par extorsào contra<br />

o proprietánio da Casa Branca,<br />

situada na Av. Brasil, policiais<br />

estes que foram afastados,<br />

depois de minha ida ate a Departarnento<br />

da Policia Civil, onde denunciej<br />

outros fatos ao Diretor,<br />

inclusive ameaça a mim feita<br />

pelo atual titular da 6 0 SDP.<br />

Muitas denüncias de arbitrariedades<br />

foram feitas, so que<br />

sem resultado, inclusive contra<br />

Os policlais " Indio '' e<br />

"Serginho", bern como contra o<br />

carcereiro Orlando Carneiro.<br />

Numa tentativa de fazerme<br />

calar, de vez par todas, já<br />

que Os denunciara par tentativade<br />

extorsão, asses maus pollciais<br />

montaram urn esquerna<br />

Para me desmoralizar ou, quern<br />

sabe, Para que eu participasse<br />

do jogo doles.<br />

"Em determ,nado dia, apis<br />

eu ter saido para 0 escritOria, par<br />

volta das 10h30, urn olemonto<br />

chamou meu ti/ho rnonor, quo so<br />

encontrava em frente a rn/nba<br />

casa, ,porguntando 80 mesmo se<br />

tot/a cond/çOes do deixar seu<br />

carro guardado, do vez quo iria<br />

ate a Agentina 8 estava corn problema<br />

em sua documentaçao.<br />

"Exatamente se/s rn/flu fos<br />

apOs ter s/do dolxado 0 carro 0<br />

so afastado o indivlduo,<br />

chegaram Os p0//c/a/s "Indio" 0<br />

"Serginho ", tendo con firmado là<br />

estar 0 carro no /ugar combinado<br />

e so dirigindo ate o outro<br />

lado da faixa asféltica, onde<br />

aguardavam ate as 12:30<br />

torn ando cervoja, quando<br />

chegue/.<br />

"Chegando em minha residênc/a,<br />

ao tentar abrir a portáo,<br />

ful chamado aos gritos pot<br />

"Indio " e "Serginho", quo<br />

faziam sinais para quo eu fosse<br />

atá onde eles se oncontravam.<br />

"Proc urando saber o quo<br />

ocorria, foi-me pelos menos comunicado<br />

quo no interior do meu<br />

patio exist/a urn carro suspeito, o<br />

quo neguei indignado.<br />

"onvidando os mesmos<br />

parafazorom a vet/f/ca cáo,<br />

constatei a ex/sténcia do urn velculo<br />

logo na entrada da casa,<br />

passando os mesmos de<br />

imediato a fazerempressáoa f/rn<br />

de quo Ihes desse a importáncia<br />

de 100 rn/I cruzeiros, ao quo me<br />

negue/, alegando quo náo it/a<br />

enfrar numa fr/a daquelas, & quo<br />

Os /r,a denunciar ao Or. S/que/ra.<br />

"Em seguida denunciei, em<br />

exped/ente encarninhado ao Dirotor<br />

da Polic/a Civil, o proCedimento<br />

e a tenta f/va dos p0/ic/a/s,<br />

tendo as mesmos s/do<br />

afastados desta c/dade pouco<br />

dias depois".<br />

FUI VITIMA DE<br />

QUA TAO EMBOSCADAS<br />

Em seu extenso<br />

dacurnento, Peccinl relata uma<br />

sër/e do arb/trariedades pa/ic/a/s<br />

o é /nc/sivo em suas acusaçôes<br />

do corrupçio pal/c/al. Já no final,<br />

ele re/ala.' "Tendo s/do<br />

procurado pot /nUmeras vitimas,<br />

pr/nc/pa/monte as envolvidas<br />

nas org/as sexua/s dentro do carceragem,<br />

e vendo que muitos<br />

casos nào eram tomadas<br />

prov/dênc/as, entrei em contato<br />

corn a imprensa e corn a Cimara<br />

de Voreadores, a f/rn do encon<br />

trot uma med/do saneadora,<br />

oara pot f/rn a tantos desatinos.<br />

Econtrando ressonáncia junto a<br />

Cámara, ding/-me a Assemble/a<br />

Legisla f/va, onde prestei<br />

/nforrnacOes e apresente/ a real<br />

s/tua cáo par que passa Foz do<br />

lguaçu, em termos do pal/cia.<br />

"Quando do rn/nba volta a<br />

Foz relatel aos vereadores,<br />

advogados o out ras pessoas,<br />

quo as vit/mas de estupros na<br />

carceragem, quo t/verarn<br />

dora gem de denunciar os cu/pa<br />

dos destas arbitrar/edades,<br />

estavam sendo presas o levadas<br />

a Delegac/a de Policia a f/rn de<br />

ass/na rem retrataçôes.<br />

Denunc/e/ este fato também aos<br />

promotores e em nova carta 00<br />

senhor Governardor do Estado.<br />

"Ja fu/ vit/ma do quatro emboscadas<br />

apOs as denUnc/as,<br />

mas somente tomo a Deus o,<br />

enquanto eu tiver urn alento que<br />

se/a, continuarei combatendo o<br />

embuste, a crime, a corrupção,<br />

servindo Para fortificar meu ideal<br />

em proJ do dias me/hores, onde<br />

náo ex/stam tantos covardes<br />

sern dign/dade para so revoltarem<br />

e tarnbëm darem seu<br />

quinhao.<br />

Acted/to quo algurna<br />

med/do será tornada, a não set<br />

quo ha/a sornente traiçao enrre<br />

Os encarregados de apurar irregulan/dades".<br />

Preso urn<br />

suspe Ito do<br />

assalto ao<br />

Barnerindus<br />

Na segunda-feira a tarde a<br />

policia prendeu a homem que<br />

aparerrternente poderá eva-la<br />

aos assaltantes do carro coletor<br />

do Bamonindus. Depols de uma<br />

série de investigaçOes de suspeltos<br />

for preso 0 guarda de Begurança<br />

Gèntll Oliveira, quo é<br />

acusado pelo Delegado Slqueira<br />

de "autar intelectual" do assalto<br />

de quatro milhôes de cnuzelros.<br />

0 assalto foil no dla 16, a<br />

tarde, urn dia antes de cameçar<br />

a "operaçao pente tlrio' levada a<br />

efeito pelas policias Civil e Milltar.<br />

Os assaltantes levararn a dianteira<br />

da operaçáo palicial e<br />

executavam urn audacloso piano<br />

em plena Av. JK. Erarn 18 horas<br />

quando a Brasilia quo a Companhia<br />

Aurora Planejamento e Serviças<br />

utiliza Para a coleta de vaores<br />

estacianou em frente ao<br />

prédlo da Ferragens Brasil. No<br />

carro estavam a motanista Luiz<br />

Carlos Smaha, a vigilante Nelson<br />

GaUl a funclonário do Bamenin.<br />

dus Mario Delankoski, reponsável<br />

pela coleta. Mario entrou na<br />

Iola acompanhado de urn guarda<br />

que jà estava na porta do estabelecimento<br />

cornercial. No Brasilia<br />

ficaram a motorista e a vigilarite,que<br />

foram cercados par<br />

cinca in'dividuas que disserarn<br />

ser urn assalto. 0 vigilante Galli<br />

tentou reagir e acabou sepdo baleado<br />

na altura do pescaço. Os<br />

assaltantes retiraram as dais do<br />

veiculo e se evadiram em direçao<br />

a Vila Portes, levando a revOlver<br />

Taurus 38, quo o vigilante<br />

portava, e 4 milhOes do cruzeiras,<br />

sendo urn pouco mais de<br />

urn rnilháo em cheques.<br />

Dada a alarme, saiu quase<br />

toda a policia em busca dos assaltantes,<br />

que estariam reeditando<br />

em Foz a farnoso e<br />

recente assaita ao carro coletar<br />

da Brink's. no Rio de Janeiro.<br />

Este assalto é considerado a<br />

major do genera já praticado no<br />

Brasil, quando 68 rnilhOes de<br />

cruzeiros foram roubados do<br />

carro-forte que recolhia dinheiro<br />

de supermercados no baixada<br />

flurninerise.<br />

COMEQAM AS PRISOES<br />

Na mesmo dia do assalto, a<br />

policia encontrou a Brasilia do<br />

Companhia Aurora Planejamento<br />

e Serviços, que está encarregada<br />

de caletar valares Para 0<br />

Barnerindus. Durante toda a<br />

noite os agentes paliciais buscaram<br />

incessantemente a Dodge<br />

Charger que serviu de cobertura<br />

durante a assalto. SO foram localizá-lo<br />

no dia seguinte na estrada<br />

do Porto Meira.<br />

A essas alturas a policia já<br />

tinha algurnas pistas Para mantar<br />

urn quadra que poderia evalà<br />

aos assaltantes. Chegou<br />

errtáo a donciusao de que.<br />

apesar de estarem bern infarmados,<br />

as assaltantes cometeram<br />

alguns erros, e estes viriam<br />

A lana no decarrer das invesligaçoes.<br />

0 quadra montado mdicava<br />

que a carro coletor fai Seguido<br />

durante algum tempo pela<br />

Dodge dos assaltantes, que<br />

decidirarn praticar a assaito<br />

quando a Brasilia estaclonou em<br />

frenite "a Ferragerrs Brasil, devida<br />

ac pouco rnovimento que havia<br />

naquele momenta.<br />

Depois do assalta, seguiram<br />

os dais carros em<br />

Vila Portes, onde aeixaram dire,__- a<br />

Brasilia coletar e fugirarn no<br />

Dodge do cobertura, quo foi<br />

abandonado na Estrada do Porto<br />

Meira,<br />

No dia 27, a Dodge fol<br />

localizado e levado ao patio da<br />

Policia Civil. Al apnoveitaram a<br />

penita que acompanhava a "aperaçáo<br />

pente fino" Para tirar as<br />

posslveis Impressôes digitais e<br />

outras pistas que levassern a<br />

identificaçáo dos assaltantes.<br />

Nada rendeu do serviço quo<br />

meticulosamente fez o perito.<br />

Mas urna colsa flcou clara<br />

Para Os policials, e, baseados<br />

nlsto, corneçaram a aprofundar<br />

as mnvestlgaçOes. Partlram da<br />

deduçao do quo os assaltantes<br />

estavam bern informados e<br />

que sO uma pessoa quo estivesse<br />

no "métier" podenia ten dada<br />

infarmaçöes tao precisas aos assaltantes.<br />

Começararn a checar<br />

as guardas de segurança da<br />

Companhia Aurora. E foi assirn<br />

que chegaram a Gentil de<br />

Oliveira,que começou a Cain em<br />

contradlçéos diante do interrogatório<br />

policial.<br />

Gentil é pal do seis fllhos e<br />

mona na Favela do M'Boicy.<br />

Coma ultirnamente andava corn<br />

probiemas financeiros, teria passado<br />

informaçOes aas assaltantes.<br />

0 Delegado Siqueira considera<br />

que, a partir do Ønlsáo do<br />

Geritil, meio carninho estará percarrida<br />

ate a prisão dos assallantes.<br />

Juntamente cam a<br />

guarda de segurança, está preso<br />

urn individuo quo foi identificado<br />

coma José Carlos, que estaria<br />

tambérn irnplicada no miliorrário<br />

assalto do dia 16.<br />

A policia acredita que é<br />

questão de dias a prisão de toda<br />

a quadrilha e a recuperação<br />

dinhei ro.<br />

V<br />

de Fozern<br />

Brasilia<br />

Urn grupo de parlamenfares<br />

criou o Comitê Naciorral<br />

pela Autonomia Municipal<br />

(CONAM) ora atuar no Congresso<br />

Naciona' a par lodos Os rneios<br />

(irnprens, impôsios, conferèncias,<br />

debates) corn objetivos<br />

bern claros:<br />

Elei;Oes Para prefeitas nas<br />

capitals, areas de segurança nacianal<br />

e estâncias hidrorninerais;<br />

representaçao politica dos municipios<br />

em Brasilia; autonamia 1<br />

nanceira dos rnunicipios, mediante<br />

profunda retorma tributária<br />

Para participar da pnimeira<br />

assembléia do CONAM. realizada<br />

dia 23 de junho, terça-feira<br />

üitirna, forarn a Brasilia as vereadores<br />

iguaçuenses Dobrandino<br />

Gustavo da Silva (PMDB), presidente<br />

da Cârnara, e Francisco<br />

Faltrane Freire (PM DB)<br />

Apresentaram uma tese sabre a<br />

ternário que significa a<br />

posiçao unânime e muita conhecida<br />

dos vereadores de Foz do<br />

.iguaçu. independentemente do<br />

oartidos. 0 porno nevrálgico das<br />

pasiçôes sustentadas par Dobrandina<br />

e Freire é a das eleiçoes<br />

diretas Para prefeito do Municipro.<br />

CompOe a Comitê, provisoriamente.<br />

as deputadas peemedebistas<br />

Mauricio Fruet (PR,),<br />

Aldo Fagundes (RS.) e Adhernar<br />

Santillo (GO)<br />

1 <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> - Página 3<br />

Foz, de 24/06 a 01/07/81<br />

Cong resso<br />

Cornecou terça-fera, as<br />

1 9h30, no Hotel Carimä a Ill Cangresso<br />

Inlerestadual Municipalista,reunindo<br />

aproximadarnente<br />

300 congressistas, entre as<br />

quais vereadores, prefeitos e<br />

outras aitas autanidades do Governo.<br />

0 Cong resso é promavido<br />

pela ACAM PAR - Associaçao das<br />

Cãmaras Municipais do Paraná,<br />

atualrnente presidida par Josué<br />

Eli Forrnaggio.<br />

Estào representados no en-<br />

Contro 20 estados da Federaçaa.<br />

Os ternas em discussão são as<br />

rnais vitals Para a rnunicipalismo<br />

brasiloiro: Reforrrra eleitoral,<br />

politica tributária. fiscalização e<br />

carrtrole de contas, relacionamento<br />

do Poder Executivo corn a<br />

Legislativo e, centamente, eleiçOes<br />

diretas Para preteita nas<br />

Areas de segurança, como Foz<br />

do lguaçu.<br />

0 governador Ney Braga<br />

estará presente ao encerramento<br />

do Corigresso, que acoritecerá<br />

no quinta-feira, as 21 horas.<br />

GAI4 PA(<br />

casa noturna<br />

que faltava em<br />

Foz do Iguaçu<br />

Fesfas Tipicas:<br />

*Baile da Saudade<br />

*FeSta da Cerveja<br />

* Noite do Hawaj<br />

*Roda de Samba<br />

*FeSta das Crianças<br />

*Festa Junina<br />

*<br />

m in g U e ira s<br />

Noite das Naçoes<br />

*NoiteS Regionais<br />

2 WIA<br />

FESTAS PARTICULARES<br />

*Aniversi r i os<br />

*Casamentos<br />

Noivados<br />

* Bodas<br />

* Reveillon<br />

*Jantares<br />

*Recepcoe em Geral<br />

Rua Mato Grosso, 74<br />

Vila Maracanã<br />

Fone: 73-4084 Foz do lguacu<br />

Paraná


NOSSO <strong>Tempo</strong> - Página 4<br />

Foz, de 24/06 a 01/07/81<br />

Marinheiro monstro nos EU<br />

Quem acompanbou ae<br />

perto ou através dos noticiános<br />

o periodo pré-golpe militar de<br />

1964 talvez se lembre do cabo<br />

Anselmo (marinheiro de prirneira<br />

classe prornovido a cabo par<br />

equivoco da imprensa). Anselmo<br />

è urn dos muitos agentes que a<br />

CIA (Orgão de espeionagem do<br />

governo americano) colocou no<br />

8rasl para provocarem agita.<br />

cOes para desestabilizar a governo<br />

de Joo Goulart, provocando<br />

a ira dos militates. Anselmo,<br />

no caso, agitou as mannheiros<br />

radicalizando as reivinidicacOes<br />

em sua maioria justas,<br />

utilizaricio a descontentamerito<br />

dos trabairiadores do mar para<br />

fazer provocacOes que dentro<br />

da estratégia da CIA tin ha coma<br />

objetivo jogar as Forças Armadas<br />

contra o governo constitucional.<br />

Anselmo anganou muita<br />

gente, inclusive a esquerda, que<br />

ingenuamente -acreditou que ele<br />

seria urn grande lider e podenia<br />

reeditar 0 episôdio Pontenkin<br />

(nome de urn navio russo) que<br />

engrossou as bases e tornou viável<br />

a Revoluçâo Soviética.<br />

Mals tarde aitciou Vários<br />

militanites da VPR, inciusive sua<br />

muiher que estava em adiantado<br />

estaclo de gravidez. Todos<br />

foram assassinados depois d<br />

serem submetidos a torturas.<br />

urna prova de que Os espiOes a<br />

soldo da ditadura e da CIA näc<br />

tern escrUpulos.<br />

No dia 3, o escritor Muniz<br />

Bandeira, em entrevista ao Sernanário<br />

REPORTER, do Rio de<br />

Janeiro, revelou que o cabo Anselmo<br />

fez uma operaçáo piástica<br />

no rosto, canseguiu documentos<br />

taisos e mona ha pelos merios<br />

seis anos na California, na Costa<br />

oeste dos Estados Unidos. Aselmo<br />

é urn entre muitos agentes<br />

cia CIA que tóram desmas.<br />

carados e vlvern sob a proteçao<br />

do Orgào de espionagem amen-'<br />

cana neste reduto da CalifOrnia.<br />

Na CalifOrnia - conta<br />

Muniz Bandeira - vivem os<br />

protegidos da CIA. Se quiserem,<br />

esses agerites quelmados em<br />

seus paises podem ficar Ia o<br />

resto da vida, pos no correm a<br />

menor nisco. Recebem identidade<br />

falsa, sào empregados em<br />

grandes empresas e gozam de<br />

todas regalias.<br />

Além destas revelacOes, a<br />

historiador cita que inclusive o<br />

ex-miniistro da Marinha, Augusto<br />

Rademaker, sabia das Iigaçoes<br />

de Anselmo corn a CIA, que dava<br />

•assisténcia ao CENIMAR (Ôrgao<br />

de espioniagem da Marinha) e ao<br />

DOPS, corn o beneplácito do exgovemador<br />

Caries Lacerda, do<br />

extinto Estadoa Guanabara.<br />

Todas essas declaraçOeS.<br />

masurna vez Oonfirmam que a<br />

golpe militar d 64 foi articulado<br />

pelos EEUU. a vez de se perguntar:<br />

näo estania a CIA pot trás<br />

da escalada da direita, que<br />

•atraves do terrorisnio tenta desviar<br />

o pals do caminho rumo a<br />

democracia?<br />

Estupro,<br />

nao<br />

estrupo<br />

Vamos ver se corrigem de<br />

uma vez par todas o usa deta<br />

palavra: E estuprar, estupro, etc;<br />

niao é nada de esTRUpar,<br />

esTRUpo, como vivem dizendo<br />

par al.<br />

Outra coisa: Ao mesmo<br />

tempo em que aprendem a<br />

forma correta cia palavra, ye se<br />

aprendem também a deixar de<br />

fazer essa tremenda sacanagem<br />

[ T JPPAR qarotas, viu?<br />

Véspero<br />

I canddato<br />

Em enirevista a <strong>Nosso</strong><br />

<strong>Tempo</strong>, ha cerca de urn més<br />

atrás. Véspero Mendes, secretário<br />

cia Adrnlnistnação do Governo<br />

Ney Braga, deu a entender<br />

que tirtha certo apetitede se<br />

ctndidatar ao cargo de prefeito<br />

de Curitiba nas prOxlmas eleiçOes,<br />

desde que conivocado<br />

pelas correligionários do PDS.<br />

Agora, porérn, está praticamente<br />

certo que Véspero será candidato<br />

a deputado federal.<br />

Talvez Ney Braga tenha<br />

outro name em preparaçào para<br />

ser Iancado na disputa pela Piefeitura<br />

da Capital, rnas é de se<br />

conjelurar que o PDS dificilmente<br />

tern urn nome melhor que<br />

Véspero Mendes para o cargo. E<br />

urn homem corn idélas arejadas,<br />

coma se diz, e tern uma caDa-<br />

o 1)11 I<br />

F 01%<br />

OMUND()<br />

ACAB( )U<br />

OlhaI o fUmäo<br />

que o Cine<br />

lguacu<br />

programou<br />

para 0<br />

próximo<br />

final de<br />

semana.<br />

Venha passar horas agradáveis<br />

bailão snow do Sul do PaIs:"Trevão", o<br />

Qua rtas/sabadOS/dOmiflgOs<br />

'0 LOBO DA ESTRADA SRGIO REIS<br />

E SEU CONJUNTO DIA 26/06/81 NO 'TREVAO'<br />

10-Os Milonueiros<br />

13-Os Bravos do Teclado<br />

14 - Os Bravos do Teclado<br />

17-Os Bravos doTeclado<br />

Trevo cia Ponte.- Fone: 73-4154<br />

"0 DIA EM QUE 0 MUNDO ACABOU" (When Time<br />

Ran Out), uma produco de Irwin Allen, é urn drama de aço<br />

e intniga, corn urn elenco milionário liderado por Paul Newman.<br />

Jacqueline Bisset e Wii.Aam Holden. A histOria é sobre uma<br />

perigosa erupcao vulcânica nurna ilha tropical da Polinéa.<br />

"0 DIA EM QUE 0 MUNDO ACABOU", urna realizaçao<br />

da Warner Bros., foi escrita para a tela por Carl Foreman<br />

e Stirling Silliphant, corn direçao de James Goldstone.<br />

0 elemento-chave na trarna do filme é urn triãngulo<br />

amoroso em que ha muita coisa em jogo. Nesse triangulo esto:<br />

Paul Newman, no papel de urn hornem que tenta fazer fortuna<br />

procurando pet rOleo; a bela Jacqueline Bisset faz o papel<br />

de uma muiher de carreira no jet-set que adora sen amada; e<br />

William Holden é urn prOspera magnata de hotels que viaja e<br />

negocia pelo mundo todo.<br />

Coestrelam o filrne: Edward Albert, Red Buttons, Barbara<br />

Carrera, Valentina Cortesa, Veronica Hamel, Alex Karras,<br />

Burgess Meredith, Ernest Borgnine e James Franciscus no papet<br />

de Bob Spangler.<br />

Todo o drama se desenrola em Kalaleu, urn lendário<br />

paraiso do PacIfico. Kalaleu é urn lugar corn praias de areias<br />

brilhantes, Aguas azul cobalto, urn hotel luxuoso e, a distãncia<br />

o pico fumegante do lendário Mona Nui.<br />

Paul Newman faz o papel de urn hornem que procura<br />

petrOleo pelo mundo todo, sempre a espera do poço que o<br />

tornará fabulosamente rico.<br />

cidade de trabaiho e uma visão<br />

cas coisas ate surpreendente<br />

para urn oedesslsta.<br />

T.<br />

VENDE-SE<br />

Imôveis<br />

U rbanos<br />

Céu Azul<br />

Parana'<br />

-i C<br />

Possuimos para venda, em<br />

Céu Azul (Paraná), diversos<br />

môveis urbanoS totalizando.<br />

Area de 34.900 m2, contendo<br />

pavilhOeS industrials de alvenania<br />

e de madeira.<br />

Tratar pelo telefone (041)<br />

224-9711 - ramal - 341 -<br />

Curitiba - Paraná. -<br />

no malor<br />

bailão gigante.


Comandante<br />

militar<br />

denuncia<br />

terroristas<br />

Depois das explosOes no<br />

Riocentro e na medida em que o<br />

inquérito não apura nada do concreto,<br />

mas sim desinforma a apimao<br />

püblica, comecararn osdescontentarnentos<br />

na area militar.<br />

Existem militares honestos que<br />

não querem passar 'a histOria<br />

como terroristas ou cümphces<br />

das atividades do terror.<br />

Este e o caso do tenentecoronet<br />

Nlvaldo de Oliveira Dias.<br />

que por exigir respostas claras e<br />

honestas diante do caso. foi<br />

afastado do cornando do 2 0 Batalhão<br />

de Infantaria da Selva.<br />

Num documento este rnilitar patriota<br />

disse: "Sinto-me na obri•<br />

gacao de dectarar quo não<br />

é soltando bombas que vamos<br />

construir a democracia. E nern o<br />

Exército pode acobertar essos<br />

atos crirninosos quo atentam<br />

contra a instituição e a Pátria,<br />

quaisquer quo sejam seus autotes.<br />

Não alirnento dUvidas de<br />

quo as duas explosOes do Riocentro<br />

foram de<br />

responsabilidade de integrantes<br />

do um árgão do informaçao do<br />

Exército; e do quo esta conclusão,<br />

bern corno outras de<br />

igual irnportância, já são do conhecirnento<br />

das autoridades<br />

competentes<br />

Esse documento foi distribuido<br />

entre oficiais no dia 19 de<br />

rnaio e acabou na mesa do mtnistro<br />

do Exército, general<br />

WalterPires, e no dia 28 0<br />

coronet foi afastado do cornando<br />

de sua tropa.<br />

No dia 10 de junho o tenentecoronel<br />

Nivaldo passou<br />

urn radiograrna ao rninistro do<br />

Exército solicitando explicaçOes<br />

sobre a demissão. Como resposta<br />

foi punido corn 20 dias do<br />

prisão.<br />

Este hornern que ousou se<br />

levantar e pedir explicacôes<br />

sobre ocorréncias quo sujarn<br />

sua farda é urn pernambucano<br />

de 45 anos, sendo mais do<br />

30 dedicados ao Exército,<br />

onde sempre fez questão de<br />

manter urn comportarnonto<br />

exemplar. Foi a primeiro aluno<br />

de sua turma na Academia<br />

Militar de Aguihas Negras e<br />

tambémn na Escolae Comando<br />

do Estado Mator E conhecido<br />

par não gostar de mordomias e<br />

saber manter born<br />

relacionamento corn seus Cumandados<br />

Quarido assumiu o<br />

comando do 2 11 Batalhão de Infataria<br />

da Selva, em fevereiro<br />

deste ano, sua primeira pra y -déncia foi dispensar as sentnelas<br />

que ficavam na porta de<br />

sua residéncia, e também<br />

deterrninou quo a cornla que<br />

era servida aos oficiais fosse a<br />

mesma dos suboficiais.<br />

soldados e pracas.<br />

0 tenente-coronel Oliveira<br />

Dias acrodita que somerne a democracia<br />

pode salvar a Brasil<br />

frente aos problernas que enfrenta.<br />

Acha que a maloria do Exércto<br />

è a favor cia democracia e<br />

condena Os atentaoos terroristas<br />

Dal sua atitude de denüncia pot<br />

achar que a limpeza deve<br />

comecar por dentro<br />

0 choro<br />

de Simöes<br />

Este homem teve seu mar:dato<br />

cssado pela ditadura em<br />

1972. E Jacinto SimOes, politico<br />

do Sudoeste do Paraná, juntamente<br />

corn Victôrio Moretti, representa<br />

a reserva moral do PDT<br />

no Paraná. SimOes foi eleito Presidente<br />

do trabalhismo democrático<br />

no Paraná na corivenção<br />

realizada em Curitiba no cia 14<br />

Ele chorou feito crianca ao so<br />

lembrar dos seus dias corno doputado.<br />

'Eu vinha a todas as<br />

sessôes da Assembléia, não faltava<br />

a nenhurna e trazia meus<br />

tilhos. Ctiegava cedo, era urn<br />

dos primeiros deputados a<br />

chegar, levava a sOrio a rnissáo<br />

que a povo me confiou. Meus<br />

fllhos, que não conseguiam pronunciar<br />

'Legislativa'; diziarn<br />

'Assembléia do pai' - e cassamam<br />

0 meu mandato. Urn<br />

direito que conquistei corn o<br />

voto '.lernbrou SirnOes durante a<br />

sua intervenção no final da<br />

Convencão,<br />

Reporter<br />

pode perder<br />

o emprego<br />

Todos Iembmam do vexame<br />

quo o governador Ney Braga deu<br />

em Cascavel quando da instalaçao<br />

do Governo naquela cidade.<br />

0 reporter Walter Oricolli,<br />

cumprindo seu papel<br />

prof issional, perguntou:<br />

- Govemnador, não a preocupa<br />

o fato de sam esta apenas a<br />

terceima vez quo vem a<br />

Cascavel?<br />

Em vez do o mais alto mandatário<br />

do Estado tambérn procurar<br />

desempenhar a sua<br />

tunção, passou a agredir verbalmente<br />

a repOrter, chegando a intimidà-lo,<br />

ao fazer a pergunta:<br />

- Então, é esta a televisão<br />

quo diz set minha arniga?<br />

Ate al nada demais, pois<br />

todo mundo conhece a gmossemia<br />

(ou seria urn golpe para ganhar<br />

popularidade já que a sua anda<br />

urn tanto desgastada?) de Nev<br />

Braga. 0 que näo se pode<br />

admitir é quo no cia seguinte a<br />

reporter da Tarobá ganhou férias<br />

e é voz cormente nos rneios jornalisticos<br />

daquela cidade que<br />

Walter não reassurnirá as suas<br />

funcOes. Se isto vier a acontecer,<br />

ficará definitivarnente cornprovado<br />

que o jomnalismo cia Ta-<br />

0 mundo dos Esportes é o mundo mara<br />

0 mundo dos E rtes so vende prociutos das qtandes marcas.<br />

.1<br />

I"'<br />

Ii.<br />

roba gima em tomno do departamento<br />

comercaI Mais 0 ate<br />

hoje razoável jornalismo quo a<br />

emissoma vinha desonvolvendo<br />

(corn exceção do programa As<br />

Malhas (argh)da Lei'. do Lourival<br />

Neves) será colocado em<br />

dUvida pelos rnilhOes de telespectadores<br />

da Tarobá.<br />

Se o reporter Welter Oricolli<br />

for punido, ficará mais uma vez<br />

provado que, enquanto continuar<br />

esse regime de opressão, o<br />

bandido mata e o rnocinho vai<br />

nra cadeia.<br />

<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> - Página 5<br />

Foz, 24 106 a 01/07/81<br />

PERDEN00<br />

Os SENT100S<br />

Apartir de onteni, Jlca em<br />

curtaz no Cine Iguaçu, por urna<br />

rem porada, urn dos flumes mais<br />

polérnicos do século: "0 Impéno<br />

dos Sen tidos ", corn a partidpação<br />

de atores Japoneses,<br />

numa hisrôria jamnais vista no<br />

cinema. Ganhador de vdrios festivais,<br />

e considezudo pela criticomo<br />

a fl/me mais prerniado<br />

do mundo, "Irnpério dos Sentidos<br />

", .çiume a vida (h tino de<br />

jzsal gue de- twila<br />

cha Ii loucy Corn cenas<br />

reais este fume, levou a dire çdo<br />

do cinema local prograrnar sessr5es<br />

especlais para muJheres,<br />

pals a coisa pode , "Pegar logo'<br />

Vale a pena assistir.<br />

Corn esse cornentário ai. o<br />

Sady Buzzanello, colunista da<br />

Folha do Oeste, fol eleito par<br />

<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> a 'critico de<br />

cinema do ar'o". A frase delinitiva<br />

que the garantiu o troféu<br />

foi a quo sublinhamos na reproducao<br />

do fac-simile - tendo<br />

contado pontos tarnbém a grafia<br />

do 'rezume' e cia "tezão" (corn<br />

Z I).<br />

Näo pare at, Buzzanello.<br />

Cornecando assim, vocé vai<br />

onge.


<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>- Páglna 8<br />

Foz, de 24/06 a 01/07/81<br />

Urn pantleto impresso<br />

em idioma frances, sob o ti*<br />

tub 'Associados, No As<br />

salariados, misturava-se as<br />

fbores quo decoravam as<br />

mesas do jantar servido no<br />

Hotel Dorn Pedro là comunidade<br />

árabe e as autoridades<br />

de Foz do lguacu quo<br />

recebiam a visita do embaixador<br />

da Libia no Brash, All<br />

rFadel no übtimo dia 17.<br />

Talvez o desconhecimento<br />

do idloma em aue estava<br />

impresso o panhleto tenha<br />

impedido diversas<br />

autorldades presentes de<br />

avabiarem corretamente o<br />

sentido de quo so revestia a<br />

sobenidade.<br />

Se urn jantar como o<br />

oterecido pela comunldade<br />

árabe naquela noite tivesse<br />

acontecido ha alguns anos<br />

atrés, Os ôrgãos de seguranca<br />

não poderlam ter assistido<br />

a tudo impassiveis como<br />

parece terem se comportado<br />

na ocaslão da vinda de Ali<br />

Fadel. Teriam vlsto no encoritro<br />

a promoçAo de urn pengoso<br />

movimento subversivo<br />

e, possivelmente, teriam<br />

reprimido a forca seus patrocinadores.<br />

Mas o acontecimento<br />

ocorreu em tempos de "abertura<br />

democrática' e dole puderam<br />

participar, sem malores<br />

const rang tmer%tOS, autoridades<br />

das 3 fronteiras, embora<br />

representassem go<br />

vernos inteiramente contra-*<br />

postos a Ideobogla soclalista<br />

all apregoada corn destemor.<br />

Participavam pelo Brash<br />

nada menos qua o tenente<br />

coronel João Guibherrne da<br />

Costa Labre, comandante dc<br />

340 Batalhão de Infantaria<br />

Motorlzada, o comandante<br />

da Marinha, o Diretor da Divisão<br />

de Policia Federal, o representante<br />

do Prefeito Municipal<br />

e outras autoridades.<br />

Pela Argentina estava presente<br />

o COnsul daquele pals<br />

em Foz do bgua(;u, e polo Paraguai<br />

compareceu o Intendente<br />

da Municipalidade de<br />

Porto Stroessner. Era toda<br />

uma rebacão de nomes<br />

comprometidos corn a ideologia<br />

direitista reacionánia,<br />

dos trés paises. Devem ten f icado<br />

no minimo intrigados<br />

corn 0 que assistiram.<br />

Dlflcilmente a histOria<br />

de Foz do lguacu registra<br />

fato similar em seu passado.<br />

A aberta pregaçAo do sodallsmo,<br />

a impiedosa condonação<br />

a exploraçáo capita.<br />

lista e Os ataques mais virulentos<br />

contra o imperialismo<br />

riorte-americano foram a tOnlca<br />

do tudo o quo se expOs<br />

As mais do 300 pessoas presentes,<br />

em sua maioria mlgrantesdos<br />

paises árabes radicados<br />

em Foz do lguacu e<br />

Porto Stroessner.<br />

SOCIALISMO<br />

E LIBERTAQAO<br />

—"Quaisquer que<br />

sejam as melhorias do seus<br />

salários, Os assalariados con<br />

tlnuarão sendo urna categoria<br />

de escravos!"<br />

—"0 assalarlado é es<br />

cravo do patrâo que he paga<br />

urn salárlo."<br />

—"Assoclados slm As<br />

salarlados não!"<br />

—"Os termos 'salárlo'<br />

classe trabalhadora', pro<br />

Pregapa'*'o<br />

revolucionária<br />

Cm Foz do Iguaqu<br />

letariado', 'assalanado',<br />

'paträo', 'sindlcato dos traba-<br />

Ihadores', não querem dizer<br />

mais nada na Jamahlrya.<br />

Esses termos são substitul<br />

dos pelos vocábulos 'produtones',<br />

'associados', etc."<br />

"São apenas algumas<br />

das frases do panfleto posto<br />

A mesa dos comensais,<br />

acrescidas depois por<br />

pronunciamentos capazes de<br />

escandalizar o menor desafeto<br />

dos ideals socialistas<br />

Mas Os presentes aplaudirarn<br />

deliberadamente.<br />

Era o dia 17 de junho, e<br />

Os ârabes aproveitaram a<br />

vinda do embaixador da Libia<br />

para comemorar a data histOrica<br />

da expulsão definitiva<br />

das tropas impenialistas norte-amenlanas<br />

do ternitónlo<br />

libio - 11 de Junho de 1970<br />

-, quando então o presidente<br />

Muamar Kadafi pOde<br />

aprofundar a revolução popular<br />

e socialista, hole motivo<br />

ae orgiilho para praticamente<br />

todos os povos ánabes.<br />

Os Imigrantes árbes<br />

radicados em Foz do lguaçu<br />

e em Porto Stroessnen procedem<br />

quase todos do LIbano<br />

e da Sirla, rrAo havendo<br />

nenhum vindo da Libia -<br />

segundo eles mesmos informam.<br />

Note-se também<br />

aue ha distância aeoqráfica<br />

relativamentegrande entre a<br />

Libia e o Libano. Entne os<br />

povos árabes, contudo, ha<br />

elementos suficientemente<br />

fortes para uni-los. Salvo<br />

algumas defecçOes e apesar<br />

das fronteiras, estão coesos<br />

em torno do combate ferrenho<br />

ao sionismo e na lutapea<br />

libertacao da Palestina,<br />

raptada por Israel corn a<br />

ajuda do impenialismo norteamericano.<br />

Sionismo, Israel, judaismo<br />

e imperialismo norteamericano<br />

são intragáveis<br />

para os árabes, que notaram<br />

oor tabela estar no sistema<br />

capitalista a origem dos<br />

males que os afligem. Empreenderam<br />

então decididas<br />

lutas de Iibertação nacional e<br />

uma forte guinada para a esquenda,<br />

pro)eto em que se<br />

destaca a Libia do lider Muamar<br />

Kadafi.<br />

Fol dentno dessa visâo<br />

que se pautanam Os pronunciamentos<br />

proferidos ora em<br />

lingua árabe, ora em lingua<br />

portuguesa no Hotel Dom<br />

Pedro I. Urn doles, e qua<br />

serve de resumo para tudo o<br />

quo foi dito, é o doutor Murched<br />

Taha, diretor do Centro<br />

Cultural Arabe-Brasibelro de<br />

São Paulo.<br />

(Lola na página seguinte a Integra<br />

do pronunciamento).<br />

i-'ALMAS PARA<br />

AREVOLUcAO<br />

t 0 embaixador All Fadel<br />

alou em árabe, mas urn interprete<br />

traduzia para o português,<br />

e o tear do seu discurso<br />

fol idêrrtico ac, do<br />

Murched Taha. Mohamad<br />

Ahmad Barakat, empresârio<br />

do Foz do lguacu, vindo do<br />

Libano, falou em nome do<br />

Movlmento Nacionallsta LIbanês<br />

e do todo movimento<br />

revolucionánlo das naçOes no<br />

Oriente Médio. Outras personalidades<br />

fabaram em<br />

nome de diversos organismos<br />

e causas como por<br />

exempbo o Contra Cultural Arabe-Brasileiro<br />

do Foz do Iguacu.<br />

A linguagem veemento<br />

as vezes virulenta. tinha<br />

a mesma direçèo: conderracão<br />

ao imperialismo, ao<br />

capitalismo, âexploracão em<br />

todas as suas formas e, mais<br />

que tudo, uma clara pregacao<br />

e apolo as lutas do Iibertação<br />

nacional qua visam<br />

em Ultima anâlise a construcAo<br />

do regimes populares<br />

e socialistas.<br />

Quanto mais enérgicas<br />

as frases proferidas dentro<br />

do tab conteCido, mals fortes<br />

eram Os aptausos dos ouvintes.<br />

Quando urn dos oradores<br />

disse quo a revolução<br />

popular e socialista da Libia<br />

apOia movimentos de libertaçào<br />

nacional como Os da<br />

Nicaragua e El Salvador, Os<br />

aplausos foram delirantes -<br />

inclusive de embasbacadas<br />

autonidades sentadas a mesa<br />

de honra, subitarnente posta<br />

na condiçáo incômoda de<br />

terem quo bater palmas por<br />

imposicOes de cortesla protocolar,<br />

embora suas prOprias<br />

conviccôes estivessem<br />

sendo severamente<br />

castigadas.<br />

Talvez par pressontir o<br />

numo que 0 encontro iria tonar,<br />

o comandante João Gui-<br />

Iherme da Costa Labre ret<br />

rou-se do refeitOnio tao logc<br />

terminou do jantar, antes partanto<br />

da sessão de insultos a<br />

que foram submetidos Os<br />

Estados Unidos e seus satélites<br />

em todo mundo. Os<br />

oradores náo tiveram em momento<br />

algum a falta do po-<br />

Iidez de incluir nos seus alvos<br />

Os paises ali representados<br />

(Brasil, Paraguai e<br />

Argentina), mas nas entrelinhas<br />

deprendia'-se corn<br />

absotuta clareza qua Os<br />

petardos enderecados as<br />

forcas reacionárias, capitalistas,<br />

que afligem o Oriente<br />

Médio, servem como urna<br />

luva para todos Os paises do<br />

Terceiro Mundo, inclusive.<br />

muito particularmente, para<br />

Brasil. Panauai e Argentina.<br />

DISGORDANCIA ISOLADA<br />

0 coronel Labro livrouso<br />

habilmente do constrangimento<br />

quo iria ter se tivesse<br />

permanecido ate o final da<br />

sessão. AS outras autoridades,<br />

porém, nâo tiveram a<br />

mesma esperteza, nem poderam<br />

t6-la adotado, pals ficana<br />

extremamento deselegan-<br />

to so se tivessem retirado em<br />

rnassa, gesto Quo signiflcaria<br />

aesprezo e protesto contra o<br />

qua ali so passava. As autorldades<br />

ficaram ate o fim,<br />

aplaudindo par formalidade<br />

frases das quais discordarn<br />

profundamente. Mais<br />

cOmodo Ihe foi, corn certeza,<br />

aplaudirorn discursos foitos<br />

em lingua árabe, quo no entendem,<br />

mas que Ihe dá o<br />

consobo de poderem Derdoarse<br />

a si mesmos par náo saberem<br />

o que estavam aplaudindo.<br />

De fato, não podia ser<br />

confortavel para uma autoridade<br />

do governo do<br />

Stroessner ou do Roberto<br />

Viola, ou para o delogado do<br />

Policha Federal de Foz do<br />

lguacu terem que bator<br />

palmas, para não so mostrarem<br />

dissonantes, ac, ouvirem<br />

falar das exceléncias<br />

de urna revolucão popular e<br />

socialista como a da Libla do<br />

Kadafi.<br />

Além de jantar sem in -<br />

germ bebidas alcoóbicas, no<br />

mais perfoito estilo muçulmano,<br />

Os poucos quo nAo<br />

podlam concordar corn o quo<br />

fol dito ao flm da refelção<br />

salram do Hotel corn gosto<br />

amargo na boca, apesar do<br />

pudim e dos ref rigerantes<br />

doces quo Ihes foi servido<br />

mesa. A comida e a bebida<br />

nAo dove tor-Ihes causado<br />

problemas gástrlcos, mas a<br />

linguagem dove ter provoeado<br />

neles sérias convubcOes<br />

mentals, ao contrário da<br />

maionia, perfeltamente sintonizada<br />

corn tudo o que fol<br />

dlto. Por (iltimo, e para dar a<br />

correta dimensão das posiçoes<br />

do (iovorno Ublo, nem 0<br />

nome cle embaixacia è acelto<br />

na norneclatura do suas ropresentaçOes<br />

dipbomáticas<br />

nospaises corn Os quais<br />

mantém relaçôes. Em Brasilia,<br />

par exempbo, náo existe<br />

uma Embaixada da Ubla;<br />

exlste, sim, urn certo<br />

"Bureau ,. Popular cia<br />

Jamahbrya Arabe Popular Soclalista",<br />

quo, do qualquer<br />

Forma, torn a funç& ci. embalxada.<br />

0 que so sallenta 6<br />

que desdo a denomlnaçio<br />

oxiste a proposta do uma<br />

nova idéla clara. 0-estranho<br />

termo árabe "Jwnahlry."<br />

em o sentido do unldede popular<br />

como força cap.z do<br />

romper corn tent6culoe doepóticos<br />

quo subjugam povos<br />

o palses - estado a quo a<br />

L1ba náo mabs acelta regre8sar<br />

aepobs aa exOerbencla dS<br />

12 anos (10 rovolugao Vitoosa<br />

- cambnho quo os p'<br />

sos árabes estao cada yes<br />

mais dispostos a tnllhar, conforme<br />

ficou demonetrado no<br />

histórlca nolte do 17 do Junho<br />

.de 1981.emFoz.dotcwacu.


"0 lugar<br />

dos homens<br />

decentes<br />

é na luta."<br />

U pronunclamento do<br />

dr. Murched Taha, após o jantar<br />

oferecido pela comunidade<br />

árabe de Foz do Iguacu<br />

e de Porto Stroessner no ültimo<br />

dia 17. no Hotel Dom<br />

Pedro I, pode perfeitamente<br />

ser apresentado como a sintese<br />

de toda a movimentacao<br />

dos povos árabes em todas<br />

as partes do mundo em que<br />

se concentram. Os árabes<br />

podem ter IA Os defeitos que<br />

se queira identificar neles,<br />

mas uma qualidade inquestionável<br />

ostentam: Corre em<br />

suas veias sangue, nâo a Iimonada<br />

que anima os povos<br />

latinos. Está aaui uma prova:<br />

No die 11 do junho do<br />

1.970, o major Abdel Sal/an<br />

Jal/ud assistia a per(ida do ferntOnlo<br />

liblo dos Ultimos soldados<br />

norte-amenicanos da base do<br />

Wheelus Field, encerrando<br />

*sim a presenca mil/tar do /rnpe<br />

nialismo, quo eta entáo garantia<br />

o lucro desvairado das poténcias<br />

impenial/stas a do uma minonia<br />

parasitéuia quo levava o povo<br />

liblo a miséria. Estamos aqui reunidos,<br />

hole, pare comemorar<br />

este marco histOrico no processo<br />

do libertação naciona/ do<br />

povo llbio, processo que continua<br />

ate hole na implantaçao do<br />

urn novo pacto social, democuáf/co<br />

e que se mantém fief ao<br />

lema da revolu cáo Ilbia: I/bendade,<br />

socialismo a un/dade.<br />

Come çava uma nova era<br />

pare o povo Old, quo rompera<br />

Os gr/IhOes da escravidão<br />

impenia/ista e passava a dinigir o<br />

seu prOpnio destino.NJo you me<br />

alongar nas pro fundas mod/fIca96es<br />

necessá n/as ao processo<br />

'be I/be rtar o povo 1/blo, espoliado<br />

• d/lapldado na sue cu/tuna, no<br />

sue independênc/a p0/If/ca e na<br />

sue riquoza. Baste notar que ate<br />

1971 as corn panhias multinacionais,<br />

quo ainda hole exploram<br />

[Qierceico j4undo, coritrolavarn<br />

Jo o petroleo liblo. A partir do<br />

1971, o lider da Revoiuçao Ubia,<br />

Muamar Kadafi, part/a Para a<br />

naciohallzaçao do petrOleo, a,<br />

nâo de todo estranhamente, comecou<br />

uma campanha difamato<br />

n/a contra Kadafi, cámpanha<br />

qua so mIens/f/ca hole e qua<br />

inicialmente part/u dos jornais<br />

multa penademeupovo'.<br />

Sená que o fenrorismo ë I1bertan<br />

urn povo? Ou sore qua ten-<br />

n-<br />

ronismo 4 bombandear urn pals<br />

-,J<br />

-p • 1 -. /ndefeso a pacif/co, levando a<br />

-<br />

a a miser/a a<br />

tç*' . • .<br />

r V , : mllhôes?<br />

.<br />

Da mesma mane/na qua<br />

_,• S . .1. ...<br />

.<br />

seus patróes tentam d/famai<br />

. . . •3 - Kadafi, seus senv/cais, os sionis-<br />

'.1. " tilt',<br />

d • ':.;i. (as tambem 0 fazem. Qua audácia!<br />

0 SIon/smo pnafica um<br />

, - . . ,. . . .<br />

\, , . I genocid/o s/stemático contra os<br />

I I palest/no no sul do Libano, pa-<br />

•:<br />

, v...<br />

-dr: . .<br />

lest/nos quo ponque fiveram<br />

a sue terra, a Palestine,<br />

l I • .- •<br />

.- - .-. ..<br />

/:. . . - - a annancada p0/OS SiOfl/stas por<br />

a../<br />

,- .<br />

t: . !• • •; ,<br />

. . -<br />

. . , me/c do terror de Deis Yassin e<br />

, . . I. ;• 4 •? - tantas outnas aide/as massacra-<br />

. . I<br />

das. Ainda nsta semana, o tar<br />

• '- . ror/sta e psicopafa Menachem<br />

Begumn Ievou seu terron/smo ao<br />

, mundo tocio ao atacar, do ma-<br />

.. . . - ne/na (na/coo/na a covarde, o<br />

Embaixadorda Libia A. Fadel na r'cçc eioerrro CulturalArabe-Bras,Ie,rc do Poz<br />

: lraque. Qual a auton/dade moral<br />

Times, Financial Times, a Le menos do 20% do eleitorado iavnas do general Smedley de Begu/n pare acusar alguém<br />

Figaro. elege urn pres/dente qua ma Butler, quo fo/ comandante genel do terronista? Begu/n devenia Ser<br />

Kadafi pOs o dedo no conaçáo dec/dir sam consultar 0 p0VO. 0 do corpo de fuz/leinos navais dos preso e sen julgado pelos crimes<br />

do impen/al/smo, a portanto pas- pacto social do Kadaf/ parte de Estados Un/dos. Escreveu o go- qua comete contra a human/sou<br />

a sen chamado de louco; ba/xe Para c/ma. A partir dos Co- floral But/en: "Duranto mais do dade, tal como Os naz/stas o<br />

acusado de fazer exigOnc/a esta- mites Populanes do Base, aste/o 25 anos ded/que/ rn/nba vida aos foram em Nuremberg.<br />

oafUrd/a e, ma/s recontemente, do s/sterna politico Jib/c, as ques- fuz/Ie/ros, a nio f/z outra co/se Corn panhe/ros, a luta pa/a<br />

de sec a propagadon do tenno- tOes são debat/das e discut/das, senáo usa-los pare defender os just/ca, polo dine/to a pa/a Ilbernismo<br />

internac/onal. Lambremo- e o interesse do cada comu- /ntenesses econOm/cos amen/ca- dade não pode tar fim, e todos<br />

nos, senhones, qua na Lib/a de nidade é comb/nado ao interesse nos em prejuizo de outnos povos. devem assum/n as sues posihole<br />

o pnoblema habitac/onal geral, sendo qua o resultado final 0 famso gangster Al Capone çOes. Homens llvnes não podem<br />

está soluc/onado, tendo desapa éum gaverno efet/vamenta axer- trabaihava em trés bairros. Eu. ceder ao '- ­Jo. F/nalrnente.<br />

nec/do da pa/sagem urbana da Cido polo povo, qua constan- ate quo podenia da umas ide/as a quaro, nesta n 'ento de fosta a<br />

LIb/a as fave/as, que em Tripoli temante f/scaliza suas dater- a/a, já que liz o mesmo son y/co insp/ração, dii igir urn chamachagavarn<br />

a 30 m/Ibarracos. No .minaçoas. em trés cont/nentes". E o terror mento a todos os hot-hens de.<br />

final deste anode 1.981, cada fa- 0 pacto social libio, ma/s no Vietná?E o bombarde/o cr/mi- bern; a fodos Os qua lutarn pa/os<br />

rn/I/a será pnopniotár/a de sue urna expen/énc/a On/ca no noso do Camboja, bombarde/o d/re/tos humanos, a todos os quo<br />

pnOpn/a hab/ta cáo. Em na/a cáo a mundo, genou a roe cáo brutal ant/culado polo ontão coronal lutam pa/a libondade, polo dine/to<br />

saUde, entne 1969 e 1968 foram contra seu I/den, o coronal Mua- Alexander Ha/g, quo v/oulou as a pela just/ca.<br />

construidos 18 hosp/tais, o quo mar Kadafi quo, /nspinando-se no prOpn/as leis do seu pals a redu- Juntomos as nossas máos<br />

nepresentou urn aurnento do grande I/dec a un/ficador da na- ziu urn povo pac/f/co a auto- a nossos core coos a /utemos<br />

138,5% de /e/tos hospitalaras; o cáo árabe, Game! Nasser, es- sufic/ente em comida a bandos Para quo 0 Governo Brasileiro,.<br />

nUmero do méd/cos quintupli- cneveu o qua f/cou conhec/do esfomeados do mu/heras, velhos cons/stente corn sues atitudos<br />

cou, a a taxa atual é do 1 medico come "0 L/vro Verde ' a cr/an ças? A popuiça cáo do nos fOruns intornacionais, auto-'<br />

por rn/I hab/tantes. Tudo isso fe/- Sent/ndo o problama de Camboja era de 8 milhOes. 0 ge- nize a n/vol diplomético a<br />

to em pouco ma/s de 12 anos, o todos Os out nos povos opr/m/dos, noc/d/o pnat/cado pelos EUA a, abertura do Escn/tOnio da Organ/quo<br />

pode sen cons/derado o povo Iibio entenideu qua, em executado per Haig a Kissinger, zacao da L/barta cáo da<br />

apenas como urn Segundo no sue constituiçao, dover/a cons- neduziu a populaçao Para pouco Palest/na.<br />

tempo politico do uma revoluçao tar a obn/gatoniodade do ajudar a ma/s do 3 rnllhOas. São asses Não faço urn apelo aos senac/onalista.<br />

todos Os movimentos de I/ben- homens e o govarno amenicano nhores. Face urn charnamento.<br />

Em pouco ma/s do dez façao naciona/. Náo fol o dasajo qua tern o c/n/smo de acusar là qua dire/to, a /iberdade e a ju8anos,<br />

o povo /Ibio Se/u da rn/sec/a do apenas urn homern, ou de dez Kadafide torronista. tiça são con quistas da human/o<br />

do colon/alismo, co/on/al/smo ou de vinte. Foi a deform/na cáo Mas a campanha contra dade e cabe a nOs, qua sornos<br />

qua inclusive /mpunha o mg/es de todo urn povo do /utar Para Kadafi pen perle dos EUA não perle da human/dade, darmos<br />

come lingua ofic/a/ de urn pals qua os outros povos tambOm so fica so na d/farna cáo. Chester tudo quo ternos pane qua estas<br />

àrabe, a part/u pane a sue auto- l/bentem do logo imperial/sta. E Crocker, subsecretánio do con qu/stas náo salem destruidas<br />

determine cáo, a sue auto-gestao ass/m, fie/ a dec/são do povo, a Estado pare Assuntos Africanos, pole rn/nonia qua opnirne, pelo<br />

a a sue ident/dade po/Itica, cul- Libia ajuda a (odos Os povos qua declarou recentamente que seu sionismo quo massacre a pe/o<br />

tural a histOn/ca. /utam pa/a /ibertação nacional. governo dost/naré vorba do ma/s /mpen/a/ismo qua CorrOi.<br />

Durante todo esse per/ode, Mas Kadafi ë acusado do ser ten- do 1 b/mao do dO/ares Para quo A /uta pa/a Palest/na é<br />

Muamen Kadaf/ sofreu toda a ron/sta. F pen quem? Pr/nci- regimes host/s ao regime l/b/o também a nossa luta, posto que<br />

sorte do ca/On/as por parte do pa/monte pa/os Estados Un/dos lantern acaban corn a revolução; o dire/to ao solo paIr/c não pode<br />

impen/alismo amenicano. Fo/ ,e polo S/onismo inlerngLpp/. I b/baa de dO/ares, rep/to. 0 que sen vi/ado pen grupo a/gum, -<br />

chamado de louco ponque E inacreditàve/ qua os EUA, e isso senão inter fenénc/a nos qua/squen quo so jam as cincunscrovena<br />

urn tralado sobre o quo corn sua longa h/stone do ex- assuntos de outro pals? 0 quo é tâncias.<br />

dove ser o novo pacto social do plorar outros pa/sos, através da . isso senão f/nancian o terron/smo Nos regimes ditatoniais 0.<br />

povo, Onde a domocrac/a funci- /ntervencao armada prime/no e /nternaciona!, oxacutedo pen luger do homens decentes é na<br />

one efetivamente. Ao contrár/o do terror econOmico depo/s, POs-. mercen4nios7 Náo custälernbnan cede/a; quando o dineito é<br />

do modolo amoricano - expor- sam so dan a autonidada moral a frase do gnande Thomas vi/ado, o lugar dos hornens dotado<br />

pare just/f/car e mistifar do acusanom a quem quen saja Jefferson, quo d/sse: "Quando Cer7tes e na luta.<br />

es povos sob espo//açio - onde do terrorista. C/to aqul as ca- penso na justic. dlv r'a<br />

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)sso<strong>Tempo</strong> - Pagina 10<br />

.Z. de 24/06 a 01/07/81<br />

Sao João<br />

Batista<br />

segundo as<br />

Escrituras<br />

De acordo corn a Bib/ia. a<br />

HistOria da Salva cáo tern urn tore/to<br />

mu/to simples: Deus criou o<br />

homern em estado de per fe/cáo<br />

re/at/va, rnas de fe/icidade. 0<br />

pecado de desobedléncia ao Ciiador,<br />

porém, rendeu aos dois primeiros<br />

seres humanos (Adão e<br />

Eva) urn castigo durissimo. que<br />

seria aplicada a espécie de pal<br />

Para (i/ho pelos sécu/os do Secu/os,<br />

o castigo do desterro Para<br />

fora do Paraiso Terrestre e o sa<br />

crificio de ganhar 0 oáo corn o<br />

suor do prOprio rosto. Foi o<br />

grande vexarne pot gue Deus<br />

passou. Precisava redimir-se do<br />

tracasso em que caIra aquela<br />

por Ele considerada - na condicáo<br />

de ser onisciente e fodo-poderoso<br />

- sua me/hot obra.<br />

Ainda que invisivel Para sua cr/atura.<br />

Deus exigia obediência<br />

embora a Unica proibiçáo expressa<br />

tenha s/do a de nao<br />

corner maçis (justarnente as fru-<br />

(as ma/s de/iciosas do Paraiso!).<br />

0 ser humano, ou. Para sermos<br />

justos, Adáo e Eva nâo resistirarn.<br />

Ca/ram na tenta cáo e<br />

comeram as frutas proibidas.<br />

Pot causa dessa fraqueza,<br />

todos Os descendentes<br />

daqueles do/s levianos foram penalizados.<br />

Não bastasse o desterro<br />

e a infe/icidade na Terra<br />

Pena que de(erminou a condenaçao<br />

a morte imprevisivel todo<br />

,o set vivo e, Para a espécie humana,<br />

a/go ma/s trágico. 0 cast/go<br />

eterno nas pro fundezas do<br />

Inferno. (0 critérlo judicial náo<br />

rena sido abusivo2)<br />

Em todo caso. Deus prome-<br />

(eu tomar pro vidéncias. Disse<br />

que it/a en v/ar urn emissário, seu<br />

prOprio ti/ho, Para dat urn jeito na<br />

coisa. E Ia come çou fazendo<br />

rnisténio (como (odo o born politico).<br />

Disse quo viria urn Salvador,<br />

urn Messias Redentor,<br />

Para resga far da desgraça mapeléve!<br />

0 que fosse posstel entre<br />

os seres criados. Si'S r,ão f/nh a a<br />

sincericiade de dizer quando 0<br />

corno. V/via de evasivas e promessas,<br />

veicu/adas através dos<br />

seus hornens de con fiança - os<br />

profefas, que ficaram mi/en/os<br />

fazendo charme ao dizerern que<br />

jr/a acontecer isto e aqui/o, sem<br />

nunca descer a detaThes. Tanto<br />

fol rramada em conhavos Se-<br />

c'eios a estrategia de Reden cáo<br />

do Genero Hurnano. que quando<br />

Jesus Cristo veio ao Mundo<br />

;egou todos do supresa. Os<br />

'omens ('judeus) esiranhararn<br />

-,into o Messas Salvador gue o<br />

on tudirarn corn qua/quer<br />

emagogo tra,dor e o crud-<br />

'caram<br />

Deus deve ter pensado Ia<br />

corn o que the restara das fe<br />

PINI<br />

gides de anjos que the foram<br />

fib/s na rebe/iào corn andada pot<br />

LUcifer: "Obicho-hornem, definifivamente,<br />

nao torna jeito! 'Pot<br />

seu lado,os homens tinham urna<br />

descu/pa: "Ah, entào era esfe 0<br />

Salvador!?"— disseram, como<br />

quem náo foi avisado. Ass/rn<br />

mesmo, Cristo os perdoou em<br />

nome do Pam, sob a constran<br />

gedora justificativa de que náo<br />

sabiarn o que estavarn fazendo.<br />

De qua/quer maneira, a prornessa<br />

de Deus estaria curnprida,<br />

e os seres humanos que tivessem<br />

boa von fade teriarn<br />

chances de serem admit idos no<br />

Re/no dos Céus. Pare isso feriam<br />

quo cumprir urn regulamento<br />

bastante rigoroso, sintetizado<br />

em Dez Mandamentos. Os que<br />

quisessern tot/am a liberdade<br />

Para tornar seu rurno, sabedores,<br />

porérn, de que o Inferno<br />

Ihe estar/a reservado Para todo o<br />

sempre apOs a morfe.<br />

Menos ma/. Entretanto,<br />

continua imposslve/ admit/n que<br />

urn Deus todo-poderoso não t/vesse<br />

condiçöes de devo/ver ac.<br />

hornern a fe/ic/dade quo tinha<br />

oferecido a Adão e Eva antes do<br />

pecado.<br />

A so/u cáo (er/a s/do fad!.<br />

Bastava oferecer mais uma<br />

opção aos homens do boa vonfade:<br />

Seriarn imposfas determinadas<br />

provaçôes a cada son hunano.<br />

So ele so sa/sse born,<br />

ret/a o direito a te/icidade ainda<br />

na Terra; se fosse urn corrupt o<br />

ren/tente, continuaria comendo<br />

o páo que o Diabo amassou. Mas<br />

nao. Todos, indistintamente,<br />

ficararn na fogueira.<br />

Ante o sucesso apenas parcia!<br />

de Jesus Cristo ,'ia funcao de<br />

Salvador da Humanidade, urna<br />

duvida ainda náo foi /evantada<br />

sobre a sua real identidade<br />

Seria efetivamente e/e ri en vi<br />

ado de Deus, o Redentori<br />

A final, poucos dos quo o conhecerarn<br />

acredi(ararn nob.<br />

Observe-se o detalhe:<br />

Cristo co/ocou São Joáo Batista<br />

na condiçáo do seu rnensageiro.<br />

onviado antes 'para preparar o<br />

carninho". Mas essa posição suba/terna<br />

de João Batista A questionável,<br />

precisamente quando<br />

se sabe que Cristo disse urn dia<br />

aos seus disc/pu/os: "Em verdade<br />

vos digo, entre os fi/hos das<br />

muihores náo surgiu outro<br />

ma/or que Joáo Batisla." Mas<br />

depois a acusou de terrorista:<br />

"Desde a epoca do João Batista<br />

at 6 a presen(e, o re/no dos cAus<br />

A arreba(ado a força e são as<br />

violentos quo o con quistam"<br />

Apesar disso, Cristo deu<br />

out ra pista Para se descon fiat da<br />

legitimidade da fare(a quo cumpr/u.<br />

Disse ole urn dia: "Os profetas<br />

e a lei tiveram a palavra at é<br />

Joáo. E, so quote/S corn proender,<br />

A e/e o Elias que tmnha do<br />

vir. Quem fiver ouvidos Para<br />

ouvir, ouça."<br />

Ora, quem seria esse (a! de<br />

"El/as quo finha de vir"? Cristo<br />

ou João Batista?<br />

Pode mu/to hm ter ha v/do<br />

JISUPERMERCADOU<br />

SGARIONI<br />

Agora voce tern, bern no centro da cidade,<br />

mais uma opçäo de compra. Localizado em<br />

amplas instalaçöes, corn<br />

estacionamento prôprio e urn variado estoque<br />

de mercadorias,o SUPERMERCADO<br />

SGARIONI vem ganhando a simpatia dos<br />

compradores iguaçuenses. Dot ado de<br />

acougue, padaria, secção de frutas e verduras<br />

e corn entregas a dornicilio,<br />

Supermercado<br />

Sgarioni<br />

a meihor opçäo de compra.<br />

R. Belarmino de Menclonça, 369<br />

Fone: 73-1242<br />

IF<br />

uma disputa pela /,derança no<br />

rnovimenfO toocrá'ico que surgia.<br />

João o Cristo tinham 0<br />

rnesmo ideár/o, mas ha via diterenças<br />

sin gu/ares ontre o cornportamento<br />

do urn e do outro-<br />

Cristo reconheceu: "João veio.<br />

Ebe näo corn/a e nern bebia, 0<br />

Uisseram: "Elo está possesso do<br />

urn demOnio". 0 f//ho do hornem<br />

vom, come e bebe, e dizem: "<br />

urn corn/lao e bebedor do vinho,<br />

amigo dos publicanos e dos<br />

dovassos".<br />

Não esquecer que João Batista<br />

bat isou Jesus Cristo nas<br />

Aguas do rio Jordäo. Sinai de<br />

ascondAncia do prime/to sobre a<br />

segundo?<br />

Quando Cristo disse quo<br />

João Batista era a "ma/or enfre<br />

os f/lhos das rnu!heres", este IA<br />

esfava preso Joáo ha via censurado<br />

a pretensäo do tefrarca<br />

Herodes de casar-se corn Herodiados,<br />

esposa de seu /rrnão Felipe,<br />

pe/a qual estava apaixonado.<br />

Herodes so nao 0 rnandou<br />

ma far no ato pot rnedo do povo,<br />

Pa to,<br />

Salsichas, Coelhos,<br />

Peixes,<br />

Fran go, Filets, Pizzas,<br />

Lanchese Massas.<br />

Feijoadaaossábados.<br />

CHOPP CENTER<br />

RESTAURANTE E CHOPARIA<br />

R. Santos Dumont, 1084<br />

Fone: 74-2563 - Foz do Iguaçu<br />

quo considerava João urn profeta<br />

e a esfimava mu/to.<br />

João foi polificarnenfe mais<br />

háb/l, tanto que viveu ma/s<br />

tempo do quo Jesus, que se expunha<br />

demais. Jesus pregou durante<br />

apenas 3 anos, e foi rnorto,-<br />

Joao prepava desde bern antes<br />

ae Jesus come car. Jesus (eve<br />

uma motto /enta e ctudelissIrna,<br />

execrado por praticamente<br />

UVÔflC1O<br />

azzarollo<br />

todas as conrentes de op/niao.<br />

Joáo Batista (eve urna rnor?e<br />

rápida e por motivo fUtil. Herodes,<br />

quo náo pestanejou rnuito<br />

em condenar Jesus a rnorte,<br />

cuslou mu/to a se render e ordenan<br />

o sacrificio de Joio.<br />

Na testa de seu aniversAjio,<br />

o let ranca fo/ br/ndado par uma<br />

exuberam'e ox/b/cáo de dança<br />

oferecida pela lindissima Herodiades.<br />

Como a queria Para sua<br />

mulher, pediu-!he quo fizesse<br />

qualquer pedido que set/a atendida.<br />

A mae do Horodiades<br />

sugor/u-the quo pedisse a caboca<br />

do São João Batista, o intruso<br />

que ha via embaraçado o<br />

caso amoroso entre a moça e o<br />

tefrarca. "Dá-me aqui nesfe<br />

Prato a cabeça de São João Batisfa"<br />

- /rnperou Horodlades.<br />

0 rei entristeceu-se, mas<br />

cumpriu a prornessa atendendo<br />

ao pod/do. "A cabeça foi trazida<br />

num Prato e dada a moça,quo a<br />

onfregou a sua mae" - diz o<br />

Evange!ho segundo São Mateus.<br />

Os disc/pu/os do João sou<br />

berarn e foram enterrar o corpo.<br />

Depois foram contar a fató a<br />

Jesus, que f/cou mu/to (i/ste e se<br />

retirou Para urn /ugar dosorfo<br />

Para dan largas a sua depressão.<br />

Mas, at/nab, qual dos do/s<br />

era ornaior<br />

ieI


ezo<br />

&iz/<br />

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CIO<br />

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10 Jy EOrSq,0 SI*t.<br />

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I<br />

airito<br />

V O'j<br />

Em dcclaraçaes lPres tadas on.<br />

tern $ 0 ESTADO DO PA<br />

EANA. o preteito do Foz do<br />

. Iguaçu, sr Oelres SantOs,<br />

0<br />

dia.<br />

0 so quo a sltuacão na C()<br />

tronteira<br />

(j1•%<br />

e de perZelta ordem reins.<br />

S<br />

Nu<br />

iut.eir8 cairna, Eendo inveridias<br />

nOticias de quo estariarn<br />

ocorrendo atritos entre<br />

OW %at .<br />

brasileiros e paragualos em<br />

da disputa fronteiriça<br />

4 jO<br />

oat. tdo 4<br />

na reglão do Guaft'a. Prisou<br />

quc as rela 4g6e 5 ent.re o<br />

hra.IIeiro &<br />

0/<br />

paraglialo Con.<br />

o tinua a desenvolver dentro<br />

421141,1 401" 1'oi da ma jor cordlalidade, tanto<br />

no Campo Social come econô<br />

mice. Disø quo as relacôes<br />

comerclaj continuam a Be do.<br />

senvolver normalmente e o<br />

trãnslto entre as dots paies<br />

6 Inteiramente llvre. Por Uj.<br />

E fechadas tirno afIri-nOu Que as apontadas<br />

divergenctas entre brasi.<br />

leiros e paragualos nA 0 exis.<br />

tern, no que dlz respeito so<br />

pOVO. e Be exlate está restrita<br />

â- cüpulas a, meamo asalm.<br />

nâo na fronteira.<br />

em Foz do Iguaqu<br />

Nbs do Iguaçu - (do corres_ te do Poder Executivo fica<br />

pondente Stanley) — Fo do aqut 0 apelo I autoridadel<br />

IguaçU já teve meihores estaduaja para qao tomem<br />

ktenç6aa por part, do Poder provid8nciax obrigando 0<br />

PübUco municipal no setor preteito do Foz do Igilacu a<br />

de ensino. 0 quo se a1ate mant.er iealment.e an e.00las<br />

I . - - -<br />

zso<br />

-<br />

interior<br />

. verdadeiramente incornpreen<br />

glvsi pole quase t.da5 as es<br />

oiaa rurals municipals e$,<br />

.Ao corn sues portas fetha_<br />

sern profeesorea e nos b,<br />

cals onde ainda ixiste pro,<br />

fesaoras ó porque znoradores<br />

da reglao Be cOtizaram pars<br />

pagar seus v'enclrnentos pole<br />

a Prefeltura qUo terta obrl_<br />

gaçiio do arcar coat a despe,,,<br />

as nan o fez.<br />

Donüacla<br />

aaae no do muni<br />

ci plo. - -<br />

ve<br />

VP<br />

ap<br />

–'<br />

—'.-<br />

4cfr<br />

ãP<br />

A denducla tot felts na ck<br />

mare, de vereadOrea pelOs<br />

cdi. Alfredo Keher Irio Hol -<br />

ler a Saulo Ferreira ocaSlAO<br />

em que pldlrarn urgent.e 8 pro<br />

vidênclas do prefeito Osires<br />

Santos para fazor camprir a<br />

leiquo obr&ga deetlnar parte<br />

da arrecadaçio municipal pa<br />

rs o vencimeato mensal do<br />

profossorado. Dentre as escolas<br />

fechadas destacamo8 as<br />

do Renianao Grande; Estrada<br />

Veiba; canaviab; Tamanduá.<br />

On profesBore5 em sUa malo<br />

na nio recebem saidrios ha<br />

otto meses a são forçadon a<br />

abandonar a protissão pro.<br />

'curando oUtro5 meios do vl_<br />

da eOva grande prejulzo da<br />

p0pulaão Intantil. Comb at4<br />

hoje -- decorrem vdria5 Se_<br />

manas da denüncia apresenta<br />

ba fla cãmar5 — não houve<br />

4ualquer providencia per par<br />

NO 0*0<br />

IVID90100se<br />

prel OV z<br />

otp<br />

dos C e0`18 ,<br />

60 Ta3<br />

—<br />

1a<br />

Co<br />

1..<br />

9 0e<br />

4oftev<br />

do.<br />

60 1160doso,<br />

6a Cttec -<br />

60<br />

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0 eoe:<br />

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co e::* do<br />

iA10 "ox<br />

6C tell<br />

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4<br />

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t*, c<br />

cow<br />

do<br />

qj jj -<br />

Leram? Pots bern, a rnaioria<br />

destas notic,as datam dos anos de<br />

1966/67, durante o tempo em que<br />

Ozires Santos era Pre fe/to desta cidade<br />

As notas foram publicadas no<br />

lornal '0 Estado do Paraná 'naquela<br />

ëpoca ainda impresso t'pograficamente.<br />

Quem escreveu? Nada ma/s nada menos que<br />

Est an/s/au Zambrzck, JUnior,<br />

entäo correspondente daquele jorna/ em<br />

Foz do /guçu,<br />

Estanislau Zambrycki Junior, hoje<br />

corn 64 anos, ë mineiro de Itajub.,e<br />

chegou em Foz do Iguacu no ano de<br />

950 "corn uma mao na frente e<br />

4<br />

,o, ,,e<br />

00o<br />

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4'ir)<br />

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ell e,<br />

Ip<br />

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ear, 4 'rn °' a.<br />

411't' 44,<br />

.ta. 0 e42 4d,014<br />

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1Io1?<br />

0oiS4ie44e4ep,<br />

tnt<br />

4<br />

ifro1'.<br />

o7Z<br />

N-4 C40<br />

"e4 e,k 0•<br />

'1 P4o<br />

c<br />

e/,, I4q 0<br />

e<br />

' k ez-46'004W^ 404 44 4 AU<br />

114 t4;1'lelh^<br />

outra atrás' Hoje ele ë uma figura<br />

to/c lOrica em nossa crdade Falou em<br />

'in go festa junina ou qualquer servrço<br />

que utilize uoa voz OLI alt o.talante.<br />

dificil esquecer o nome de Zambrycki<br />

Mas não e so foiclore que ele tern<br />

para contar ZambrzCki parncipou<br />

ativarnente de politica eleitoral e to<br />

Urn terrenho adversär,o do então<br />

prefeito da época. Ozires Santos<br />

Pr todas essas razOes ele to<br />

eCO/hidO para ser 0 er'trevistaco ca<br />

semana Divirta rn-se nas paginas<br />

.seguintes - co 'Sao JoAc'cle<br />

rozdo /guaçu


<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> - Página 12<br />

Foz, de 24/06 a 01 /07/81<br />

- <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> - Pot que.<br />

decidiu morar em Foz do<br />

lguacu?<br />

EstanlSIaU Zambrzycki -<br />

0 comércio pos-guerra näo<br />

Ia mu/to bern em Ponta Grossa e,<br />

como meu irmão via/eva<br />

frequentemente pare esta<br />

regiâo, sueriu que eu viesse me<br />

estabelecer aqui. Gosrei do lugar<br />

o em seguida mudamos pare Ca.<br />

Alugamos uma case perio do<br />

Paulo Wandscher e comecei a<br />

trabaihar corno empregado pare<br />

o Alfredo Brol. Trabalhel 2 meses<br />

como empregado, quando urn<br />

be/o dia, na minhe saida para o<br />

trabaiho, a Vera sugerlu qu6<br />

montéssemos nosso negOc/o.<br />

Sem dinheiro, montamos uma<br />

pequena venda.<br />

NT— Vendiamo qué?<br />

EZ - Vinagre, sal, açi.car,<br />

querosene, verduras... Co/ses<br />

simples quo náo exist lam aqu/ e<br />

eu trazia do Ponta Grossa. Logo<br />

quo abri a venda, ve/o o dono do<br />

Hotel Cassino e corn prou<br />

cebola, batata, mel, cenoura...<br />

Ele nem queria saber o preço<br />

porque isso prat/camente náo<br />

exist/a em Foz. Me entusiasmei e<br />

procure/divers/f/car as vendas.<br />

NT - Como se chamava o<br />

seu armazém?<br />

* EZ - Casa Mine/ra. Durante<br />

mu/tos anos eu fez/a as entregas<br />

corn urn carrinho do mao.<br />

Lembro que náo existia essa<br />

Avenida Jorge Schimmelpfeng,<br />

era pure capoeira e eu sub/a por<br />

umas picadas. Trés anos dopois<br />

consegui comprar urna chácara<br />

aqui no Boicy e, post eriormente,<br />

fiz urn lotearnento. Junto corn o<br />

armazérn eu alugava e vend/a bicicletas.<br />

As prime/ras bicic/etas<br />

fol a Casa Mine/re quo trouxe<br />

Para cá. Cheguei a ter 32 b/clcietas<br />

do aluguel. Depo/s quo o<br />

pessoal aprendia a andar queria<br />

comprar e eu vend/a.<br />

NT - Deu para ganhar<br />

muito dinheiro corn a cornérco?<br />

EZ - Sim. Inclusive eu sal<br />

de Guarapuava devendo, e<br />

guando voitei pare pagar as contas<br />

urn cobono ficou adrnirado<br />

porque Foz do lguaiçu era considerado<br />

urn luger de genre ru/rn,<br />

pois muitos band/dos que aprontavern<br />

pot ìé erarn mandados<br />

pare cá.<br />

NT - Havia multa violéncia<br />

na década do 50?<br />

EZ - Era mu/to relativo,<br />

mas sempre he y/a "genre<br />

braba ", corno wziern. era<br />

comum a/guAm obrigar outro tomar<br />

pinga e so este näo ace/tasso,<br />

ievava chumbo. A part/r dale<br />

quo veio a Poilcia Mil/tar para<br />

norma//zar a s/tue cáo. Em 1955<br />

prat/camente náo exist/am rnai<br />

band/dos.<br />

NT - Ate que ano mantOve<br />

a Casa Mineira?<br />

EZ - Ate o ano do 1967<br />

Depois passel a me dod/car ao<br />

ramo do aiugue/s, e perrnaneço<br />

ate hole neste remo.<br />

NT - Os aluguéls subiram<br />

mudo depois do advento de<br />

Itaipu?<br />

EZ - Urn absurdo. Ate a<br />

construcJo dos con juntos da<br />

lie/pu ha via mu/ta expioraçáo.<br />

Qualquer casinha custava uma<br />

note.<br />

NT - Chogou e a so envolvet<br />

em politica?<br />

EZ - Sim. Náo me interes<br />

save mu/to pot pout/ca, mas 0 dr.<br />

JUlio Pasa, urn grande politico<br />

NOSSA CONVERSA COM "SA" O JOAO<br />

que tinhamos em Foz do /guacu,<br />

conv/dou-me a fazer parte da<br />

UDN. Depois do mu/ta /ns/stênc/a<br />

concorde/ em fazer a,<br />

do care me co/ocaram candidato<br />

a vereador<br />

NT - Quantos votos fez'<br />

EZ - VocOs não vâo acreditar,<br />

mas t/z apenas urn voto.<br />

Lembro gue fa/lava urn docurnento<br />

e eu não poderia votar em<br />

rn/rn rnesrno. Na apuraçáo aparece<br />

somente urn voto e a pessoal<br />

me cobrava: Puxa! vocé<br />

votou em si mesmo... Ate eu exp//car<br />

quo focinho do porco nc<br />

era tomada..<br />

NT - Dal desistiu da po'tica?<br />

EZ - Náo. Ma/s tarde, ,'m<br />

eleição para Governador, fui visi-<br />

(ado pot Ney Braga. Nunca es<br />

queço esse dia. Eu ostava r<br />

minha case cornorc/ai 0 o Nev<br />

chegou a pé porque nJo hav.a<br />

conducáo. Veto do Hotel Ca<br />

s/no, onde estava hospedadc<br />

ate a rn/nha case. Depo/s do u,r<br />

longo bate-papo acebe/ conccr<br />

dando em set urn dos funda<br />

dotes do POC (Part/do Oem:<br />

crata Cr/stão) aqui em Foz do I<br />

guaçu. Resubtado: vencemos as<br />

e/e/çôos do Foz do /guaçu a Cas<br />

caveb,<br />

NT - Como eram Os comicios<br />

nesta época?<br />

EZ - Eram fe/tos em tocintos<br />

fechados. 0 pr/me/rc<br />

comic/o ao ar l/vro, al/as, fornos<br />

nOs que fizernos. Fo/ a/i perto do<br />

Hotel Normandie.<br />

NT - Por quo comicios em<br />

salas fechadas?<br />

EZ - Todo mundo tinha<br />

rnedo de fazer comic/o em praça<br />

DUb//ca. Fe/xe de Fronto/ra, Ossas<br />

co/sas, sabe como é, né?<br />

NT - 0 Ney Braga ganhou<br />

as eleiçães. E a nivel municipal<br />

como foi?<br />

EZ - /sso foi do/s anos<br />

depois. Ha y/a se/s cand/datos a<br />

Pro fe/to: 0 JUlio Roche Neto,pelo<br />

nosso part/do; o Francisco<br />

concho, Em/I/o Gornes, Ozires<br />

Santos e ma/s a/guns que náo<br />

lembro o nome.<br />

NT - E quem ganhou?<br />

EZ - 0 Oz/res Santos.<br />

NT - Naquela época parece-nos<br />

que a elite do Foz do I<br />

guaçu participava do PDC.<br />

Quern eram os membros principals'<br />

EZ - Mu/ta genre. Lembro<br />

.que (inha o Teixeira, o JUlio Rocha<br />

Neto, o Herberth, 0 Antonio<br />

Saver/s. a Alvaro Albuquerque, o<br />

José Leopold/no Nob... Mu/ta<br />

genre.<br />

NT - Como o Ozires fol<br />

ganhar as eleiçOes?<br />

EZ - Na rninha opin/áo foi<br />

porque ole transfer/u muitos tItubs<br />

de Casca vol para Ce. A/em<br />

d/sso, era urn candidafo /overn,<br />

I,<br />

Kj<br />

dinärnico, dedicado exc/us/vamente<br />

a pout/ca,<br />

NT - 0 Ozires Santos pertenceu<br />

ao PDC e concorreu pela<br />

UDN. Como (ci essa história?<br />

EZ - Ele, tea/monte, pertencia<br />

ao nosso part/do e ped/u a<br />

vaga para cand/datar-se a Profe/to.<br />

Não concordarnos porque<br />

tinhamos nosso cand/dato, quo<br />

era o JUlio Rocha Neto. Del ele<br />

f/cou aborrec/do e candidatou-se<br />

pela UDN.<br />

NT - Conta mais algum<br />

fato da campanha do Ney Braga.<br />

EZ - Ha vanes, mas a genre<br />

não /embra de tudo. Depo/s<br />

quo comecei a fazer parte do<br />

PDC, fiquei cenca do 30 dies<br />

fazendo cam panha pro Ney Braga.<br />

Eu saia corn o alto-Ia/ante<br />

fazendo comlc/o pot cada<br />

c/dade que a genre passava.<br />

Fomos ate Casca vol. Lernbro<br />

que a Vera ficou braba porque<br />

eu f/quei 30 d/as sem aparecer<br />

em casa.<br />

NT - Não dava muita bronca<br />

nesses comicios?<br />

EZ - Geralmente eram pacIficos.<br />

0 ma/or problema aconteceu<br />

em Cascavel, que naquele<br />

tempo era urn luger mu/to per/goso.<br />

Muitos pisto/e/ros, broncas<br />

pot todos Os lados. Fornos ie pre-<br />

rneus novos!<br />

Aproveite!<br />

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Esquina corn Castelo Branco.<br />

parer a comicio. Fo/ cobocadc<br />

urn cam/nhão nurn ponto estratégico.<br />

onde Ney Braga sub/tie<br />

para ta/ar. Aquilo era urn fato<br />

med/to par que nenhum pout/cc<br />

tinha cora gem de sabir em paban<br />

quo ao at b/vre. Todos corn Ic/os<br />

eram feitos em recintos to-<br />

Chadds. Antes de realizer o<br />

comicio combinamos quo pr/me/To<br />

(a/ar/am as ilderes bce/s e<br />

regionals e, pot Ult/rno, o Ney<br />

Braga. En quanta isso, outros se<br />

espa/hat/am no meio do povo<br />

para ov/tar urn possivel<br />

atentado. Na bore do Ney Braga<br />

fe/ar fo/ urn s/lêncio total. Ebe promet/a<br />

/sso e aqu/bo o o povo<br />

apbaudia entus/ast/camente... A<br />

certa abtura, quando a Nay fabou<br />

que uma vez eleito acabar/a corn<br />

a probbema da ta/ta de energia<br />

elétrica, urn dos populates quo,<br />

certarnente, pertenc/a a out to<br />

part/do, perguntou: "Como quo o<br />

da /uz? A nossa está boa" - e<br />

apontou para urn foco<br />

0 Ney náo perdeu<br />

a I/nba e disse que realmente<br />

aquela estava boa, mas<br />

assim que assumisso o negOcio<br />

it/a meihorar. Mal a cara acabou<br />

de fa/ar e Os nossos correligionários,<br />

que se haviarn<br />

espalbado par all, levaram 0<br />

homem embora. Fol urn cornicio<br />

memorável Niriguérn esperava<br />

quo Ney Braga fosse (a/ar.<br />

Durante todo 0 tempo em quo<br />

e/e fabou foi urn s/Iénc/o cornp/eto,<br />

quebrado (no quentemente<br />

pelos ap/ausos. E olha quo o cornlc/o<br />

foi realizado sern aquolas<br />

churrascadas que norma/monte<br />

faz/am, par que nosso grupo não<br />

t/nha cond/çOes f/nanceiras. 0<br />

Ney ganhou porgue prometia<br />

que assirn quo assurnisse iria<br />

acabar corn tantas barbar/dades,<br />

como o jaguncismo e foi o<br />

que ele tea/monte fez ass/rn quo"<br />

assurniu o governo.<br />

NT - Dessas pessoas que<br />

hoje ainda vivem, quem mais<br />

ajudou a campanha do Ney<br />

Braga?<br />

EZ - 0 José R/chi ajudou<br />

mu/to. Na rn/nba case ele veio<br />

muitas vezes e gostava mu/to do<br />

comet sanduiches corn l/nguiça<br />

o ovos.<br />

EZ - E as comicios qua o<br />

Ney fez em Foz, nunca deram<br />

rob?<br />

EZ - 0 Ubt/mo comic/a que<br />

ole fez, quase no d/a da ebeiçao,<br />

to, mu/to mov/rnentado - Fob là<br />

naquela ba/xada porto do Hotel<br />

Normandie. Ced/nho jé começarnos<br />

a pregar faixas e armar o<br />

paianqui' parro Né' ' d/scunsar.<br />

Soria em c/ma do urn carninháo<br />

do Vanor More/ta Andrion, Insta/el<br />

mou setviço de alto-falante,<br />

mas desconf/ávarnos quo o pessoal<br />

do outro part/do, quo.<br />

naquela Opoca estava no governo,<br />

it/a des//get o gerador da<br />

buz na hora H.<br />

NT - E desbigaram?<br />

EZ - Ev/dente! SO qua a<br />

genre ha y/a so preca v/do e bigou<br />

o negOc/o em barer/as docarros.<br />

Ate a i/urn/na cáo foi a<br />

base dos larO/s do carros.<br />

Lembro-me quo o Ney chegou ea<br />

gente fo/ recebê-lo na chegada.<br />

Viemos soltendo foguetos,<br />

rnas ha y/a pouca genre nas rues.<br />

Chegamos a f/car temerosos do<br />

quo n/n guern it/a ass/stir a nosso<br />

comic/o. Quab foi nossa surprosa<br />

ao chegar ía ernbaixo: genre<br />

como nunca ha v/amos vista.<br />

Todo rnundo esperando o Noy<br />

ta/ar. Como do costume,<br />

pnime/ro fa/aram as blderes 10-.<br />

ca/s pare depois 0 Ney come car<br />

a (a/ar. Quando Nay Braga come<br />

çou a se ernpobgar. dizer que<br />

'esse governo quo ai está"... e<br />

essas co/sas todas, cortaram a<br />

Iuz. Nay ficou ape vorado, no escure<br />

Nós irnediatarnente, b/ga-.<br />

rnos a barer/a o del o Ney so inflamou.<br />

Acho quo lame/s abguAm<br />

ouv/u o Ney fe/ar daqueba ma-,<br />

ne/ta:' 'Pot quo osso governo quo<br />

hole des/iga a /uz pare 0v/tar quo<br />

a genre (ale. na vordado náo<br />

sabe ma/s a quo fezer. Quando a<br />

genre assumir, vamos mebhorar<br />

porquo é uma vorgonha pro/ud/car<br />

a popubaçáo into/re de uma<br />

cidade pot causa de urn<br />

comicio<br />

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jw<br />

\<br />

ii ---^Zft ^^^ Mftr -<br />

S - —<br />

)<br />

Nas eleiçOes ora Go vernador em 1958 OriarIo rceLn N ey bdd no<br />

NT - C povo que assistia s,osame'te e jamais esperavam contra atos de/e.<br />

ttcou revoltado? que Foz do lguacu ser/a a Pr;-<br />

EZ - Revoltadissimo. meira cidade a transmit,r Inc/u-<br />

Tanto e que aplaudiiam deliran- s;ve eles näo acreditaram e teternente.<br />

Eles v/bra yam corn as lefonaram pedindo con firma cáo.<br />

palavras de Ney Braga. Aquele NT - E hole. o Sr. pertence a<br />

corn/do acabou numa (remenda qual partido?<br />

festa. Tanto d que ele ganhou as EZ - Depois da extinçao dos<br />

e/eiçOes estouradas em Foz do part/dos, náo part/cipei mais de<br />

/guacu. Quase 80% dos voros pout/ca. 0 nosso grupo lot mu/to<br />

loram dele Lembro, inclusive, desprestig/ado pelo governo<br />

que naquela ëpoca eu era cor- depo/s que o Paulo Pimenrel<br />

respondenre do jorna/ '0 Estado ganhou a convençào. 0 nosso<br />

do Paraná" e consegui dar o re- candidato, era o Afonso Alves de<br />

su/tado de Foz do lguacu em pri- Camargo Nero<br />

meira mao Fol urn dos prirneiros NT - Qual é a sua opino sabre<br />

que Ney Braga ouviu. Soube, prefeitos nomeados, como é o<br />

depois, que ele acompanhava caso de Foz do lguaçu'<br />

atentamenle o resu/tado I EZ - Näo quero desfazer de<br />

NT - Então o Sr. foi corres- rnnguem, mas acho que devepondente<br />

do " Estado' ") riam co/ocar uma pessoa da nos-<br />

EZ - Sim Por var/os anos so c/dade. Sentimos nào ter 0 difu,<br />

correspondente do 'Estado'. redo de escolher o rrosso Pre-<br />

Passava mu/tas not/c/as daqui ledo. Em se fratando do atual<br />

Para Curitiba Pre fe/to, acho que a povo de Foz<br />

NT - Como e que o Sr. do /guaçu teve muita sorte em<br />

consegulu fornecer os resul- vir para Ca esse homem. 0 seu<br />

tados em orimeira mao, naquela born re/acionarnento nas al/as<br />

época nâo existia teleton& esferas trouxe mu/to.s beneficios<br />

EZ - Fo/ dific/I. Passe/ por te- para a c/dade.<br />

légrafo. Ha via somente o rele- NT - Lembra de algum ato de<br />

grWo da Mar/oha, do Batalhäo e orefetos antigos de Foz<br />

o da Polic,a Como eu era su- do Iguaçu'<br />

plente de Delegado e naqueles EZ - Náo tenho boa<br />

d/as ha via assurnido o crgo, se- mern6ria. No tempo em que era<br />

gurei o felegrafisra para f,assar o correspondente do "Estado<br />

result ado. As apuraçöes acaba- lembro que to, teita uma pasram<br />

as 8 horas e as 9h15 seata contra o entáo prefeito<br />

eu passei o resu/tado a Ozires Santos. Eram co/onos &<br />

Curitiba. Läelesaguardavaman- Comerc/antes Drcesrardo<br />

NT - Que atos"<br />

EZ - Não estou<br />

Iembrando.<br />

EZ - Coma a Sr. mandava<br />

as maténas para Curitiba"<br />

EZ - Pelo corre,o.<br />

NT - Chegava là muito<br />

tempo depois"<br />

EZ - Norma/mente eram<br />

pub//codas 5 dias apôs.<br />

NT - 0 Sr falou que foi<br />

suplente de delegado Nas vezes<br />

que assurn'u deu muitas<br />

broncas'<br />

EZ - Näo. A CiCdde já era<br />

bern ma/s fran qui/a. 0 un/co fato<br />

desagradavel fol quando urn rn/I,tar<br />

ma/au urn civil no Rodoviária<br />

Aque/e mil/tar tinha lama de mau<br />

Fo, preso e ma/s tarde tug/u para<br />

a Argentina. Lernbro que ele náo<br />

quis deixar n/n guEm f/far fotos e<br />

runguêm insistiu, pots todos<br />

tirrham medo de/e.<br />

NT - Que mats a Sr. fez<br />

nesta cidade?<br />

EZ. - Fu, provedor do<br />

Santa Casa e. apesar de todo 0<br />

estorço gue fiz. fui mel entendido<br />

Em 59160 fui cony/dada<br />

pelo dr. Dirceu Lopes para ser a<br />

provedor Eu nâo qu/s aceitar.<br />

mas ele ins/sou e eu concorde,<br />

em ser o seu vice Meses depois<br />

ele renunc,ou e eu assumi A<br />

Santa Casa estava em precária<br />

situacäo N4o hav.a r"dd,cos<br />

roporto<br />

taltava dinheiro... Elaboramos<br />

urn piano e decidimos que a<br />

me/hor so/u cáo ser;a I razer as<br />

irmãs de car/dade de Curitiba<br />

Via lei para Ia e elas concorda<br />

ram em vir desde que a genre<br />

conseguisse uma dlausura para<br />

e/as morarem. Coma não havia<br />

nada, reSo/vi construir urn anexo<br />

rio Santa Casa. Não ha y/a di<br />

riheiro e eu comece/ a comprar<br />

mater/a/s para cons/ru cáo corn o<br />

meu crédito.<br />

Lernbro que urn dos dingentes<br />

disse que eu nào deveria<br />

gastar do meu dinheiro, pa's a<br />

Santa Casa nao teria para repor<br />

Fa/ei a ele que se náo fosse assim<br />

náo conseguiniarnos levar 0<br />

negOcio adiante e, corn prando<br />

urn pouco a!' outro la, conseguirnos<br />

terrnin0, a obra e as<br />

irmás vieram Logo em seguida<br />

vieram do/s medicos de Curitiba<br />

Não tinharnos dinheiro para pagar<br />

hotel e eles coricordaram er'<br />

dormir na enfermaria. No ano si<br />

guinte, quando assumlu a oun-a<br />

diretor/a, eu f/quei muito magoado<br />

Como provedor. eu deveria<br />

entregar tudo, e no dia seguinite<br />

a eleiçáo me dirigi para Ia a t.'<br />

de fazer a erirrega legalmer&<br />

Quando chegue: /a estava tudo<br />

v/rado T,nham tornado conta de<br />

tudo, brigado corn o diretor ci<br />

nico Aborrecido, vim embo'a<br />

Trés ou quatro dias depo's p-r'e<br />

chamaram pare pedir se a hostal<br />

tinha .3!,rna divca 3!&.' Ii<br />

I<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> - Página 13<br />

LFOZ de 24/06 a 01/07/81<br />

eles que as dividas que finha eu<br />

ha via pago corn meus recursos.<br />

Eles não reconheceram as<br />

contas e naquela epoca eu five<br />

urn pre/ulzo de 300 rn/I cruze/ros.<br />

Foi urn baque para rn/rn mas näo<br />

me arrependi, pots náo fo/ urn diriheiro<br />

jogado bra.<br />

Corn aquela injeção de<br />

animo, a Santa Casa nunca ma/s<br />

esteve em situaçáo tao desesperadora<br />

corno quando eu<br />

asSumi.<br />

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<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> - Página 18<br />

Foz. de 24/06 a 01/07/81<br />

Ordem dos<br />

Advog ados<br />

Sob a presidência do doutor<br />

Santo Rafagnin, realizou-se<br />

na ültima sexta-feira uma reunão<br />

da diretoria da Subseçäo do<br />

Ordem dos Advogados do Brasil<br />

(CAB) de Foz do lguacu, ro<br />

escritório juridico do doutor Alvaro<br />

W. de Albuquerque.<br />

o doutor Santo esté, antes<br />

de tudo, interessado em unir e<br />

aproxirnar a classe. Para isso<br />

começou criando 3 departamentos:<br />

0 Social, sob a responsabilidade<br />

dos doutores Jouber<br />

Ssmoes e Ademir Flor, 0 Assistencial,<br />

a cargo dos doutores<br />

Arnaury Schimmelpfeng Ramos<br />

e Antôno Albuquerque: Cultural,<br />

sob a batuta dos doutores Nilton<br />

Luiz Andrascko e Rubens Alexandre<br />

da Silva.<br />

A reunio marca o iniclo das<br />

atividades da nova diretoria do<br />

CAB em Foz, empossada recentemente.<br />

o Departarnerito Assistencial<br />

assumirá urn programa<br />

muito importante para a classe:<br />

Tentará conseguir junto a Seccional<br />

do Paraná (em Curitiba)<br />

urn retorno parcial das anuidades<br />

pagas a entidade de<br />

classe pelos advogados registrados<br />

na Subsecão de Foz)com<br />

a finalidade de Os advogados receberem<br />

assisténcia medicohospitalar,<br />

urn beneficlo que.<br />

p3tcamente so Os advogados<br />

que trabalham na Capital desfrutam.<br />

Os daqui paam e sO OS<br />

de It usufruem. sabendo-se que<br />

50% da arrecadaçáo é destinada<br />

precisarnente a assistência<br />

médico-hospitalar dos<br />

advogados.<br />

o doutor Santo, em sua<br />

gestào, prornete ainda conseguir<br />

uma area para ernpreender a<br />

construçào de uma sede social<br />

para a entidade. Disse qua nào<br />

èspera realizar a obra totalmente<br />

em seus dois anos de<br />

exercicio no cargo, mas dare urn<br />

impulso definitivo nesse sentido.<br />

Outra coisa: 0 FOrum da<br />

Cornarca de Foz do lguaçu serà<br />

reformado e ampliado. Atento. 0<br />

presidertte do CAB local jé manteve<br />

entendimentos corn o diretor<br />

do FOrum, o juiz Roberto<br />

Sampalo da Costa Barros, para<br />

que seja posta a disposiçAo dos<br />

advogados uma sala especial no<br />

FOrum.<br />

Otimas inciativas, pals não.<br />

o charmë<br />

do cabelo<br />

Muitos no levam a s6rio o<br />

cuidado corn seus cabelos. Esquecem<br />

que o cabelo determina<br />

grandissirna parte da beleza, do<br />

charrne. Nâo ha rosto que fique<br />

bonito sob cabelo feio. Mas rosto<br />

feio pode ficar bonito corn o<br />

toque que o cabelo born cortado<br />

e bern penteado dá. Certo?<br />

Sim, mas rtào e em qualquer<br />

cabeleireiro que seu cabelo<br />

vai atingir a forma necessaria<br />

para o toque irresistfvel na sua<br />

beleza. Urn lugar seguro é ir a<br />

Vogue Cabeleireiro. Lb a Mara e<br />

o Edemir nâo deixarào urn f a do<br />

cabelo da mulher bra do lugar,<br />

0 Vogue sO atende a belo<br />

sexo (hem") e faz tudo para a<br />

ueleza cabelo e da pele da<br />

mulher bonita, entende<br />

A partir de 26 de /unho, Foz<br />

do /guacu terá mais urn gandioso<br />

centro da recreação, lazer,<br />

danca e festa. Serä '0<br />

GALPAO" - a casa noturna qua<br />

fa/tava, corn rnüsica ao vivo,<br />

shows corn artistas famosos, 0<br />

me/hor ambiente para urna eSticada<br />

noturna, pare uma diversão<br />

a ate pare tratar do negOcios. 0<br />

GALPAO está apareihado para<br />

oferecer urn excelente servico<br />

do bar, corn urna especialidade:<br />

a "ade/ita". -<br />

0 GALPAO promoverá e<br />

abri/hantará qua/quer tipo de<br />

taste, se/a de firmas, promocOes,<br />

festas tipicas, so/enidades<br />

a testes de escolas, festas particu/ares<br />

- tudo e sernpre!<br />

"0 GALPAO - Shows, Promoçöes<br />

a DiversOes" sera<br />

sempre urna exce/ente atraçáo.<br />

Estará aberto todas as noites, de<br />

5 , feira a domingo, a partir do<br />

prOximo dia 26. Marquem este<br />

nome: 0 GALPAO. Ali no Rua<br />

Mato Grosso. 74, Vila Maracanã,'<br />

Fnn 73-4084.<br />

Livros<br />

E verdade qua o preço dos<br />

llvros anda pale hora da rnorte.<br />

Ate parece que, depois de tudo,<br />

ainda querern nos condenar a<br />

ignorância. Mas ainda e possivel<br />

fazer uma ginástica corn o orçarnento<br />

a adquirir bons livros.<br />

Para cornprar livros não<br />

tern sido là rnuito tacit em Foz do<br />

lguaçu. Lima livraria bern sortida<br />

sernpre fez rnuita falta. Agora,<br />

porern 1 a papelaria WADIPEL<br />

está corn as prateleiras rnuito<br />

bern diversificadas, corn livros<br />

para Os mais diversos gostos a<br />

Interesses, Nào precisa Ir as<br />

cupitais ou encomendar pelo<br />

reembolso os melhores tltulos do<br />

momento. Basta Ir a WADIPEL<br />

'0 (.;repüsculo do Macho",<br />

do Fernando Gabeira, jâ em sua<br />

18' ediçäo. e que está fazendo a<br />

cabeça de rneio mundo, pode<br />

ser adquirido em Foz. Onde? So<br />

na WADIPEL, ora<br />

Festa<br />

junina<br />

Ainda nào decidirarn a que<br />

fazer no prôximo firn de sernana?<br />

Se jai decidiram, deem uma revisadinfla<br />

na agenda e nào deixem<br />

de incluir nos programas urna<br />

chegada a festa junina do CoJ6gio<br />

Agricola Manoel Moreira<br />

Pena. Lugar de festa junina pra<br />

ninguêm achar debeito sernpre<br />

foi e continua sendo no Colégio<br />

Agricola. Ouem prornove é a mocada<br />

do Curso de Agropecuária<br />

e as meninas do Curso de Magistério<br />

do educandário.<br />

A festa corneça sábado a<br />

noite, corn todos Os comes e bebes<br />

tipicos, casarnento caipira,<br />

dança do facão, bailào caipira e<br />

tudo rnals. No dornin a as festividades<br />

se prolongar o pelo dia<br />

todo. Ac meio dia urn churrasco.<br />

no melhor estilo gaucflesco.<br />

Quem nào quiser levar a familla<br />

para almocar no prOprlo Colégbo,<br />

basta ir pegar 0 espetáo e levar<br />

para casa. Todos Ia, nada val<br />

faltar.<br />

It<br />

-<br />

No Ultimo tim de sernana<br />

(dias 20 e 21) Foz do Iguacu<br />

teve a singular privilegio de<br />

ter na cidade a Patotinha, urn<br />

grupo artistico composto par<br />

trés fofurinhas de arnolecer a<br />

coração de qualquer urn. Morica,<br />

Kátia, Marcia e Cecilia,<br />

as 4 corn 13 arias de idade,<br />

vieram exibir seu show re-<br />

pleto de ternuranuma promocáo<br />

das discotecas<br />

Broadway e Whiskadão.<br />

Na Broadway elas se<br />

apresentaram no sábado e<br />

no domingo a noite; Na Whiskadão,<br />

domingo a tarde. Casa<br />

cheia nas duas casä's em<br />

todos as espetáculos, e<br />

clara. Não poderia ser diferente.<br />

A beleza das meninas é<br />

alucinante. 0 show é alucinante<br />

e mais urn pauquinho.<br />

Elas cantam e dançam para a<br />

criancada, mas havia muito<br />

adulto apatetado diante do<br />

clue assistia. 0 show de uma<br />

hora parecia durar rninutas<br />

apertas.<br />

ir<br />

A Patotinha<br />

-- .- - ------. -.<br />

A Patotinha é do São<br />

Paulo. Tern 3 anos de atividades<br />

artisticas e, se hoje<br />

já é urn conjunta arrumadinho,<br />

a que será no futuro?<br />

Elas começaram<br />

fazendo cornerciais de televisão,<br />

teatro e novela. Mas urn<br />

dia a gravadora RCA convocou<br />

crianças para fazerem<br />

urn LP corn mOsicas para a<br />

criançada. Quern passou?<br />

Elas - as clue formarn A Patatinha<br />

-' hoje corn 5 LPs<br />

gravados e 5 troféus, entre as<br />

quais urn Disco de Ouro,<br />

graças a vendagern de seus<br />

discos.<br />

Etas viajarn par todo o<br />

Brasil conquistando o<br />

pOblico, coma aconteceu em<br />

Foz. Coisa linda<br />

E olha ai, petizada:<br />

Quem quiser receber uma<br />

foto autografada par esse encanto<br />

de meninas, basta soilcitar<br />

par carta ao seguinte<br />

endereço: Rua Dona Veridiaria,<br />

180; Bairro Cecilia - SP.<br />

CEP- 01238.<br />

No Hotel Dam Pedro I, dia 17, a recep cáo<br />

oferecida pelo Centro Cultural ,4rabe-<br />

Brasileiro de Foz ao embaixador da Libia<br />

Ali Fade!<br />

Variedades<br />

Corn nova diretoria a Cataratas<br />

late Clube. No dia 16<br />

foram eleitos as sôcios que<br />

comandarAo a clube de<br />

pesca e náutica no biOnlo<br />

81/82. Vanor Andrion e a<br />

nova comodoro e Lirio Mezzarno<br />

e Luiz Sbaraini são OS<br />

navos vice-comodoros, No<br />

Conseiho Fiscal figuram Jose<br />

Leopoldino Neto, Francisco<br />

Fukushima, Roberta<br />

Daccachi, Omar Tosi e<br />

Alberta Koelbi.<br />

0 Rotary Clube de Santa<br />

Terezinha estará empossando<br />

no die 1 ° do lu/ho a direfor/c<br />

que regerá as destinos<br />

da entidade no periodo 81182.<br />

A nova diretoria que será empossada<br />

no Restaurant a<br />

Rafagnin e a seguinte.' Edvar<br />

Sdvio, 1 0 secretário: José<br />

Schultz, 2 0 secretário;<br />

Romeu kawabata, 1 0 (esoureio;<br />

José PuhI, 20 tesoureiro;<br />

Ce/so Silva, protoco/o; Renato<br />

Montemezzo, Alcidio<br />

Puh/, Itamar Felipi a Onofre<br />

Corrente, diretores.<br />

Sábado passado<br />

ocorreu a casamento de<br />

Valéria C. Mezzarno e Zoraya<br />

Teixeira da Silva. Urn casamento<br />

em grande estilo. E,<br />

depais das cerimOnias religiosas,<br />

a recepção aos convidados<br />

fai oferecida nurn local<br />

especialissirna - a Restaurante<br />

Bottega, na estrada das<br />

Cataratas. Tudo abotoadinho,<br />

tuda muito chique, tudo a<br />

altura dos naivos e de seus<br />

convidadas.<br />

Durante a Operçao Pente<br />

Fino, levada a efeita pela<br />

PoUcia Mblitar e Civil de Faz<br />

do Iguaçu na sernana passada<br />

aconteceu alga burlesco:<br />

Agentes daa PM prenderam<br />

urn agente da Palicia<br />

Civil, là na Rodoviária, e a espancaram.<br />

0 agente civil e a<br />

Mata, clue ficou urna fera.<br />

Está vendo coma e born ser<br />

preso arbitrariarnente e ainda<br />

le ear cascudos? *<br />

Uma da Operação Pente<br />

Fino, arrastáa para a qual<br />

veio urn grosso contingente<br />

policial rnilitar, sem falar do<br />

time de delegados especiais,<br />

de Curitiba: Estava urn polldab<br />

militar nurn restaurante<br />

rnuita fino da cidade em cornpan<br />

hia de outra pessoa. 0 palicial<br />

(pasmem) entrou no restaurante<br />

corn a revolver 38<br />

na cintura, corn a rnaior cara<br />

de pau. Sabern o clue mais?<br />

Negoclou a 38 all rnesrno.<br />

vendefldO-O para a civil qua o<br />

acompanhava. 0 gerente do<br />

'retaurante aalguns<br />

carnensais que all estavam<br />

assistiram estupefatos a negoc<br />

iota. "A clue ponto chegamos'?<br />

- Bradaram.0


Suspe;ta-se que o revOtve<br />

vendido pelo PM tenha sido<br />

capturado na Operaçäo<br />

Pente FIno.<br />

A respeito das denCincias<br />

contra o Matadouro<br />

Municipal feitas em nossa<br />

edicão pasada, ha<br />

novidades E sobre<br />

matança de vacas prenhes.<br />

cujos fetos abortados senam<br />

dados a população para<br />

ahmento.<br />

0 vereador Evandro Teixeira.<br />

numa sessáo da Camara,<br />

apareceu corn vários<br />

alfarrábios dando conta de<br />

que quem come came de<br />

vaca grávida está arriscando<br />

set acometido de 25 doencas<br />

diferentes. algumas simples,<br />

outras muito graves. De<br />

maneira que o concessionário<br />

do Matadouro e quem<br />

quer clue seja responsável<br />

por tat barbaridade, deve ser<br />

responsabilizado. A populacáo<br />

exige. E tern direito de<br />

exigir punição desses<br />

bandidos.<br />

Ainda sobre a mesma<br />

questao. o vereador Teixeira<br />

está aguardando<br />

informaçoes clue requereu a<br />

Prefeitura sobre o Matadouro<br />

e, conforme o clue the for informado,<br />

já ale rtou Os demais<br />

I edis clue será necessária<br />

convocação de uma sessão<br />

ext raordinária da Cârnara durante<br />

o recesso do mês de<br />

juiho. Todos concordaram. 0<br />

assunto é pOr demais sério.<br />

Itaipu ficou eufórica na<br />

ültima semana. E que conseguiu<br />

fazer o acerto indenizatório<br />

da propriedade do<br />

agricultor Marcelo Barth, o<br />

Hider do Movimento Justica e<br />

Terra. Corn essa, Itaipu espera<br />

ter desmantelado todas<br />

as possibilidades de Os desapropriados<br />

voltarem aos protestos<br />

e lutas reivindicatOrias.<br />

Cuidado, que não è bern<br />

assim...<br />

Mais testa junina. Neste<br />

més de junho ha testa junina<br />

para inguérn achar defeito<br />

No dia 26 e a Discoteca<br />

Whiskadào que prornove a<br />

clue será a mais singular<br />

deste ano. Duas especialidades<br />

originals serào oferecidas<br />

ao püblico: Whiskarroça<br />

e Whiskentão. 0 clue será<br />

sf0? Näo varnos abrir o jogo<br />

agora. Vão a testa e depois<br />

dirâo se não é uma delicia.<br />

* ** **<br />

E o pessoal clue gosta<br />

de cair na gandaia. corno é<br />

clue é? Não tern programa<br />

born pintando al? SO se estiverem<br />

por bra, porgue no<br />

prOxirno dia 28, a incite,<br />

estarã em Foz do Iguatu o<br />

cantor e artista de cinema<br />

Sérgio Reis. Sim, Sérgio<br />

Reis! Darã urn show memoravel<br />

no Trevão. Lerarn bern?<br />

No tevào, sim senhores<br />

Depois, quem se queixar due<br />

Foz do lguaçu não tern bans<br />

espetáculos é porque quando<br />

vem alguma coisa näo vae<br />

assistir.<br />

Portanto, anotem ai na<br />

agenda, ou num rascunho:<br />

dia 28, Bailão no Trevão corn<br />

o cantor Sèrqio Reis<br />

0 comandante do Ill<br />

Exército, general TUtio<br />

Chagas Nogueira,estarã em<br />

Foz do lguacu no dia 23. 0<br />

militar vem acompanhado de<br />

pequena cornitiva de oficiais<br />

generais do Exército e do comandante<br />

do V Comando<br />

Aéreo. Na quarta-feira, 24,<br />

pela manhä, o general Tiiilio e<br />

seus acompanhantes<br />

visitarão o canteiro de obras<br />

da Itaipu.<br />

A itaipu será visitada, no<br />

dia 26, por 40 alunos da Universidade<br />

de Campinas -<br />

UNICAMP, estado de São<br />

Paulo.<br />

No dia 29 do corrente. 0<br />

engenheiro inglês Roderick<br />

Rlackharn, diretor do Instituto<br />

de Engenharia Civil de Londres<br />

visitará Itaipu.<br />

No dia 24, na cidade de<br />

Presidente Stroessner, Paraguai.<br />

realizar-se-á reunião de<br />

representantes dos rninistérios<br />

de Saüde do Paraguai.<br />

Brasil e da Itaipu Binacional,<br />

corn finalidade de dar continuidade<br />

aos trabalhos de rnplementaçäo<br />

do acordo sanitário<br />

firmado em 1971 pelos<br />

dois paises. * * * *<br />

A época é de fesias juninas<br />

Pois, sábado prOximo.<br />

dia 27, o Centro Social e Urbano<br />

estará fazendo em sua<br />

sede urna grande testa<br />

junina. A populaçao está convIdada.<br />

Mas é para ir mesmo.<br />

Para trabalhar ou ficar em<br />

caa ha tempo suficiente.<br />

Então, sábado a noite ê a vez<br />

de ir ao C.S.U. na Vita<br />

Yolanda, e prestiqfiar o pessoal<br />

que trabalha na<br />

promoção humana das pessoas<br />

mais carentes. Varnos<br />

Ia? Vamos, sim! Haverá<br />

danca da quadrilha, baile caipira,<br />

bingo, roleta, pescaria e<br />

outros jogos, alérn dos tradicionais<br />

comes e bebes tipicos<br />

das festas juninas.<br />

Falou? Entáo tá.<br />

0 deputado Fabiano<br />

Braga Mies, chefe da Casa<br />

Civil do Governo Ney Brag<br />

cornuniccu que Ney Braga Iiberou<br />

a verba de 5 rnilhOes<br />

de cruzeiros para conclusäo<br />

das obras da Santa Casa<br />

Monsenhor Guilherme, de<br />

Foz do lguaçu. E urna conquista<br />

já nos primeiros dias<br />

em que o senhor AntOnio<br />

Bordin preside esta instituicáo<br />

hospitalar beneficente.<br />

Born trabalho, hem'<br />

Os leitores notaram clue<br />

nas ullimas ediçOes de <strong>Nosso</strong><br />

<strong>Tempo</strong> nào tern mais apare<br />

cido a colunista social Vera<br />

Maria Ribas.<br />

Lamentavelmente ele náo<br />

pOde rnais continuar. Enviou<br />

nos urn telegrarna, de Foz do<br />

lguaçu para Foz do lguaçu!,<br />

dizendo que sente rnuilo, mas<br />

clue nao poderia rnais fazer a<br />

coluna. Assim, ficamos nos<br />

aqui dando Lima de Ibrahim<br />

Su c d desajeitado.<br />

A Vera nossos agradecimentos<br />

peto belo trabalho<br />

que fez nesse tempo tod.<br />

Agora, atenção: Se<br />

alguém estiver interessado<br />

em assumir a pãgina social<br />

deste semanàrio, prorThe<br />

nos, tà legal? r<br />

S<br />

Milciades Sampaio, secretário<br />

da Prefeitura Municipal<br />

em antar no Rat atiin<br />

quando da posse de<br />

JOão Kuster<br />

Ban quete que so Chopp Center sabe<br />

oferecer para qualquer tipo de festa<br />

(aniversário, casamento. recepcäes...)<br />

Quem são essas forrnosuras?A Marcia,<br />

Kátia, MOnica e Cecilia - A Patotinha -<br />

posando corn os fi/hos do Ademir, propriefário<br />

- da Discoteca Whiskadão.<br />

RESTAURANTE<br />

EXECUTIVO<br />

COUNTRY CLUBE<br />

Cardápio para domingo<br />

e!ãO rpcneado<br />

• Oustela desossada<br />

-Cupirn<br />

Rosbife<br />

.Posia Branca corn Abacaxi<br />

- Pexe da Agua cioce<br />

Rocarnbole de maO3r0"-<br />

- Arr07 ao tOmO<br />

.'oque corn trango<br />

Advogado Edson P/cc/ni e<br />

esposa. Eles ofereceram<br />

aos amigos urn<br />

incomparável almoço em<br />

sua chácara no Ultimo<br />

domingo.<br />

.- —<br />

Acroz'a grega<br />

Pure de batata<br />

- Lingua corn moiho de laranja<br />

- Espaghetti ao sugo<br />

- Strogonoft<br />

- Batatinha a patha<br />

- MaioneSe<br />

- 15TiposdeSobrerneSaSCaSel..,f'<br />

At'ende serviço de buffet: Brasil, Argentina, Parngua<br />

Serviço corn pleto domici/lor<br />

Preco por pessoa: Cr 400,00 .<br />

1°°° serviço<br />

<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> - Pàgina - 19<br />

Faz. de 24/06 a 01/07/81<br />

Stanley E. McCaffrey<br />

Stockton. California, U.S.A.<br />

President, Rotary International,<br />

1981-82<br />

Rotary<br />

'tsses homens costurnam<br />

reunir-se quase que unicamente<br />

em mesas de trabalho. Hole,<br />

quisemos Thes proporcionar a<br />

oport un/dade para que se<br />

encontrassem e fizessem aquilo<br />

que sempre fazemos em Rotary:<br />

Comparli/har, e que desfrutassem<br />

da mesa rotéria, de uma<br />

palestra sem agenda e que<br />

levantassem suas tacas para<br />

br/ndar, conosco, a alegria de<br />

ver nossos palses cada vez ma/s<br />

un/dos".<br />

Sob essa just/f/ct/va, o omite<br />

Rotár/o Trés Fronteiras Arg<br />

en I / na -Bras i/ -Pa rag u a I<br />

condecorou, no Ultimo dia 15,<br />

com a meda/ha Paul Harris, o<br />

general José Costa Cava/canti<br />

(Brasil), engenheiro Enzo Debernardi<br />

(Paragual) e Bernardo<br />

Bronstein (Argentina), em so/en/dade<br />

real/zada no Hotel<br />

Bourbon.<br />

Na oportunidade, o Cornité<br />

Rotário Trés Fronteiras, /ntegrado<br />

por 3 clubes rotários, (eve a<br />

honra de ter cons/go 0 presidente<br />

do Rotary In ternacional para o<br />

b/êrtio 1981-82, Stanley E.<br />

McCaffrey, que nestes clias<br />

estará assumindo o cargo.<br />

McCaffrey assume sob o<br />

/ema "Corn preensáo e Paz Mund/a/<br />

através do Rotary": "Um homern<br />

é tao notével quanto são<br />

seus sonhos, tao notáve/ quanto<br />

o respe/to quo tern pa/os seus<br />

serne/hantes a a fe/ic/dade que<br />

ele compart/Iha; urn hornern é<br />

tao notável quanto a verdade<br />

que d/z; tao notável quanto o<br />

destino que anse/a; tao notáve/<br />

quanto a vida que v/ye"<br />

Representado em 156<br />

paises, o Rotary é a ma/s internac/onal<br />

das organizaçôes, corn<br />

urn quadro de quase urn milhão<br />

de associados.<br />

Con gresso<br />

estudantil<br />

A Associaçào Central<br />

Medianeirense Estudantil de<br />

1 ° e 20 Graus convoca todos<br />

os estudantes d part iciparem<br />

do I ' Con gresso Municipal, a<br />

realizar-se no prOximo -<br />

na cidade de Mediarie Ira j<br />

No dia 26 haverjjJc,.<br />

cöes,iia. r cPJriri baAssoc,-<br />

Est'ucjantif de Medianeira,<br />

Mas não serão ele,cOes<br />

fr/as, sem alma. Está<br />

havendo mu/to debate e acirrada<br />

disputa po/ft,ca entre a<br />

juventude. A mocada de<br />

Median-terra esta most randc<br />

que o movimento estudan(i,<br />

secundárjo esté forte,cneio<br />

de vida par L.<br />

'F<br />

___ I


- •<br />

•<br />

• i<br />

' 4 I<br />

'<br />

F I<br />

!III<br />

''_ cf<br />

-• - +<br />

A Criança que está<br />

- e mesmo, ou<br />

A<br />

-- Jeria ser seu filho,<br />

filha. Bastaria<br />

' voce fosse urn<br />

:;erdadoda<br />

te neste sistema<br />

.tal, selvagem do<br />

:itaIisrno.<br />

- .!as esta criança<br />

é você, lejtor,<br />

lhe serve de<br />

• j solo?<br />

• J ;äQreftita:<br />

-.<br />

garotinha da<br />

o é urna paraguaia<br />

1<br />

I o<br />

retrato choca,<br />

eiXa urn no na<br />

garganta - naoé?.<br />

• A garotinha quer<br />

'"ver.Corno<br />

'I :ce quis viver e<br />

está vivendo. Ela,<br />

- • porérn,talveznäo<br />

';vamuitosdias..<br />

A infelicidade dela<br />

pode muito bern ser<br />

0 trotéu que faltava<br />

• aoregime<br />

' 4-<br />

- sanguinário, cruel,<br />

-- ,, -.-•.- oditadorparaguaio<br />

AfredoStroessner.<br />

- Mashárnuitos<br />

/ out ros<br />

I em paises bern<br />

.1 • prOximosaodele<br />

jI -j -<br />

• •• tcdofanâticosda<br />

1- I e claro!<br />

.1'

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