Relatório de Sustentabilidade 2007 - Carris
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necedores <strong>de</strong> combustíveis ultimaram as medidas e os processos<br />
logísticos que permitiram, a partir <strong>de</strong> Jun. 2006, a<br />
incorporação <strong>de</strong> 2 a 4% <strong>de</strong> biodiesel no gasóleo na Re<strong>de</strong><br />
Pública <strong>de</strong> Abastecimento.<br />
A CARRIS está presentemente a testar misturas gasóleo/biodiesel<br />
<strong>de</strong> 15% (B15) e <strong>de</strong> 30% (B30), com biodiesel <strong>de</strong> produção<br />
nacional (em conformida<strong>de</strong> com o Art.º 8.º - Dec-Lei<br />
nº. 62/2006 e mediante Protocolo <strong>Carris</strong>/Petrogal).<br />
A curto prazo, o uso <strong>de</strong> misturas gasóleo/biodiesel está <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
da disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> biodiesel no mercado nacional<br />
e da publicação <strong>de</strong> regulamentação específica que<br />
<strong>de</strong>fina, entre outros, o(s) preço(s) da(s) mistura(s).<br />
• Autocarros híbridos <strong>de</strong> nova geração – propulsão térmica<br />
<strong>de</strong> Ciclo Diesel/tracção eléctrica<br />
A CARRIS está a par do lançamento recente <strong>de</strong> autocarros<br />
protótipos <strong>de</strong> várias marcas, sendo expectável que alguns<br />
<strong>de</strong>les passem à fase <strong>de</strong> comercialização a partir <strong>de</strong> 2009/<br />
2010.<br />
A realização <strong>de</strong> um teste, em Lisboa, com um <strong>de</strong>stes protótipos,<br />
é uma possibilida<strong>de</strong> que a empresa irá tentar concretizar<br />
em 2008.<br />
• Autocarros a célula <strong>de</strong> combustível – tracção eléctrica<br />
(hidrogénio - H2, como combustível).<br />
A CARRIS está também a acompanhar os projectos em<br />
curso, a nível europeu, respeitantes ao <strong>de</strong>senvolvimento e<br />
experimentação <strong>de</strong> autocarros propulsionados a célula <strong>de</strong><br />
combustível.<br />
3.3.4. Gestão da Água<br />
A CARRIS tem vindo a <strong>de</strong>finir acções <strong>de</strong> forma a optimizar<br />
a gestão do recurso água, com base nas exigências reais<br />
das quantida<strong>de</strong>s e da sua qualida<strong>de</strong> para os diferentes<br />
usos. Assim, tem tentado maximizar a utilização <strong>de</strong> água<br />
proveniente <strong>de</strong> captações subterrâneas bem como a reutilização<br />
<strong>de</strong>sta, sempre que possível, controlando a sua qualida<strong>de</strong><br />
a<strong>de</strong>quadamente e escolhendo as tecnologias <strong>de</strong> tratamento<br />
apropriadas.<br />
<strong>Carris</strong> • RELATÓRIO <strong>de</strong> SUSTENTABILIDADE • 47<br />
De entre as diversas acções que <strong>de</strong>correram em <strong>2007</strong> são<br />
<strong>de</strong> salientar:<br />
• Distribuição do panfleto “Água: poupe hoje para ter<br />
amanhã”, a todos os trabalhadores;<br />
• Colocação <strong>de</strong> autocolantes alusivos à poupança <strong>de</strong> água<br />
nas casas <strong>de</strong> banho das instalações – acção inserida no âmbito<br />
da Campanha <strong>de</strong> Sustentabilida<strong>de</strong>;<br />
• Aplicação <strong>de</strong> limitadores <strong>de</strong> caudal nos chuveiros dos<br />
balneários do Complexo <strong>de</strong> Miraflores e nas Estações da<br />
Pontinha e da Musgueira;<br />
• Manutenção da re<strong>de</strong> armada (incêndios) concluída no<br />
Complexo <strong>de</strong> Santo Amaro e iniciada na Estação da Musgueira;<br />
• Pedido, à entida<strong>de</strong> licenciadora, o aumento do volume máximo<br />
autorizado <strong>de</strong> captação do furo da Estação da Pontinha;<br />
• Expansão da re<strong>de</strong> proveniente das captações subterrâneas<br />
nas oficinas da Estação da Pontinha e nas oficinas da<br />
estação <strong>de</strong> serviço do Complexo <strong>de</strong> Miraflores;<br />
• Detecção remota <strong>de</strong> fugas <strong>de</strong> água, quando se observam<br />
consumos anormais.<br />
A comprovar, em parte, a eficácia <strong>de</strong> algumas das acções<br />
efectuadas, está a redução significativa do consumo <strong>de</strong><br />
água da re<strong>de</strong> nos Complexos/Estações observada <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
2004, ver Gráfico seguinte.<br />
(Consumo 10 3 m 3)<br />
150<br />
100<br />
50<br />
0<br />
2004 2005 2006 <strong>2007</strong><br />
O consumo total <strong>de</strong> água em <strong>2007</strong>, incluindo todas as fontes<br />
utilizadas, foi cerca <strong>de</strong> 182.000 m3, a que correspon<strong>de</strong><br />
um peso do consumo <strong>de</strong> água proveniente <strong>de</strong> captações<br />
subterrâneas face ao consumo total <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 42%.