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Biologia e Fisiologia Celular - UFPB Virtual - Universidade Federal ...

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<strong>Biologia</strong> e <strong>Fisiologia</strong> <strong>Celular</strong><br />

Os filamentos de actina podem estar associados a diversas proteínas, que promovem, por<br />

exemplo, a sua interação com a membrana plasmática, a formação de malhas ou feixes de<br />

filamentos, o deslocamento de um filamento sobre outro, ou o aumento ou diminuição da<br />

estabilidade do polímero.<br />

Os filamentos de actina são responsáveis pela formação de projeções da membrana<br />

plasmática em processos de migração celular e fagocitose, além da estruturação das<br />

microvilosidades presentes em células epiteliais. A actina F também importante na determinação<br />

do formato celular e no processo de clivagem celular que ocorre durante a citocinese.<br />

3. FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS<br />

Os filamentos intermediários possuem um diâmetro de cerca de 8 a 10 nm, situando-se<br />

entre os filamentos de actina e os microtúbulos. Estes filamentos são importantes na sustentação<br />

e estruturação do envelope nuclear, na coesão entre células epiteliais (junções célula-célula) e na<br />

resistência mecânica contra estresses físicos. Os filamentos intermediários são formados por uma<br />

grande e diversa família de proteínas fibrosas, que são classificadas em 6 tipos diferentes de<br />

acordo com as homologias das sequências de DNA e resíduos de aminoácidos (tabela 9.1).<br />

Existem pelo menos 65 genes codificantes para proteínas que constituem os filamentos<br />

intermediários em humanos. As proteínas que formam os filamentos intermediários não<br />

apresentam sítios de ligação a nucleotídeos, como as proteínas relacionadas aos microfilamentos<br />

ou aos microtúbulos. A formação do polímero ocorre a partir de uma associação antiparalela<br />

retorcida do tipo cabeça-cauda, onde o domínio amino-terminal de uma cadeia polipeptídica<br />

encontra-se justaposto ao domínio caboxi-terminal da outra cadeia.<br />

TIPO Proteínas Expressão<br />

I Queratinas ácidas Células epiteliais<br />

II Queratinas neutras e básicas Células epiteliais<br />

III<br />

IV<br />

Vimentina Fibroblastos e glóbulos brancos<br />

Desmina Células musculares<br />

Periferina Neurônios periféricos<br />

Proteína glial fibrilar ácida (GFAP) Células da glia<br />

α-Internexina Neurônios<br />

NF-H, NF-L & NF-M Neurônios<br />

Nestina<br />

Sincoilina Neurônios<br />

Sinemina α & Sinemina β/Desmulina Células musculares<br />

V Laminas nucleares Expressão ubíqua<br />

VI<br />

Células-tronco de diversos tecidos (nervoso,<br />

muscular, polpa dentária e epitélio olfatório)<br />

Filesina Células fibrosas do cristalino<br />

Faquinina Células fibrosas do cristalino<br />

Tabela 9.1: Classificação das proteínas formadoras de filamentos intermediários.

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